27º
ANIVERSÁRIO
MUSEU
DO CPA
A história da “Associação
Autocaravanista de Portugal – CPA” que pode ser definida como o
conjunto de conhecimentos relativos ao passado e, sendo indiscutível
que a história do CPA se confunde com a história do autocaravanismo
em Portugal, torna-se, por isso mesmo, imperioso que se comece a
registar esses conhecimentos, pois, se o não fizermos, corre-se o
risco de se perderem ou poderem vir a ser deturpados por quem (até
eventualmente com boas intenções) os queira assinalar em sintonia
com projectos pessoais de política autocaravanista.
Conhecer, registar, preservar e
divulgar a história da NOSSA associação tem que ser uma tarefa
constante da Direcção do CPA, promovendo e coordenando Grupos de
Trabalho constituídos preferencialmente por sócios.
Embora, salvo erro desde 2006, se
tenha vindo a evidenciar alguma preocupação histórica, os
resultados não têm sido suficientes para os objectivos que se
justifica alcançar. Assim: (a)
deve-se catalogar os muitos documentos guardados na primeira sede e
propriedade do CPA (Rua dos Lagares, Lisboa), digitalizando os de
reconhecido interesse histórico; (b)
justifica-se entrevistar os fundadores e ex-dirigentes do CPA (o que
ainda é possível), registando em áudio e/ou por escrito as
recordações de muitas e muitas situações e das lutas que
protagonizaram; (c)
impõe-se transformar o espaço (que está abandonado)
da Rua dos Lagares em Lisboa, no embrião do “Museu
do CPA”.
DIA
DO CLUBE
Em
1 de Fevereiro de mil novecentos e noventa e sete, os associados do
CPA, reunidos em Assembleia Geral, entenderam a importância que
justifica a evocação de algumas datas, pelo que aprovaram que o dia
vinte e cinco de Janeiro passasse a ser o “Dia
do Clube”
e que todos os anos, nessa mesma data, a sede do CPA devia estar
sempre aberta aos associados. E, assim, tem sido feito, dando
cumprimento a uma decisão com agora duas décadas.
Todos
os anos (excepto na data em que o CPA fez 25 anos de existência),
numa sala adornada com escaparates, quadros e cartazes, onde se vêm
“recordações” de muitos anos de actividade, alguns associados
(muito poucos) vêm mantendo viva a vontade dos sócios expressa em
1997 e assinam o “Livro de Honra dos Aniversários”. Este ano a
tradição (que
já não é o que era)
manteve-se.
UNIDADE
NA ACÇÃO
Há
um ano (em 2016) por ocasião desta data que se quer festiva,
escrevia neste espaço virtual que era “importante
para se prosseguir os caminhos que o autocaravanismo vem trilhando na
luta contra a discriminação negativa, luta que será mais eficaz se
Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal e a Federação
Internacional de Campismo, Caravanismo e Autocaravanismo saírem do
imobilismo a que se têm remetido.”
Imobilismo que não pressupunha ser, por parte da Federação de
Campismo e Montanhismo de Portugal, o prenuncio da concretização de
um dos maiores ataques aos direitos, interesses e garantias dos
autocaravanistas.
Afirmava,
igualmente, que a luta contra a discriminação negativa do veículo
autocaravana seria ainda mais eficaz se as associações
autocaravanistas de base e com personalidade jurídica
interiorizassem a necessidade de convergir para uma Plataforma de
Unidade em torno de Princípios comuns já aprovados
internacionalmente.
Embora
consciente que o CPA não o necessita, para prosseguir os respectivos
objectivos, da convergência que venho defendendo, continuo a
considerar que é politicamente desejável que se passe para o
exterior, inclusive para o Movimento Autocaravanista de Portugal, uma
mensagem de “Unidade
na Acção”.
(O
autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal,
emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo
(e não só) – AQUI)
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