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do Blogue “Fórum
ZN”
2018
– Ano da solidariedade autocaravanista
Hoje,
28 de Dezembro, publico o último artigo de “Opinião das
Quintas-feiras” de 2017 e, devido à época festiva, procurei
encontrar um tema que me permitisse uma abordagem simples e curta.
Inicialmente
pensei em convidar os autocaravanistas a recordar alguns dos 201
artigos de opinião que escrevi (ver AQUI) e comentá-los.
Deixei, porém, cair esta intenção.
Depois,
reflecti se devia fazer um sumário dos principais acontecimentos
autocaravanistas de 2017, mas, rapidamente, conclui que viria a estar
perante um trabalho ciclópico, moroso e com toda a possibilidade de
omitir algum evento importante e, assim, desisti.
Criticar
algumas situações que reflectem o estado em que se encontra o
Movimento Autocaravanista de Portugal também me “passou pela
cabeça”, mas não se adequava à época festiva, pelo que deixei
cair as “hostilidades” para mais tarde.
Só
quando assisti aos noticiários televisivos do dia de Natal e ouvi o
Presidente da República exortar os portugueses a visitar as terras
que arderam em Junho e Outubro e ouvi também a Mensagem de Natal do
1º Ministro, referindo alguns dos locais onde a reconstrução já
se faz (Vila Facaia, São Joaninho, Oliveira de Frades, Castanheira
de Pera, Vila Nova de Poiares, Góis e Pampilhosa da Serra) e também realçando a solidariedade como uma forma de partilha, decidi qual o
tema desta Quinta-feira.
Os
autocaravanistas de per si ou através das respectivas associações
e grupos de autocaravanistas devem promover, em 2018, deslocações
às zonas ardidas, promovendo mais a solidariedade do que a caridade,
através do consumo no comércio local e divulgando os recantos
turísticos que sejam atractivos para o turismo nacional e
internacional.
A
caridade é feita de cima para baixo e os sujeitos passivos, embora
possa não ser essa a intenção, são subalternizados. Já a
solidariedade é feita transversalmente e ambos os sujeitos estão
ao mesmo nível. Por isso, o autocaravanismo, enquanto turismo
praticado com um objectivo solidário, não subalterniza ninguém,
contribui para manter ou aumentar o emprego, desenvolve inclusive a
economia social e promove lugares turísticos.
A
solidariedade não pode, nem ser uma palavra vã, nem ser confundida
com a caridade. O Movimento Autocaravanista de Portugal
(especialmente através das associações) tem que ser um bom exemplo
das boas prácticas do autocaravanismo que faça cair no esquecimento
algumas das más acções dos proprietários de autocaravanas.
Façamos
de 2018 o ano da solidariedade autocaravanista.
(O
autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal,
emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo
(e não só) (AQUI)
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