terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

O AUTOCARAVANISMO E O PLANETA

 



O AUTOCARAVANISMO E O PLANETA


No passado Sábado fui à NAUTICAMPO.

Não estava, inicialmente, motivado para ir à NAUTICAMPO, mas…

Depois soube que a “Associação Autocaravanista de Portugal – CPA” iria, uma vez mais, estar presente e, mais importante ainda, iria (como tem sido tradição neste certame) promover um colóquio subordinado ao tema “Autocaravanismo e Sustentabilidade” com a participação de

Viagens e Companhias

Associação Portuguesa de Turismo Sustentável

Associação Portuguesa de Guias e Interpretes

Associação Portuguesa de Agricultura Biológica


Quem estava

Um pouco antes da hora aprazada para o colóquio entrei na NAUTICAMPO e “descobri” onde estava o stand do CPA. Constatei que a “Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal” também tinha comparecido neste evento anual, conforme se pode comprovar na foto acima. Só não encontrei a “Federação Portuguesa de Autocaravanismo” (FPA), pois que este ano não terá tido capacidade para estar presente ou, então, entendeu que a NAUTICAMPO não lhe interessava. Diz-se, por aí, que as “coisas” não vão de feição no seio da FPA. Claro que, neste particular, tudo isto e mais o que se não sabe são mentiras dos opositores que só querem denegrir a imagem de uma associação que, segundo esses mesmos opositores, nasceu um pouco ao “deus dará”. Felizmente para a FPA, digo eu sinceramente, tal como já o afirmei no passado, esta federação deve muito do que ainda é ao actual Presidente da Direcção que é um homem inteligente, que sabe o que quer, mas que parece não ter apoios internos mínimos para alterar os estatutos e a política da federação por forma a que muitas das associações que estão fora possam poder estar dentro.


Voltemos ao colóquio.

O colóquio foi filmado e suponho e faço votos para que, depois de devidamente editado, seja disponibilizado pelo CPA. No entanto quero realçar a parte que me pareceu mais importante deste evento.

É uma evidência que os veículos autocaravanas são agentes poluidores e, por isso, foi abordada a necessidade de os autocaravanistas contribuírem para amortizarem o carbono com que poluem a ambiente. Como? Colaborando na florestação dos espaços em apoio, por exemplo, às autarquias.

O CPA já há muitos anos que vem colaborando, embora de forma simbólica, com a Câmara Municipal de São Pedro do Sul na florestação da serra de S. Macário (ver AQUI) que há uns bons anos foi devastada por um incêndio.

O que se pretende é que o CPA através de uma parceria com as associações que estiveram presentes no colóquio colabore com as Autarquias nas iniciativas de florestação que constarão numa aplicação disponibilizada aos autocaravanistas que queiram, de forma organizada, colaborar activamente nesta iniciativa e, assim, criar uma imagem real da mais valia do autocaravanismo na descarbonização do país e, obviamente, do planeta.


Iniciativas a não descurar

São iniciativas destas que valorizam a modalidade e fazem “calar” as vozes que se opõem ao autocaravanismo responsável e promovem a criação de legislação que discrimina negativamente os veículos autocaravanas.

São iniciativas destas, repito, que fazem o autocaravanismo avançar, cada vez mais, como uma modalidade de lazer, de cultura, de solidariedade e ecológica.


 A unidade faz-se em torno de projectos concretos

O CPA está de parabéns e faço votos para que em Julho se comece a “ver” este caminho que deve ser percorrido, não só com o CPA, mas com outras associações autocaravanistas de base, chamadas ao projecto e que o entendam como um bem que trará mais valias a todos.


1 comentário:

  1. Será que as autocaravanas, utilizando energia limpa e utilizando muito menos água que nas habitações, não compensa o que se coloca em carbono na atmosfera. Nos dias de hoje os veículos autocaravanas já vem com filtros para baixar o carbono emitido, assim como os consumos baixaram muito. Mas concordo com as iniciativas propostas.

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