Penela |
ASSOCIAÇÃO AUTOCARAVANISTA DE PORTUGAL
Encontro em Penela
Foto Reportagem
Num Encontro Autocaravanista em Penela, a 16 e 17 de Outubro de 2010, foram
captadas 85 fotos.
As fotos, cuja ordem corresponde
à sequência do encontro, podem ser vistas AQUI.
Para ver as fotos em “tela
inteira” não se esqueça de pressionar a tecla “F11”. Para voltar ao formato
inicial prima de novo “F11”.
**********
“Penela é uma vila portuguesa no Distrito
de Coimbra, região Centro e sub-região do Pinhal Interior Norte, com cerca de 3
300 habitantes. Situa-se cerca de 20 km a sul da capital do distrito. Tem
o cognome de Vila Presépio.
É sede de um município com 132,49 km² de área e 5 983
habitantes (2011), subdividido em 6 freguesias.
O município é limitado a norte pelo município de Miranda do Corvo, a leste por Figueiró dos Vinhos, a sudoeste por Ansião, a oeste por Soure e a noroeste por Condeixa-a-Nova.
Localizada na encosta poente de um monte entre as cotas
230 e 290 metros, na estrada
romana que ligava Coimbra a Tomar, a cerca de três dezenas de
quilómetros da primeira. Etimologicamente, o termo "penela" é um
diminutivo de "peña", "pena" ou "penha", e
significava, em baixo latim, cabeço,
monte ou rochedo.
Tendo em atenção estudos feitos aos vestígios
existentes, é de crer que na origem do Castelo
de Penela estivesse um primitivo castro lusitano posteriormente aproveitado quando da invasão romana da península Ibérica.
À história de Penela crê-se ainda estarem associadas as
passagens sucessivas dos Vândalos,
destruidores da fortificação construída pelos Romanos, dos muçulmanos, que tomaram o castelo no século VIII, e das tropas de Fernando I de Leão, tendo a
fortificação ficado sob a responsabilidade do conde Sesnando Davides, após a conquista de
Coimbra (1064), a quem se deve reedificação da fortificação de Penela.
No contexto da formação da nacionalidade, a povoação
recebeu o seu primeiro foral em julho de 1137, concedido por D. Afonso Henriques, constituindo-se
portanto num dos Municípios mais antigos do país. A este fato (a concessão do
foral) não terá sido alheia a grande importância estratégica de Penela, visando
os privilégios então concedidos aos seus moradores atraírem mais população. O
seu castelo é, depois do Castelo
de Montemor-o-Velho, o mais amplo e forte que atualmente nos resta da linha
defensiva do Mondego. Tomado pelos Muçulmanos já depois de 1137, veio a ser
definitivamente reconquistado em 1148.
Será, contudo, Sancho
I de Portugal quem, em 1187, deu nova vida a Penela,
mandando-a repovoar e reparar o seu castelo. A torre de menagem do castelo foi mandada erigir por Dinis I de Portugal, aquando de uma
nova reparação do castelo.
Da história do Concelho ressalta um episódio frisante
do apoio popular com que contou D.
João, Mestre de Avis, na crise de
1383 - 1385 em Portugal: sendo senhor de Penela o conde de Viana do Alentejo, D. João Afonso Telo de Meneses,
partidário de D. Beatriz, casada com João
I de Castela, decidiu o povo defender e apoiar o seu rei amotinando-se, sendo
célebre um tal Caspirro, por ter assassinado o Conde. Logo a seguir, Penela
enviou os seus representantes às Cortes
de Coimbra de 1385, a fim de elegerem o Mestre, futuro D. João I. Este ao fazer
doações aos seus filhos, criou o título de duque
de Coimbra para o seu filho D.
Pedro, destinando-lhe Penela e o seu termo.”
Sem comentários:
Enviar um comentário