segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

COISAS DO... NATAL - 05 (Ladainhas dos Póstumos Natais)

 

Imagem obtida no espaço da “Loco motiva 26”


LADAINHA DOS PÓSTUMOS NATAIS


                                Há de vir um Natal e será o primeiro
                                em que se veja à mesa o meu lugar vazio


                               Há de vir um Natal e será o primeiro
                               em que hão de me lembrar de modo menos nítido


                               Há de vir um Natal e será o primeiro
                               em que só uma voz me evoque a sós consigo


                               Há de vir um Natal e será o primeiro
                               em que não viva já ninguém meu conhecido


                               Há de vir um Natal e será o primeiro
                               em que nem vivo esteja um verso deste livro


                               Há de vir um Natal e será o primeiro
                               em que terei de novo o Nada a sós comigo


                              Há de vir um Natal e será o primeiro
                              em que nem o Natal terá qualquer sentido


                             Há de vir um Natal e será o primeiro
                             em que o Nada retome a cor do Infinito


(David Mourão Ferreira – 1927-1996)



VER TAMBÉM:

01 “Os primórdios do Natal” AQUI

02 “Pré-cristianismo” AQUI

03 “Festivais de Inverno” AQUI

04 “Natal Cristão” AQUI


sábado, 9 de dezembro de 2023

COISAS DO... NATAL - 04 (Natal Cristão)

 


Natal Cristão


Os primeiros indícios da comemoração de uma festa cristã litúrgica do nascimento de Jesus em 25 de dezembro é a partir do Cronógrafo de 354.


Essa comemoração começou em Roma, enquanto no cristianismo oriental o nascimento de Jesus já era celebrado em conexão com a Epifania, em 6 de janeiro. A comemoração em 25 de dezembro foi importada para o oriente mais tarde: em Antioquia por João Crisóstomo, no final do século IV, provavelmente, em 388, e em Alexandria somente no século seguinte. Mesmo no ocidente, a celebração da natividade de Jesus em 6 de janeiro parece ter continuado até depois de 380.


No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.


Muitos costumes populares associados ao Natal desenvolveram-se de forma independente da comemoração do nascimento de Jesus, com certos elementos de origens em festivais pré-cristãos que eram celebradas em torno do solstício de inverno pelas populações pagãs que foram mais tarde convertidas ao cristianismo.


Estes elementos, incluindo o madeiros, do festival Yule, e a troca presentes, da Saturnália, tornaram-se sincretizados * ao Natal ao longo dos séculos. A atmosfera prevalecente do Natal também tem evoluído continuamente desde o início do feriado, o que foi desde um estado carnavalesco na Idade Média, a um feriado orientado para a família e centrado nas crianças, introduzido na Reforma do século XIX. Além disso, a celebração do Natal foi proibida em mais de uma ocasião, dentro da cristandade protestante, devido a preocupações de que a data é muito pagã ou anti-bíblica.


NOTA: * Sincretismo é a fusão de diferentes doutrinas para a formação de uma nova, seja de caráter filosófico, cultural ou religioso. O sincretismo mantém características típicas de todas as suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc.

Um dos exemplos de sincretismo foi a adaptação e absorção que o cristianismo fez de conceitos das religiões pagãs na Europa durante a Idade Média. Como é o caso do título de Pontífice, que era um atributo do Imperador Romano e passou a ser utilizado pela Igreja Católica para designar o Papa.

A Igreja utilizou os costumes e tradições dos pagãos em benefício da doutrina cristã, reconstruindo os discursos já estabelecidos nas sociedades pagãs em nome do cristianismo.

Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre

VER TAMBÉM:

01 “Os primórdios do Natal” AQUI

02 “Pré-cristianismo” AQUI

03 “Festivais de Inverno” AQUI


quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

COISAS DO... NATAL - 03 (Festivais de inverno)

 

Imagem obtida no espaço de Simon & Schuster

(Livro das "Ervas Sagradas do Yule e do Natal")


Festivais de inverno


Os festivais de inverno eram os festivais mais populares do ano em muitas culturas. Entre as razões para isso, incluí-se o fato de que menos trabalho agrícola precisava ser feito durante o inverno, devido a expectativa de melhores condições meteorológicas com a primavera que se aproximava. As tradições de Natal modernas incluem: troca de presentes e folia do festival romano da Saturnália; verde, luzes e caridade do Ano Novo Romano;. madeiros do Yule * e diversos alimentos de festas germânicas.


A Escandinávia pagã comemorava um festival de inverno chamado Yule *, realizado do final de dezembro ao período de início do janeiro. Como o Norte da Europa foi a última parte do continente a ser cristianizada, suas tradições pagãs tinham uma grande influência sobre o Natal.


Os escandinavos continuam a chamar o Natal de Jul.


NOTA * Yule é uma comemoração do Norte da Europa pré-Cristã. Os pagãos Germânicos celebravam o yule desde os finais de dezembro até aos primeiros dias de janeiro, abrangendo o Solstício de Inverno. Foi a primeira festa sazonal comemorada pelas tribos neolíticas do norte da Europa, e é até hoje considerado o início da roda do ano por muitas tradições Pagãs. Atualmente é um dos oito feriados solares ou Sabá do Neopaganismo.


No Neopaganismo moderno, o yule é celebrado no Solstício de Inverno, por volta do dia 21 de dezembro no hemisfério norte e por volta do dia 21 de junho no hemisfério sul. Embora yule seja o nome do solstício de inverno no hemisfério norte, originalmente é um tronco de árvore, possivelmente parecido com um tipo de pinheiro. Yule, o menino da promessa; semente de luz; festa medieval que comemorava a chegada do inverno; na língua inglesa significa em torno do natal; natalício.

Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre


VER TAMBÉM:

01 “Os primórdios do Natal” AQUI

02 “Pré-cristianismo” AQUI




terça-feira, 5 de dezembro de 2023

COISAS DO... NATAL - 02 (Pré-cristianismo)

 


Pré-cristianismo

Dies Natalis Solis Invicti significa "aniversário do Sol Invicto"


Os primeiros europeus, sobretudo os celtas e alguns povos da Escandinávia, por altura do Solstício de Inverno, quando as noites ficavam maiores e os dias diminutos, temiam que o sol não regressasse e, como tal, levavam a cabo festas religiosas especiais para apressar o seu regresso.


Estudiosos modernos argumentam que esse festival foi colocado sobre a data do solstício, porque foi neste dia que o Sol voltou atrás em sua partida em direção ao sul e provou ser "invencível". Alguns escritores cristãos primitivos ligaram o renascimento do sol com o nascimento de Jesus. "Ó, quão maravilhosamente agiu Providência que naquele dia em que o sol nasceu...Cristo deveria nascer", Cipriano escreveu. João Crisóstomo também comentou sobre a conexão: "Eles chamam isso de 'aniversário do invicto'. Quem de fato é tão invencível como Nosso Senhor...?" .


Embora o Dies Natalis Solis Invicti seja objeto de uma grande dose de especulação académica, a única fonte antiga para isso é uma menção no Cronógrafo de 354 e o estudioso moderno do Sol Steven Hijmans argumenta que não há evidência que essa celebração anteceda a do Natal: "Enquanto o solstício de inverno em torno de 25 de dezembro foi bem estabelecido no calendário imperial romano, não há nenhuma evidência de que uma celebração religiosa do Sol naquele dia antecedia a celebração de Natal e nenhuma que indica que Aureliano teve parte na sua instituição".

Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre


VER TAMBÉM:

01 “Os primórdios do Natal” AQUI


domingo, 3 de dezembro de 2023

COISAS DO... NATAL - 01(Os primórdios do Natal)

 

Imagem obtida no espaço do “Lápis Mágico”


Os primórdios do Natal


A história do Natal, ao contrário do que possamos pensar, é muito anterior ao próprio cristianismo, datando de há cerca de 4000 anos. De facto, a maioria dos rituais que hoje associamos ao Natal, tais como a troca de presentes, a iluminação das casas (muitas vezes com velas ou a própria lareira), os cânticos e as procissões religiosas, tiveram origem na antiga Mesopotâmia. Estes rituais faziam parte do conjunto de celebrações nos dias que antecediam a passagem do ano, e serviam para auxiliar o Deus Supremo dos Mesopotamios, Marduk, na sua luta contra os monstros do caos, batalha que durava 12 dias.


Já os Persas e Babilónios levavam a cabo celebrações semelhantes, chamadas Sacaea, nas quais os amos trocavam de lugar com os seus servos.


Os primeiros europeus, sobretudo os celtas e alguns povos da Escandinávia, por altura do Solstício de Inverno, quando as noites ficavam maiores e os dias diminutos, temiam que o sol não regressasse e, como tal, levavam a cabo festas religiosas especiais para apressar o seu regresso.”


Transcrito de “Comezainas



sábado, 21 de outubro de 2023

COISAS DO… ZECA (33)

 


COISAS DO… ZECA


Foram 32 as publicações que “COISAS DO… ZECA” recordaram, através das palavras de amigos e do próprio José Afonso, o que foi a vida pessoal, política, social, poética, musical deste homem ímpar que marcou uma época e cuja mensagem ainda perdura.

Todas as 32 publicações tiveram, essencialmente, como fonte a Associação José Afonso (AJA) e cuja existência se justifica para que José Afonso não caia no esquecimento.

Independentemente da importância dos grupos que referenciam José Afonso (e são alguns) é na AJA que se devem centrar e concentrar todas as iniciativas que aglutinem todo o saber sobre este cidadão, “animal político e de causas”, mas cujas canções não apontavam “o caminho às pessoas, embora por detrás das canções exista uma visão do mundo e uma ideologia política. O que as canções não podem é apontar essa ideologia

Ser associado da AJA não é uma obrigação, é uma necessidade, dos que sentem o Zeca e as suas canções no coração, de contribuir de forma concreta para que a memória se não apague.


INSCREVA-SE NA AJA

AQUI



sexta-feira, 20 de outubro de 2023

COISAS DO… ZECA (32)


COISAS DO… ZECA


Galinhas do mato (1985)

Impossibilitado de cantar devido ao avanço progressivo e impiedoso da sua doença, José Afonso faz editar, em finais de 1985, um novo LP de originais. Dos dez temas que o compõem, apenas dois (Escandinávia Bar e Década de Salomé) são por ele interpretados. Aos restantes emprestaram a voz Helena Vieira (Tu Gitana), Né Ladeiras (Benditos), Luís Represas (Agora) Janita Salomé (Moda do Entrudo, Tarkovsky, Alegria da Criação), Catarina e Marta Salomé (Galinhas do Mato) e ainda José Mário Branco (Década de Salomé, de parceria com Zeca). Um vasto grupo de amigos decidiu apoiar o cantor neste disco novo - e renovado, apesar da doença - contribuindo para, de novo, dar corpo a um notável trabalho de José Afonso. Não é favor dizê-lo: Galinhas do Mato é mesmo um grande disco, e nem a impossibilidade física de o seu autor participar a cem por cento na sua feitura conseguiu retirar a este trabalho um grande brilho e uma grande sinceridade. A prova, afinal, de que as palavras e a música de Zeca são mesmo capazes de resistir a tudo. Mesmo à ausência da voz que uma doença estúpida conseguiu calar.

Viriato Teles

JORNALISTA

FONTE: Associação José Afonso (Ver AQUI)


Escandinávia Bar - Fuseta

 


quinta-feira, 19 de outubro de 2023

COISAS DO… ZECA (31)

 


COISAS DO… ZECA


Como se fora seu filho (1983)

Só sei dois ou três tons de viola, (1ª, 2ª e marcha a ré) de modo que componho de corm imagino as melodias. (...) Já tenho um gravador que finalmente aprendi a manusear, embora mal. É fácil: tem um botão para andar para trás, outro para andar para a frente e outro para ligar...

José Afonso

FONTE: Associação José Afonso (Ver AQUI)


O país vai de carrinho

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

COISAS DO… ZECA (30)


COISAS DO… ZECA


Ao vivo no Coliseu (1983)

"A última vez que vi o Zeca foi quando, já nos meses finais, este se deslocou a Almada (o carro era conduzido pela mulher, o Zeca já mal conseguia falar, quanto mais conduzir ou mexer-se. Ficou, aliás, dentro da viatura e falou-nos pelo vidro aberto). Foi uma visita de despedida aos seus amigos e colaboradores musicais, suponho que a terá feito a muitos outros enquanto conseguiu articular algumas palavras. Já na altura eu e todos sabíamos que o Zeca tinha muito pouco tempo de vida, que os músculos ligados à respiração parariam e que ele sufocaria. Não obstante, o Zeca não trazia um discurso lamurioso. Com a voz muito fraca falou connosco, confesso que já não me lembro exactamente de que falou, mas lembro- -me que foi uma pequena conversa normal, como se tivesse passado casualmente por ali e resolvesse visitar um amigo que já não via há algum tempo. Nem sei se terá anunciado a visita, talvez a Zélia tenha telefonado primeiro ao meu pai, é possível. Lembro-me de termos ido à rua, onde a Zélia estacionara o carro, e de termos falado com ele (mais o meu pai do que eu, como é evidente). Infelizmente, só tornámos a estar perto dele quando do funeral em Setúbal, que juntou milhares e milhares de pessoas nas ruas. Mas já muito antes dessa triste tarde eu sabia que tinha sido um privilegiado por ter conhecido e tocado com esse grande músico e esse grande homem.

SÉRGIO AZEVEDO, in «Desta canção que apeteço»

COMPOSITOR

FONTE: Associação José Afonso (Ver AQUI)


Os vampiros


terça-feira, 17 de outubro de 2023

COISAS DO… ZECA (29)


COISAS DO… ZECA


Fados de Coimbra e outras canções (1981)

"Este disco obedece a dois critérios. Primeiro, mostrar que um individuo de formação progressista, que esteve e está ligado a Coimbra, pode perfeitamente cantar os seus fados com uma certa qualidade artística. Por outro lado, é uma homenagem pessoal que eu faço a Edmundo Bettencourt.

Entrevista de Maria Eduarda a José Afonso publicada na edição nº145 de 9 de dezembro de 1981 do jornal «em marcha».

FONTE: Associação José Afonso (Ver AQUI)


Inquietação

 


segunda-feira, 16 de outubro de 2023

COISAS DO… ZECA (28)


COISAS DO… ZECA


Fura fura (1979)

"Uma vez, em Vigo, ao pé de um hotel onde nos hospedámos, estávamos numa espécie de uma ponte e o Zeca diz-me: “Eh pá, se eu tivesse aqui o gravador...”. Fui ao hotel buscar o gravador. O Zeca gravou a música toda do “Achégate A Mim, Maruxa”, que tinha a letra da Rosalía de Castro. Pensei: “Isto é que é ser génio”. Recordo-me de ter falado noutra altura com o Zeca sobre a genialidade em geral e de ele estar totalmente em desacordo com essa história da genialidade. Para ele, a genialidade era o trabalho. Mas, naquele dia, deu-me um amostra de que genialidade é outra coisa. Vi, pela primeira vez, alguém criar algo sem esforço, sem voltar atrás, sem trabalho. A música saiu exatamente como a gravei. Mas acredito na tese do Zeca, as coisas nascem do nosso trabalho, e é muito raro alguém compor uma música toda sem qualquer esforço e emenda."


Júlio Pereira em testemunho gravado pelo Esquerda.net a 21 de fevereiro de 2017.

MÚSICO

FONTE: Associação José Afonso (Ver AQUI)


Achégate a mim maruxa

 


domingo, 15 de outubro de 2023

COISAS DO… ZECA (27)

 


COISAS DO… ZECA


Enquanto há força (1978)

Animal político e de causas que sempre foi, Zeca Afonso continua a espalhar pela sua obra canções que nunca deixam repousar as suas convicções desassossegadas. “Um Homem Novo Veio da Mata” e “Eu, o Povo” não fazem por disfarçar a sua posição global anti-imperalismo e o seu apoio declarado ao MPLA e à Frelimo nos processos pós-independência de Angola e Moçambique. “Colonialismo não passará / Imperialismo não passará / Veio da mata um homem novo / do MPLA”, assim reza o explícito refrão de “Um Homem Novo Veio da Mata”. “É uma canção alegre africana”, descreve Godinho, “mas como é evidente também foi polémica na altura porque havia que não defendesse o MPLA como partido único. Só que o Zeca não tinha medo de se empenhar, eram as escolhas dele”.

(...)

Começava um outro tempo para a música portuguesa, que a doença impediria José Afonso de desfrutar plenamente. No entanto, com o acrescento de cada nova peça e cada novo disco, o grande mistério não se alteraria. Pelo contrário, só parecia adensar-se. Ou como o concebe e enuncia Carlos Zíngaro: o surgimento milagroso e inexplicável de Zeca Afonso só tem comparação na vida portuguesa com outras figuras como Camões ou Pessoa. “Sabemos as influências, sabemos o percurso, sabemos a cultura dele, mas de repente há uma voz que é única e se mantém única ao longo das décadas e dos séculos. Como é que aquilo aparece?”. Não sabemos. Não precisamos. Deve ser isso a fé”.

Gonçalo Frota, Março 2013

JORNALISTA

FONTE: Associação José Afonso (Ver AQUI)


Arcebispíada



sábado, 14 de outubro de 2023

COISAS DO… ZECA (26)


 

COISAS DO… ZECA


Com as minhas tamanquinhas (1976)

José Afonso dizia, num misto de provocação e de grande coerência, ser este o seu melhor disco. Gravado em 1976, reflecte as vivências ímpares «desse período maravilhoso que foi o PREC», as lutas das pequenas comunidades, as situações únicas e inesquecíveis da época a que, no discurso politicamente correcto dominante, se chama gonçalvista. Disco comprometido e datado é, no entanto, um trabalho capaz de sobreviver às situações que lhe deram origem.

Viriato Teles

JORNALISTA

FONTE: Associação José Afonso (Ver AQUI)


Os fantoches de Kissinger



sexta-feira, 13 de outubro de 2023

COISAS DO… ZECA (25)

 


COISAS DO… ZECA


Viva o poder popular (1975)

Já aí disse, num papel qualquer, que as canções não apontam o caminho às pessoas, embora por detrás das canções exista uma visão do mundo e uma ideologia política. O que as canções não podem é apontar essa ideologia.

José Afonso

FONTE: Associação José Afonso (Ver AQUI)


Viva o poder popular


quinta-feira, 12 de outubro de 2023

COISAS DO… ZECA (24)

 


COISAS DO… ZECA


Coro dos tribunais (1974)

E a sua cabeça, sempre activa, compondo. Numa viagem entre Santiago e Paris foi “O que faz falta”. "Eh, pá! Pára, pega na viola. Onde está o gravador? Assim com esse acorde". Ao chegarmos a Paris a canção já existia.

Benedicto Garcia Vilar

MÚSICO

FONTE: Associação José Afonso (Ver AQUI)


O que faz falta