segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Poesia de … D. Afonso Sanches de Portugal


D. Afonso Sanches, senhor de Albuquerque


Dizia la FREMOZINHA


Dizia la fremozinha:
— Ai Deus, val!
Como estou d’amor ferida!
— Ai Deus, val!
Como estou d’amor ferida!
                                                                      
Dizia la ben talhada:
— Ai Deus, val!
Como estou d’amor coitada!
— Ai Deus, val!
Como estou d’amor ferida!
                                                                      
— Como estou d’amor ferida!
— Ai Deus, val!
Não vem o que ben queria!
— Ai Deus, val!
Como estou d’amor ferida!
                                                                      
— Como estou d’amor coitada!
— Ai Deus, val!
Não vem o que muit’amava!
— Ai Deus, val!

Como estou d’amor ferida!




D. Afonso Sanches de Portugal (Nasceu em Cerva, Portugal a 24 de maio de 1289 - Faleceu em Escalona, Espanha a 02 de novembro de 1329) foi um nobre trovador, filho bastardo (depois legitimado em 8 de maio de 1304) e predilecto de Dinis I de Portugal, havido de Aldonça Rodrigues Talha, e pretendente ao trono português.

Foi senhor de Cerva, de Alburquerque na Estremadura espanhola, senhor do castelo onde mais tarde D. Inês de Castro viveu vários anos. Deve-se-lhe a ele e à sua esposa, D. Teresa Martins, a fundação do Convento de Santa Clara de Vila do Conde, onde ambos estão sepultados. Em 1722, foi aberto o processo de beatificação deste casal. Na altura, o frade franciscano Fernando da Soledade escreveu um livro intitulado Memória dos Infantes, a atestar as suas virtudes.

Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre


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