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terça-feira, 9 de maio de 2017

Países Bálticos 04






PAÍSES BÁLTICOS
(em vídeo)

Estónia – Letónia - Lituânia

Durante alguns minutos pode aceder a uma viagem turística (iniciada em Sintra a 30 de Maio e terminada também em Sintra a 18 de Julho de 2014) aos Países Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) com (re) passagem e/ou (re) visita a algumas localidades Portuguesas, Espanholas, Francesas, Alemãs e Polacas.

Foram percorridos cerca de 13.500 quilómetros em que foram consumidos 1470 litros de gasóleo e despendido em toda a viagem pouco mais 3500 euros.

As imagens disponibilizadas correspondem à sequência do decorrer da viagem, estão devidamente legendadas e referem todos os locais de pernoita. (Parte 4 de 7)






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domingo, 7 de maio de 2017

Países Bálticos 03







PAÍSES BÁLTICOS
(em vídeo)

Estónia – Letónia - Lituânia

Durante alguns minutos pode aceder a uma viagem turística (iniciada em Sintra a 30 de Maio e terminada também em Sintra a 18 de Julho de 2014) aos Países Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) com (re) passagem e/ou (re) visita a algumas localidades Portuguesas, Espanholas, Francesas, Alemãs e Polacas.

Foram percorridos cerca de 13.500 quilómetros em que foram consumidos 1470 litros de gasóleo e despendido em toda a viagem pouco mais 3500 euros.


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sábado, 6 de maio de 2017

Países Bálticos 02





PAÍSES BÁLTICOS
(em vídeo)

Estónia – Letónia - Lituânia

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Foram percorridos cerca de 13.500 quilómetros em que foram consumidos 1470 litros de gasóleo e despendido em toda a viagem pouco mais 3500 euros.

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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Países Bálticos (Capítulo 4 de 7)

Vilnius


PAÍSES BÁLTICOS

Viagem turística (iniciada em Sintra a 30 de Maio e terminada também em Sintra a 18 de Julho de 2014) aos Países Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) com (re) passagem e/ou (re) visita a algumas localidades Portuguesas, Espanholas, Francesas, Alemãs e Polacas.

Foram percorridos cerca de 13.500 quilómetros em que foram consumidos 1470 litros de gasóleo e despendido em toda a viagem pouco mais 3500 euros.

Por motivos técnicos as 2125 fotos são distribuídas por 7 capítulos distintos

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Países Bálticos
(Parte 4 de 7)

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Vilnius

Vilnius, Vílnius ou Vilna é a capital da República da Lituânia. É a cidade mais populosa do país, com cerca de 600 mil habitantes.

Sendo uma cidade multicultural, Vilnius é conhecida por diversos nomes em diferentes línguas. A cidade é conhecida em polaco como Wilno, em bielorrusso como Vilnia, em alemão como Wilna e em letão como Viļņa. Uma antiga denominação em russo é Vilna/Vilno, embora Vil'njus é atualmente mais habitualmente usada. Os nomes Wilno e Vilna também foram usados em publicações mais antigas em várias línguas, incluído o português.

Alguns historiadores identificam a cidade Vilnus com Voruta, a lendária capital de Mindaugas, que foi coroado rei da Lituânia em 1253. A cidade foi mencionada pela primeira vez em escritos de 1323, nas cartas do Grão-duque Gediminas, que foram enviadas a cidades alemãs e convidavam judeus e alemães para se estabelecerem na cidade. Em 1387 a cidade recebeu de Jogaila, um dos sucessores de Gediminas, os Direitos de Magdeburgo.

Entre 1503 e 1522 a cidade foi cercada por muralhas, que tinham nove pórticos e três torres. Vilnius atingiu o pico do seu desenvolvimento sob o reinado de Segismundo II Augusto, que estabeleceu sua corte ali em 1544. Nos séculos seguintes, a cidade cresceu e se desenvolveu, em parte devido à criação de sua universidade pelo rei Stefan Batory em 1579. A universidade logo tornou-se um dos mais importantes centros científicos e culturais da região, e o mais notável centro científico da Comunidade Polaco-Lituana. Atividades políticas, econômicas e sociais se desenvolviam na cidade. Em 1769 foi fundado o cemitério de Rasos, um dos mais antigos da cidade.

Durante o rápido crescimento de Vilnius, a cidade se abriu à imigração e também a migrantes de vários pontos do Grão-Ducado da Lituânia. Durante a Guerra Russo-Polonesa (1654-1667) a cidade esteve sob ocupação russa por vários anos. Neste período foi pilhada e incendiada, e sua população massacrada. Depois de um período de estagnação, atingiu os 200 mil habitantes no início do século XIX, tornando-a a maior do norte da Europa.

Em 1795, a cidade foi anexada pela Rússia. Durante a ocupação russa a cidade foi destruída e, por volta de 1805, apenas um dos pórticos da muralha ainda resistia. A cidade foi sitiada por Napoleão Bonaparte em 1812 durante a Campanha da Rússia.

Após o Levante de Novembro, em 1831, a universidade foi fechada e a repressão russa interrompeu o desenvolvimento da cidade. Durante o Levante de Janeiro em 1863 uma luta intensa ocorreu na cidade, mas foi brutalmente reprimida por Mikhail Muravyov, apelidado pela população de "o enforcador". Depois deste levante, o uso das línguas polonesa e lituana foi banido.

Durante a Primeira Guerra Mundial a cidade, como o resto da Lituânia, foi ocupada por tropas alemãs entre 1915 e 1918. O "Ato de Restauração da Independência da Lituânia" foi proclamado a 16 de Fevereiro de 1918. Depois da retirada alemã, batalhões de lituanos foram formados para resistir à ocupação russa. Vilnius mudou de mãos diversas vezes: durante certo tempo, esteve nas mãos de forças de auto-defesa polonesas que resistiram aos bolcheviques. Depois, retornou ao controle do exército polonês, para logo cair em mãos dos soviéticos. Logo após a batalha de Varsóvia, em 1920, o Exército Vermelho, em retirada, devolveu a cidade ao controle lituano, assinando um tratado de paz em 12 de julho de 1920.

A Polônia também reconheceu a cidade como parte da Lituânia através do Tratado de Suwalki, assinado a7 de outubro do mesmo ano. Entretanto, no dia 9 do mesmo mês, o Exército polonês sob o comando do general Lucjan Żeligowski rompeu o tratado e sitiou a cidade, proclamando-a um estado separado, a República da Lituânia Central (Vidurio Lietuvos Respublika). A 20 de fevereiro de 1922, toda a região foi anexada à Polônia, tendo Vilnius como capital do voivodato de Wilno. O governo lituano deslocou-se provisoriamente para Kaunas, afirmando que a Polônia ilegalmente anexara parte de seu território. As relações diplomáticas entre os dois países permaneceram cortadas até 1938. Durante este período, a maioria de sua população era composta por poloneses e judeus, sendo os lituanos apenas 0,8% dos habitantes.

Sob o domínio polonês, a cidade retomou seu desenvolvimento. A universidade foi reaberta e sua infraestrutura foi bastante melhorada. Por volta de 1931 a cidade tinha 195 mil habitantes, tornando-a a quinta da Polônia. Entretanto, muitos lituanos contestam este cenário de desenvolvimento, ao afirmar que o padrão de vida em Vilnius na época era muito inferior ao de outras regiões lituanas no mesmo período.

Em 19 de setembro de 1939, como consequência do Pacto Ribbentrop-Molotov, Vilnius foi sitiada e anexada pela União Soviética. A 10 de outubro do mesmo ano, após um ultimato soviético, o governo lituano aceitou a presença de bases militares soviéticas em vários pontos do país em troca da devolução da cidade à Lituânia. Apesar da mudança da capital lituana de Kaunas para Vilnius ter se iniciado logo em seguida, o país foi ocupado em Junho de 1940 por tropas soviéticas, antes que este processo fosse concluído. A Lituânia tornou-se uma república soviética, e cerca de 40 mil de seus habitantes foram presos e deportados para gulags no extremo leste da URSS.

Em Junho de 1941 a cidade foi sitiada pelos alemães. Dois guetos foram estabelecidos no centro da cidade, o menor deles foi liquidado em outubro do mesmo ano e o maior em 1943. Um levante neste último foi sufocado em 1 de setembro de 1943. Cerca de 95% dos 265 mil judeus lituanos foi morta pelas unidades alemãs.

Em julho de 1944 Vilnius foi retomada pelas tropas soviéticas, tornando-se novamente capital da República Socialista Soviética da Lituânia. Com o fim da Segunda Guerra Mundial um grande número de poloneses foi expulso de toda a Lituânia, incluindo Vilnius, e enviado para os novos territórios poloneses. A migração de lituanos para a cidade mudou seu perfil demográfico.

A Cadeia Báltica, que ocorreu em 23 de Agosto de 1989 nos três países bálticos, chamou a atenção do mundo para o desejo de retomar as independências perdidas, e teve um dos seus extremos em Vilnius. A 11 de março de 1990, o Conselho Supremo da República Socialista Soviética da Lituânia anunciou sua independência da URSS e a restauração da República da Lituânia como país independente. Os soviéticos responderam a 9 de janeiro de 1991 com o envio de tropas. A 13 de janeiro do mesmo ano, 14 civis foram mortos e mais de 700 severamente feridos. A URSS finalmente reconheceu a independência lituana em agosto de 1991. A partir daí, a cidade rapidamente transformou-se, buscando apagar seu passado soviético e tornar-se uma moderna capital da Europa. Muitos de seus antigos edifícios foram renovados, e um novo centro comercial e de negócios foi criado ao norte do rio Neris. A Torre Europa, de 129 metros de altura, faz parte deste projeto de renovação.

Em 2009 Vilnius foi, conjuntamente com Linz, a Capital Europeia da Cultura.

Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Países Bálticos (Capítulo 3 de 7)


Tallinn

PAÍSES BÁLTICOS

Viagem turística (iniciada em Sintra a 30 de Maio e terminada também em Sintra a 18 de Julho de 2014) aos Países Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) com (re) passagem e/ou (re) visita a algumas localidades Portuguesas, Espanholas, Francesas, Alemãs e Polacas.

Foram percorridos cerca de 13.500 quilómetros em que foram consumidos 1470 litros de gasóleo e despendido em toda a viagem pouco mais 3500 euros.

Por motivos técnicos as 2125 fotos são distribuídas por 7 capítulos distintos

As fotos que foram obtidas correspondem à sequência do decorrer da viagem, estão devidamente legendadas e referem todos os locais de pernoita.

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Países Bálticos
(Parte 3 de 7)

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Tallinn

Talim, Taline, Talin ou Tallinn é a cidade capital da Estónia, localizada no golfo da Finlândia, na costa norte do país junto ao mar Báltico, a 80 quilómetros a sul de Helsínquia. Tem cerca de 400 000 habitantes, aproximadamente um terço da população total do país.

Tallinn é a mais antiga capital da Europa Setentrional. Era denominada Reval do século XIII a 1917 e novamente entre 1941 e 1944 (invasão da Alemanha Nazista).

Talim está situada na costa sul do golfo da Finlândia, no centro-norte da Estónia. O principal porto mercante da Estónia localiza-se em Talim (porto de Muuga).

O maior lago em Talim é o lago Ülemiste (cobre 9,6 km²). É a principal fonte da água potável da cidade. O lago Harku é o segundo maior lago em Talim com um area de 1,6 km². Ao contrário de muitas das maiores cidades, o único grande rio em Talim está localizado em Pirita (distrito da cidade considerado um subúrbio). O vale do rio é uma área protegida devido à sua beleza natural.

Uma falésia de calcário atravessa a cidade. Pode ser observada, por exemplo, em Toompea e Lasnamäe. Toompea, no entanto, não faz parte da falésia, sendo na verdade uma colina separada.

O ponto mais alto de Talim, a 64 metros acima do nível do mar, está situado no distrito de Nõmme, no sudoeste da cidade.

A costa estende-se por 46 quilómetros. É constituída por três grandes penínsulas: a península Kopli, a península Paljassaare e a península Kakumäe.

Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Países Bálticos (Capítulo 2 de 7)


Riga


PAÍSES BÁLTICOS

Viagem turística (iniciada em Sintra a 30 de Maio e terminada também em Sintra a 18 de Julho de 2014) aos Países Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) com (re) passagem e/ou (re) visita a algumas localidades Portuguesas, Espanholas, Francesas, Alemãs e Polacas.

Foram percorridos cerca de 13.500 quilómetros em que foram consumidos 1470 litros de gasóleo e despendido em toda a viagem pouco mais 3500 euros.

Por motivos técnicos as 2125 fotos são distribuídas por 7 capítulos distintos

As fotos que foram obtidas correspondem à sequência do decorrer da viagem, estão devidamente legendadas e referem todos os locais de pernoita.

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Países Bálticos
(Parte 2 de 7)

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Riga

Riga (em letão: Rīga) é a capital da Letónia e a maior cidade dos países Bálticos. É um porto no Mar Báltico, junto ao rio Daugava.

Para fins administrativos, Riga é uma cidade independente e está localizada no distrito de Riga.

O centro histórico de Riga foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, e a cidade é particularmente notável por sua arquitetura Art Nouveau (Jugendstil), comparável em importância a Viena, São Petersburgo e Barcelona.

A cidade está situada num antigo assentamento dos livônios, uma antiga tribo fínica, na confluência dos rios Daugava e Ridzene. Este último era antigamente conhecido como Rio Riga no ponto onde existia um porto natural chamado Lago Riga. Ambos desapareceram [2]. Acredita-se que o nome do antigo rio tenha dado origem ao da cidade.

A fundação da moderna Riga é atribuída pelos historiadores à chegada de comerciantes germânicos, mercenários e cruzados na região, na segunda metade do século XII, atraídos pela região pouco povoada, pelo mercado potencial e pelas oportunidades missionárias de conversão religiosa da população local ao Cristianismo. Mercadores alemães estabeleceram um entreposto para comércio com os povos bálticos, próximo ao assentamento Liv em Riga em1158. O monge agostiniano Meinhard construiu um mosteiro por lá por volta de 1190.

O bispo Alberto de Buxhoeveden foi nomeado bispo da Livônia por seu tio Hartwig, Arcebispo de Bremen e Hamburgo, em1199. Ele chegou a Riga em 1201 com 23 navios e mais de 1500 cruzados em armas, tornando Riga seu bispado. Ali estabeleceu a Ordem dos Irmãos Livônios da Espada (que posteriormente se tornou um ramo dos Cavaleiros Teutônicos) e garantiu foros de cidade a Riga no mesmo ano. Albert foi bem sucedido na conversão de Kaupo de Turaida, rei dos Livônios, ao cristianismo. Apesar disso, tal como relatado em Heinrici Cronicon Lyvoniae, foram necessárias três décadas para obter-se o controle completo da Livônia (Alemão: Livland). Riga, assim como a Livônia e a Prússia ficaram sob os auspícios do Sacro Império Romano Germânico. Não muito depois, nos tempos de Martinho Lutero, estas três regiões se converteram ao Protestantismo.

Riga serviu de porta para o comércio com as tribos bálticas e com a Rússia. Em 1282 a cidade se tornou membro da Liga Hanseática (Alemão: Hanse). A Liga desenvolveu-se a partir de uma associação mercantil e política frouxa entre cidades alemãs e bálticas. Graças ao seu protecionismo econômico que favoreceram seus membros germânicos, a Liga foi muito bem sucedida, porém suas políticas de exclusão produziram competidores. Sua última Dieta reuniu-se em 1669, apesar de seus poderes terem-se enfraquecido bastante por volta do final do século XIV, quando as alianças políticas entre a Lituânia e a Polônia, e entre a Suécia, Dinamarca e Noruega limitaram sua influência. Apesar disso, a Hansa foi importante para dar à cidade estabilidade política e econômica, dando-lhe assim uma importância que resistiu às conflagrações políticas que ocorreram posteriormente.

À medida que a influência da Hansa decaía, Riga tornava-se objeto de interesses militares, políticos, religiosos e econômicos externos. Riga aceitou a Reforma protestante em 1522, pondo fim ao poder dos arcebispos. Em 1524, uma estátua venerada da Virgem Maria na catedral foi denunciada como bruxaria e submetida a um julgamento, sendo arremessada no rio Daugava (Dvina). A estátua flutuou, e por isso foi denunciada como bruxaria e queimada em Kubsberg. Com o fim dos Cavaleiros Teutônicos em 1561, Riga teve por 20 anos o status de Cidade Livre Imperial. Posteriormente em 1581 a cidade passou à influência da República das Duas Nações. Tentativas de reinstituir o catolicismo romano em Riga e no sul da Livônia falharam pois, em 1621, Riga e a fortaleza de Daugavgriva que a cercava ficaram sob o governo de Gustavo Adolfo, rei da Suécia, que interveio na Guerra dos Trinta Anos não apenas para obter ganhos políticos e econômicos, mas também em favor dos protestantes luteranos. Durante a Guerra Russo-Sueca de 1656-1658, Riga resistiu ao cerco dos russos. Riga foi a segunda maior cidade sob domínio sueco até 1710, período no qual a cidade gozou de grande autonomia de governo. Naquele ano, durante a chamada Grande Guerra do Norte, a Rússia, sob o governo do czar Pedro o Grande invadiu Riga. A dominância sueca terminou, e a Rússia emergiu como a grande potência do norte, formalizada pelo Tratado de Nystad em 1721. Riga foi anexada à Rússia e se tornou uma cidade portuária industrializada do Império Russo, no qual permaneceu até a Primeira Guerra Mundial. Por volta de 1900, Riga era a terceira cidade da Rússia (atrás de Moscou e de São Petersburgo) em número de trabalhadores industriais.

Durante estes vários séculos de guerra e mudanças de poder no Báltico, os balto-alemães de Riga, sucessores dos mercadores e dos Cruzados de Alberto, mantiveram sua posição dominante apesar das mudanças demográficas. Riga até mesmo utilizou a língua alemã como oficial na administração até a imposição da língua russa em 1891 como oficial nas províncias bálticas. Todos os registros de nascimento, casamento e mortes foram mantidos em alemão até aquele ano. Entretanto, os letões suplantaram os alemães como maior grupo étnico na cidade em meados do século XIX, e por volta de 1897 a população era 45% letã (contra 23,6% em 1867), 23,8% alemã (contra 42,9% em 1867), 16,1% russa, 6% judia, 4,8% polonesa, 2,3% lituana e 1,3% estoniana. O surgimento de uma burguesia letã tornou Riga um centro do "despertar nacional letão" com a fundação da Associação Letã de Riga em 1868 e a organização do primeiro festival nacional da canção em 1873. O movimento nacionalista dos Jovens Letões foi seguido pelo socialista "Corrente Nova" durante a rápida industrialização da cidade, culminando na Revolução Russa de 1905, liderada pelo Partido Social Democrata dos Trabalhadores Letões.

O século XX trouxe a Primeira Guerra Mundial e o impacto da Revolução Russa de 1917 a Riga. Os alemães marcharam sobre Riga em 1917. No ano seguinte, o Tratado de Brest-Litovsk foi assinado, concedendo os estados bálticos à Alemanha. Por causa do armistício com a Alemanha a 11 de Novembro de 1918, esta teve que renunciar ao tratado, assim como a Rússia, deixando a Letônia e os outros estados bálticos em posição de declarar independência. Assim, após mais de 700 anos sob governos alemães, suecos e russos, a Letônia, tendo Riga como sua capital, declarou-se independente em 18 de Novembro de 1918.

No período entre as duas guerras mundiais (1918-1940), Riga e a Letônia mudaram seu foco da Rússia para a Europa Ocidental. Um governo democrático e parlamentar foi instituído. O letão foi reconhecido como língua oficial do país, que também foi admitido na Liga das Nações. Levados pela economia representada pelas vantagens comparativas, o Reino Unido e a Alemanha substituíram a Rússia como principais parceiros comerciais da Letônia. Como sinal dos novos tempos, o primeiro-ministro letão, Kārlis Ulmanis, estudara agricultura e trabalhara como professor na Universidade do Nebraska nos Estados Unidos. Riga foi descrita na época como uma cidade grande, vibrante e imponente, e ganhou de seus visitantes o título de "Paris do Norte".

No entanto este período de prosperidade teve vida curta, pois com a Segunda Guerra Mundial veio a ocupação soviética e a anexação da Letônia em1940. Também a Alemanha nazista ocupou o território letão entre 1941 e 1944, repatriando os alemães do Báltico à força para a Alemanha após 700 anos vivendo em Riga. A comunidade judia foi forçada a viver num gueto no bairro de Maskavas e num campo de concentração em Kaizerwald. Centenas de milhares de letões pereceram e milhares foram para o exílio em diversos países. A Letônia perdeu 1/3 de sua população. A União Soviética concluiu o controle do país com a derrota do nazismo.

A ocupação soviética no pós-guerra foi marcada por deportações de muitos letões para a Sibéria e outros locais, sob a acusação de terem colaborado com os nazistas. A industrialização forçada e a imigração em larga escala planejada de grande número de não-letões de outras repúblicas soviéticas para Riga, particularmente de russos, transformaram a composição demográfica da cidade. Bairros de edifícios com alta densidade de moradores, como Purvciems, Zolitude e Ziepniekkalns se desenvolveram nos limites da cidade, ligados ao centro por ferrovia. Por volta de 1975, menos de 40% dos habitantes de Riga eram etnicamente letões, uma percentagem que tem crescido após a independência.

Em 1986 a moderna torre de rádio e televisão da cidade foi completada. Seu desenho lembra o da Torre Eiffel.

A política de reformas econômicas da Perestroika conduzidas por Mikhail Gorbachev levaram a uma situação, no final da década de 1980, em que várias repúblicas soviéticas, incluindo a Letônia, puderam obter sua independência. O país declarou sua independência completa de facto em 21 de Agosto de 1991, a qual foi reconhecida pela Rússia em 6 de Setembro do mesmo ano. O país ingressou nas Nações Unidas no dia 17 de Setembro, e todas as forças militares russas foram retiradas entre 1992 e 1994.

Em 2001, a cidade celebrou seus 800 anos de fundação. Em 29 de Março de 2004 o país ingressou na OTAN. No dia 1 de Maio do mesmo ano, ingressou na União Europeia.

Ainda em 2004, o surgimento de linhas aéreas com tarifas reduzidas resultou em voos baratos de outras cidades europeias, como Londres e Berlim, e consequentemente um substancial aumento do número de turistas.

Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre