COISAS DO… ZECA
Fados de Coimbra II (1953)
“O fado de Coimbra era um folclore de elite, apesar de popularizado. Atraía irresistivelmente os "futricas" com quem os estudantes tinham relações simultâneas de carinho e ressentimento. Essa atracção popular explica o caso de grandes cantadeiras como a Cristina Matos Cortesão, que passou por várias Repúblicas e pelas «fogueiras» e foi uma grande intérprete também do fado de Coimbra. Trata-se de um duplo filão: o do fado de Coimbra, que na sua fase de consolidação chega ao esquema de duas quadras e se canta em serenatas, e as músicas das "fogueiras", grandes manifestações populares onde se podia ouvir o «Real das Canas», o «Apanhar o Trevo» e o «Vai para o Prego, Meu Violão».”
José Afonso em entrevista a Fernando Assis Pacheco, in «Jornal de Letras», 19/01/1982 .
FONTE: Associação José Afonso (Ver AQUI)
O Sol anda lá no céu
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