quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Alte (Loulé) (Em vídeo)




ASSOCIAÇÃO AUTOCARAVANISTA DE PORTUGAL

Encontro em Alte (Loulé)

(em vídeo)


Durante alguns minutos pode aceder a este Encontro, promovido pelo CPA em Alte (Loulé), a 10 e 11 de Junho de 2011




Pode optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI

(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)

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terça-feira, 29 de novembro de 2016

RECORDAR A HISTÓRIA A 29 DE NOVEMBRO



MOMENTOS QUE FAZEM HISTÓRIA

A
29 DE NOVEMBRO

Sabia que…

  • O exército de Napoleão, comandado pelo General Junot, entra em Lisboa em 1807 
  • O General Óscar Carmona é nomeado Presidente da República em 1926




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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

RECORDAR A HISTÓRIA A 28 DE NOVEMBRO



MOMENTOS QUE FAZEM HISTÓRIA

A
28 DE NOVEMBRO

Sabia que…

  • É acordado com os Estados Unidos da América a utilização de uma base aérea nos Açores em 1944




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domingo, 27 de novembro de 2016

Vila Viçosa (Em vídeo)



ASSOCIAÇÃO AUTOCARAVANISTA DE PORTUGAL

Encontro em Vila Viçosa

(em vídeo)


Durante alguns minutos pode aceder a este Encontro, promovido pelo CPA em Vila Viçosa, a 11 e 12 de Setembro de 2010





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sábado, 26 de novembro de 2016

Penela (Em vídeo)




ASSOCIAÇÃO AUTOCARAVANISTA DE PORTUGAL

Encontro em Penela

(em vídeo)



Durante alguns minutos pode aceder a este Encontro, promovido pelo CPA em Penela, a 16 e 17 de Outubro de 2010




Pode optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI

(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)

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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

RECORDAR A HISTÓRIA A 25 DE NOVEMBRO



MOMENTOS QUE FAZEM HISTÓRIA

A
25 DE NOVEMBRO

Sabia que…

  • Mais de 500 mortos na Região de Lisboa e Vale do Tejo devido a chuvas e inundações em 1967



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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Chovia em Peniche...


Corpos Gerentes do CPA - Assembleia Geral 2016-11-19



CHOVIA EM PENICHE...

Chovia em Peniche quando os sócios da Associação Autocaravanista de Portugal – CPA, reunidos em Assembleia Geral, votaram favoravelmente a proposta de cessação de filiação na Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. (ver AQUI).

Uma relação de mais de 26 anos terminava. É com magoa que o digo, pois são sempre tristes as separações. Naquela Assembleia, onde me parecia existir um sentimento misto de revolta e incompreensão, ninguém parecia regozijar-se com este divórcio. Mas a dignidade, a credibilidade do CPA, e sobretudo a defesa dos direitos, interesses e garantias do Movimento Autocaravanista de Portugal, impunha que fosse passada uma mensagem forte, mais forte do que a aberrante proposta legislativa da FCMP.

Chovia em Peniche. Nem na natureza, nem na Assembleia Geral do CPA, havia alegria.

A longa explanação dos factos que consubstanciavam a proposta de cessação de filiação que foi feita pelo Presidente da Direcção do CPA, demonstrou, também, o empenho na criação de condições para a manutenção do CPA no seio da FCMP. Segundo informação dada, foi, inclusive, feito um convite ao Presidente da FCMP para estar e intervir na Assembleia, convite que inicialmente foi aceite, mas que veio a ser rejeitado 48 horas antes da realização desta magna reunião.

O assumir compromissos que posteriormente renega parece ser política da FCMP.

A FCMP (entre outros pontos), desde 2010, que se veio comprometendo a:

Considerar, com todas as consequências daí inerentes, que ESTACIONAR/PERNOITAR é a imobilização da autocaravana na via pública, respeitando as normas de estacionamento em vigor, designadamente o Código da Estrada, independentemente da permanência ou não de pessoas no seu interior." (Ponto 3 da Declaração de Princípios subscrita pela FCMP)

Existem Leis da República bastantes para que esta matéria não necessite de mais Legislação. (Afirmação divulgada no Portal da FCMP)

Mas, a FCMP (renegando os compromissos assumidos) propôs na Assembleia da República, em prejuízo do autocaravanismo, o seguinte:

Constitui acampamento ocasional, nomeadamente, a pernoita no interior de caravana, autocaravana ou outro veículo automóvel estacionado na via pública ou em terreno de que o utilizador do veículo não seja proprietário.”(Saiba AQUI quais as consequências desta proposta legislativa)

E o que divulgou e disse no respectivo Portal (ou por qualquer outra forma) a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal sobre a deslocação que fez à Assembleia da República para propor alterações legislativas? NÃO DIVULGOU NEM DISSE NADA!

E o que diz a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal sobre os factos e as acusações que lhe são feitas? NÃO DIZ NADA!

Poderemos, perante este exemplo, pressupor que existem mais matérias que a FCMP esconde das associações federadas?

Principiei por afirmar, no início deste artigo de opinião, que ninguém na Assembleia Geral parecia regozijar-se com este divórcio. Esta minha percepção, que é também e apenas uma convicção, abrange os associados do CPA que não estiveram presentes na Assembleia. Contudo, os detractores do CPA não deixarão de vir aludir à quantidade de presenças que votaram esta decisão, considerando-a minoritária. Não pretendo, hoje e agora, dar a minha opinião, já sobre as deliberações assumidas em Assembleias Gerais, já sobre o meu conceito de democracia, ou ainda sobre a perenidade das verdades das maiorias e, muito menos, divagar sobre a psicologia de massas. Mesmo que o número não seja sempre o mais importante, não posso, nem quero, deixar de afirmar que a quantidade de associados que votaram a saída da FCMP foi, pelo menos, no mínimo, 5 vezes superior, aos que federaram o CPA na FCMP.

Não obstante esta separação o CPA irá continuar a ser uma associação indissociável da história do Movimento Autocaravanista de Portugal e pelas melhores razões, enquanto que a FCMP...

Para memória futura e para a história do autocaravanismo em Portugal que fique registado que a cessação da filiação da Associação Autocaravanista de Portugal – CPA na Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal é única e exclusivamente da responsabilidade dos dirigentes desta federação.



NOTAS: (Um ainda melhor esclarecimento desta matéria pode ser obtido através da leitura dos seguintes textos:)

Aberta a caça aos autocaravanistas (ver AQUI)

É chegado o momento… (ver AQUI)

Legitimidades (ver AQUI)

Como aqui chegámos (ver AQUI)


(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) - AQUI)


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

RECORDAR A HISTÓRIA A 23 DE NOVEMBRO



MOMENTOS QUE FAZEM HISTÓRIA

A
23 DE NOVEMBRO

Sabia que…

  • A Assembleia da República autoriza a participação de Portugal na I Guerra Mundial em 1914




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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Lordelo (Em vídeo)




ASSOCIAÇÃO AUTOCARAVANISTA DE PORTUGAL

Encontro em Lordelo

(em vídeo)


Durante alguns minutos pode aceder a este Encontro, promovido pelo CPA em Lordelo (Paredes - Porto), a 22 de Maio de 2010





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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

RECORDAR A HISTÓRIA A 21 DE NOVEMBRO



MOMENTOS QUE FAZEM HISTÓRIA

A
21 DE NOVEMBRO

Sabia que…

  • Portugal passa a integrar o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento em 1960 
  • Portugal adere ao Fundo Monetário Internacional em 1960




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domingo, 20 de novembro de 2016

Lagoa (Em vídeo)




ASSOCIAÇÃO AUTOCARAVANISTA DE PORTUGAL

Encontro em Lagoa

(em vídeo)


Durante alguns minutos pode aceder a este Encontro, promovido pelo CPA em Lagoa, a 4 de Dezembro de 2010





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sábado, 19 de novembro de 2016

Constância (Em vídeo)



ASSOCIAÇÃO AUTOCARAVANISTA DE PORTUGAL

Encontro em Constância

(em vídeo)


Durante alguns minutos pode aceder a este Encontro, promovido pelo CPA, por ocasião da inauguração de uma área de Serviço para Autocaravanas, em Constância, a 2 de Outubro de 2010.






Pode optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI

(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)

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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

CPA – De Gondar a Armamar (Em vídeo)



DE GONDAR A ARMAMAR
                                   COM        
O DOURO POR COMPANHIA
                                                                     (em vídeo)                            


Passeio promovido pela Associação Autocaravanista de Portugal – CPA e realizado entre 8 e 10 de Abril de 2012.

Passeio iniciado em Cavalinho (Amarante), passando por Mesão Frio, Régua, Folgosa do Douro, Adorigo, Senhor do Sabroso (paragem para almoço), Granja do Tedo, Travanca, Coura, Vila seca, Santo Adrião (paragem para café), Vacalar, São Joaninho e Armamar (jantar e pernoita) e, já no dia seguinte, deslocação para o Monte de São Domingos, onde terminou o passeio.

O Passeio passou por 4 Distritos e 6 Concelhos, a saber:
                                                                                                   
BRAGA – Guimarães: Gondar; PORTO – Amarante: Cavalinho e Travanca; VILA REAL – Mesão Frio: Mesão Frio; VILA REAL – Régua: Peso da Régua; VISEU – Armamar: Armamar, Coura, Folgosa do Douro, Monte de São Domingos (Queimada), Santo Adrião, São Joaninho, Vacalar e Vila Seca; VISEU – Tabuaço: Adorigo, Granja do Tedo e Senhor do Sabroso.




Pode optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI
                                                                
(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)
                                                                    
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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Como aqui chegámos


Imagem do blogue "Cristina Gonçalves"



COMO AQUI CHEGÁMOS


O PRIMEIRO CAMINHO:

O Clube Português de Autocaravanas (actual Associação Autocaravanista de Portugal – CPA) tem a respectiva génese aí por volta de 1988, numa reunião informal de alguns campistas e ocorrida num acampamento realizado nos arredores de Lisboa.

O conceito de autocaravanismo (que ainda não está definido por escrito) não se punha. Eram apenas campistas entusiasmados com os veículos autocaravanas, veículos que lhes permitiam acampar em condições melhores e mais autónomas. Veículos que muitos construiam com as próprias mãos, já porque as condições económico-financeiras a isso obrigavam, já porque à época o mercado de autocaravanas em Portugal era escasso ou practicamente inexistente.

Terá sido por tudo isto (nem eventualmente outro conceito lhes terá ocorrido) que estes fundadores do CPA denominaram a associação como sendo um clube de autocaravanas.

Um clube de autocaravanas (não de autocaravanistas) cujos estatutos vinculavam o CPA à Federação de Campismo e cujos conceitos e estrutura se baseavam no campismo.


O CAMINHO DA CONSOLIDAÇÃO:

Só com a Direcção eleita para o biénio de 2006/2007 (16 anos depois da constituição do CPA) se começa a evidenciar a necessidade de mudança que alguns sócios já vinham manifestando. Segundo esses associados o autocaravanismo devia ter um estatuto autónomo do campismo.

Mas, também porque já nesse período a discriminação negativa dos veículos autocaravanas se verificava, embora pontualmente, foi criado um grupo de trabalho no seio da Federação de Campismo, de que fez parte o CPA, para elaborar uma proposta legislativa sobre a matéria. Infelizmente surgiram divergências entre a Federação de Campismo e o CPA que esfriaram as aparentemente boas relações então existentes.

Foi também nesse mandato que começaram a surgir relevantes documentos sobre autocaravanismo e a realizarem-se, com alguma frequência, encontros autocaravanistas no exterior dos Parques de Campismo, a fazerem-se contactos com as Câmaras Municipais, a promover-se o apoio à implementação de Áreas de Serviço e a participação, de forma autónoma, na NAUTICAMPO. O CPA voltava-se para o exterior.

Mas, foi igualmente a partir desse mandato (2006/2007) que o CPA se estruturou internamente de forma mais profissional e se modernizou, designadamente com a informatização, a utilização da Internet e ainda na maior e melhor comunicação com os associados, dando-lhes inclusive voz. O acesso a um seguro do veículo autocaravana em condições altamente vantajosas foi, na época (e continua a ser) um contributo de importância decisiva para o crescimento da associação.

No entanto, o cordão umbilical estatutário com a Federação de Campismo mantinha-se e o CPA em termos de uma definição de política autocaravanista não campista não parecia ter uma actuação consistente.


O CAMINHO DO RECONHECIMENTO

O CPA deixa de ser um “clube de amigos” para passar a ser um clube onde os amigos se encontram e convivem.

É a partir do mandato iniciado em 2010 que as sucessivas Direcções do CPA veem progressivamente, sempre com o apoio dos associados expresso em Assembleias Gerais, a definir estruturalmente (veja-se a alteração profunda dos estatutos) uma política autocaravanista não campista, mas que também não foi e não é, anti-campista. Uma política que se pode resumir no seguinte:

O CPA é uma associação essencialmente vocacionada para o autocaravanismo que pratica a inclusão de todos os autocaravanistas independentemente do conceito que cada um tenha sobre a práctica da modalidade.

É neste âmbito que os acontecimentos se vão desenrolar centrados numa Declaração de Princípios subscrita pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP), em que novos dirigentes da FCMP (que agora são osctuais) se candidatam com base num Programa Eleitoral no qual o autocaravanismo é apresentado como uma modalidade autónoma, em que o novo Presidente eleito da FCMP acompanha a Direcção do CPA nas inaugurações de Áreas de Serviço (equipamentos municipais), em que a FCMP promove um Encontro Autocaravanista e um Colóquio subordinado ao tema da defesa do direito à não discriminação negativa dos veículos autocaravanas, em que são alterados os Estatutos da FCMP, nos quais o autocaravanismo surge como uma modalidade e não como uma disciplina do campismo, em que no seio da FCMP é constituída uma Comissão de Autocaravanismo, com regulamentação própria e, nos próprios órgãos de comunicação da Federação são divulgados os valores do autocaravanismo e as bases de uma política autocaravanista consistente. Cabe aqui afirmar, sem falsa modéstia, que em todos estes acontecimentos o CPA esteve presente ao longo dos 6 últimos anos.

Neste período surge a FPA pela mão de 3 associações, tendo, até, uma das associações sido criada propositadamente para o efeito. Pelo menos três razões (entre outras inclusive de natureza mais pessoal) estiveram na origem da constituição da FPA: (a) a saída do CPA da FICM que fez com que alguns, desesperadamente, corressem, ainda antes da constituição formal da FPA, a ocupar na FICM o lugar abandonado pelo CPA ; (b) a recusa de integrar uma plataforma inorgânica formada por todas as associações de base vocacionadas para o autocaravanismo e (c) o desconhecimento da realidade social autocaravanista que fez os fundadores da FPA sonhar que acorreriam à nova federação alguns milhares de associados. Infelizmente (para os construtores de uma FPA anti-CPA) esta convicção não se concretizou e, presentemente, não aderiram à FPA mais clubes, nem sequer a quantidade de associados dos clubes aumentou, antes pelo contrário.

As Direcções posteriores a 2010 sabiam que o CPA não tinha total capacidade para isoladamente combater a discriminação negativa do veículo autocaravana e que qualquer legislação que fosse proposta viria negar o direito de pernoita aos autocaravanistas. Também aqui a FPA abriu a Caixa de Pandora ao propor medidas legislativas cujos objectivos nunca foram factualmente expressos e que abriram caminho às ideias de alteração da legislação que a CCDR-Algarve anunciava como imprescindível. Com a força que lhe advinha de ser uma entidade que oficialmente tutela o autocaravanismo a FCMP veio, para também obstar a esse aventureirismo legislativo, divulgar publicamente que não se tornavam necessárias mais leis, pois que as existentes eram suficientes.

O CPA que procurava divulgar e racionalizar os objectivos políticos de combate à discriminação negativa do autocaravanismo conseguia, a nível nacional, ter na FCMP um aliado institucional poderoso e, a nível internacional, o apoio da Federação Internacional de Campismo, Caravanismo e Autocaravanismo.

Porém, nunca é demais repetir, ao longo desse período de 6 anos o CPA nunca deixou de pugnar pela constituição de uma plataforma inorgânica congregando as associações de base vocacionadas para o autocaravanismo, procurando o diálogo e participando (até para criar pontes) nos eventos dessas associações, sempre que convidado. Não o fazia porque e para que dessa plataforma pudesse vir a obter dividendos próprios, mas porque os interesses do autocaravanismo aconselhavam que se alcançasse esse propósito de unidade na acção.


O CAMINHO DA DIGNIDADE E DO RESPEITO:

Nos finais de Junho deste ano, sem qualquer diálogo com o CPA, sem qualquer informação prévia, em segredo, a FCMP foi recebida em audiência na Assembleia da República, onde propôs alterações legislativas contrárias a toda a política autocaravanista que tinha publicamente assumido e, inclusive, se comprometido.

O teor da audição, patenteada num vídeo divulgado no Portal da Assembleia da República, é deprimente e ficámos a saber que a FCMP também já tinha junto do Governo feito idênticas propostas legislativas.

Não está em causa, apenas, o teor das propostas de legislação e o absurdo que resultaria da aplicação integral das mesmas, mas, também, a postura e a acção, criticável, dos dirigentes da FCMP

O CPA é ostensivamente empurrado pela FCMP para a saída.

Será, ainda, possível os sócios do CPA manterem-se na FCMP? Muito dificilmente, pois está em causa a dignidade e respeito que há que manter perante a atitude da FCMP. Mas, afirmo, é possível o CPA manter-se na FCMP. Tudo depende do Presidente da Federação de Campismo (ou de outro representante da FCMP) que se comprometeu a participar na Assembleia Geral do CPA, para (digo eu) dar as explicações que possam justificar (se é que isso é possível) as propostas legislativas que fez..

Os sócios do CPA seguramente irão votar favoravelmente, na Assembleia Geral do próximo dia 19 de Novembro, a saída da FCMP, por este ser o único caminho, o caminho da dignidade e do respeito, que temos que ter por nós próprios.

Para memória futura e para a história do autocaravanismo em Portugal que fique registado que a cessação da filiação da Associação Autocaravanista de Portugal – CPA na Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal será única e exclusivamente da responsabilidade dos dirigentes desta federação.



(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) - AQUI)