MUSEU
NACIONAL DO AZULEJO
O
Museu
Nacional do Azulejo,
em Lisboa, é um dos mais importantes museus
de
Portugal,
pela sua colecção singular, dedicada ao azulejo,
expressão artística diferenciadora da cultura
portuguesa,
e pelo edifício ímpar em que se encontra instalado, o antigo
Convento
da Madre de Deus,
fundado em 1509 pela rainha D.
Leonor (1458-1525).
No
acervo, destaque para um painel de azulejos representa uma panorâmica
de Lisboa antes do terramoto
de 1755.
Nos
inícios do século XX, a fim de poder ser feita a sua salvaguarda
patrimonial, diversos monumentos foram colocados sob a tutela do
Museu Nacional de Arte Antiga, ficando estabelecido, que a Igreja e
dependências da Madre de Deus, em Xabregas, deviam ser consideradas
como anexos daquele museu nacional.
Com
as comemorações do quinto centenário do nascimento da rainha D.
Leonor, a Fundação Calouste Gulbenkian custeou grandes obras no
claustro do convento, a fim de ali ser realizada uma grande exposição
evocativa. Quando, no dia 7 de Janeiro de 1958, a exposição
terminou, foi, de imediato, levantada a questão do aproveitamento
daqueles espaços par a instalação de um Museu do Azulejo.
Sob
a atenta e conhecedora orientação do Eng. João Miguel dos Santos
Simões, o Museu do Azulejo foi crescendo, sala a sala, conquistando
o espaço ocupado pelas oficinas do asilo D. Maria Pia.
Por
fim, no dia 26 de Setembro de 1980, o Museu do Azulejo emancipa-se,
tornando-se Nacional e autonomizando-se em relação ao Museu
Nacional de Arte Antiga, do qual constituía um anexo desde 18 de
Dezembro de 1965.
Tal
como qualquer organismo, os edifícios também precisam de crescer,
de se modificar, de se valorizar, concentrando em si mesmos de
lugares memória e de vivências passadas, tornando-se, por tudo
isto, espaços vivos.
Mais
informação pode ser acedida AQUI
O
museu é um organismo vivo
(Visite
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