sexta-feira, 31 de março de 2017

A Viagem (04) Liechtenstein





A VIAGEM


Liechtenstein

(em vídeo)


Fotos obtidos sequencialmente numa viagem iniciada em 2 de Julho de 2008 com o objectivo de visitar a Suíça, o Liechtenstein e a Áustria e, no regresso, percorrer o Vale do Loire (França), terminando, a viagem, em finais de Agosto de 2008. Visitas pontuais a Portugal a Espanha e a Alemanha.






Pode optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI

(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)

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quinta-feira, 30 de março de 2017

Ai... estes autocaravanistas... (DESLOCAÇÃO EM GRUPO)





Ai... estes autocaravanistas...

(1ª reflexão)

Hoje gostaria de iniciar uma reflexão acerca das atitudes de autocaravanistas e, com esse objectivo, abordar algumas situações para cujos procedimentos não encontro justificação plausível. Pode ser que alguém o esclareça.

DESLOCAÇÃO EM GRUPO

Os autocaravanistas deslocam-se nas estradas, muitas vezes em grupo, numa itinerância turística que lhes dá uma sensação de liberdade. Uma liberdade que não deve violar a liberdade dos restantes Se duas ou três autocaravanas percorrerem em grupo as estradas, não se verificará qualquer perturbação significativa. Mas, se essa deslocação envolver, por exemplo, umas 30 autocaravanas, poderá, agora sim, verificar-se uma perturbação relevante do trânsito automóvel.

Quando essas deslocações acontecem, constata-se que há autocaravanistas que não utilizam os sinais de mudança de direcção que permitem avisar a autocaravana que se lhe segue que vai virar e que deve, por sua vez, proceder de igual forma.

Mais grave, no entanto, é conduzir “colado” ao veículo da frente quando se movimenta numa “coluna”. É óbvio que uma “coluna” de autocaravanas se desloca tão mais lentamente quanto maior for a quantidade de veículos que a constituam. Mas, quando uma (ou mais autocaravanas) circula “colada” à que a precede está a impedir a ultrapassagem de outros veículos que não fazendo parte da “coluna” são obrigados a circular ao mesmo ritmo. Este procedimento perturba o trânsito e passa uma mensagem pouco correcta para os que não são autocaravanistas. Se, pelo contrário, existir uma distância de 50 a 100 metros entre as autocaravanas que fazem parte da “coluna”, além de se passar uma importante mensagem de civismo autocaravanista, está-se, também, a permitir uma circulação mais célere e mais segura.

PERGUNTO:

1 - Porque razão os autocaravanistas não usam SEMPRE os sinais necessários quando vão mudar de Direcção?

2 - Existe alguma razão para que quando circulam em “coluna” as autocaravanas o façam “coladas” ao veículo da frente, impedindo a ultrapassagem segura dos carros mais velozes e perturbando desnecessariamente o trânsito?

Quem sabe e quer responder?


(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) -AQUI)

quarta-feira, 29 de março de 2017

A Viagem (03) Suíça (2)





A VIAGEM


Suíça (2)

(em vídeo)


Fotos obtidos sequencialmente numa viagem iniciada em 2 de Julho de 2008 com o objectivo de visitar a Suíça, o Liechtenstein e a Áustria e, no regresso, percorrer o Vale do Loire (França), terminando, a viagem, em finais de Agosto de 2008. Visitas pontuais a Portugal a Espanha e a Alemanha.





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terça-feira, 28 de março de 2017

A Viagem (02) Suíça (1)




A VIAGEM


Suíça (1)

(em vídeo)


Fotos obtidos sequencialmente numa viagem iniciada em 2 de Julho de 2008 com o objectivo de visitar a Suíça, o Liechtenstein e a Áustria e, no regresso, percorrer o Vale do Loire (França), terminando, a viagem, em finais de Agosto de 2008. Visitas pontuais a Portugal a Espanha e a Alemanha.





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segunda-feira, 27 de março de 2017

Museu do Cinema





MUSEU do CINEMA

(Cimemateca Portuguesa)




A Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema é o organismo nacional, tutelado pelo Ministro da Cultura, que tem por missão a salvaguarda e a divulgação do património cinematográfico. Foi fundada no início dos anos 50 por um dos pioneiros das cinematecas europeias, Manuel Félix Ribeiro, e tornou-se uma instituição autónoma em 1980. Desde 1956, a Cinemateca é membro da Federação Internacional dos Arquivos de Filmes (FIAF), criada em 1938, com o objectivo de promover a conservação e o conhecimento do património cinematográfico, conjugando os esforços dos mais importantes arquivos do mundo, e que conta actualmente com mais de 150 afiliados de 77 países. Também em 1956, foi inaugurada a primeira sala própria da Cinemateca, dedicada à sua actividade exibidora. Em 1996, a Cinemateca abriu um moderno centro de conservação nos arredores de Lisboa, que é actualmente a base de todas as actividades de preservação, pesquisa técnica e acesso, incluindo o uso de novas tecnologias.


Mais informação pode ser acedida AQUI


O museu é um organismo vivo
(Visite os nossos museus)


domingo, 26 de março de 2017

A Viagem (01) Portugal - Espanha - França




A VIAGEM


Portugal – Espanha - França

(em vídeo)


Fotos obtidos sequencialmente numa viagem iniciada em 2 de Julho de 2008 com o objectivo de visitar a Suíça, o Liechtenstein e a Áustria e, no regresso, percorrer o Vale do Loire (França), terminando, a viagem, em finais de Agosto de 2008. Visitas pontuais a Portugal a Espanha e a Alemanha.





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sábado, 25 de março de 2017

A Grande Viagem (VIII) – Portugal (Em vídeo)




A Grande Viagem (VIII)


Portugal

(em vídeo)


Imagens captadas no mês de Julho e Agosto de 2002 num percurso turístico que abrangeu a Bélgica, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia, a Finlândia, a Noruega, a França, a Espanha e Portugal.




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sexta-feira, 24 de março de 2017

A Grande Viagem (VII) – Espanha (Em vídeo)





A Grande Viagem (VII)


Espanha

(em vídeo)


Imagens captadas no mês de Julho e Agosto de 2002 num percurso turístico que abrangeu a Bélgica, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia, a Finlândia, a Noruega, a França, a Espanha e Portugal.





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quinta-feira, 23 de março de 2017

Querem sol na eira e chuva no nabal


Imagem obtida no blogue “OUTRASPALAVRAS”: M.C. Escher, Relatividade



Querem sol na eira e chuva no nabal
ou
(Que raio de coerência!)


Há cerca de um mês foi notícia que o recentemente encerrado Parque de Campismo de Tomar iria reabrir transformado em local destinado ao parqueamento de autocaravanas. A Câmara Municipal, impedida por qualquer disposição legal (que agora não vem para o caso) de manter aberto o Parque de Campismo (e também – ao que consta – devido às exageradas despesas), encontrou uma forma expedita de dar utilização ao local.

Pessoalmente nada tenho contra esta nova utilização daquele espaço, antes pelo contrário. Mas, também não me regozijei com o encerramento do Parque de Campismo, antes pelo contrário, pois quando um espaço que é um ponto de apoio ao turismo de ar livre encerra algo se perde e até se pode perder a favor da “floresta de cimento”. O interessante, porém, é que muitos dos puristas do autocaravanismo, que se mostraram indiferentes ao encerramento do Parque de Campismo, vieram-se congratular com a nova utilização que vai ser dada (por quanto tempo?) àquele espaço.

Recordemos que as Áreas de Serviço de Autocaravanas (ASA), enquanto equipamentos municipais, têm uma função distinta dos Parques de Campismo. As primeiras, que podem ser implementadas pelas Câmaras Municipais, não se destinam a ser utilizadas como locais de campismo. São parques de estacionamento destinados a autocaravanas e têm acoplado equipamento para abastecimento e despejo de águas (saponárias e químicas).

Já as impropriamente denominadas Áreas de Serviço, criadas ao abrigo de uma Portaria que Regulamenta o campismo, são verdadeiros Parques de Campismo exclusivos de autocaravanas e, não obstante terem algumas regras específicas, nelas pode-se acampar.

Também curiosa e contraditoriamente muitos dos puristas do autocaravanismo aplaudem a criação de Áreas de Serviço, tanto as que são equiparadas a equipamentos municipais, como as que são Parques de Campismo exclusivos a autocaravanas, mesmo que em redor dos locais onde as áreas existam seja proibido o estacionamento de veículos autocaravanas em igualdade de circunstâncias com outros veículos de igual gabarito. Ou seja, aplaudem os "guetos" onde as autocaravanas só poderão pernoitar obrigatoriamente.

A contradição, que aqui aponto, é tanto ou mais preocupante quando revela que o que está em causa, para esses puristas do autocaravanismo, não é a discriminação negativa do veículo autocaravana, não é uma questão de direitos, não é uma luta pelos valores da justiça.

Nem a existência de Parques de Campismo, nem a de Áreas de Serviço (equipamentos municipais ou campings) podem ser contrapartidas (mesmo que gratuitas) à proibição de estacionamento nos locais onde outros veículos de igual gabarito o possam fazer. Aceitá-lo é legitimar a discriminação negativa dos veículos autocaravanas.

Quando a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal foi recebida na Assembleia da República e propôs legislação que proibia o estacionamento das autocaravanas fora de locais apropriados foi (e bem) criticada por alegadamente querer colocar em “guetos” as autocaravanas. Mas os “guetos”, caros puristas do autocaravanismo, não eram, nem são, só sinónimo de Parques de Campismo. São, também, (os “guetos”) sinónimos de Áreas de Serviço ou Parques de Estacionamento exclusivos para autocaravanas.

Nessa data algumas entidades vieram, de forma populista (o populismo está na moda), afirmar publicamente que iriam retirar das respectivas Bases de Dados a referência a Parques de Campismo como pontos de apoio ao autocaravanismo. Nada teria que criticar a essa medida se, coerentemente, tivessem tido igual procedimento relativamente às áreas de serviço cujos gestores apoiam (abertamente ou não) a proibição de estacionamento dos veículos autocaravanas fora desses locais. Um exemplo: todas as áreas de serviço que integram a auto denominada Rede de Acolhimento de Autocaravanas da Região do Algarve são, obviamente, apoiantes da discriminação negativa dos veículos autocaravanas. Então (pergunto) porque também não são retiradas das respectivas Bases de Dados as referências a essas Áreas de Serviço?



(Não me venham, à pala deste meu escrito, acusar de ser contra a existência de Áreas de Serviço ou Parques de Estacionamento para autocaravanas que são, reconheça-mo-lo, uma forma de discriminação positiva. Ninguém (?) é contra locais de estacionamento exclusivos de ambulâncias, mas o facto de os mesmos existirem não proíbe o estacionamento das ambulâncias em outros sítios).



(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) -AQUI)


quarta-feira, 22 de março de 2017

A Grande Viagem (VI) – França (Em vídeo)





A Grande Viagem (VI)


França

(em vídeo)


Imagens captadas no mês de Julho e Agosto de 2002 num percurso turístico que abrangeu a Bélgica, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia, a Finlândia, a Noruega, a França, a Espanha e Portugal.





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terça-feira, 21 de março de 2017

A Grande Viagem (V) - Noruega (Em vídeo)




A Grande Viagem (V)


Noruega

(em vídeo)


Imagens captadas no mês de Julho e Agosto de 2002 num percurso turístico que abrangeu a Bélgica, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia, a Finlândia, a Noruega, a França, a Espanha e Portugal.





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segunda-feira, 20 de março de 2017

Aquário Vasco da Gama




MUSEU

do

AQUÁRIO VASCO DA GAMA




O Museu do Aquário Vasco da Gama em 1898, por altura da inauguração, o Rei Dom Carlos I realizou, numa das salas, uma exposição temporária com os espécimes zoológicos por ele recolhidos nas campanhas oceanográficas de 1896-1897.

A primeira exposição permanente do Museu data de foi em 1913 e surgiu com a realização de uma exposição marítimo-fluvial que teve um enorme êxito junto do público.
Com o passar dos anos o Museu foi reunindo outros espécimes biológicos, num conjunto que hoje se designa genericamente Colecção Aquário Vasco da Gama, e que inclui sobretudo moluscos, peixes marinhos, peixes de água doce, aves aquáticas, tartarugas e mamíferos marinhos.

Mais informação pode ser acedida AQUI


O museu é um organismo vivo
(Visite os nossos museus)


domingo, 19 de março de 2017

A Grande Viagem (IV) – Suécia e Finlândia (Em vídeo)





A Grande Viagem (IV)


Suécia e Finlândia

(em vídeo)


Imagens captadas no mês de Julho e Agosto de 2002 num percurso turístico que abrangeu a Bélgica, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia, a Finlândia, a Noruega, a França, a Espanha e Portugal.





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sábado, 18 de março de 2017

A Grande Viagem (III) - Dinamarca (Em vídeo)





A Grande Viagem (III)


Dinamarca

(em vídeo)


Imagens captadas no mês de Julho e Agosto de 2002 num percurso turístico que abrangeu a Bélgica, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia, a Finlândia, a Noruega, a França, a Espanha e Portugal.




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sexta-feira, 17 de março de 2017

A Grande Viagem (II) - Holanda (Em vídeo)




A Grande Viagem (II)


Holanda

(em vídeo)


Imagens captadas no mês de Julho e Agosto de 2002 num percurso turístico que abrangeu a Bélgica, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia, a Finlândia, a Noruega, a França, a Espanha e Portugal.






Pode optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI

(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)

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quinta-feira, 16 de março de 2017

DE NOVO A CENSURA



Imagem do blogue “Brasil de Longe”



DE NOVO A CENSURA


Barafustam os órgãos de Comunicação Social, barafusta o Presidente da República, barafusta a direita (a mesma que antes do 25 de Abril ficava muda e queda perante a censura arbitrária de salazar), barafusta muito boa gente sobre a decisão do director da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa de cancelar/suspender uma conferência com Jaime Nogueira Pinto.

Outros, como Raquel Varela (ver AQUI), protestam contra a forma aligeirada como o tema é tratado e adiantam argumentos que me parecem suficientemente coerentes para ter dúvidas em classificar a decisão do director da Faculdade de Ciências como um acto de censura.

O fundo da questão resume-se tão somente a saber se é aceitável o direito a uma entidade que presta serviço público de impedir (suspender?) uma conferência e se esse facto consubstancia censura. Mas, também é importante reflectir se a liberdade de expressão é um direito absoluto.

Esta introdução, ligeira e aligeirada, permite recordar que também nas redes sociais se verificam actos de censura arbitrários, mais frequentes do que seria desejável, por parte de muitas personalidades gestoras de Grupos ou Fóruns.

Talvez seja uma boa altura para recordar que em Outubro de 2014 os donos do CampingCar Portugal bloquearam o Papa Léguas por uma semana(…) para que reflita e adeque a sua postura e modo de atuação a este fórum (…). (ver AQUI).

Os pretextos dos donos do CampingCar sintetizavam-se, então, na afirmação que (…) evitamos que aqui sejam feitas (no CampingCar) referências depreciativas em relação a instituições (…) referindo-se, obviamente, às críticas comprovadas que fazia e faço à FPA e chegando ao ponto de terem procedimentos intelectualmente desonestos ao darem a entender que os factos que apresentava não eram verdadeiros, por serem analisados à luz de uma opinião e interpretação pessoal. Evidentemente que eram analisados à luz da minha opinião pessoal e os factos eram e continuam a ser verdadeiros (por muito que custe aos donos do CampingCar admiti-lo) e as interpretações eram legitimas e só a mim responsabilizavam. (ver AQUI)

Os censores, muitas vezes, procuram desculpar-se dos actos que praticam. Nesse alegado sentido os donos do campingCar afirmaram:

As polémicas nunca são por nós desejadas, desejável é procurar manter um ambiente saudável, foi com esse objetivo que o fórum foi criado, nem é isso que nos motiva a continuar os nossos esforços para manter este espaço a funcionar.”

Só que infelizmente, por vezes é impossível manter as polémicas longe deste espaço, e aí temos de ter uma resposta firme.

É só isto que pedimos a todos sem exceção, um esforço para se voltar ao ambiente cordial habitual neste fórum.

Ou seja, digo eu, queiram fazer o favor de se auto-censurarem, pois naquele espaço (o fórum do CampingCar Portugal), não é para polémicas, falem apenas daquilo com que estejamos de acordo porque, caso contrário, poderão ser silenciados. (ver AQUI).

Evidentemente e para que fique bem clara a minha posição sobre a censura, esclareço que só por falta de honestidade intelectual se pode considerar um acto de censura o facto de alguém não querer manter quaisquer contactos pessoais com outrem e muito principalmente com quem usa o insulto pessoal e familiar como forma de contestar as opiniões e factos comprovados. Infelizmente o insulto é a arma mais usada pelos inseguros para contestar os factos e a argumentação que eles não conseguem refutar. Afastar do relacionamento quem nos insulta (não quem nos critica!) não é, pois, um acto de censura. 


Contudo, infelizmente, nas redes sociais, a maioria dos intervenientes não coloca mensagens com ideias próprias, limitando-se a transcrever as opiniões dos outros. Infelizmente, as redes sociais, estão a ser utilizadas por muitos como uma forma de trazer às respectivas consciência estados afectivos e as lembranças recalcadas no inconsciente, libertando as emoções ou tensões reprimidas. Uma espécie de terapia em que muitas vezes o insulto é a expressão máxima de uma pacificação que se não consegue porque alicerçada num faz de conta permanente

Evidentemente que além dos donos do CampingCar Portugal (que é apenas um exemplo pessoal usado para uma melhor compreensão do que escrevo) outros promoveram (promovem?) a censura de forma muito suave, quase imperceptível, como forma de silenciar as vozes incómodas. Mas, esses não me merecem nem comentários, nem relevância.

Tenhamos consciência (e a anulação/suspensão da conferência com Jaime Nogueira Pinto para isso contribuiu) que a censura é algo que respeita a cada um de nós e é um dos elementos fundamentais que urge combater num estado de direito democrático. Apoiar a censura passa, também, por fingir que é um não assunto as matéria que nos não dizem directamente respeito. Mas, quando um dia a censura lhes "bater à porta", então...

Felizmente em Portugal, com a Constituição da Republica, foi consagrada a liberdade de expressão. Mas, o facto de estar consagrada em Lei não é por si só garantia de que não exista censura. Além do alegado caso de censura de que foi vítima José Saramago, outras personalidades também terão alegadamente sido objecto de censura. Personalidades como Herman José, Augusto Cid, José Vilhena e Marcelo Rebelo de Sousa estão entre os alegados casos de censura após o 25 de abril. A ser verdade, são poucos, dirão. Um só seria muito, porque o mal, está em começar. E mais do que o mal estar em começar, está ainda mais mal em não haver um claro repúdio por todas as tentativas, mesmo que incipientes, de censurar, de impedir a liberdade de expressão. Os cidadãos democratas e com consciência cívica não toleram actos de censura, criticam-nos e repudiam-nos. Os cidadãos e as instituições.


NOTA: Os meus textos relacionados com CENSURA podem ser acedidos AQUI



(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) -AQUI)