Direcção do CPA
Assembleias
Gerais do CPA: um pró-forma? NÃO!
A “Associação Autocaravanista de Portugal –
CPA” é uma das entidades vocacionadas para o autocaravanismo que convoca
anualmente duas Assembleias Gerais: uma para votação do Relatório e Contas do
ano transacto e outra para votação do Plano de Actividades e Orçamento para o
ano seguinte.
É também, o CPA, uma das poucas associações
que divulga e mantém o acesso público a todos os documentos votados em
Assembleias Gerais e que dá conhecimento público atempado dos documentos
apresentados pela Direcção a serem votados nessas mesmas Assembleias.
Mas, não se fica por aqui a transparência nos
procedimentos democráticos do CPA: As candidaturas aos Corpos Gerentes obrigam
à apresentação de um Programa de Candidatura para que os associados não ignorem
os propósitos dos candidatos e, no futuro, estarem habilitados a avaliarem do
grau de cumprimento das promessas eleitorais.
Igualmente a manutenção indefinida no poder
por parte de alguns ou de todos os membros de uma Direcção constituiu uma
preocupação que foi impedida estatutariamente na última revisão dos estatutos.
Nenhum membro da Direcção se pode recandidatar após ter exercido funções em
dois mandatos consecutivos, excepto se antecipadamente uma Assembleia Geral
expressamente o permitir.
Todos estes aspectos elegem o CPA à categoria
de associação com um elevado grau democrático, de transparência e de
responsabilidade em que as grandes decisões (que eu saiba) sempre foram,
excepto uma vez, levadas à soberana deliberação dos associados.
Por tudo isto, e não só, é importante que as Assembleias Gerais do CPA não sejam um mero
pró-forma, para cumprir Estatutos e que os sócios e os dirigentes assumam essa
responsabilidade levando para o seio das Assembleias Gerais a análise das
questões que mais preocupam os autocaravanistas, sejam eles sócios ou não.
E são dois os pontos constantes do Plano de Actividades para 2016 do CPA (ver AQUI) que constituem, na minha opinião, os
temas que mais preocupam os autocaravanistas:
- Dar prioridade ao “(…) combate à discriminação negativa de autocaravanas”
- Manter o “(…) CPA filiado na Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP) (...)”
Estes dois temas têm que ser objecto de
aprofundamento na Assembleia Geral para que os associados transmitam à Direcção
o que entendem que deve ser esse combate à discriminação negativa do veículo
autocaravana e também até onde deve ir a manutenção e colaboração com a FCMP.
Nada impede e até pode vir a ser útil, que
sejam feitas propostas de adenda ao Plano de Actividades para 2016 que a
Direcção do CPA põe à consideração da Assembleia Geral.
As Assembleias (as reuniões) do CPA não devem
virar-se exclusivamente para o interior da Associação. Antes pelo contrário! É o Movimento Autocaravanista de Portugal
que exige saber o que a maior (e melhor) associação autocaravanista de Portugal
entende como deve ser o combate à discriminação negativa do veículo
autocaravana, pois que seja público, até hoje, nenhuma associação delineou
qualquer estratégia. E, essa estratégia, também como forma mobilizadora de
todos os autocaravanistas, é imprescindível.
Por tudo isto é da maior importância que os
associados sejam assumidamente parte da solução. É por tudo isto que os
associados não podem deixar de participar ACTIVAMENTE na Assembleia Geral do
CPA do próximo dia 21 de Novembro.
(O autor,
todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião
sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) - AQUI).
Sem comentários:
Enviar um comentário