PENSAMENTOS
“Um estado político, onde alguns
indivíduos têm milhões de rendimento enquanto outros morrem de fome, poderá
subsistir quando a religião deixa de lá estar com as suas esperanças noutro
mundo, para explicar o sacrifício?”
François Chateaubriand
François-René de
Chateaubriand (nome completo François René Auguste de
Chateaubriand; Saint-Malo, 4 de
Setembro de 1768 — Paris, 4 de Julho de 1848), também conhecido
como visconde de Chateaubriand, foi um escritor, ensaísta, diplomata e político francês que
se imortalizou pela sua magnífica obra literária de carácter pré-romântico.
Pela força da sua imaginação e o brilho do seu estilo, que uniu a eloquência ao
colorido das descrições, Chateaubriand exerceu uma profunda influência na literatura
romântica de raiz europeia, incluindo a lusófona.
“As ciências explicam
tudo para a inteligência e nada para o coração”
Oriundo de uma família aristocrática, François-René de
Chateaubriand nasceu em 4 de setembro de 1768 em Saint Malo,
o último de dez filhos de Chateaubriand, ele passou a sua infância no castelo
ancestral de sua família o Combourg. Sentia desde muito cedo a vocação eclesiástica
mas, apesar disso, decidiu tentar a sua sorte fazendo carreira na Marinha
Francesa, seguindo o exemplo de alguns dos seus antepassados. Por volta
de 1786 já
era sub-tenente e, pouco tempo depois, teve a honra de ser apresentado ao então
rei de França, Luís XVI, pelo que passou a frequentar a corte
em Paris.
Esteve na América e, regressando ao tempo em que se deu
a Revolução Francesa, emigrou em 1792 para a Inglaterra,
onde passou a viver. De volta à França em 1800, apesar de
lisonjeado por Bonaparte, acabou rompendo com ele após o assassínio
do Duque d'Enghien. No mesmo ano sofreu um enorme
desgosto ao ter notícias da morte da mãe e da irmã, e tornou a abraçar a fé
católica.
Durante a Restauração,
foi embaixador em Londres, depois ministro dos Negócios Estrangeiros de 1822 a
1824, mas manifestou sua oposição às nomeações feitas por Carlos X.
Sua reputação literária foi-lhe assegurada por O Gênio do Cristianismo, 1802, ao qual se
seguiram os episódios romanescos de Atala e de René.
Distanciando-se assim de Napoleão, zarpou de viagem em 1806, desta feita rumo
ao Oriente, visitando lugares tão longínquos como a Grécia,
a Turquia,
o Egipto e
o Magrebe,
em busca dos lugares onde a fé cristã começara. Em resultado desta sua
experiência publicou Os Mártires, 1809, que tornar-se-iam
a ilustração das teses defendidas em o Gênio do Cristianismo.
Mas sua obra-prima foi o diário apaixonado de sua vida, as Memórias de Além-Túmulo.
Pela força de sua imaginação e o brilho de seu estilo, que
uniu a eloqüência da paixão ao colorido das descrições, Chateaubriand exerceu
influência considerável no movimento romântico.
Encontra-se colaboração da sua autoria, publicada
postumamente, na revista Serões (1901-1911).
Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre
(Todas as Quintas-feiras, nos meses de Junho,
Julho e Agosto, no Blogue do Papa Léguas Portugal, a habitual “Opinião das
Quintas-feiras” é substituída pela rubrica “Pensamentos”)
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