ACIDENTES E AVARIAS ACONTECEM

 

ACIDENTES E AVARIAS ACONTECEM

Junho de 2025.

França, Área de Serviço de Autocaravanas (ASA) de Duclair.

Depois de uma noite calma (junto do cemitério), com uma vista panorâmica sobre o rio Sena, na companhia de mais umas 6 autocaravanas e após o pequeno almoço, impunha-se tratar da higiene da auto caravana.

Autocaravana colocada na Estação de Serviço de Autocaravanas (ESA) existente no local e acionado o interruptor para abrir a válvula de descarga das águas cinzentas… NADA! Várias insistências e… NADA!

Era uma evidência que estava perante uma avaria mecânica ou electrica e não tinha conhecimentos que me permitissem resolver o assunto. Que fazer?

Regressar a Sintra? Encontrava-me a cerca de 1900 Kms, com o depósito de águas cinzentas cheio o que me impedia de utilizar as águas potáveis do depósito. Seria uma viagem de uns 3 dias em condições nada apetecíveis, além de interromper uma viagem. Não era uma hipótese que me agradasse.

Abrir manualmente o depósito? Mas, para abrir manualmente o depósito de águas cinzentas obrigar-me-ia a deitar sob a autocaravana, rodar o manípulo e sair rapidamente para não levar com a água na cara. Além de que o chão dos locais onde as autocaravanas efectuam esses despejos não estão propriamente limpos e secos. Não era uma solução.

Encontrar ajuda especializada? Seria a solução ideal! Mas… onde? A que distância? Qual a morada?

A APP mágica. Recordei-me, então, que há uns dois anos tinha descarregado para o meu iPhone (sabe-se lá porquê) uma aplicação que informava a localização de oficinas dedicadas a autocaravanas. Será que funcionaria?

E não é que a APP funcionava? Encontrava-me a cerca de uns 20 Kms de duas oficinas especializadas em autocaravanas, embora em direcções diferentes. A APP fornecia-me a morada e as coordenadas das oficinas, podendo, inclusive traçar as rotas mais rápida através da utilização da própria aplicação. Escolhi uma das oficinas, por sinal a que se não afastava muito do percurso da minha viagem e… “ala que se faz tarde”!

Chegado que fui à oficina (Saint Jean du Cardonnay) fui prontamente atendido e cerca de duas horas depois o problema estava resolvido permitindo-me continuar a minha viagem pelas margens do rio Sena, da foz à nascente.

Ah!, já me esquecia: a APP chama-se “Camper-PRO” e, à época em que a descarreguei, era gratuita.

COMBATER A PROCESSIONÁRIA

Lago junto a Crèvin (Bretanha)

COMBATER A PROCESSIONÁRIA

Numa das minhas deambulações anuais pelo espaço europeu quis o acaso, programado, que ficasse duas noites em Crèvin, aldeia francesa localizada na Bretanha. Junto da aldeia existe um pequeno lago, rodeado de árvores, entre as quais bastantes pinheiros.

Nos pinheiros e cedros “residem” as processionárias, também conhecidas como Lagarta do Pinheiro e que constituem um perigo para a saúde do ser humano e um potencial risco de vida para cães e gatos.

Quem reside ou passa algum tempo em Pinheiros de Marim, Olhão, conhece esta lagarta e, até, poderá ter tido algum mau encontro sendo aconselhável ter algum exagerado cuidado com as crianças que, naturalmente curiosas, ao depararem-se com estes “bichinhos”, aparentemente inofensivos, se aproximam deles e os agarram inclusive.

Conhecia algumas formas de combater esta praga, mas pela primeira vez deparei-me, em França, na Bretanha, em Crèvin, com cintas adesivas ou armadilhas, colocadas nos troncos das árvores para capturar as lagartas quando descem para o solo.

As fotos que se seguem procuram ilustrar a forma como os franceses, pelo menos em Crèvin, combatem a Thaumetopoea pityocampa (nome científico da processionária) com as ditas cintas adesivas.

 

Alguns pinheiros onde se podem ver as cintas adesivas

Um melhor pormenor da cinta adesiva

Como se pode observar em redor do tronco há uma cinta que
 impede a passagem para a base da árvore às lagartas

É uma evidência que as lagartas no seu percurso para a base da árvore
são encaminhadas para um tubo que termina no interior de um saco

Na imagem constatasse, ainda melhor, que as lagartas
sáo encaminhadas para o tubo  e apanhadas no saco

E é neste saco que as lagartas acabarão, sem a possibilidade
de descerem ao solo  para se enterrarem  e formarem um casulo,
transformando-se depois em Borboletas .

Se as lagartas conseguissem não entrar no saco, descerem ao solo,
enterrarem-se para um formar casulo, transformarem-se em borboletas
e depositarem os ovos nas agulhas do pinheiros, o ciclo recomeçaria
e as novas lagartas voltariam a descer pelo tronco e a ser
 um perigo para pessoas e animais.

O QUE É A PROCESSIONÁRIA?

A processionária, cientificamente conhecida como Thaumetopoea pityocampa, é um inseto lepidóptero (uma traça) que, na sua fase de lagarta, é vulgarmente chamada de lagarta-do-pinheiro ou lagarta-processionária-do-pinheiro.

O nome "processionária" deriva do facto de as lagartas se deslocarem em fila, formando uma espécie de "procissão".

Principais características e ciclo de vida:

O ciclo de vida da processionária passa por várias fases:

• Ovo: A borboleta fêmea (fase adulta) deposita os ovos nas agulhas de pinheiros e cedros, geralmente entre junho e setembro.

• Lagarta: Após a eclosão dos ovos, as lagartas começam a alimentar-se das agulhas das árvores. Passam por 5 estágios de crescimento. A partir do 3º estágio, desenvolvem pelos urticantes. Nesta fase, também constroem os característicos ninhos brancos em forma de bolsão no cimo dos pinheiros, que servem de abrigo. A fase das lagartas ocorre principalmente entre setembro e fevereiro, com as lagartas mais visíveis e perigosas entre dezembro e abril, quando descem das árvores.

• Pupa ou crisálida: Quando as lagartas estão totalmente desenvolvidas, descem das árvores em procissão para o solo, onde se enterram para formar um casulo e se transformarem em pupas. Esta fase ocorre entre janeiro e abril.

• Inseto adulto (borboleta): As borboletas emergem das pupas, acasalam e a fêmea deposita os ovos, reiniciando o ciclo. Esta fase ocorre no verão (julho a setembro).

Perigos da processionária:

O maior perigo da processionária reside nos seus pelos urticantes. Estes pelos, presentes nas lagartas a partir do 3º estágio e também nos ninhos, são liberados como mecanismo de defesa e podem causar sérias reações alérgicas em humanos e animais.

• Em humanos: Podem causar irritações na pele (dermatite), olhos (conjuntivite) e vias respiratórias, podendo levar a situações graves como asfixia, dependendo da sensibilidade da pessoa.

• Em animais (especialmente cães e gatos): O contato pode ser muito perigoso. Ao cheirar ou lamber as lagartas ou os seus ninhos, os animais podem ter inchaço, irritação, vómitos, dificuldade respiratória e, em casos graves, necrose da língua e da boca, podendo ser fatal se não for tratado a tempo.

Como agir em caso de contato:

• Lavar a área afetada com água abundante e sabão.

• Evitar esfregar a pele ou os olhos para não agravar a irritação.

• Procurar assistência médica ou veterinária imediatamente, especialmente se surgirem reações alérgicas ou dificuldades respiratórias.

Controlo e prevenção:

Existem várias medidas de controlo e prevenção da processionária, que incluem:

• Remoção e queima de ninhos: Principalmente entre novembro e janeiro, ou junho e agosto em certas regiões.

• Microinjeção: Aplicação de produtos fitofarmacêuticos diretamente nos pinheiros.

• Cintas adesivas ou armadilhas: Colocadas nos troncos das árvores para capturar as lagartas quando descem para o solo.

• Predadores naturais: Instalação de ninhos para aves como os chapins, que se alimentam das lagartas.

• Evitar o contato direto: Nunca tocar em ninhos ou lagartas, e manter crianças e animais afastados de áreas infestadas.

É fundamental ter precaução ao lidar com a processionária, e em caso de infestação em propriedades privadas, o proprietário é o responsável pelo controlo e/ou remoção.

O AUTOCARAVANISMO NO MUNDO E EM PORTUGAL

 

Imagem gerada através da IA Gemini

O AUTOCARAVANISMO NO MUNDO E EM PORTUGAL

A história da autocaravana e do autocaravanismo é tão rica e disputada quanto a do próprio automóvel, com diversas nações a reivindicar a sua paternidade. No entanto, o que se sabe é que a génese deste conceito de casa sobre rodas remonta a 1885, em Inglaterra.

O autocaravanismo no mundo

O Pioneiro Inglês: "The Wanderer"

O ano de 1885 marca um ponto crucial com o surgimento de "The Wanderer" (O Errante), concebida pelo Dr. William Gordon Stables e fabricada pela Bristol Wagon Works Company. Esta inovação do século XIX tinha um propósito claro: replicar o estilo de vida itinerante dos ciganos da época, mas com um toque de luxo e sofisticação. Puxada por dois grandes cavalos, Polly Pea-Blossom e Captain Cornflower, esta "primeira autocaravana" era um verdadeiro palácio móvel, destacando-se pela presença de uma biblioteca no seu interior. Poucos exemplares restam hoje, preservados no seu estado original e visitáveis no "The Caravan and Motorhome Club", em Broadway.

A Chegada da "Gipsy Van" e a Era Moderna Mundial

Já no século XX, em 1915, os Estados Unidos apresentaram a sua própria versão inovadora: a "Gipsy Van" (Carrinha Cigana), construída pela Roland Conklin's Gas-Electric Motor Bus Company em Nova Iorque. Com um design surpreendentemente grande e chamativo, a "Gipsy Van" empreendeu uma notável viagem de Nova Iorque a São Francisco, capturando o olhar e o espanto de milhares de pessoas e consolidando a ideia de uma habitação móvel motorizada.

A moda das caravanas e autocaravanas ganhou força nos Estados Unidos nos anos 40, impulsionada em parte pela necessidade dos surfistas de se deslocarem com comodidade e pernoitar em locais específicos a baixo custo. As primeiras dessas adaptações consistiam em pouco mais que uma cama e uma pequena cozinha.

A Evolução Contínua do Autocaravanismo

Desde os seus primórdios, o autocaravanismo tem sido impulsionado pela iniciativa de particulares que transformavam veículos de transporte em casas móveis. A evolução deste conceito pode ser traçada através de marcos importantes:

• Início do Autocaravanismo (Anos 20 e 30): Surgem os primeiros modelos adaptados de veículos de transporte.

• VW Camper (Anos 50): As icónicas "VW camper's" iniciam a produção e comercialização em larga escala, juntamente com a Dormobile e os seus furgões transformados. Modelos como o Volkswagen Kombi, com as suas versões Westfalia, permitiram a vida e a pernoita no seu interior de forma mais acessível.

• Desenvolvimento (Anos 60 e 70): O autocaravanismo expande-se com novos modelos, como as autocaravanas capucine baseadas na Ford Transit, consolidando a modalidade na Europa.

• Expansão (Anos 80): Mais empresas dedicam-se ao fabrico, adaptando chassis de veículos comerciais como o Fiat Ducato, Peugeot J5 e Citroën C25.

O autocaravanismo em Portugal:

Uma Trajetória Crescente e o Papel do Associativismo

Em Portugal, o autocaravanismo, embora com uma popularização mais tardia em comparação com outros países europeus, tem vindo a ganhar um número crescente de adeptos.

• Pioneirismo e Início da Popularização (Anos 90): A partir dos anos 90, o autocaravanismo ganhou mais popularidade em Portugal, com o aumento de produtores e importadores de autocaravanas. A curiosidade em torno deste tipo de viagem aumentou, e a possibilidade de ter a "casa às costas" começou a atrair mais famílias e aventureiros. Empresas nacionais, como a agora extinta Andrade, foram pioneiras na fabricação de autocaravanas em Portugal, embora muitas vezes em menor escala do que as grandes marcas europeias.

• O Associativismo e os Encontros: O associativismo desempenhou um papel crucial no desenvolvimento do autocaravanismo em Portugal.

• A ideia da constituição de um clube vocacionado para as autocaravanas começou a germinar em setembro de 1988, no parque de campismo de Escaropim. Foi aqui que as famílias Baeta, Carvalho e Santos, juntamente com Rogério Lourenço (conhecido como "Lagarto"), foram os arquitetos da futura fundação do Clube Português de Autocaravanas (CPA). Este foi o ponto de partida para uma organização mais formal dos autocaravanistas no país, que levou à criação de diversas associações e clubes.

  Federações e clubes surgiram para apoiar os praticantes, promover boas práticas e defender os interesses dos autocaravanistas. Em Portugal, destacam-se algumas das principais associações e clubes que impulsionam o autocaravanismo:

  • Federação Portuguesa de Autocaravanismo (FPA): Entidade que congrega diversos clubes autocaravanistas, representando os seus interesses a nível nacional e internacional.

  • CPA-Autocaravanas – Associação Autocaravanista de Portugal – CPA (anteriormente Clube Português de Autocaravanas): Uma das associações mais antigas e reconhecidas, com forte atuação na defesa dos direitos dos autocaravanistas e na promoção de encontros.

  • Clube Autocaravanista Itinerante (CAI): Um dos clubes associados à FPA, ativo na organização de atividades e na união da comunidade.

  • Clube Autocaravanista Algarvio (CAA): Focado na região do Algarve, promove o autocaravanismo nesta área turística.

  • Associação de Autocaravanismo Portuguesa (AAP): Outro clube que se tem afirmado na cena nacional.

  • Clube Gardingo de Autocaravanas (CGA): Com sede na Guarda, dinamiza o autocaravanismo na região centro e interior.

  • Clube Autocaravanista Saloio (CAS): Atua na região de Mafra e arredores.

  • ACP Autocaravanismo (Automóvel Club de Portugal): Embora o ACP seja uma entidade mais abrangente, possui um departamento dedicado ao autocaravanismo, oferecendo serviços e benefícios específicos aos seus sócios autocaravanistas.

• Infraestruturas e Desafios (Século XXI): O crescimento da popularidade do autocaravanismo levou ao desenvolvimento de mais infraestruturas de apoio, como as Áreas de Serviço para Autocaravanas (ASAs) e parques de campismo adaptados. No entanto, o autocaravanismo em Portugal também enfrentou desafios relacionados com a regulamentação, especialmente no que diz respeito à pernoita e estacionamento, levando a debates e à necessidade de sensibilização para um "Autocaravanismo Responsável", que respeite o ambiente e as comunidades locais. Iniciativas como o programa "Para um Autocaravanismo Responsável", apoiado pelo Turismo de Portugal e outras entidades, são um reflexo desta preocupação.

Hoje em dia, o autocaravanismo é uma forma de turismo itinerante que permite aos proprietários visitar locais sem precisar de infraestrutura de apoio ao turismo, proporcionando uma sensação de liberdade e flexibilidade, com Portugal a oferecer uma vasta gama de destinos para explorar sobre rodas, desde as paisagens montanhosas do Gerês às praias da Costa Vicentina e do Litoral Algarvio. O papel ativo das associações autocaravanistas tem sido fundamental para o desenvolvimento e a defesa desta modalidade, assegurando que mais entusiastas possam desfrutar da estrada e da liberdade que uma autocaravana oferece.

NOTA: Texto elaborado com a colaboração da IA Gemini (2.5 Flash)

A IA E O TURISMO AUTOCARAVANISTA

 

Imagem criada com fecurso à IA

A IA E O TURISMO AUTOCARAVANISTA

Esta informação destina-se a todos os que viajam e mais especificamente aos que viajando em autocaravana contribuem para fazer do autocaravanismo uma modalidade de turismo itinerante.

Ao deslocar-mo-nos de terra em terra, em Portugal ou no estrangeiro, necessitamos em cada aldeia, vila ou cidade sabermos o que podemos usufruir nas várias dimensões que possam estar ao nosso dispor. Muitos atafulham-se de livros, revistas ou fazem demoradas pesquisas na Internet.

Contudo, presentemente, os programas de Inteligência artificial (IA) estão gratuitamente ao nosso dispor e proporcionam-nos uma forma rápida de obtermos a informação que desejarmos para melhor usufruirmos dos pontos turísticos mais relevantes dos locais que pretendermos visitar.

Se já sabe trabalhar com a IA não tem nenhuma vantagem em continuar a ler este texto, caso contrário continue.

Primeiro há que optar por um dos programas de IA existentes. Sugerimos:

a) ChatGPT (https://chatgpt.com/);

b) Gemini (https://gemini.google.com/app);

c) Copilot (https://copilot.microsoft.com/chats/9nMb9YkgL6hdeJwokWqfD).

Experimente um ou todos ou qualquer outro que não conste desta relação.

Abra o programa e no local apropriado que é instintivo coloque e envie, por exemplo, o seguinte texto através do Gemini:

Braga  Enquadramento sucinto desta cidade e respectivos Pontos turísticos

A resposta obtida em menos de 5 segundos foi a seguinte:

“Braga é uma das cidades mais antigas de Portugal, rica em história, religião e juventude vibrante. Localizada no coração do Minho, é conhecida como a "Roma Portuguesa" pela sua vasta quantidade de igrejas e edifícios religiosos.

Enquadramento Sucinto:

• Localização: Noroeste de Portugal, região do Minho.

• Carácter: Cidade histórica com forte tradição religiosa, mas também um importante centro universitário com uma população jovem e dinâmica.

• Importância: Centro religioso, cultural, comercial e universitário da região do Minho.

• Destaque: O Santuário do Bom Jesus do Monte, um impressionante exemplo de arquitetura barroca, e a Sé de Braga, a catedral mais antiga de Portugal.

Pontos Turísticos Principais:

• Santuário do Bom Jesus do Monte: Um dos ex-libris de Portugal, com a sua monumental escadaria barroca que representa a Via Sacra, culminando na igreja no topo do monte. Oferece vistas panorâmicas deslumbrantes sobre a cidade.

• Sé de Braga: A catedral mais antiga de Portugal, com uma história rica e diversas influências arquitetónicas ao longo dos séculos, desde o românico ao barroco. O seu interior alberga tesouros artísticos e históricos.

• Arco da Porta Nova: Uma das antigas portas da cidade, reconstruída em estilo barroco no século XVIII. É um ponto de referência central na cidade.

• Jardim de Santa Bárbara: Um belíssimo jardim municipal com canteiros floridos e bem cuidados, esculturas e um ambiente relaxante no coração da cidade.

• Paço Arquiepiscopal: Um conjunto de edifícios históricos que albergaram os Arcebispos de Braga ao longo dos séculos. Atualmente, parte do complexo é utilizada como biblioteca pública e outros serviços.

• Museu dos Biscainhos: Um palácio barroco do século XVIII com mobiliário de época, jardins encantadores e uma coleção de artes decorativas. Proporciona uma viagem no tempo à vida da nobreza bracarense.

• Rua do Souto: A principal artéria comercial da cidade, pedonal e repleta de lojas, cafés e edifícios históricos. É um ótimo lugar para passear e sentir o pulsar da cidade.

• Mosteiro de Tibães: Localizado nos arredores de Braga, este grandioso mosteiro beneditino foi um dos mais importantes de Portugal. A sua igreja e claustros são impressionantes.

• Citânia de Briteiros: Um importante sítio arqueológico que preserva as ruínas de uma antiga cidade castreja da Idade do Ferro, oferecendo uma visão fascinante das origens da região.

• Termas Romanas do Alto da Cividade: Vestígios de um complexo termal romano, testemunhando a presença romana na cidade há mais de dois mil anos.

Braga oferece uma rica tapeçaria de história, cultura e religião, combinada com a energia de uma cidade universitária moderna. É um destino imperdível para quem visita o norte de Portugal.”

Pode então fazer copiar e colar (copy & past) inserindo o texto numa página de um qualquer programa de texto e guardá-la digitalmente ou imprimi-la para a poder consultar na visita que estiver a fazer à cidade para a qual obteve as informações turísticas.

E todo este trabalho (consulta, copiar e colar e imprimir) pode ser feito em menos de 5 minutos.

A IA ainda não é absolutamente perfeita, pode cometer erros, mas…

VALE A PENA UTILIZÁ-LA (?)

BOAS FESTAS E FELIZ ANO 2025

 

BOAS FESTAS E FELIZ ANO 2025

SÃO OS NOSSOS VOTOS

SAÚDE - PAZ - PÃO - HABITAÇÃO

OPERÁRIOS DO NATAL

A REPRESENTATIVIDADE DAS ASSOCIAÇÕES AUTOCARAVANISTAS (2024)

 

A REPRESENTATIVIDADE DAS ASSOCIAÇÕES AUTOCARAVANISTAS

Na Relação de associações autocaravanistas de base, com existência jurídica, existentes em Portugal, (ver AQUI) quis um leitor perguntar “Qual a representatividade de cada uma destas entidades?”.

A única entidade que, desde 2010, divulga publicamente nos respectivos “Relatórios e Contas” o número de associados que se encontram em pleno gozo dos seus direitos (com a quotização paga) é a “Associação Autocaravanista de Portugal – CPA” (ver AQUI).

No Relatório de 2023 do CPA (pois o de 2024 só será conhecido em Março de 2025) os associados em pleno gozo dos seus direitos eram 1241, sendo que 114 eram estrangeiros de 25 nacionalidades.

Assim, não é possível (pelo menos enquanto as associações não divulgarem publicamente os seus respectivos “Relatórios e Contas”) garantir a ordem pela qual cada uma das associações se posiciona em termos de representatividade relativa. Contudo, existe a convicção (não a certeza) de que o CPA tem, pelo menos, um número de associados três vezes superior ao de qualquer uma das associações congéneres.

ASSOCIAÇÕES AUTOCARAVANISTAS DE PORTUGAL (2024)

 ASSOCIAÇÕES AUTOCARAVANISTAS DE PORTUGAL

Relação de associações autocaravanistas de base, com existência jurídica

Associação Autocaravanista de Portugal – CPA

https://cpa-autocaravanas.com/

Estatutos: https://cpa-autocaravanas.com/upload/CPA-Estatutos_16-11-2019.pdf

Fundação: 15-01-1990

Clube Autocaravanismo Saloio

https://www.cas-autocaravanismo.com/

Estatutos: https://www.cas-autocaravanismo.com/o-clube/estatutos

Fundação: 06-11-2008

Clube Gardingo de Autocaravanas

https://gardingo.weebly.com/

Estatutos: ???

Fundação: 00-00-2010

Associação Nacional de Autocaravanismo

https://www.ana-autocaravanismo.pt/

Estatutos: ???

Fundação: 14-10-2016

Associação MOVACI

https://www.movaci.pt/

Estatutos: https://onedrive.live.com/?authkey=%21AJsbC8JCURxmIm0&id=D63337831874868E%219483&cid=D63337831874868E

Fundação: 12-05-2023

CAI – Clube Autocaravanismo Itinerante

https://cai-autocaravanismo.pt/

Estatutos: https://cai-autocaravanismo.pt/?page_id=20

Fundação: ???

Associação de Autocaravanismo Portuguesa

https://www.facebook.com/AapAssociacaoDeAutocaravanismoPortuguesa

Estatutos: ???

Fundação: ???

CAA - Clube Autocaravanista Algarvio

https://www.facebook.com/ClubeAutocaravanistaAlgarvio/?locale=pt_PT

Estatutos: ???

Fundação: ???

NOTAS: 

1 - Os dados constantes desta relação foram obtidos na Internet à data de 20 de Dezembro de 2024.

2 - A relação foi alterada à data de 22 de Dezembro de 2024 tendo sido aditada a "Associação MOVACI"

O DIA DOS “ANTI-CRAVOS”

 

O DIA DOS “ANTI-CRAVOS”

Hoje é o dia em que os “anti-cravos” festejam o fim do “sonho lindo que acabou”

                        “Quando a nossa festa s´estragou

                            E o mês de novembro se vingou

                            Eu olhei p´ra ti

                            E então entendi

                            Foi um sonho lindo que acabou

                            Houve aqui alguém que se enganou”

(José Mário Branco)

RADARES OCULTADOS VIRTUALMENTE

 

RADARES OCULTADOS VIRTUALMENTE

(MINI CRÓNICAS DE UMA VIAGEM)

Recentemente percorri as estradas de França durante mais de um mês e fi-lo recorrendo à ajuda do “TomTom GO 520”, um aparelho que não sendo o melhor do mercado e já tendo alguns anos de uso, tem a particularidade de fornecer gratuitamente a actualização de mapas e de radares a nível mundial, permitindo-me ainda inserir os “POIs” que me ajudam a localizar e encontrar o caminho para os Pontos de Interesse que entenda servirem os objectivos das minhas viagens além de outras características que não veem para esta história.

Quando me desloco do ponto A para o ponto B o aparelho alerta-me com alguma antecedência para a existência de um radar. Por norma não ultrapasso a velocidade permitida naquele percurso, mas, “não vá o diabo tecê-las” confirmo sempre a velocidade a que me desloco.

Em França o “TomTom” não me avisa da existência de radares, mas, curiosamente, alerta-me para o início e o fim de “zonas de perigo”, bem como para a velocidade máxima a que devo deslocar-me nessas “zonas de perigo”.

No entanto, sempre que há uma “zona de perigo”, constato e vejo que a alguma distância depois de entrar nessa zona existe um radar.

Este facto permite-me deduzir que, em França, os “aparelhos GPS”, como o “TomTom”, estão proibidos de alertarem para a existência de radares e que a forma encontrada para contornar esta proibição foi, por parte das empresas que vendem estes aparelhos, criar a figura da “zona de perigo”.

O mais caricato é que nas chamadas “zonas de perigo” não existe, tanto como me foi dado observar, mais perigo do que nos percursos anteriores ou posteriores, o que, de novo, me leva a deduzir que se trata afinal de avisar o condutor para o perigo de poder vir a ser multado.

Enfim!…

AS PLACAS DO DESASSOSSEGO

 

AS PLACAS DO DESASSOSSEGO

(MINI CRÓNICAS DE UMA VIAGEM)

No decorrer de uma viagem pelas Aldeias Floridas de França (com a classificação de 4 flores e com menos de 1000 habitantes) deparei-me, com bastante frequência, com as placas toponímicas identificativas de povoações colocadas de “pernas para o ar”, como aliás se pode ver na imagem que serve de exemplo a este texto.

A minha curiosidade levou-me a solicitar junto de um morador a razão pela qual as placas eram colocadas invertidas.

Pelas mais diversas razões os habitantes estavam insatisfeitos pelo que consideraram ser esta uma forma expedita de protesto, demonstrando, publica e permanentemente, a insatisfação que sentiam.

E se fosse em Portugal? Haveria placas não invertidas?