terça-feira, 10 de março de 2015

Em Salvaterra também há história


Imagem do Blogue “História de Salvaterra

O “Colóquio / Encontro” promovido pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal e organizado pela respectiva Comissão de Autocaravanismo tem vindo a ser progressivamente divulgado nos diferentes aspectos que a iniciativa envolve (ver “O Autocaravanismo e a Sociedade em Salvaterra de Magos”, “Salvaterra acolhe evento autocaravanista”, “Convívio autocaravanista na cabana”, “Autocaravanistas palmilhando Salvaterra” e “De barco em Salvaterra”).

Outro dos aspectos importantes que não poderia deixar de ser equacionado neste “Colóquio / Encontro” prende-se com a história de Salvaterra de Magos e dos Concheiros de Muge que foram descobertos em 1863. E para falar do “Enquadramento histórico de Salvaterra e Concheiros de Muge” os participantes neste “Colóquio / Encontro” irão contar com a presença do Dr. Roberto Caneira.


Imagem do Blogue “História de Salvaterra

Roberto Caneira, nasceu na Glória do Ribatejo a 10 de Junho de 1974. Licenciou-se em História, ramo Património, pela Universidade de Évora (1993/97). Em 2002/03 regressa a esta Universidade para concluir uma Pós graduação em Museologia. Desempenha funções de Técnico Superior de História na Câmara Municipal de Salvaterra de Magos. Desde 1997 ocupa o lugar de Presidente da Direcção da Associação para a Defesa do Património Etnográfico e Cultural da Glória do Ribatejo, onde tem vindo a desenvolver vários trabalhos e acções de identificação, preservação e divulgação do património etnográfico/antropológico e cultural da Glória do Ribatejo.” (Fonte: Portal da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira)


Imagem do Portal “O Ribatejo

O sítio arqueológico dos Concheiros de Muge, em Salvaterra de Magos, foram descobertos em 1863 e constituem o maior complexo mesolítico da Europa, podendo designar-se os concheiros como «colinas artificiais» onde se estabeleceram sazonalmente várias comunidades de caçadores-recolectores que faziam da apanha de moluscos uma das suas principais actividades.

Concheiros são sítios caracterizados por neles existirem grandes acumulações de conchas, as conchas são restos de alimentos e assim também se encontram nos concheiros restos de outros animais, como ossos e restos esqueléticos de peixes. Os concheiros são conhecidos desde o século XIX por Pereira da Costa, os quais escavaram na ribeira de Muge. Os Concheiros de Muge são dos sítios mais conhecidos da arqueologia pré-histórica. Também se encontraram concheiros no norte da Europa. Nestes concheiros reuniam-se as actividades ligadas ao quotidiano e a actividades ligadas com a morte, pois eram concheiros de grandes dimensões construídos com lixo de gerações e gerações que ali habitaram e os mortos também eram enterrados nos concheiros. Na Lagoa de Albufeira, na Costa da Caparica e muitos outros sítios existem concheiros.” (Fonte: Wikipédia)


Imagem do Blogue “Ruas da Lezíria

As origens de Salvaterra de Magos são bem antigas, não fosse esta uma região fértil e com diversos cursos de água, como se pode confirmar na vizinha Muge que prima pelos muitos vestígios pré-históricos, e também Romanos. Em Abril de 1383 foi assinado em Salvaterra de Magos o Tratado de casamento entre D. Beatriz de Portugal e D. João I, rei de Castela e Leão.

Em 1542 Salvaterra de Magos é cedida ao Infante D. Luís, que ali mandou construir o famoso palácio real em cujas tapadas se realizaram grandes caçadas ao javali e se tornaram célebres as corridas de Toiros, tendo aqui ocorrido um episódio histórico: o 7º Conde de Arcos pereceu na arena do Teatro de Salvaterra de Magos, inaugurado por D. José, e seu pai, o Marquês de Marialva vingou a morte do seu filho descendo à arena e matando o touro.

O Paço Real, os esplendorosos Jardins, o Teatro de ópera e a Arena de Touradas foram destruídos num grande incêndio em 1824, restando hoje em dia apenas a Capela Real e as instalações da Falcoaria.

Nesta vila cercada por férteis lezírias povoadas por Cavalos, um dos maiores bens da região, vale a pena conhecer o que ainda resta do Paço Real, nomeadamente a Capela e a Falcoaria, e também a Igreja Paroquial de S. Paulo, datada de 1296, a Igreja da Misericórdia do século XVII, a bonita Fonte do Arneiro de 1711, a grandiosa Ponte Ferroviária Rainha Dona Amélia, segundo projecto de Gustave Eiffel, datada de 1903, e um dos locais mais célebres da localidade, a Praça de Touros de Salvaterra de Magos, inaugurada em 1920 e ainda hoje uma das Praças com mais espectáculos tauromáquicos ao longo do ano.

De destacar é também a é a barragem e albufeira de Magos, localizada na ribeira de Magos, na bacia hidrográfica do rio Tejo, projectada em 1936 com excelentes condições para a prática das mais variadas actividades de lazer e turismo.

A vila de Salvaterra de Magos é conhecida pela criação de cavalos e toiros para o quente espectáculo Tauromáquico que aqui encontra as condições perfeitas, de verdejantes férteis campos planos a perder de vista.” (Fonte: Wikipédia)


As actividades que os participantes neste “Colóquio/Encontro” podem usufruir são as mais diversas e disponíveis para os mais diferentes gostos, em que nem a história de Salvaterra e dos Concheiros de Muge, classificado como Monumento Nacional por deliberação do Conselho de Ministros de 2011, é olvidada.


DE QUE ESTÁ À ESPERA PARA SE INSCREVER?!

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Progressivamente continuarão a ser dados a conhecer outros aspectos do Programa do “Colóquio/Encontro”.

O custo a pagar por este “Colóquio / Encontro” promovido pela Federação de campismo e Montanhismo de Portugal é, numa perspectiva de qualidade/preço verdadeiramente aliciante.

Programa completo: 19,50 euros (mais de 11 anos); 14,50 euros (dos 5 e os 11 anos); grátis (menos de 5 anos)

Programa reduzido (sem jantar): 9,50 euros.


DIVULGUE e reserve já na sua agenda as datas de 16 a 19 de Abril para poder estar presente no que poderá vir a ser o “Colóquio / Encontro” autocaravanista mais importante do ano.

Já se pode inscrever AQUI


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