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EU NÃO ESQUEÇO
(VOTO POR UMA MAIORIA PLURAL DE ESQUERDA)
Há menos de dois anos o Governo apoiado pelo Partido Socialista decretou o Artigo 50A do Código da Estrada que proibia em todo o território nacional o estacionamento nocturno dos veículos com pessoas no interior.
Perante esta enormidade houve uma mobilização dos autocaravanistas e das suas respectivas associações com intervenções a vários níveis, inclusive junto dos partidos representados na Assembleia da República.
Dessas intervenções, recordo, os Partidos mostraram-se disponíveis para alterar o famigerado artigo por forma a que, essencialmente, fosse abolida a proibição do estacionamento nocturno com pessoas no interior. Apenas os partidos à esquerda do Partido Socialista mantiveram essa disponibilidade e os restantes enveredaram por uma autorização de pernoita por 48 horas e, imagine-se!, a criação de uma base de dados nacional que registe os locais e dias em que os cidadãos autocaravanistas pernoitem.
É racional que recordemos esta situação recente para que os autocaravanistas se confrontem com as suas próprias responsabilidades.
EU NÃO ESQUEÇO.
Evidentemente que esta legislação é melhor do que a redacção inicial do Artigo 50A mas pior da que existia antes deste Artigo; também é uma evidência que a opção de voto não pode ser APENAS condicionada por esta legislação que afectou e afecta profundamente e discrimina negativamente a modalidade autocaravanista.
É neste enquadramento que informo, para os que ainda não sabem, que foi hoje divulgada a posição de 100 cidadãos que, sem militância partidária, apelam ao voto por uma maioria plural de esquerda.
Dizem os 100 cidadãos:
“Defendemos um Serviço Nacional de Saúde público e universal, que valorize os seus profissionais, travando assim a crise que a pandemia acelerou. Defendemos os direitos do trabalho, revertendo as leis laborais do tempo da troika, recusando que a evolução da economia nacional seja baseada nos baixos salários e na precariedade. Defendemos uma política de habitação pública que responda à especulação que expulsa jovens, pobres e a classe média dos centros das cidades e promove a segregação social e racial. Defendemos a escola e a universidade públicas, assim como a produção cultural e o respeito pelos seus profissionais. Defendemos a preservação do planeta, recusando encarar a urgência climática como uma oportunidade de negócios.”
E terminam com um apelo:
“O nosso apelo é que o dia 30 de janeiro sirva para promover uma maioria plural de esquerda. A mesma pluralidade que impediu o aprofundamento do retrocesso social que a troika e o Governo de direita quiseram impor. A mesma pluralidade que permitiu avançar com medidas para a justiça social e económica neste país. Seja qual for o futuro, só essa pluralidade pode construir o diálogo, a alternativa e a resistência. Sem ela, a esquerda derrota-se. Com pluralidade, a agenda de esquerda para um desenvolvimento mais justo e sustentável de Portugal sairá reforçada.”
O texto completo pode ser acedido, “descarregado” AQUI e divulgado
CONVITE
Em Debate
“Por uma maioria plural de esquerda”
15 Janeiro, sábado, 21 horas
Videoconferência (Webinar)
Com:
Ana Costa (professora universitária)
Ana Luísa Amaral (poeta)
Isabel do Carmo (médica)
José Neves (historiador)
José Reis (professor universitário)
Pedro Estêvão (sindicalista)
Testemunhos de:
Manuel Carvalho da Silva, Maria da Paz Campos Lima, Pilar del Rio, Ulisses Garrido
Moderação de: Daniel Oliveira (jornalista)
Inscrições aqui até 14 Janeiro em: https://bit.ly/32ZpmbT
Organização: Promotores do apelo “Por uma maioria plural de esquerda”
ÚLTIMA HORA
Para os que se não inscreveram para participar no debate (Por uma maioria plural de esquerda) que terá lugar logo (15 de Janeiro, 21 horas), conforme foi publicitado, podem assistir ao debate sem qualquer inscrição prévia acedendo ao seguinte endereço: https://us02web.zoom.us/j/83702669816
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