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sábado, 6 de abril de 2019

Em Coimbra não havia necessidade...




Em Coimbra não havia necessidade...


A NOTÍCIA

O Clube de Campismo e Caravanismo de Coimbra (CCCC) pretendia receber em Coimbra, cidade que detém um património da UNESCO, cerca de 30 autocaravanas a que correspondem, grosso modo, 60 autocaravanistas.

Estando o “CCCC” sediado em Coimbra nada mais normal que procurar junto da Câmara Municipal apoios, nomeadamente a indicação de um local que permitisse o estacionamento destas 30 autocaravanas no primeiro fim-de-semana de Abril. Contudo e contrariamente aos desejos do “CCCC”, a edilidade “descartou-se da possibilidade de ser hospitaleira e acolhedora perante cidadãos de outras cidades e até de outros países” apontando-lhes o caminho do Parque de Campismo que fica longe de quaisquer locais que na cidade são uma atracção para os visitantes. Segundo o jornal “Campeão das Províncias” (ver AQUI) teria também sido colocada, pela Câmara Municipal, a opção de um estacionamento pago e oferecidas visitas guiadas em Coimbra.

Esta situação não agradou, ao que parece, ao “CCCC” que transferiu o Encontro Autocaravanista para Águeda.

É o jornal “Campeão das Províncias” que diz (não sei se reflectindo o pensamento do “CCCC”) que há autarquias que “recebem, de bom grado, estes turistas itinerantes e não campistas, que preservam a natureza, a cultura, as tradições, imergem na comunidade onde são recebidos e contribuem para a economia e desenvolvimento locais”. (Sublinhado da minha responsabilidade).


A OPINIÃO

No seio do Movimento Autocaravanista de Portugal é por demais evidente que a política autocaravanista deve ser o reflexo da “Declaração de Princípios” (ver AQUI) subscrita por diversas entidades ligadas ao autocaravanismo e suportada em pareceres de muitas entidades oficiais, nomeadamente entidades governamentais.

Não tenho conhecimento que no Concelho de Coimbra exista qualquer acção persecutória relativamente ao estacionamento (diurno e nocturno) dos veículos autocaravanas (com ou sem pessoas no interior) que consubstancie discriminação negativa comparativamente a outros veículos de igual gabarito. Note-se que no Parque Verde da cidade, paredes meias com o Mondego, estacionam (de dia e de noite) dezenas de autocaravanas não sendo (que eu saiba) incomodadas pelo facto. Também, note-se, a notícia não refere que tenham as 30 autocaravanas sido proibidas de estacionar em igualdade de circunstâncias com outros veículos de idêntica envergadura.

A não existência de uma Estação de Serviço no Concelho, designadamente no Parque Verde, pode ser lamentada pelos autocaravanistas, mas não é curial que seja criticada. A política de implementação de mobiliário público concerne principalmente à edilidade e, admitamo-lo, também aos residentes no concelho. Compete, porém, aos autocaravanistas e às respectivas associações, influenciarem os autarcas sobre os benefícios da implementação de Áreas de Serviço para autocaravanas.

A crítica que é feita, no jornal “Campeão das Províncias”, à política da Câmara Municipal por “empurrar” as autocaravanas para o Parque de Campismo, é a mesma política que é seguida pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP), federação na qual o “CCCC” se insere. Não tenho conhecimento que o “CCCC” se tenha pronunciado contra as posições que a federação a que pertence tomou, por exemplo, na Assembleia da República (ver AQUI) quando exigiu uma lei que impedisse as autocaravanas de permanecerem à noite na via pública e se referiu aos autocaravanistas de forma pouco própria.

Recordo que quando a FCMP “rasgou” na prática a “Declaração de Princípios” que tinha subscrito, a única associação nela federada que o denunciou foi a “Associação Autocaravanista de Portugal – CPA”, tendo, posterior e coerentemente, abandonado esta federação.

O Clube de Campismo e Caravanismo de Coimbra pode criticar (se assim o entender) a Câmara Municipal de Coimbra, mas deve, para ser coerente, criticar igualmente a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal que defende políticas que, além de prejudiciais ao autocaravanismo, fornecem argumentos que “justificam” a discriminação negativa praticada por algumas autarquias.


NOTA FINAL

Porque neste meu artigo de opinião não o transparece, não quero deixar de aqui realçar a minha solidariedade com o Clube de Campismo e Caravanismo de Coimbra, pela forma (que poderia ser diferente), como a sua pretensão de abrir amplamente as portas de Coimbra aos autocaravanistas convidados foi, de alguma maneira e parcialmente, restringida pela Câmara Municipal.



segunda-feira, 23 de abril de 2018

Apontamentos de Viagem - Distrito de Coimbra (Em vídeo)






Apontamentos de Viagem

Distrito de Coimbra


Imagens obtidas no Distrito de Coimbra.

IMAGENS:
Serra do Açor – 2002 (Concelho de Arganil, Concelho de Góis, Concelho de Oliveira do Hospital, Concelho de Pampilhosa da serra)
Serra da Lousã – 2002 (Concelho de Góis, Concelho da Lousã, Concelho de Miranda do Corvo)
Estes Apontamentos incidiram sobre o Concelho de Arganil (Coja – 2002, Piódão – 2002 e Vila Cova de Alva - 2002), Concelho de Coimbra (2010), Concelho de Condeixa-A-Velha (Conímbriga – 2010), Concelho da Figueira da Foz (Miradouro da Bandeira – 2002 e Quiaios – 2002) e Concelho de Mira (2002).

Com estes Apontamentos pretende-se incentivar visitas turísticas, pois nenhuma imagem substitui a descoberta presencial.






(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)




terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Coimbra (Em vídeo)




ASSOCIAÇÃO AUTOCARAVANISTA DE PORTUGAL

Encontro em Coimbra

(em vídeo)


Durante alguns minutos pode aceder a este Encontro, promovido pelo CPA em Coimbra, a 23 de Fevereiro de 2013






Pode optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI

(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)

Se preferir também pode aceder às fotos AQUI

Este vídeo também pode ser visto na TV. Saiba como AQUI


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Conimbriga (Coimbra)




APONTAMENTOS DE VIAGEM

Portugal
Concelho de Coimbra



Aqui podem ser encontradas fotos que a sensibilidade do autor, naquele momento, quis guardar sabe-se lá porquê.

Alguns dos álbuns contêm apenas uma única foto, outros umas dezenas, mas em nenhum dos álbuns houve a preocupação de estabelecer qualquer critério de ordenação das fotos.

Faço votos para que apreciem e, sobretudo, que sirvam de incentivo a uma visita.


Conimbriga
(Condeixa-A-Velha)
2000


Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Para ver as fotos prima AQUI



quarta-feira, 20 de maio de 2015

Coimbra (Coimbra)




APONTAMENTOS DE VIAGEM

Portugal
Concelho de Coimbra



Aqui podem ser encontradas fotos que a sensibilidade do autor, naquele momento, quis guardar sabe-se lá porquê.

Alguns dos álbuns contêm apenas uma única foto, outros umas dezenas, mas em nenhum dos álbuns houve a preocupação de estabelecer qualquer critério de ordenação das fotos.

Faço votos para que apreciem e, sobretudo, que sirvam de incentivo a uma visita.


Coimbra
2010


Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Para ver as fotos prima AQUI

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

SBSI - Vouga


ENCONTROS SBSI
VOUGA

Fátima – Coimbra – Fermentelos – Vista Alegre - S. Jacinto
Forte da Barra – Praias da Barra – Costa Nova
Aveiro – Viagem n’ O Vouguinha – Macinhata
Panteão dos Lemos – Águeda – Bairrada -

(2009)


Em Setembro de 2009 a então Secção de Reformados do SBSI (Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas) organizou uma estadia na Pateira com deslocações aos arredores e múltiplas actividades.

Não obstante este evento ter um enquadramento preciso considero que muitas das fotos então captadas e que foram obtidas de forma cronologicamente sequencial ultrapassam esse enquadramento e podem ter um interesse turístico genérico.

Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Encontros SBSI
Vouga


Para ver as fotos prima AQUI

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Encontro no Pátio da Canção



1º Encontro Mondeguinho


O “Clube Autocaravanista do Centro – Cultura e Lazer” (CAC-CL) promove e organiza entre 30 de maio e 1 de junho de 2014 o “1º Encontro Mondeguinho” com o seguinte


Programa
(provisório)


30 de Maio a 01 Junho de 2014

Dia 30 de Maio (6ª Feira)

11h30 – Abertura do Local;
14h00 – Início das Inscrições para o Encontro e entrega das Credenciais para o mesmo;
15h00 – Passeios Pedestres guiados;
22h00 – Noite Cultural Aberta (No Parque da Cidade)

Dia 31 de Maio (Sábado)

09h00 – Passeios pedestres pela Baixa da Cidade;
12h00 – Abertura Oficial do Encontro; Recepção às Entidades Oficiais presentes; Içar das Bandeiras; Troca de Lembranças;
13h00 – Almoço Convívio (traz do teu, come de todos).
16h00 - Tarde Cultural;
21h30 – Fogo de Campo.

Dia 01 de Junho (Domingo)

10h30 – Arrear das Bandeiras

Encerramento do Encontro
e

ATÉ À VISTA


O PÁTIO DA CANÇÃO, em Coimbra, (N 40º 12’ 05.30’’ W 8º  25’  50.55’’) é o local escolhido para a realização deste evento que pretende, também, sensibilizar a edilidade para a necessidade de implementar uma Área de Serviço condigna de uma das cidades mais procuradas a nível nacional e internacional.

Os interessados devem aceder ao espaço do CAC-CL para obterem mais informações, nomeadamente à Ficha de Inscrição (ver AQUI).

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

CPA - Encontro Autocaravanista em Coimbra

Coimbra

ASSOCIAÇÃO AUTOCARAVANISTA DE PORTUGAL

Encontro em Coimbra

Foto Reportagem

Num Encontro Autocaravanista em Coimbra, a 23 de Fevereiro de 2013, foram captadas 122 fotos.

As fotos, cuja ordem corresponde à sequência do encontro, podem ser vistas AQUI.

Para ver as fotos em “tela inteira” não se esqueça de pressionar a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.

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Coimbra é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Coimbra, a maior cidade da região Centro de Portugal e situada na sub-região do Baixo Mondego, com cerca de 143.396 habitantes.

Cidade historicamente universitária, por causa da Universidade de Coimbra, fundada em 1290, conta actualmente com cerca de 30 mil estudantes.

Banhada pelo Rio Mondego, Coimbra é sede de um município com 319,41 km² de área e cerca de 143 052 habitantes (2011), subdividido em 31 freguesias.

O município é limitado a norte pelo município de Mealhada, a leste por Penacova, Vila Nova de Poiares e Miranda do Corvo, a sul por Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.

É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e empresas para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro da espinha dorsal do país. Coimbra é também referência nas áreas do Ensino e da Saúde.

O feriado municipal ocorre a 4 de Julho, em memória da Rainha Santa Isabel, padroeira da cidade.

Foi Capital Nacional da Cultura em 2003 e é uma das cidades mais antigas do país, tendo sido capital do Reino, e apresenta como principal ex-libris a sua Universidade, a mais antiga de Portugal e dos países de língua portuguesa, e uma das mais antigas da Europa.

No dia 22 de Junho de 2013, a Universidade de Coimbra - Alta e Sofia, foram declaradas Património Mundial pela UNESCO.

Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais, Coimbra foi berço de nascimento de seis reis de Portugal, da Primeira Dinastia, assim como da primeira Universidade do País e uma das mais antigas da Europa.

Os Romanos chamaram à cidade, que se erguia pela colina sobre o Rio Mondego, Aeminium.

Mais tarde, com o aumento da sua importância passou a ser sede de Diocese, substituindo a cidade romana de Conímbriga, donde derivou o seu novo nome. Em 711 os mouros chegaram à Península Ibérica e a cidade passa a chamar-se Kulūmriyya, tornando-se num importante entreposto comercial entre o norte cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade moçárabe.

Em 871 torna-se Condado de Coimbra mas apenas em 1064 a cidade é definitivamente reconquistada por Fernando Magno de Leão.

Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro, capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando.

No século XII, Coimbra apresentava já uma estrutura urbana, dividida entre a cidade alta, designada por Alta ou Almedina, onde viviam os aristocratas, os clérigos e, mais tarde, os estudantes, e a Baixa, do comércio, do artesanato e dos bairros ribeirinhos populares.

Desde meados do século XVI que a história da cidade passa a girar em torno à história da Universidade de Coimbra, sendo apenas já no século XIX que a cidade se começa a expandir para além do seu casco muralhado, que chega mesmo a desaparecer com a reformas levadas a cabo pelo Marquês de Pombal.

A primeira metade do século XIX traz tempos difíceis para Coimbra, com a ocupação da cidade pelas tropas de Junot e Massena, durante a invasão francesa e, posteriormente, a extinção das ordens religiosas. No entanto, na segunda metade de oitocentos, a cidade viria a recuperar o esplendor perdido – em 1856 surge o primeiro telégrafo eléctrico na cidade e a iluminação a gás, em 1864 é inaugurado o caminho-de-ferro e 11 anos depois nasce a ponte férrea sobre as águas do rio Mondego.

Com a Universidade como referência inultrapassável, desta surgem movimentos estudantis, de cariz quer político, quer cultural, quer social. Muitos desses movimentos e entidades não resistiram ao passar dos anos, mas outros ainda hoje resistem com vigor ao passar dos anos. Da Universidade surgiram e resistem ainda hoje em plena actividade primeiro o Orfeon Académico de Coimbra, em 1880, o mais antigo coro do país, a própria Associação Académica de Coimbra, em 1887, e a Tuna Académica da Universidade de Coimbra, em 1888. Com o passar dos anos, inúmeros outros organismos foram surgindo. Com presença em três séculos e um peso social e cultural imenso, o Orfeon Académico de Coimbra representou o país um pouco por todo o mundo, em todos os continentes, levando a música coral portuguesa e o Fado de Coimbra a todo o mundo.

A 26 de Abril de 1919 foi feita Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.

Por bastantes vezes, Coimbra é chamada de "Cidade do Conhecimento" ou "Cidade dos estudantes", principalmente por ter uma das mais antigas e prestigiadas universidades da Europa – a Universidade de Coimbra (UC) é a herdeira do Estudo Geral solicitado ao Papa pelo Rei D. Dinis e por um conjunto de prelados portugueses em 1288, e que viria a obter confirmação pontifícia em 1290, tendo-se estabelecido inicialmente em Lisboa. Após uma itinerância atribulada entre Lisboa e Coimbra durante os séculos XIII e XIV, a universidade viria a estabelecer-se estavelmente em Coimbra em 1537, tendo o Rei D. João III cedido o próprio paço real para as instalações. Estas instalações foram adquiridas pela Universidade no reinado de Filipe I, sendo desde então conhecidas por Paço das Escolas. Nos dias correntes, a Universidade de Coimbra tem aproximadamente 21 000 alunos, contando com alguns dos mais selectivos e exigentes programas académicos do país, um elevado número de unidades de investigação acreditadas, e tendo cerca de 10% de alunos estrangeiros de 70 nacionalidades diferentes, sendo assim a mais internacional das universidades portuguesas.

Neste momento toda a Alta Universitária e Rua da Sofia (onde a Universidade nasceu) estão em processo de modernização no âmbito da candidatura da Universidade de Coimbra a Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Toda a Alta vai sofrer uma intervenção que a vai tornar mais aprazível, mais bonita e mais dinâmica. É também aí que vai nascer o Tribunal Universitário Europeu, numa iniciativa inédita na Europa.

É também em Coimbra que existe a mais antiga e maior associação de estudantes do país – a Associação Académica de Coimbra fundada a 3 de novembro de 1887. Esta organização representa todos os alunos da UC.

Para além da bem conhecida Universidade de Coimbra com as suas 8 faculdades, existem muitas outras escolas e institutos de ensino superior públicos (como o Instituto Politécnico de Coimbra e a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra) e privados (Escola Universitária Vasco da Gama, Instituto Superior Miguel Torga, Instituto Superior Bissaya Barreto (ISBB), Escola Universitária das Artes de Coimbra), o que faz com que a cidade tenha um total de cerca de 35 000 estudantes do ensino superior.

Para seguir estudos superiores, Coimbra foi durante séculos, escolhida por um largo número de jovens de todos os cantos de Portugal por ser a única universidade Portuguesa. Ainda hoje, apesar da existência de uma vasta rede de ensino superior em Portugal, a cidade goza de algum desse estatuto herdado do passado, a que não é alheia a diversificada oferta nos vários campos de educação, mas também a reconhecida qualidade e prestígio da maioria dos cursos da histórica e emblemática Universidade de Coimbra, assim bem como o seu famoso ambiente estudantil e a vasta tradição académica que lhe está associada.

A cidade tem também um vasto número de escolas públicas e privadas de ensino básico e secundário, sendo algumas, das melhores no ranking nacional – Escola Secundária Infanta Dona Maria (a melhor do país em ensino público), Escola Secundária de Avelar Brotero (pública), Colégio de São Teotónio (ensino privado), Colégio Rainha Santa Isabel (uma das melhores a nível nacional no ensino privado), Escola Secundária José Falcão (pública), Escola Secundária de Dom Duarte (pública), Escola Secundária de Dom Dinis (pública) e a Escola Secundária da Quinta das Flores (pública).

O grande espaço museológico de Coimbra por excelência é o Museu Nacional de Machado de Castro junto à Sé Nova, instalado no antigo Paço Episcopal da cidade. Considerado um dos mais importantes museus do país, possui colecções importantes de pintura, escultura, ourivesaria, cerâmica e têxteis.

A universidade possui também colecções museológicas de raro valor, destacando-se as colecções de instrumentos científicos dos séculos XVIII e XIX do Museu de Física, e as colecções de Antropologia, Zoologia, Botânica e Mineralogia do Museu de História Natural. Recentemente, estas colecções foram agrupadas no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, que é assim um dos núcleos museológicos de ciência mais importantes a nível europeu.

Coimbra é também uma cidade de arte, existem 31 galerias de arte espalhadas por toda a cidade, que receberam mais de 200 000 visitantes em 2003, segundo dados do INE.

Enquanto uma das primeiras capitais de Portugal e sede da mais antiga universidade Portuguesa, Coimbra tem sido ao longo dos séculos um importante centro musical. Historicamente, a Sé Nova, o Mosteiro de Santa Cruz (fundado por D. Afonso Henriques) e a Universidade (com aula de música desde 1323) constituíram os principais centros de produção e prática musical. D. Pedro de Cristo e Carlos Seixas são referências cimeiras na música portuguesa, a que se juntam os nomes de D. Pedro da Esperança, D. Francisco de Santa Maria, D. Heliodoro de Paiva, Fernão Gomes Correia, Vasco Pires, Mateus de Aranda, Pedro Thalésio ou José Maurício.

O fado de Coimbra está intimamente ligado às tradições académicas e caracteriza-se por uma guitarra com uma estrutura, configuração e afinação própria. Nomes como Adriano Correia de Oliveira e Zeca Afonso, cantores e poetas da resistência à ditadura, revolucionaram a música tradicional portuguesa. É ainda ligado ao Fado de Coimbra que temos a mais emblemática casa de Fados; O Centro Cultural à Capella. Numa antiga capela do Séc. XIV, reúnem-se todas as noites os melhores músicos da actualidade fadística! Nuno Correia da Silva, Ricardo Dias, Nuno Botelho, Bruno Costa e outros dão-nos o que o fado tem de melhor!

Na música ligeira contemporânea, particularmente em géneros como o rockabilly e o blues, surgem vários nomes associados a Coimbra. Desses são exemplos JP Simões, Legendary Tiger Man (Paulo Furtado, vocalista dos WrayGunn), os WrayGunn e os Bunnyranch.

Actualmente, a cidade dispõe de vários centros de formação em música, aos mais diversos níveis, destacando-se o Conservatório de Música de Coimbra, a Escola Diocesana de Música Sacra e a Licenciatura em Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Coimbra é ainda considerada uma "cidade de coros", devido ao elevado número deste tipo de formação na cidade. Destacam-se, entre os coros académicos, o Orfeon Académico de Coimbra, o Coro Misto da Universidade de Coimbra e o Coro da Capela da Universidade de Coimbra. Outros agrupamentos activos são o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, o Coro D. Pedro de Cristo, o Choral Poliphonico de Coimbra e o Coro Aeminium.

A nível do reportório e/ou da formação, há ainda grupos mais especializados como a Capela Gregoriana Psalterium, o Coro Vox Etherea, o Grupo Vocal Ad Libitum ou o Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra.

O Orfeon Académico de Coimbra (OAC) é um dos mais ilustres representantes da cidade, da Universidade e da Academia. Nos seus 130 anos de história, tem mantido uma presença reconhecida no panorama da cidade e do país. É o coro mais antigo de Portugal, em actividade e um dos mais antigos da Europa.

Por este organismo, mais antigo que a própria Associação Académica de Coimbra, passaram inúmeros nomes de relevo da vida cultural, política e social do país. Ícones da Canção de Coimbra como Luiz Goes, José Afonso, Fernando Machado Soares, Sutil Roque e Fernando Rolim, citando apenas alguns, fizeram parte do OAC.

Até 1974 era um coro exclusivamente masculino, tendo nesse ano começado a admitir elementos femininos de modo a melhor se adaptar à realidade estudantil.

O OAC é conhecido pelas inúmeras digressões que fez pelos 4 continentes. Para além disso, já representou Portugal ao mais alto nível no Festival Europália 91, na Expo'98, na UNESCO, e foi o primeiro coro português a cantar na Basílica de S. Pedro.

Hoje continua a sua actividade com cerca de 50 coralistas, estudantes de Coimbra, e continua a levar a música coral, a canção de Coimbra (Fado de Coimbra), e a música popular a todo o país e ao estrangeiro.

Por outro lado, o papel da mulher na música da Universidade de Coimbra foi reconhecido em 1956 pelo Coro Misto da Universidade de Coimbra (CMUC), o coro misto, em actividade, mais antigo da Academia.

De facto, não se permitia até aí às mulheres a participação em grupos musicais, tendo o Coro Misto da Universidade de Coimbra sido pioneiro.

Ao longo dos seus 50 anos de história, o CMUC serviu de exemplo aos outros coros universitários, os quais acabaram por se render ao peso da mulher na Universidade e se tornar mistos.

Hoje, o Coro Misto da Universidade de Coimbra é composto por cerca de 70 elementos e distingue-se dos restantes coros da cidade pela divulgação da música de Coimbra, empenhando-se na promoção de compositores da cidade de Coimbra, além do típico repertório de música popular e erudita, nacional e estrangeira.

De destacar o recém editado CD "Miserere", que reúne a obra de Francisco Lopes de Macedo e de José Maurício, a primeira das quais não foi cantada desde o século XIX.

Outro ícone incontornável da cena musical, cultural e académica conimbricense é a Orxestra Pitagórica. Não só pela sua antiguidade, mas, sobretudo, por representarem aquilo que de mais genuíno deve haver num estudante de Coimbra: espírito crítico, irreverência e muito boa disposição, este é um grupo que marca, de forma indelével, a passagem dos estudantes por Coimbra. Datam do final do século passado as primeiras actuações da Orxestra Pitagórica. Em 1981, pouco depois da fundação da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra, ressurge com o objectivo primordial de preencher um lacuna muito grave em termos académicos, ou seja, o de não haver ninguém capaz de dizer coisas serias a rir, o que equivale a dizer que a irreverência académica já não se manifestava genuinamente, isto é, que o estudante havia esquecido o que de mais sério há: a alegria e o espírito académico.

Assim, para o Sarau da Queima das Fitas de 1981, reorganizou-se a Orxestra Pitagórica, retomando o agrupamento que havia, em tempos, existido no seio da academia. Dotada de instrumentos sérios como violas, acordeão, cavaquinhos e bandolins, etc… e de instrumentos seríssimos como sanitas, sinais de transito, autoclismos, cântaros, chapéu de chuva de guizos, etc. …, a Orxestra Pitagórica lançou ao público o seu repertório cénico e musical de cariz vincadamente "gargalhorico" e popular, dando o toque estudantil a algumas pitorescas músicas que popularmente são entoadas por esse Portugal além. Dos seus últimos 25 anos de vida, sem interrupções, a Orxestra Pitagórica já calcorreou todo este Portugal de norte a sul, ilhas, e vários programas de televisão. Lá por fora, Espanha, França, Itália, Cuba e República Dominicana, foram os países visitados. Por duas vezes venceu o extinto festival Grito Académico Super Bock, que só teve três edições. Já editou um trabalho fonográfico denominado "A2+B2=C2" quando comemorou o seu primeiro centenário. Tem um DVD ao vivo que, enquanto não é editado, pode ser visto no Youtube.com.

Para além das festas da cidade ou da Rainha Santa, na primeira semana de Julho (centradas em torno do feriado municipal a 4 de Julho, festa da Rainha Santa Isabel), ‎Coimbra é também conhecida pelas festas e tradições académicas.

A primeira das duas festas é a Latada ou a Festa das Latas e imposição das insígnias, que acontece no início do ano escolar, para dar as boas vindas aos novos estudantes (caloiros ou novatos). As Latadas começaram no século XIX quando os estudantes exprimiam ruidosamente a sua alegria pelo termo do ano lectivo em Maio. Utilizavam para isso todos os objectos que produzissem barulho, nomeadamente latas. Foi a partir dos anos 1950/60 que as Latadas passaram a ocorrer, não no termo do ano lectivo, mas sim no início, coincidindo com a abertura da Universidade e a chegada da população escolar de férias, o que dava à cidade um clima eminentemente académico. Actualmente os caloiros, incorporados no cortejo, vestem uma fantasia pessoal com as cores da sua faculdade ou a batina virada do avesso, transportando cartazes com legendas de conteúdo crítico, alusivos à vida escolar ou nacional. Os caloiros seguem em duas filas paralelas, com os padrinhos que devem ter um comportamento digno de um estudante de Coimbra, dando o exemplo aos novatos que se estão a iniciar na Praxe Académica. No fim do cortejo nas ruas da cidade, os novos estudantes são baptizados no rio Mondego: "Ego te baptizo in nomine solemnissima praxis".

A segunda festa é a Queima das Fitas, bastante mais importante que a primeira, sendo a maior festa estudantil da Europa, tem lugar no fim do segundo semestre, mais concretamente no início do mês de Maio, começando na noite de quinta-feira para sexta-feira com a Serenata Monumental nas escadas da Sé Velha. É a maior festa estudantil de toda a Europa e tem a duração de 8 dias, um dia para cada faculdade da universidade (Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologias, Farmácia, Economia, Psicologia e Ciências da Educação e Educação Física e Ciências do Desporto) e Antigos Alunos. Apesar de existirem mais festas do género em outras cidades, o aparecimento da Queima das Fitas começou em 1899 em Coimbra, fazendo assim com que seja única no país. Ela é a explosão delirante da Academia, consistindo para os Quartanistas Fitados e Veteranos, na solenização da última jornada universitária ou seja, o derradeiro trajecto de vivência coimbrã. Os festejos da Queima das Fitas consistem sobretudo no seu programa tradicional, composto por: Serenata Monumental, Sarau de Gala, Baile de Gala das Faculdades, Garraiada (Figueira da Foz), Venda da Pasta (receitas para a Casa de Infância Dr. Elísio de Moura), "Queima" do Grelo (que deu o nome à festa) e Cortejo dos Quartanistas, Chá Dançante e as ainda chamadas Noites do Parque.