quinta-feira, 10 de setembro de 2015

PENSAMENTOS DE... Piotr Kropotkine




PENSAMENTOS

  
“As liberdades não se concedem, conquistam-se”

Piotr Kropotkine


  
Piotr Alexeyevich Kropotkin (em russo: Пётр Алексе́евич Кропо́ткин; Moscou, 9 de dezembro de 1842 — Dmitrov, 8 de fevereiro de 1921) foi um geógrafo, escritor e ativista político russo, um dos principais pensadores políticos do anarquismo no fim do século XIX, considerado também o fundador da vertente anarco-comunista. Suas análises profundas da burocracia estatal e do sistema prisional também são relevantes na área de criminologia. Foi o autor de livros hoje considerados clássicos do pensamento libertário, entre os mais importantes se destacam A Conquista do Pão  (Хлеб и воля) e Memórias de um Revolucionário (Записки революционера) ambos publicados em 1892,Campos, Fábricas e Oficinas (Поля, фабрики и мастерские) de 1899, e Mutualismo: Um Fator de Evolução (Взаимопомощь как фактор эволюции) publicado em 1902. Durante um longo período foi convidado contribuir também para a Enciclopédia Britânica na escrita de diversos verbetes, entre estes o referente ao Anarquismo.

Nascido príncipe, membro da antiga família real de Rurik, na idade adulta Kropotkin rejeitou este título de nobreza. Ainda adolescente foi obrigado a ingressar no exército imperial russo por ordem do próprio czar Nicolau I. Nesta mesma época passou a ter contato com a literatura revolucionária da época.

Interessado por geografia, tornou-se explorador do círculo polar ártico percorrendo milhares de quilômetros a pé e registrando diferentes fenômenos relacionados a tundra e outras paisagens árticas. Em suas muitas viagens teve contato e passou a se solidarizar com os camponeses vivendo em condições miseráveis na Rússia e na Finlândia. Este sentimento de solidariedade fez com que Kropotkin abandonasse a atividade de pesquisador. Viajou para o Leste Europeu tendo contato em diversos países ativistas e revolucionários, entre estes os associados de Bakunin e os seguidores de Marx. Em Genebra, tornou-se membro da Primeira Internacional depois partiu em direção à Jura a convite de um anarquista que lhe relatara a força que o movimento adquirira naquela região. Estudou o programa revolucionário da Federação Anarquista de Jura, retornando à Rússia com a intenção de divulgá-lo entre ativistas libertários e populações marginalizadas. Na Rússia voltou a fazer pesquisas científicas, tomando parte em diferentes âmbitos do ativismo libertário.

Foi preso por diversas vezes por sua militância. Seus textos foram publicados por centenas de jornais ao redor do mundo. Seu funeral, em fevereiro de 1921, constituiu o último grande encontro de anarquistas na Rússia, uma vez que este país, desde a revolução de 1917, estava sob o domínio dos bolcheviques marxistas que passaram a perseguir, exilar e aniquilar os ativistas libertários onde quer que fossem encontrados.
 Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre


(Todas as Quintas-feiras, nos meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro, no Blogue do Papa Léguas Portugal, a habitual “Opinião das Quintas-feiras” é substituída pela rubrica “Pensamentos”)

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