quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Um clube com paredes de vidro


Imagem do Blog Diseño Interior de Raul Molina



UM EXEMPLO DE TRANSPARÊNCIA

A transparência que muitos cidadãos reclamam “à boca cheia” e a todos os níveis, especialmente de entidades públicas, não a praticam, tantas e tantas vezes, na gestão dos respectivos negócios e administração de entidades para que são nomeados e/ou eleitos. Digamos que, no mínimo, são hipócritas.

A minha admiração, não só pela política autocaravanista como também pela gestão associativa do CPA (Associação Autocaravanista de Portugal – CPA) tem vindo a ser continuada e deve-se à transparência que patenteia e constitui um exemplo que devia ser seguido por todas as associações que se escondem temerosas de mostrar o que realmente representam, num faz de conta constante.



A TRANSPARÊNCIA DOS ACTOS ELEITORAIS

Mais uma vez o CPA promove um acto eleitoral absolutamente transparente. Todos os sócios são informados que vão ser realizadas eleições para os Corpos Gerentes e o facto de as Listas concorrentes terem de ser apresentadas com bastante antecedência permite que sejam constituídas Listas em que os candidatos se apresentem com um programa previamente aprovado e divulgado publicamente.

Indubitavelmente que o voto ainda mais consciente é o resultado desta práctica.

(A Convocatória da Assembleia Geral Eleitoral pode ser acedida AQUI)

(O Calendário Eleitoral pode ser acedido AQUI)



A TRANSPARÊNCIA DOS ORÇAMENTOS E PLANOS DE ACTIVIDADE

Também nos orçamentos e planos de actividade o CPA é de uma transparência total. Não só os dá a conhecer atempadamente aos sócios como proporciona esse conhecimento a todo o Movimento Autocaravanista de Portugal e não só.

Os sócios ao tomarem conhecimento antecipado dos orçamentos e planos de actividade dispõem do tempo necessário para reflectirem e, se o quiserem, proporem alterações. Os não sócios TAMBÉM ficam a saber o uso que vai ser dado às quotizações e a outras receitas e constatam a forma correcta como os dinheiros irão ser empregues.

É inquestionável que este processo permite um voto mais consciente, logo uma ainda melhor gestão.

(A Convocatória da Assembleia Geral Ordinária pode ser acedida AQUI)

(A proposta de Plano de Actividades para 2017 pode ser acedida AQUI)

(A proposta de Orçamento para 2017 pode ser acedida AQUI)



A TRANSPARÊNCIA DAS PROPOSTAS DA DIRECÇÃO

Nos pontos das Ordens de Trabalho das Assembleias Gerais as Direcções do CPA têm vindo a apresentar pública e antecipadamente as propostas para discussão e votação. Os associados podem assim fazer, com tempo, análises baseados em informação (os considerandos das propostas) e reflectem se esses considerandos justificam a propositura ou se a devem alterar ou mesmo recusar.

Para que não subsistam dúvidas o Presidente da Mesa da Assembleia Geral do CPA, que é um dos garantes dos processos democráticos da associação, faz constar da Convocatória da Assembleia Geral a data a partir da qual os documentos referentes a cada ponto da Ordem de Trabalhos podem ser consultados. No caso concreto dos pontos 4 e 5 da Assembleia Geral Ordinária de 19 de Novembro (ver AQUI) o prazo para a divulgação só termina no próximo dia 4 de Novembro e estou convicto que serão divulgadas entretanto as propostas da Direcção, pois que este caminho de transparência continua a ser apanágio do CPA.

Sem medo, convictamente, as Direcções do CPA têm vindo a assumir publica e responsavelmente as propostas que os sócios votarão.



Esta práctica democrática, esta transparência do CPA, consolida a democracia interna, contribui para que o poder resida nos associados e que os Corpos Gerentes vindouros não possam sequer sonhar ter a veleidade de ser donos da associação como se verifica, na práctica, em outros lados.

Sendo já conhecida a única Lista (ver AQUI) que se apresentou a sufrágio nos prazos estabelecidos no Calendário Eleitoral, com um Programa de Candidatura (ver AQUI), não deixarei de, numa próxima Opinião das Quintas-feiras, me pronunciar. Igualmente (e se possível em simultâneo) irei abordar as propostas da Direcção da associação referentes à adesão do CPA à Associação dos Bombeiros Voluntários de Lisboa e a desfiliação do CPA da FCMP.



(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) -AQUI)



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