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sábado, 30 de abril de 2016

1º de Maio



1º de Maio

Comemora-se amanhã o Dia do Trabalhador a cuja história sintetizada se pode aceder AQUI

Também em 2004 os trabalhadores comemoraram um pouco por todo o País, mas foi em Lisboa que a CGTP promoveu (e continua a promover) a maior Manifestação de Festa e de Luta.

As fotos da manifestação referida podem ser acedidas AQUI

Para ver as fotos em “tela inteira” não se esqueça de pressionar a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.





segunda-feira, 25 de abril de 2016

25 DE ABRIL (Dia da Liberdade)



25 DE ABRIL
 (Dia da Liberdade)

Tal como hoje, 25 de Abril de 2016, também em 2004 o Povo desceu à rua para comemorar a LIBERDADE.

As fotos da manifestação de 2004 podem ser acedidas AQUI

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sábado, 16 de abril de 2016

MANIFESTAÇÃO do 25 de ABRIL



MANIFESTAÇÃO do 25 de ABRIL
 (Lisboa)

Algumas fotos obtidas em 2001 no decorrer da Manifestação comemorativa do 25 de Abril de 1974, Dia da Liberdade.

As fotos podem ser visualizadas AQUI

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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Lisboa - A muralha que nunca cedeu (II)




A CONQUISTA DE LISBOA
HISTÓRIA DA MURALHA QUE NUNCA CEDEU


O roteiro promovido por “Conta-me histórias, Lisboa” (ver AQUI) consistiu numa visita guiada em Lisboa ao longo de parte da “Muralha que nunca cedeu” no dia 24 de Agosto de 2014.

O Roteiro iniciou-se na Igreja de Santo António e terminou junto ao Chafariz d’El Rey, com passagem pelo - Largo de Santo António da Sé, Rua da Padaria, Rua dos Bacalhoeiros, Campo das Cebolas, Rua da Alfândega, Rua Cais de Santarém, Largo Terreiro do Trigo, Arco do Rosário, Rua da Judiaria, Largo de S. Rafael, Rua de S. João da Praça e Travessa do Chafariz d'El Rey

As fotos foram obtidas sequencialmente no percurso e representam duas visões deste roteiro.

Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


LISBOA – A muralha que nunca cedeu
(Parte 2 de 2)

Para ver as fotos prima AQUI




CHAFARIZ D’EL REY

Crê-se que a origem do Chafariz d’El-Rei remonta a tempos muçulmanos. É certamente um dos mais antigos chafarizes da cidade. A sua fisionomia foi sendo alterada ao longo dos séculos resultante das diversas obras de que foi alvo.

No reinado de D. Afonso II é chamado Chafariz de São João da Praça dos Canos e é a partir do reinado de D. Dinis que passa a ser designado por Chafariz d’ El-Rei.

No século XVI o chafariz era um recinto com muro, estando por baixo de três arcadas sobre colunas ornadas com o escudo régio e duas esferas armilares. O seu aspecto actual obteve-o no século XIX.

Este chafariz inicialmente tinha três bicas, depois passou a ter seis e por fim passaram a nove. Sendo o chafariz mais importante da cidade presenciou muitos motins e desacatos e até mortes, impondo-se a regulamentação da sua utilização pelo Senado, tendo sido estipulado que cada bica teria um destinatário: uma era para os negros forros; outra para os moiros das galés; outra para as moças brancas; outra para os homens brancos; outra para as índias, pretas, escravas e lacaios.

No século XIX este Chafariz tinha nove bicas, dez Companhias de Aguadeiros, dez capatazes, trezentos e trinta aguadeiros e dois ligeiros. Os seus sobejos iam para o mar. Este chafariz também é designado por Chafariz n.º 18.

Fonte: Revelar Lx


O Chafariz de El-Rei, que terá sido o primeiro chafariz público na cidade de Lisboa, terá sido construído no século XIII, nos reinados de D. Afonso II e de D. Dinis, aproveitando as excelentes águas da encosta de Alfama.

O encanamento de água da nascente para bicas exteriores à chamada Cerca Moura datará de 1487, permitindo o abastecimento dos navios da carreira da Índia.

A actual fachada data de 1864, tendo sido rematada a platibanda e colocados os pináculos e urnas, numa composição arquitectónica classicista.

Chegou a ter nove bicas em funcionamento. Cada bica era exclusiva de um grupo social, não esquecendo os mareantes.

O Chafariz de El-Rei, incluindo as estruturas hidráulicas conexas (reservatório, cisterna e mina de água), está classificado desde 2012 como Monumento de Interesse Público.



terça-feira, 26 de agosto de 2014

Lisboa - A muralha que nunca cedeu (I)



Túmulo de José Saramago em frente à Casa dos Bicos



A CONQUISTA DE LISBOA
HISTÓRIA DA MURALHA QUE NUNCA CEDEU


O roteiro promovido por “Conta-me histórias, Lisboa” (ver AQUI) consistiu numa visita guiada em Lisboa ao longo de parte da “Muralha que nunca cedeu” no dia 24 de Agosto de 2014.

O Roteiro iniciou-se na Igreja de Santo António e terminou junto ao Chafariz d’El Rey, com passagem pelo - Largo de Santo António da Sé, Rua da Padaria, Rua dos Bacalhoeiros, Campo das Cebolas, Rua da Alfândega, Rua Cais de Santarém, Largo Terreiro do Trigo, Arco do Rosário, Rua da Judiaria, Largo de S. Rafael, Rua de S. João da Praça e Travessa do Chafariz d'El Rey

As fotos foram obtidas sequencialmente no percurso e representam duas visões deste roteiro.

Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


LISBOA – A muralha que nunca cedeu
(Parte 1 de 2)

Para ver as fotos prima AQUI




CASA DOS BICOS

A Casa dos Bicos ou Casa de Brás de Albuquerque localiza-se em Lisboa. A casa foi construída em 1523, a mando de D. Brás de Albuquerque, filho natural legitimado do segundo governador da Índia portuguesa

É situada a oriente do Terreiro do Paço, perto de onde ficavam a Alfândega, o Tribunal das Sete Casas e a Ribeira Velha (mercado depeixe e de produtos hortícolas, com inúmeras lojas de comidas e vinhos).

A fachada está revestida de pedra aparelhada em forma de ponta de diamante, os "bicos", sendo um exemplo único de arquitectura civil residencial no contexto arquitectónico lisboeta. Os "bicos" demonstram uma clara influência renascentista italiana. Na verdade, o proprietário da Casa dos Bicos mandou-a construir após uma viagem sua a Itália, onde terá visto pela primeira vez o Palácio dos Diamantes ("dei diamanti") de Ferrara e o Palácio Bevilacqua, em Bolonha. No entanto, sendo naturalmente menor que estes palácios, a distribuição irregular das janelas e das portas, todas de dimensões e formatos distintos, conferem-lhe um certo encanto, reforçado pelo traçado das janelas dos andares superiores, livremente inspiradas nos arcos trilobados da época.

Na sua planta inicial tinha duas fachadas de pedras cortadas em pirâmide e colocadas de forma desencontrada, onde sobressaltavam dois portais manuelinos, o central e o da extremidade oriental, e ainda dois andares nobres. A fachada menos importante, encontrava-se virada ao rio.

Com o terramoto de 1755 tudo isto se destruiu e desapareceram estes dois últimos andares. A família Albuquerque vendeu-a em 1973, tendo até então sido utilizada como armazém e como sede de comércio de bacalhau.

Em 1983, por iniciativa do comissariado da XVII Exposição Europeia de Artes, Ciência e Cultura, foi reconstruída e foi reposta a sua volumetria inicial (foram acrescentados os dois andares que haviam desaparecido na tragédia), tendo servido como local de exposições.

A muralha pertencente à Cerca Moura passava por este local, tendo sido destruída para que pudesse ser construído o palácio. Escavações arqueológicas datadas da década de 1980 revelaram vestígios da muralha. Foram também revelados no seu interior outros elementos como tanques de salga da época romana, uma torre da época medieval e pavimento mudéjar. (Estilo artístico e arquitectónico para os cristãos e que incorpora influências, elementos ou materiais de estilo hispano-muçulmano, tratando-se de um fenómeno autóctone e exclusivamente peninsular)

Na Casa dos Bicos funciona hoje a Fundação José Saramago, acolhendo a biblioteca do escritor prémio Nobel da Literatura, assim como uma exposição permanente sobre a vida e obra de José Saramago.

Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre



quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Com Lisboa a seus pés (II)



COM LISBOA A SEUS PÉS
 OS PRIMEIROS MIRADOUROS DA CIDADE


O roteiro promovido por “Conta-me histórias, Lisboa” (ver AQUI) consistiu numa visita guiada aos Primeiros Miradouros de Lisboa no dia 16 de Agosto de 2014.

O Roteiro iniciou-se no Miradouro da Graça e terminou no espaço do que foi o cinema Royal, com passagem pela Graça, Miradouro do Monte e por uma pérola perdida no meio de Lisboa, o Bairro Estrela De Ouro.

As fotos foram obtidas sequencialmente no percurso e representam duas visões deste roteiro.

Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


LISBOA – Os primeiros miradouros
(Parte 2 de 2)

Para ver as fotos prima AQUI



Miradouro da Senhora do Monte

Miradouro da Senhora do Monte encontra-se na freguesia de São Vicente (Graça), em Lisboa.

O miradouro desenvolve-se em frente da Capela de Nossa Senhora do Monte. A partir dele pode observar-se, para sul, o mar da Palha, o Castelo de São Jorge, parte da Baixa de Lisboa e o estuário do rio Tejo, para poente, do Bairro Alto até ao Parque Florestal de Monsanto e, para norte, o vale da Avenida Almirante Reis.

Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre


Bairro Estrela d’Ouro

Estrela d'Ouro é uma vila operária lisboeta localizada na freguesia da Graça, entre o n.º 22 da rua da Graça e o n.º 14 da rua da Senhora do Monte.

Foi projectado, em 1907, pelo arquitecto Norte Júnior por encomenda de Agapito Serra Fernandes, industrial de confeitaria, de origem galega, para alojamento dos trabalhadores. A construção ficou concluída em 1909.

A vivenda Rosalina, moradia do antigo proprietário, com capela privada, lago e jardim, situa-se no centro do bairro. No topo norte do bairro, os restantes edifícios de rés-do-chão e primeiro andar, com galeria e escada exteriores, distribuem-se, em planta, em forma de U em torno de arruamentos particulares com nomes de familiares do proprietário. No total, o bairro conta com 120 fogos, de pequenas dimensões.

O antigo Royal Cine, na rua da Graça, fazia também parte do empreendimento.

 Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Com Lisboa a seus pés (I)




COM LISBOA A SEUS PÉS
OS PRIMEIROS MIRADOUROS DA CIDADE


O roteiro promovido por “Conta-me histórias, Lisboa” (ver AQUI) consistiu numa visita guiada aos Primeiros Miradouros de Lisboa no dia 16 de Agosto de 2014.

O Roteiro iniciou-se no Miradouro da Graça e terminou no espaço do que foi o cinema Royal, com passagem pela Graça, Miradouro do Monte e por uma pérola perdida no meio de Lisboa, o Bairro Estrela De Ouro.

As fotos foram obtidas sequencialmente no percurso e representam duas visões deste roteiro.

Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


LISBOA – Os primeiros miradouros
(Parte 1 de 2)

Para ver as fotos prima AQUI




Miradouro da Graça

O Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen, antigo Miradouro da Graça, encontra-se na freguesia de São Vicente (Graça), em Lisboa.

O bairro popular da Graça desenvolveu-se no fim do século XIX. No largo da Graça, junto à Igreja, existe uma esplanada no Miradouro da Graça onde se pode desfrutar de uma das mais belas vistas da cidade. Esta vista só é suplantada pela do Miradouro da Senhora do Monte que fica a uma escassa centena de metros. O panorama de telhados e prédios é menos espectacular do que a vista do castelo, mas é um local popular. Por detrás do Miradouro fica um mosteiro agostiniano, fundado em 1271 e reconstruído depois do terramoto.

Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre


Graça

Graça é uma antiga freguesia portuguesa do concelho de Lisboa, com 0,35 km² de área e 5 787 habitantes (2011). Densidade: 16 534,3 hab/km².

A antiga freguesia foi formada já muito depois do terramoto de 1755, com a integração das extintas freguesias de Santo André e Santa Marinha, só tendo adquirindo identidade própria já no século XIX.

Como consequência de uma reorganização administrativa, oficializada a 8 de novembro de 2012 e que entrou em vigor após as eleições autárquicas de 2013, foi determinada a extinção da freguesia, passando o seu território integralmente para a freguesia de São Vicente.

Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A primeira colina de Lisboa (II)




LISBOA - A PRIMEIRA COLINA DE LISBOA

O roteiro promovido por “Conta-me histórias, Lisboa” (ver AQUI) consistiu numa visita guiada ao perímetro do Castelo de S. Jorge no dia 9 de Agosto de 2014.

O Roteiro iniciou-se no Chão da Feira (em frente à entrada do Palácio Belmonte) e terminou no Largo das Portas do Sol, percorrendo o Pátio de D. Fradique, a Rua dos Cegos, o Largo do Menino Deus, o Largo Rodrigues de Freitas, a Costa do Castelo, a Rua Milagre de Sto. António, o Largo dos Loios, a Rua das Damas, o Largo do Contador Mor e a Travessa de Santa Luzia.

As fotos foram obtidas sequencialmente no percurso e representam duas visões deste roteiro.

Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


A primeira colina de Lisboa
(Parte 2 de 2)

Para ver as fotos prima AQUI



A Cerca Moura

Lisboa, protegida do oceano, mas a ele ligada por águas tranquilas do largo estuário do Tejo, com elevações e vales férteis, de clima ameno, foi cobiçada por vários povos que invadiram e lutaram pela sua ocupação, assumindo-se como uma área de atracção da ocupação humana dada a sua localização estratégica e relação com o rio. Tais batalhas levaram à construção de muralhas, por sucessivos povos, que a defendesse de outros invasores. Assim, a história da “Cerca Moura” ou “Cerca Velha” confunde-se com os séculos de batalhas travadas.

A “Cerca Moura” inicialmente associada aos muçulmanos é, segundo duas arqueólogas do Museu da Cidade (Câmara Municipal de Lisboa), que chegaram a esta conclusão aquando das obras na colina do castelo, obra de construção romana. Ou é possível que os seus destroços tenham sido aplicados, por povos que se seguiram à ocupação romana, na fortificação que rodeavam as áreas habitadas, como sistema de defesa, protegendo-as das surpresas dos inimigos. Assim, pode ter tido origem a “Cerca Moura”ou “Cerca Velha”, muralha que servia de proteção a Lisboa, adoptada pelo povo islâmico, após a conquista da cidade, em 719. 



  
A Cerca Fernandina

A Cerca Moura de Lisboa havia perdido a sua função defensiva e não conseguiria conter o crescimento populacional e, inevitavelmente, seria absorvida, servindo de parapeito para o alastramento urbano que se verificou no sentido do rio. Os muros foram então demolidos, numa boa parte da sua extensão, de modo a permitir a construção de residências junto à praia. Lisboa, após a reconquista, era constituida por um aglomerado de comunas: fora da muralha, as Judiarias, a Mouraria, e três outras cristãs, a de Santa Justa e Rufina, a do bairro de São Vicente de Fora e uma quarta, a cidade de serviços, dentro da muralha, que surgiu com a reconquista.

Uma nova cerca se impunha, mandada construir por D. Fernando, em 1373, com 101 hectares de área, capaz de abranger a realidade da população da época, que contava com 65 mil habitantes. Rapidamente construída, ante ameaças de guerra com Castela, em dois anos estavam de pé os 5 400 metros de muralha e as suas 77 torres e 38 portas. A construção da “Cerca Fernandina” partiu da iniciativa das diferentes comunas e dos seus conventos, devido ao seu isolamento geográfico e de modo a assegurar a sua protecção em consequência de algum ataque invasor. Deste modo procedeu-se à construção da cerca, por parte da população e religiosos dos conventos dos vários núcleos, sob orientação dos militares do Rei D. Fernando. Por ter sido erguida por comunidades diferentes, com culturas diferentes, as características da sua edificação variam quanto aos materiais utilizados e quanto às técnicas de construção. O material usado para erguer o lanço que protegia a área muçulmana foi a taipa, enquanto que parte da cerca que se encontra no Bairro de Santana, construída por cruzados, é de blocos de pedras. 

A nova muralha define uma cidade diferente da que ficava no interior da Cerca Moura ou Velha. Na nova Lisboa coabitam várias entidades, englobando não apenas as duas Judiarias mas também a Alfama, a Mouraria e as comunas cristãs moçárabes. O crescimento da cidade foi mais acentuado a poente que a nascente, de forma mais qualificada do ponto de vista funcional e social, surgindo como polo de concentração do comércio e indústria mais significativa, bem como os principais equipamentos públicos. A Lisboa “Fernandina” era uma cidade de produção e comércio, onde as comunas Judaicas desempenhavam um papel muito importante de controlo do sistema portuário, tornando subsidiárias outras comunas. A muralha da Cerca de D. Fernando não teve a mesma solidez da muralha Moura. E o aparecimento de novas armas de guerra e novas ideias sobre a fortificação das cidades tornou-a obsoleta e inútil para a defesa de Lisboa. E tal como sucedera com a “Cerca Moura”, a “Cerca Fernandina” perderia a sua missão defensiva. Seria arruinada em lanços e portas, ladeada e absorvida por novos edifícios e inclusivé demolida em grande parte da sua extensão.

Fonte: Geologia Augusta  

terça-feira, 12 de agosto de 2014

A primeira colina de Lisboa (I)




LISBOA - A PRIMEIRA COLINA DE LISBOA

O roteiro promovido por “Conta-me histórias, Lisboa” (ver AQUI) consistiu numa visita guiada ao perímetro do Castelo de S. Jorge no dia 9 de Agosto de 2014.

O Roteiro iniciou-se no Chão da Feira (em frente à entrada do Palácio Belmonte) e terminou no Largo das Portas do Sol, percorrendo o Pátio de D. Fradique, a Rua dos Cegos, o Largo do Menino Deus, o Largo Rodrigues de Freitas, a Costa do Castelo, a Rua Milagre de Sto. António, o Largo dos Loios, a Rua das Damas, o Largo do Contador Mor e a Travessa de Santa Luzia.

As fotos foram obtidas sequencialmente no percurso e representam duas visões deste roteiro.

Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


A primeira colina de Lisboa
(Parte 1 de 2)

Para ver as fotos prima AQUI



Castelo de S. Jorge

O Castelo de S. Jorge – Monumento Nacional integra a zona nobre da antiga cidadela medieval (alcáçova), constituída pelo castelo, os vestígios do antigo paço real e parte de uma área residencial para elites.

A fortificação, construída pelos muçulmanos em meados do século XI, era o último reduto de defesa para as elites que viviam na cidadela: o alcaide mouro, cujo palácio ficava nas proximidades, e as elites da administração da cidade, cujas casas são ainda hoje visíveis no Sítio Arqueológico.

Após a conquista de Lisboa, em 25 de Outubro de 1147, por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, até ao início do século XVI, o Castelo de S. Jorge conheceu o seu período áureo enquanto espaço cortesão. Os antigos edifícios de época islâmica foram adaptados e ampliados para acolher o Rei, a Corte, o Bispo e instalar o arquivo real numa das torres do castelo. Transformado em paço real pelos reis de Portugal no século XIII, o Castelo de S. Jorge foi o local escolhido para se receberem personagens ilustres nacionais e estrangeiras, para se realizarem festas e aclamarem-se Reis ao longo dos séculos XIV, XV e XVI.

Com a integração de Portugal na Coroa de Espanha, em 1580, o Castelo de S. Jorge adquire um carácter funcional mais militar, que se manterá até ao início do século XX. Os espaços são reconvertidos, outros novos surgem. Mas, é sobretudo após o terramoto de Lisboa de 1755 que se dita uma renovação mais substantiva com o aparecimento de muitas construções novas que vão escondendo as ruínas mais antigas. No século XIX, toda a área do monumento nacional está ocupada por quartéis.

Com as grandes obras de restauro de 1938-40, redescobre-se o castelo e os vestígios do antigo paço real. No meio das demolições então levadas a cabo, as antigas construções são resgatadas. O castelo readquire a sua imponência de outrora e é devolvido ao usufruto dos cidadãos.

Já no final do século XX, as investigações arqueológicas promovidas em várias zonas contribuíram, de forma singular, para constatar a antiguidade da ocupação no topo da colina e confirmar o inestimável valor histórico que fundamentou a classificação do Castelo de S. Jorge como Monumento Nacional, por Decreto Régio de 1910.




quinta-feira, 1 de maio de 2014

História do 1º de Maio (em vídeo)



1º DE MAIO

O Dia do Trabalhador ou Dia Internacional dos Trabalhadores é celebrado anualmente no dia 1º de Maio em numerosos países do mundo, sendo feriado no Brasil, em Portugal e em outros países. No calendário litúrgico celebra-se a memória de São José Operário por tratar-se do santo padroeiro dos trabalhadores.

Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos.

Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Três anos mais tarde, no dia 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.

Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.

Em Portugal, só a partir de Maio de 1974  (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia.

O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT  (União Geral dos Trabalhadores).

No Algarve, assim como na Madeira e Açores é costume a população fazer piqueniques e são organizadas algumas festas nas regiões.

Alguns países celebram o Dia do Trabalhador em datas diferentes de 1 de maio.

Na Austrália, Bolívia, Canberra, Nova Gales do Sul, Sydney e na Austrália Meridional esta data de celebração varia de acordo com a região.

Estados Unidos e Canadá: Celebram o Labour Day na primeira segunda-feira de Setembro.

Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre


 HISTÓRIA DO 1º DE MAIO

Aqui fica um filme com a História do 1º Maio - realizado aquando dos 25 anos do 1º de Maio de 1974 em Portugal – que relata de forma simplificada a história das lutas dos trabalhadores desde 1849 e até 1999 e é um exemplo, importante, para que, neste período negro porque alguns passam, tenhamos consciência que sem a nossa participação e luta não só não manteremos os direitos adquiridos como caminharemos a passos largos para uma vida semelhante ao período anterior a 1849.

Interiorize, interprete e compreenda, ao longo de 19 minutos, o registo que este vídeo faz dos sacrifícios de alguns para que todos hoje AINDA tenham um trabalho com direitos.


Não permitamos que os sacrifícios do passado tenham sido em vão e sem significado, utilizando todas as “armas” ao nosso alcance, incluindo a utilização do voto, a favor dos que desde o 25 de Abril nunca assumiram o governo de Portugal e sempre têm demonstrado estar efetivamente com os que trabalham.




(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) –  AQUI)


NOTA: Nesta Quinta-feira a minha opinião é uma evidente demonstração de solidariedade com os trabalhadores de todo o mundo

domingo, 13 de abril de 2014

COMPREENDER PORTUGAL (IX)




“Compreender o que se passa no mundo, num país, numa aldeia, numa família, numa pessoa, ou simplificando, para compreender os inter-relacionamentos da sociedade humana, é necessário, mesmo imprescindível, conhecer os acontecimentos do passado e interpretá-los à luz da época em que ocorreram com o conhecimento global do presente.

Ter esse conhecimento (ou qualquer outro) é ter poder. O poder de poder tomar as melhores decisões nos momentos apropriados.”

Em “Compreender Portugal (I)” (ver AQUI) encontra-se explicitadas as razões da divulgação deste tema. Todos os textos e vídeos anteriores sobre "Compreender Portugal" podem ser acedidos AQUI.

Aos autocaravanistas sugiro que visitem muitos dos locais históricos referidos nos vídeos.


Regeneração

A ideia de regeneração, expressa pelas palavras regeneração e regenerador, fizeram parte da matriz inicial do pensamento vintista português e andaram sempre no pensamento e no discurso dos liberais portugueses desde os anos de1817/1820. Atente-se que Gomes Freire de Andrade foi venerável de uma loja maçónica designada Regeneração e que o organismo secreto que encabeçava a conspiração de 1817 se designava o Conselho Supremo Regenerador de Portugal, Brasil e Algarves.

Também não foi por acaso que um dos patriarcas do vintismo, Manuel Borges Carneiro, escolheu o título de Portugal Regenerado para o seu principal manifesto político. Implantado o regime liberal, o objectivo quase mítico de se obter, finalmente, uma recuperação do prestígio e pujança perdidos por Portugal continuaria a dominar o pensamento e o discurso. Foi neste contexto que Manuel Fernandes Tomás celebrizou, em intervenção parlamentar, o conceito, sempre adiado da nossa feliz Regeneração.

Outra fonte inspiradora do movimento político da Regeneração, que preparou ideologicamente, foi Alexandre Herculano e o grupo de intelectuais, na maioria formados na Universidade de Coimbra, que inicialmente formaram o escol ideológico do liberalismo. Progressivamente alienados de uma governação que percebiam ser ineficaz e corrupta, sentindo-se traídos na pureza dos seus ideais, este grupo passou a aspirar por uma mudança profunda que libertasse Portugal do abatimento moral e do subdesenvolvimento em que se encontrava. Pouco a pouco, também eles passaram a aspirar por um movimento regenerador.

Não admira pois que face ao desprestígio dos órgãos constitucionais e ao apodrecimento da vida política portuguesa que resultou do esmagamento da Patuleia e das normas impostas pelos vencedores, o novo poder nascido do golpe de 1851 reclamasse a Regeneração para seu mote, apregoado que agora, finalmente, chegaria a tão decantada quanto elusiva nossa feliz Regeneração.

Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre


domingo, 6 de abril de 2014

COMPREENDER PORTUGAL (VIII)


“Compreender o que se passa no mundo, num país, numa aldeia, numa família, numa pessoa, ou simplificando, para compreender os inter-relacionamentos da sociedade humana, é necessário, mesmo imprescindível, conhecer os acontecimentos do passado e interpretá-los à luz da época em que ocorreram com o conhecimento global do presente.

Ter esse conhecimento (ou qualquer outro) é ter poder. O poder de poder tomar as melhores decisões nos momentos apropriados.”

Em “Compreender Portugal (I)” (ver AQUI) encontra-se explicitadas as razões da divulgação deste tema. Todos os textos e vídeos anteriores sobre "Compreender Portugal" podem ser acedidos AQUI.

Aos autocaravanistas sugiro que visitem muitos dos locais históricos referidos nos vídeos.


Terramoto de 1755

O Sismo de 1755, também conhecido por Terramoto de 1755 (ou ainda Terremoto de 1755, no português brasileiro), ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve. O sismo foi seguido de um maremoto - que se crê tenha atingido a altura de 20 metros - e de múltiplos incêndios, tendo feito certamente mais de 10 mil mortos (há quem aponte muitos mais). Foi um dos sismos mais mortíferos da história, marcando o que alguns historiadores chamam a pré-história da Europa Moderna. Os geólogos modernos estimam que o sismo de 1755 atingiu a magnitude 9 na escala de Richter.

O terramoto de Lisboa teve um enorme impacto político e sócio-económico na sociedade portuguesa do século XVIII, dando origem aos primeiros estudos científicos do efeito de um sismo numa área alargada, marcando assim o nascimento da moderna sismologia. O acontecimento foi largamente discutido pelos filósofos iluministas, como Voltaire, inspirando desenvolvimentos significativos no domínio da teodiceia e da filosofia do sublime.

Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre


domingo, 30 de março de 2014

COMPREENDER PORTUGAL (VII)



“Compreender o que se passa no mundo, num país, numa aldeia, numa família, numa pessoa, ou simplificando, para compreender os inter-relacionamentos da sociedade humana, é necessário, mesmo imprescindível, conhecer os acontecimentos do passado e interpretá-los à luz da época em que ocorreram com o conhecimento global do presente.

Ter esse conhecimento (ou qualquer outro) é ter poder. O poder de poder tomar as melhores decisões nos momentos apropriados.”

Em “Compreender Portugal (I)” (ver AQUI) encontra-se explicitadas as razões da divulgação deste tema. Todos os textos e vídeos anteriores sobre "Compreender Portugal" podem ser acedidos AQUI.

Aos autocaravanistas sugiro que visitem muitos dos locais históricos referidos nos vídeos.


Descobrimento do Brasil

Para selar o sucesso da viagem de Vasco da Gama de descobrimento do caminho marítimo para a Índia - que permitia contornar o Mediterrâneo, então sob domínio dos mouros e das nações italianas, o Rei D. Manuel I se apressou em mandar aparelhar uma nova frota para as Índias. Uma vez que a pequena frota de Vasco da Gama tivera dificuldades em impor-se e comerciar, esta seria a maior até então constituída, sendo composta por treze embarcações e mais de mil homens. Com exceção dos nomes de duas naus e de uma caravela, não se sabe como se chamavam os navios comandados por Cabral. Estima-se que a armada levasse mantimentos para cerca de dezoito meses.

Aquela era a maior esquadra até então enviada para singrar o Atlântico: dez naus, três caravelas e uma naveta de mantimentos. Embora não se saiba o nome da nau capitânia, a nau sota-capitânia, capitaneada pelo vice-comandante da armada, Sancho de Tovar se chamava El Rei. A outra cujo nome permaneceu é a Anunciada, comandada por Nuno Leitão da Cunha. Esta última pertencentia a Dom Álvaro de Bragança, filho do duque de Bragança, e fora equipada com os recursos de Bartolomeu Marchionni e Girolamo (ou Jerônimo) Sernige, banqueiros florentinos que residiam em Lisboa e investiam no comércio de especiarias. As cartas que eles trocaram com seus sócios e acionistas italianos preservaram o nome do navio.

Conservou-se ainda o nome da caravela capitaneada por Pero de Ataíde, a São Pedro. A outra caravela, comandada por Bartolomeu Dias, teve o seu nome perdido. A armada era completada por uma naveta de mantimentos, comandada por Gaspar de Lemos. Coube a ela retornar a Portugal com as notícias sobre a descoberta do Brasil.

Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre