segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

CRITICAR A DIFERENÇA (Também no mundo autocaravanista)

 

Imagem obtida no Blogue de Vítor

(http://vitormarcelovieira.blogspot.com/)


CRITICAR A DIFERENÇA

(Também no mundo autocaravanista)


Escrevo esta breve explicação para desmontar a ignorância de alguns leitores “Facebookianos” que se esforçam para que a normalidade seja sinónimo de simplismo. Não lhes conheço (e duvido que exista) qualquer opinião sustentada e minimamente elaborada sobre qualquer matéria de realce. Mas, são bem patentes as criticas verrinosas sobre as alegadas intenções dos outros (não lhes dando sequer o benefício da dúvida), consoante a empatia que sentem pelo criticado ou consoante o desvio da sua (deles) normalidade e que eles (os críticos) entendem que o criticado tem que seguir. Criticam e esperam que os criticados mudem. Se o não fazem irritam-se e entram na agressividade. Este é o mundo das redes sociais.

Há a tendência para o facilitismo na sociedade portuguesa.

O mesmo se verifica de forma assustadora nas redes sociais, nomeadamente no Facebook. Os textos ali colocados, salvo algumas e honrosas excepções, são superficiais ou citações de autores consagrados. Contudo, o mais relevante, é que as notícias ou artigos de opinião colocados no Facebook têm uma existência efémera e passados uns dias perdem-se no turbilhão de outras notícias e outros artigos de opinião. À semelhança do que acontece na divulgação feita, por exemplo, na rádio.

É uma realidade que a maioria dos portugueses (só os portugueses?) não leem livros, jornais apenas os títulos quando os textos são muito densos e preferencialmente os desportivos e têm alguma dificuldade de interpretação.

Nas redes sociais não existe apenas o Facebook, mas Blogues e Websites. Uma notícia ou uma opinião colocada no Facebook, como já referi acima, perde-se ao fim de uns dias ao ponto de se tentarmos encontrá-la torna-se muito difícil fazê-lo. Uma notícia num Blogue, num Website ou mesmo num Fórum, pode ser catalogada por temas e cronologicamente por datas. Logo, a procura torna-se muito fácil, além de em qualquer altura poder ser enviada para quem quer que seja.

É esta concepção, este entendimento das redes sociais, que me faz optar pelos Blogues para passar as notícias e as mensagens e usar o Facebook para preferencialmente as publicitar. Evidentemente que a publicitação tem que ser apelativa para que os leitores acedam ao texto não se limitando a ler os títulos. Apelativa, mas não mentirosa.

Recordo, ainda, que muitos utilizadores do Facebook, colocam links de de jornais, TVs ou de outros “Facebookianos” que consideram de importância dar a conhecer, sendo necessário que os leitores acedam à origem para terem uma informação correcta.

Ao utilizar um blogue para inserir uma notícia ou a opinião de imediato a ligo a um tema. Assim, qualquer leitor do(s) meu(s) Blogue(s) basta aceder a um tema na respectiva coluna para conhecer tudo o que foi publicado sobre esse tema. Esta situação (procura de uma determinada notícia ou opinião) não é tão fácil (ou mesmo impossível) de se conseguir no Facebook em comparação com a procura num Blogue organizado tematicamente. Não digo que seja impossível, note-se, mas É MUITO MAIS DIFÍCIL.


Concluindo (e para mim que não imponho nada a ninguém) :

1 – O Blogue serve para uma informação ou opinião catalogados por temas;

2 – O Facebook serve para publicitar a informação ou opinião colocada no Blogue ou noutra qualquer origem;

3 – Não critico, nem nunca critiquei ninguém pela forma como utiliza as redes sociais neste contexto.


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