quinta-feira, 12 de novembro de 2015

AGs do CPA - um pró-forma? NÃO!


Direcção do CPA



Assembleias Gerais do CPA: um pró-forma? NÃO!


A “Associação Autocaravanista de Portugal – CPA” é uma das entidades vocacionadas para o autocaravanismo que convoca anualmente duas Assembleias Gerais: uma para votação do Relatório e Contas do ano transacto e outra para votação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano seguinte.

É também, o CPA, uma das poucas associações que divulga e mantém o acesso público a todos os documentos votados em Assembleias Gerais e que dá conhecimento público atempado dos documentos apresentados pela Direcção a serem votados nessas mesmas Assembleias.

Mas, não se fica por aqui a transparência nos procedimentos democráticos do CPA: As candidaturas aos Corpos Gerentes obrigam à apresentação de um Programa de Candidatura para que os associados não ignorem os propósitos dos candidatos e, no futuro, estarem habilitados a avaliarem do grau de cumprimento das promessas eleitorais.

Igualmente a manutenção indefinida no poder por parte de alguns ou de todos os membros de uma Direcção constituiu uma preocupação que foi impedida estatutariamente na última revisão dos estatutos. Nenhum membro da Direcção se pode recandidatar após ter exercido funções em dois mandatos consecutivos, excepto se antecipadamente uma Assembleia Geral expressamente o permitir.

Todos estes aspectos elegem o CPA à categoria de associação com um elevado grau democrático, de transparência e de responsabilidade em que as grandes decisões (que eu saiba) sempre foram, excepto uma vez, levadas à soberana deliberação dos associados.

Por tudo isto, e não só, é importante que as Assembleias Gerais do CPA não sejam um mero pró-forma, para cumprir Estatutos e que os sócios e os dirigentes assumam essa responsabilidade levando para o seio das Assembleias Gerais a análise das questões que mais preocupam os autocaravanistas, sejam eles sócios ou não. E são dois os pontos constantes do Plano de Actividades para 2016 do CPA (ver AQUI) que constituem, na minha opinião, os temas que mais preocupam os autocaravanistas: 
  • Dar prioridade ao “(…) combate à discriminação negativa de autocaravanas” 
  • Manter o “(…) CPA filiado na Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP) (...)” 
Estes dois temas têm que ser objecto de aprofundamento na Assembleia Geral para que os associados transmitam à Direcção o que entendem que deve ser esse combate à discriminação negativa do veículo autocaravana e também até onde deve ir a manutenção e colaboração com a FCMP.

Nada impede e até pode vir a ser útil, que sejam feitas propostas de adenda ao Plano de Actividades para 2016 que a Direcção do CPA põe à consideração da Assembleia Geral.

As Assembleias (as reuniões) do CPA não devem virar-se exclusivamente para o interior da Associação. Antes pelo contrário! É o Movimento Autocaravanista de Portugal que exige saber o que a maior (e melhor) associação autocaravanista de Portugal entende como deve ser o combate à discriminação negativa do veículo autocaravana, pois que seja público, até hoje, nenhuma associação delineou qualquer estratégia. E, essa estratégia, também como forma mobilizadora de todos os autocaravanistas, é imprescindível.

Por tudo isto é da maior importância que os associados sejam assumidamente parte da solução. É por tudo isto que os associados não podem deixar de participar ACTIVAMENTE na Assembleia Geral do CPA do próximo dia 21 de Novembro.


(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) - AQUI).



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