domingo, 26 de fevereiro de 2023

ÁREAS PROIBIDAS ÀS AUTOCARAVANAS

Imagem produzida por Chat GPT-3

ÁREAS PROIBIDAS ÀS AUTOCARAVANAS


É proibido o estacionamento de autocaravanas e similares nas áreas da REDE NATURA 2000, áreas de PAISAGEM PROTEGIDA e zonas abarcadas pelos PLANOS DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA, fora dos locais autorizados para estacionamento de veículos.”

É o que diz número 6 do Artigo 48 da legislação em vigor em Portugal. (ver AQUI)

Para lá da discriminação negativa a que estão sujeitos os veículos autocaravanas com esta disposição legal, pois a mesma não se aplica a mais nenhum outro veículo, a questão que se coloca a muitos autocaravanistas é saber o que são e onde se localizam estes espaços onde é proibido APENAS às autocaravanas o estacionamento.

É este o objectivo deste artigo de opinião.


REDE NATURA 2000:

O que é?

A Rede Natura 2000 é uma rede de áreas designadas para conservar os habitats e as espécies selvagens raras, ameaçadas ou vulneráveis na União Europeia. Resulta da implementação de duas directivas comunitárias distintas” (ver AQUI)


Onde fica?

Ver Mapa AQUI

Ver Listagem AQUI


PAISAGEM PROTEGIDA:

O que é?

As áreas protegidas são locais delimitados e geridos que se destinam à preservação de um conjunto representativo dos principais ecossistemas ou regiões naturais de um território e de áreas ou elementos naturais de singular valor científico, cultural, educativo, estético, paisagístico ou recreativo. As tipologias de Áreas Protegidas são Parque Nacional, Parque Natural, Reserva Natural, Paisagem Protegida, Monumento Natural e Área Protegida Privada. (ver AQUI)


Onde Fica?

Ver AQUI


PLANOS DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA

O que é?

Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) são uma ferramenta de gestão do território usada em Portugal.

Os POOC foram instituídos pelo Decreto-Lei nº 309/93, de 2 de setembro de 1993, visando ordenar a legislação reguladora sobre o litoral português. Cobrem o Domínio Público Marítimo e têm como objectivos ordenar os diferentes usos e atividades específicas da orla costeira, a classificação, valorização e qualificação das praias e a regulamentação do uso balnear, a orientação do desenvolvimento de atividades específicas da orla costeira e a defesa e conservação da natureza.(ver AQUI)


Onde Fica?

Entre:

- Caminha e Espinho

- Ovar e Marinha Grande

- Alcobaça e Mafra

- Cidadela e São Julião da Barra

- Sintra e Sado

- Sado e Sines

- Sines e Burgau

- Burgau e Vila Moura

- Vila Moura e Vila Real de Santo António

(ver AQUI)

O Mapa do Plano de Ordenamento da Orla Costeira pode ser visto AQUI


Não obstante serem muitas as dúvidas que resultam deste enquadramento jurídico que discrimina porque abrange em exclusivo os veículos autocaravanas as informações acima podem constituir uma base (simplista, sem dúvida, mas sempre possível de melhorar) de apoio ao autocaravanismo.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

PARA QUE SERVE A NAUTICAMPO (Uma opinião)

 


PARA QUE SERVE A NAUTICAMPO

(Uma opinião)


A NAUTICAMPO de 2023 foi reduzida a um único pavilhão. Seguramente que esta redução se não deveu a qualquer propósito escondido dos gestores da NAUTICAMPO, mas devido à pouca participação dos expositores. Nesse pavilhão estariam meia dúzia de barcos, meia dúzia de autocaravanas, meia dúzia de caravanas e muitos pavilhões de “acessórios” e de outras divulgações relacionadas com a indústria do lazer e do desporto. As casas pré fabricadas (poucas) tinham grande afluência comparativamente com outros “Stands”. Não que os outros estivessem às moscas, note-se.


Não me arrisco a prever se em termos de negócio a participação terá compensado os custos dos expositores. Alguns, quem sabe, terão participado apenas para marcar presença e dizer: Estamos aqui. Ainda existimos.


Relativamente aos “representantes” dos consumidores constatei a participação da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP), da Federação Portuguesa de Autocaravanismo (FPA), do CampingCAR e da Associação Autocaravanista de Portugal – CPA que, conjuntamente com o mediador de seguros Castela & Veludo, vem marcando presença na NAUTICAMPO ao longo de anos.


Gostaria muito de ter visto a presença do Clube Autocaravanista Saloio (CAS) agora que, como é do conhecimento geral, saiu da FPA.


Até que ponto se justifica a participação das associações destas modalidades na NAUTICAMPO é a pergunta que muitos autocaravanistas e não só, fazem.


No período em que lá estive (que em si mesmo pode não representar uma amostra significativa) tive a percepção de que a maioria dos poucos visitantes eram pessoas da chamada “meia idade” e aparentemente, muitos reformados. Jovens? Quase nenhuns.


Os incentivos ao associativismo, aproveitando a realização do certame, não existiam ou estavam muito escondidos. O CPA, na Página Digital Oficial, prometia um desconto de feira a quem fizesse um seguro de autocaravana. Mas, não dizia qual. E, não terá divulgado esse incentivo com a profusão que deveria. Soube, no decorrer da minha visita, a amplitude do desconto e, a ser verdade o que me informaram, teria valido a pena uma deslocação dos autocaravanistas à NAUTICAMPO para concretizarem o tal seguro.


Ignoro se as outras associações promoveram incentivos semelhantes, mas será, questiono-me, que as associações devem ter uma política de incentivos para incrementar o associativismo com base exclusivamente em mais valias económico financeiras? E respondo: Não. Então (e agora reporto-me apenas ao autocaravanismo) há que passar a mensagem das virtudes e problemáticas do autocaravanismo, aproveitando o espaço da NAUTICAMPO e promovendo debates.


Não se riam! Não digam que é uma acção ultrapassada. Que já poucos comparecem. O que é necessário é ter criatividade e muito trabalho.


Vejamos, a título de exemplo, o que se poderia fazer:


1º O colóquio devia ter apenas dois temas e apelativos;


2º Os dois oradores (ou pelo menos um) deviam ser figuras públicas;


3º O colóquio devia ser divulgado com antecedência por todos os meios, não só pelos associados como fora dos dos associados;


4º Por entre os participantes, no colóquio, devia ser sorteado um prémio para os associados e um prémio para os não associados (Exemplo: isenção da quotização anual para um sócio e para um não sócio que esteja presente);


5º Gravar o colóquio para futura divulgação e obter muitas fotos para no ano seguinte poderem ser utilizadas na divulgação de nova actividade a realizar na NAUTICAMPO;


Este exemplo atrás referido é apenas isso, um exemplo. Outros haverá ainda, estou convicto, melhores que este. Mas, no estado da arte, que é como quem diz, no estado em que o autocaravanismo se encontra, torna-se premente divulgar ideias, promover o associativismo e incentivar o respeito pela modalidade em todas as suas vertentes.


CONCLUINDO: A NAUTICAMPO é importante para as associações autocaravanistas como um espaço de divulgação e debate da modalidade contribuindo para implementar o associativismo.



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

AUTOCARAVANISTAS ALAPADOS À PORTA DO CAI

 


AUTOCARAVANISTAS ALAPADOS À PORTA DO CAI


A sede do CAI (Clube Autocaravanista Itinerante) foi inaugurada há quase 10 anos, mais precisamente em 24 de Novembro de 2013, numa cerimónia muito simples, mas plena de significado para os associados do CAI.


Nesse local, sito em Coruche, fica igualmente uma Área de Serviço de Autocaravanas (ASA) que está muito bem situada e além da Estação de Serviço de Ajutocaravanas (ESA), disponibiliza energia eléctrica através de diversos pontos espalhados pelo terreno da ASA que é enorme e permite o estacionamento de PELO MENOS 50 autocaravanas. Tem também vários pontos de abastecimento de água potável que permite às autocaravanas abastecerem-se sem sair do local onde se encontram estacionadas.


Imagem muito parcial da ASA de Coruche

Pois é nesta ASA que encontramos alapadas à porta do CAI e ocupando todo o espaço (excepto dois ou três) mais de 50 autocaravanas usufruindo de água potável e energia eléctrica.


É uma situação semelhante à que encontrei em outras ASAs e, por razões já amplamente explicadas, merece censura.


O que me deixa perplexo é o alegado silêncio do CAI perante esta situação merecedora de censura e que tem lugar à sua (dele CAI) porta. Perplexo porque nas Regras do Autocaravanismo que o CAI defende e que pode ser lido na página oficial do clube (ver AQUI) e que diz logo no seu número 1: “O prazo máximo de permanência no mesmo local em visita deve ser de 48 horas.” Para já não referir a exposição de cadeiras, mesas, etc. que, de acordo com as já referidas Regras do Autocaravanismo defendidas pelo CAI, devem ser limitadas ao Parque de campismo.


Cada dia que passa sem que associações autocaravanistas, em REUNIÕES INFORMAIS, não acordem uma estratégia comum que contribua para acabar ou, pelo menos, diminuir este alapamento do autocaravanismo é uma batalha perdida pela dignificação do autocaravanismo.


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

O alapamento autocaravanista continua…

 


O alapamento autocaravanista continua…


A ASA (Área de Serviço de Autocaravanas) de Miranda do Corvo foi inaugurada em 2009 com a presença do CPA (Associação Autocaravanista de Portugal – CPA) e, além de cerca de 10 lugares de estacionamento reservados a autocaravanas, tem, como é óbvio, uma Estação de Serviço (ESA) que permite despejos, abastecimento de água e dois pontos de energia eléctrica. TUDO GRATUITO.


Num cartaz, meio escondido por uma autocaravana, pode ler-se que as autocaravanas podem estar estacionadas até OITO dias. Só considerando que à época (2019) o número de ASAs em Portugal era diminuto e não havia uma grande experiência do assunto é que se pode compreender que o período de permanência de oito dias tenha sido concedido.




Como se pode constatar nas imagens todo o espaço está ocupado e todas as autocaravanas estão conectadas à rede eléctrica. Não se vê na imagem, mas algumas autocaravanas, as mais afastadas da ESA, estão ligadas a pontos de energia que não é possível identificar. Mesas e cadeiras em permanência dão a ideia que estas autocaravanas estão acampadas.


A finalidade das ASAs é permitir aos autocaravanistas que ao visitar uma localidade tenham por um determinado período de tempo (2 a 3 dias) a possibilidade de estacionar, pernoitar e fazer a “vidange” da sua autocaravana. Uma permanência por um tempo muito superior impedirá que haja uma rotatividade entre os autocaravanistas com a consequente apropriação egoísta de um espaço que deve estar ao serviço de todos e não só de alguns.


Esta é uma situação que não pode continuar a alastrar sob pena de um dia ser aproveitada para impor mais discriminações negativas aos autocaravanistas. Também não será com voluntarismos individualistas que a situação se alterará


As associações autocaravanistas têm em REUNIÕES INFORMAIS que acordar uma estratégia comum que contribua para acabar ou, pelo menos, diminuir este alapamento do autocaravanismo.



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

CRITICAR A DIFERENÇA (Também no mundo autocaravanista)

 

Imagem obtida no Blogue de Vítor

(http://vitormarcelovieira.blogspot.com/)


CRITICAR A DIFERENÇA

(Também no mundo autocaravanista)


Escrevo esta breve explicação para desmontar a ignorância de alguns leitores “Facebookianos” que se esforçam para que a normalidade seja sinónimo de simplismo. Não lhes conheço (e duvido que exista) qualquer opinião sustentada e minimamente elaborada sobre qualquer matéria de realce. Mas, são bem patentes as criticas verrinosas sobre as alegadas intenções dos outros (não lhes dando sequer o benefício da dúvida), consoante a empatia que sentem pelo criticado ou consoante o desvio da sua (deles) normalidade e que eles (os críticos) entendem que o criticado tem que seguir. Criticam e esperam que os criticados mudem. Se o não fazem irritam-se e entram na agressividade. Este é o mundo das redes sociais.

Há a tendência para o facilitismo na sociedade portuguesa.

O mesmo se verifica de forma assustadora nas redes sociais, nomeadamente no Facebook. Os textos ali colocados, salvo algumas e honrosas excepções, são superficiais ou citações de autores consagrados. Contudo, o mais relevante, é que as notícias ou artigos de opinião colocados no Facebook têm uma existência efémera e passados uns dias perdem-se no turbilhão de outras notícias e outros artigos de opinião. À semelhança do que acontece na divulgação feita, por exemplo, na rádio.

É uma realidade que a maioria dos portugueses (só os portugueses?) não leem livros, jornais apenas os títulos quando os textos são muito densos e preferencialmente os desportivos e têm alguma dificuldade de interpretação.

Nas redes sociais não existe apenas o Facebook, mas Blogues e Websites. Uma notícia ou uma opinião colocada no Facebook, como já referi acima, perde-se ao fim de uns dias ao ponto de se tentarmos encontrá-la torna-se muito difícil fazê-lo. Uma notícia num Blogue, num Website ou mesmo num Fórum, pode ser catalogada por temas e cronologicamente por datas. Logo, a procura torna-se muito fácil, além de em qualquer altura poder ser enviada para quem quer que seja.

É esta concepção, este entendimento das redes sociais, que me faz optar pelos Blogues para passar as notícias e as mensagens e usar o Facebook para preferencialmente as publicitar. Evidentemente que a publicitação tem que ser apelativa para que os leitores acedam ao texto não se limitando a ler os títulos. Apelativa, mas não mentirosa.

Recordo, ainda, que muitos utilizadores do Facebook, colocam links de de jornais, TVs ou de outros “Facebookianos” que consideram de importância dar a conhecer, sendo necessário que os leitores acedam à origem para terem uma informação correcta.

Ao utilizar um blogue para inserir uma notícia ou a opinião de imediato a ligo a um tema. Assim, qualquer leitor do(s) meu(s) Blogue(s) basta aceder a um tema na respectiva coluna para conhecer tudo o que foi publicado sobre esse tema. Esta situação (procura de uma determinada notícia ou opinião) não é tão fácil (ou mesmo impossível) de se conseguir no Facebook em comparação com a procura num Blogue organizado tematicamente. Não digo que seja impossível, note-se, mas É MUITO MAIS DIFÍCIL.


Concluindo (e para mim que não imponho nada a ninguém) :

1 – O Blogue serve para uma informação ou opinião catalogados por temas;

2 – O Facebook serve para publicitar a informação ou opinião colocada no Blogue ou noutra qualquer origem;

3 – Não critico, nem nunca critiquei ninguém pela forma como utiliza as redes sociais neste contexto.


ENCERRAMENTO DA ASA DE ESTARREJA


 

ENCERRAMENTO DA ASA DE ESTARREJA


Esta Área de Serviço de Autocaravanas (ASA) de Estarreja (que disponibiliza água potável e despejos (gratuitamente) e energia eléctrica a um preço irrisório) vai encerrar no período de 8 a 28 de Fevereiro de 2023 por motivo das festas carnavalescas da cidade.


sábado, 4 de fevereiro de 2023

ENCERRAMENTO DA ASA DE ESPOSENDE

 


ENCERRAMENTO DA ASA DE ESPOSENDE


Segundo cartaz colocado na entrada da Área de Serviço de Autocaravanas (ASA) de Esposende a mesma encerrará em 2023 nos seguintes dias:

JANEIRO: Dias 9 e 23

FEVEREIRO: dias 6 e 20

MARÇO: dias 6 e 20

ABRIL: dias 3 e 17

MAIO: dias 1, 15 e 19

JUNHO: dias 12 e 26

Estes encerramentos devem-se à realização de Feira nos dias referidos

NOTA PESSOAL: Informação particular sugere que se pode estacionar no decorrer da Feira num terreno de terra batida anexo à ASA


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

ENCERRAMENTO DA ASA DE PÓVOA DE LANHOSO

Imagem obtida no Park4Night


ENCERRAMENTO DA ASA DE PÓVOA DE LANHOSO


Segundo informação da Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso, através de Edital, a Área de Serviço de Póvoa de Lanhoso estará encerrada de 1 a 22 de Março de 2023.

No Edital é referido que o encerramento se deve à necessidade de ocupar este espaço público no âmbito das Festas de São José.