O
AUTOCARAVANISMO E O PLANETA
No
passado Sábado fui à NAUTICAMPO.
Não
estava, inicialmente, motivado para ir à NAUTICAMPO, mas…
Depois
soube que a “Associação Autocaravanista de Portugal – CPA”
iria, uma vez mais, estar presente e, mais importante ainda, iria
(como tem sido tradição neste certame) promover um colóquio
subordinado ao tema “Autocaravanismo e Sustentabilidade” com a
participação de
Viagens
e Companhias
Associação
Portuguesa de Turismo Sustentável
Associação
Portuguesa de Guias e Interpretes
Associação
Portuguesa de Agricultura Biológica
Quem estava
Um
pouco antes da hora aprazada para o colóquio entrei na NAUTICAMPO e
“descobri” onde estava o stand do CPA. Constatei que a “Federação
de Campismo e Montanhismo de Portugal” também tinha comparecido
neste evento anual, conforme se pode comprovar na foto acima. Só não
encontrei a “Federação Portuguesa de Autocaravanismo” (FPA),
pois que este ano não terá tido capacidade para estar presente ou,
então, entendeu que a NAUTICAMPO não lhe interessava. Diz-se, por
aí, que as “coisas” não vão de feição no seio da FPA. Claro
que, neste particular, tudo isto e mais o que se não sabe são
mentiras dos opositores que só querem denegrir a imagem de uma
associação que, segundo esses mesmos opositores, nasceu um pouco ao
“deus dará”. Felizmente para a FPA, digo eu sinceramente, tal
como já o afirmei no passado, esta federação deve muito do que
ainda é ao actual Presidente da Direcção que é um homem
inteligente, que sabe o que quer, mas que parece não ter apoios
internos mínimos para alterar os estatutos e a política da
federação por forma a que muitas das associações que estão fora
possam poder estar dentro.
Voltemos
ao colóquio.
O
colóquio foi filmado e suponho e faço votos para que, depois de
devidamente editado, seja disponibilizado pelo CPA. No entanto quero
realçar a parte que me pareceu mais importante deste evento.
É
uma evidência que os veículos autocaravanas são agentes poluidores
e, por isso, foi abordada a necessidade de os autocaravanistas
contribuírem para amortizarem o carbono com que poluem a ambiente.
Como? Colaborando na florestação dos espaços em apoio, por
exemplo, às autarquias.
O
CPA já há muitos anos que vem colaborando, embora de forma
simbólica, com a Câmara Municipal de São Pedro do Sul na
florestação da serra de S. Macário (ver AQUI)
que há uns bons anos foi devastada por um incêndio.
O
que se pretende é que o CPA através de uma parceria com as
associações que estiveram presentes no colóquio colabore com as
Autarquias nas iniciativas de florestação que constarão numa
aplicação disponibilizada aos autocaravanistas que queiram, de
forma organizada, colaborar activamente nesta iniciativa e, assim,
criar uma imagem real da mais valia do autocaravanismo na
descarbonização do país e, obviamente, do planeta.
Iniciativas a não descurar
São
iniciativas destas que valorizam a modalidade e fazem “calar” as
vozes que se opõem ao autocaravanismo responsável e promovem a
criação de legislação que discrimina negativamente os veículos
autocaravanas.
São iniciativas destas, repito, que fazem o autocaravanismo avançar, cada vez mais, como uma modalidade de lazer, de cultura, de solidariedade e ecológica.
A unidade faz-se em torno de projectos concretos
O
CPA está de parabéns e faço votos para que em Julho se comece a
“ver” este caminho que deve ser percorrido, não só com o CPA,
mas com outras associações autocaravanistas de base, chamadas ao
projecto e que o entendam como um bem que trará mais valias a
todos.