Évora |
DISTRITO DE ÉVORA
Foto Reportagem
Entre 13 e 17 de Novembro e continuado
entre 6 e 7 de Dezembro 2008, numa digressão em autocaravana, feita no Distrito
de Évora, foram captadas 497 fotos.
As fotos, cuja ordem corresponde à sequência do percurso, o que pode ser
útil se se tenciona visitar a região, podem ser vistas AQUI.
Para ver as fotos
em “tela inteira” não se esqueça de pressionar a tecla “F11”. Para voltar ao
formato inicial prima de novo “F11”.
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“A
geografia física do distrito de Évora é bastante uniforme, com a planície a dominar a
paisagem quase por completo, com altitudes que na maior parte do território
ondulam entre os 200 m e os 400 m, interrompida aqui e ali por vales
e por serras com vertentes pouco inclinadas e semeada de barragens
relativamente extensas.
A única
excepção é o vale do rio Guadiana, que atravessa a extremidade
sueste do distrito e que por vezes é bastante profundo, com especial destaque
para a região de Alqueva, onde o vale chega ter mais de 100 m de
profundidade relativamente aos terrenos circundantes. Por esse motivo, foi essa
a localização escolhida para a represa da Barragem de Alqueva que, quando estiver completamente cheia, irá gerar o
maior lago artificial da Europa.
O
Guadiana é o centro de uma das três bacias hidrográficas em que se divide o
distrito, e é a sua aquela que mais território ocupa no distrito. São suas
afluentes uma série de ribeiras que, em geral, correm de noroeste para sueste e
desaguam na margem direita do rio (Degebe, Álamo, Azebel, Lucefece), embora a margem esquerda também
receba a ribeira de Alcarache, que vem de Espanha, correndo de
es-nordeste para oes-sudoeste. O terço ocidental do distrito divide-se entre as
bacias hidrográficas do Sado, a sul, e do Tejo, a norte. Para o Sado correm rios
e ribeiras com um curso que é geralmente de nordeste para sudoeste ou de leste
para oeste (rio Xarrama e ribeiras de Odivelas, Alcáçovas, São Cristóvão, São Martinho, Marateca, etc.); para o Tejo, correm
ribeiras com um curso, enquanto dentro do distrito de Évora, que é quase sempre
de sueste para noroeste (ribeiras de Canha, Lavre, Vide, Divor, Raia, etc.).
A maior
parte destes pequenos cursos de água nascem numa das serras de pequena altitude
que interrompem a planície: a Serra
de Monfurado, a oeste
(424 m de altitude máxima), a Serra
de Mendro, a sul
(412 m) e a Serra
de Ossa, a norte
(653 m).
O
distrito tem bastantes barragens. Além da já referida barragem do Alqueva, no Guadiana, há ainda a Barragem de Monte Novo, na ribeira de Degebe, a Albufeira de Torres, na ribeira de Azambuja, a Barragem da Vigia, num afluente da ribeira de Pardiela, a Barragem de Lucefece, na ribeira homónima, a Barragem do Alvito (embora a represa fique situada no distrito de Beja), na ribeira de Odivelas, a Barragem de Nossa Senhora da
Tourega, na ribeira
das Alcáçovas e a Barragem
do Divor, na ribeira
homónima. Há, ainda, várias barragens e açudes mais pequenos.
Vários monumentos e lugares importantes, nomeadamente o Templo Romano, a Sé, a Biblioteca Pública de Évora, inúmeras
igrejas, o Palácio de Dom Manuel,
a Praça do Giraldo, entre outros.”
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