domingo, 2 de março de 2014

COMPREENDER PORTUGAL (III)



“Compreender o que se passa no mundo, num país, numa aldeia, numa família, numa pessoa, ou simplificando, para compreender os inter-relacionamentos da sociedade humana, é necessário, mesmo imprescindível, conhecer os acontecimentos do passado e interpretá-los à luz da época em que ocorreram com o conhecimento global do presente.

Ter esse conhecimento (ou qualquer outro) é ter poder. O poder de poder tomar as melhores decisões nos momentos apropriados.”

Em “Compreender Portugal (I)” (ver AQUI) encontra-se explicitadas as razões da divulgação deste tema. Todos os textos e vídeos anteriores sobre "Compreender Portugal" podem ser acedidos AQUI.

Aos autocaravanistas sugiro que visitem muitos dos locais históricos referidos nos vídeos.


Transferência da Corte para o Brasil


Antes das campanhas do Rossilhão e da Catalunha, a Espanha abandonara a aliança com Portugal, fazendo causa comum com o inimigo da véspera – a França de Napoleão. Resultou daí a invasão de 1801, em que a Inglaterra de nada serviu a Portugal.

Enquanto o Corpo de Observação da Gironda penetrava em Portugal debaixo do pretexto da protecção, o tratado de Fontainebleau entretanto assinado entre a França e a Espanha, retalhava Portugal em três principados. O plano de Napoleão era o de aprisionar a família real portuguesa, sucedendo ao Príncipe-regente Dom João de Bragança (futuro Rei Dom João VI), o que veio a suceder a Fernando VII de Espanha e a Carlos IV de Espanha em Baiona - forçar uma abdicação. Teria Portugal um Bonaparte no trono e, paralelamente, a Inglaterra apossar-se-ia das colónias do império ultramarino português, sobretudo a colônia do Brasil

A transferência da corte portuguesa para o Brasil foi o episódio da história de Portugal e da história do Brasil em que a família real portuguesa, a sua corte de nobres e mais servos e demais empregados domésticos (tais como valetes) se radicaram no Brasil, entre 1808 e 1820. Tendo a leva inicial chegado a mais ou menos quinze mil pessoas. Posteriormente, após 1822, alguns destes voltaram a Portugal. .

Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre




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