domingo, 18 de agosto de 2019

VENTURAS E DESVENTURAS - 3º e último episódio





VENTURAS E DESVENTURAS
de
UM AUTOCARAVANISTA EM VIAGEM


3º Episódio
(e último)


Este terceiro e último episódio de “Venturas e Desventuras de Um Autocaravanista em Viagem” (ver AQUI e AQUI) aborda mais as Venturas e Desventuras de um Parque de Campismo do que as de um utilizador autocaravanista e pretende ser (passem o pretensiosismo) mais uma chamada de atenção para a pouca relevância que alguns Parques dão a esta modalidade de turismo e/ou campismo.

Saídos da Área de Serviço de São Romão do Coronado (eu e o meu Amigo, Companheiro Autocaravanista) avançámos para o Parque de Campismo da Cabreira em Vieira do Minho onde, depois de uma rápida passagem pelo Gerês, chegámos ao fim da tarde.

A opção por um Parque de Campismo foi o reflexo do desejo (necessidade?) de colocarmos mesas e cadeiras no exterior, relaxarmos e tomarmos as refeições (grelhados feitos no carvão) tendo como telhado as árvores e o céu.


E aqui começaram as venturas.

O Parque de Campismo da Cabreira é bom. Tem uma área muito arborizada, fica entre dois cursos de água, as instalações sanitários sem ser luxuosas são aceitáveis, tem uma máquina de lavar roupa cujo preço de utilização está dentro dos parâmetros ditos normais (infelizmente não tem máquina de secar), há grelhadores distribuídos um pouco por toda a zona e também pontos de água potável e de energia eléctrica que é de 6 amperes.

Junto ao parque existem piscinas que podem ser utilizadas e também um Restaurante com preços muito acessíveis. Vieira do Minho fica a uma distância de uns 10 minutos a pé onde se pode ter acesso a muito comércio e bons restaurantes.

O pessoal do Parque é simpático, acolhedor, mas não parece ser grande conhecedor das necessidades dos autocaravanistas.


E aqui começaram as desventuras

Passámos aqui uns dias agradáveis, em que recordo uma “bruta” sardinhada, da responsabilidade exclusiva do meu Amigo, pois que nestas coisas da cozinha só sou um grande especialista a comer o que me põem no prato.


1ª DESVENTURA

De novo o azar bate à porta. As garrafas de propano deixam de alimentar o fogão e o “boiler”. Analisado o assunto logo o meu Amigo concluiu que se tratava do redutor. Como em Vieira do Minho não encontrámos nenhuma casa da especialidade com redutores de 30Mb que são os aconselhados para as autocaravanas, acabámos por comprar uns adaptadores e utilizarmos um redutor de 37MB ligado directamente à garrafa.

Resolvida, pois, esta 1ª desventura.


2ª DESVENTURA

Ao fim de 3 dias, necessitando de vazar as águas dos banhos e de lavagem da louça, também chamadas de águas cinzentas, constatámos que não existia uma Estação de Serviço para Autocaravanas (ESA).

No acesso aos balneários encontra-se uma pia para o despejo da sanita química e um buraco no chão que, teoricamente, poderia permitir o despejo das águas cinzentas caso uma autocaravana se conseguisse colocar em posição para o fazer.

Nesse mesmo local existe apenas um único ponto de água com uma mangueira que servia tanto para a limpeza da sanita química como para o abastecimento de água limpa para a autocaravana. Convenhamos que em termos de higiene não é o mais aceitável.

Concluindo: A água foi despejada a balde. Como exercício aconselho. Fortalece os músculos dos braços.


E terminam por agora estes episódios das Venturas e Desventuras de um Autocaravanista em Viagem que não me desmotivaram (antes pelo contrário) de continuar a encontrar no autocaravanismo, enquanto modalidade de turismo e de campismo, uma forma de ir ao encontro do conhecimento cultural e do fortalecimento do companheirismo e da amizade.

Até à próxima.

1 comentário:

  1. Meu caro, o Guia Campista indica quais os parques que estão equipados para receber autocaravanas...

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