quinta-feira, 28 de setembro de 2023

COISAS DO… ZECA (10)


COISAS DO… ZECA


Fados de Coimbra II (1953)

O fado de Coimbra era um folclore de elite, apesar de popularizado. Atraía irresistivelmente os "futricas" com quem os estudantes tinham relações simultâneas de carinho e ressentimento. Essa atracção popular explica o caso de grandes cantadeiras como a Cristina Matos Cortesão, que passou por várias Repúblicas e pelas «fogueiras» e foi uma grande intérprete também do fado de Coimbra. Trata-se de um duplo filão: o do fado de Coimbra, que na sua fase de consolidação chega ao esquema de duas quadras e se canta em serenatas, e as músicas das "fogueiras", grandes manifestações populares onde se podia ouvir o «Real das Canas», o «Apanhar o Trevo» e o «Vai para o Prego, Meu Violão».

José Afonso em entrevista a Fernando Assis Pacheco, in «Jornal de Letras», 19/01/1982 .

FONTE: Associação José Afonso (Ver AQUI)


O Sol anda lá no céu


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