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obtida no Portal do CPA
AUTOCARAVANISMO
e
ORÇAMENTO
PARTICIPATIVO DE LISBOA
A
implementação em Lisboa de uma Área de Serviço para Autocaravanas
é já um desejo antigo de autocaravanistas e de entidades ligadas ao
autocaravanismo.
Terá
sido em 2008 ou 2009, tanto quanto me recordo, que o extinto MIDAP
(Movimento Independente pelo Autocaravanismo) esteve em contacto com
a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL)
com o objetivo de encontrar uma localização onde pudesse ser
instalada uma Área de Serviço para Autocaravanas. Desse contacto
resultou a apreciação das zonas do Areeiro e da
Cidade Universitária e do local onde se encontra instalado o Centro
Comercial Gemini.
Foi
numa sessão comemorativa do aniversário do Clube de Campismo de
Lisboa (CCL), salvo erro em 2010, que o então Presidente da Câmara
Municipal de Lisboa quando instado a mandar edificar um equipamento
municipal deste tipo, se me não falha a memória, garantiu que já
tinha uma ideia sobre o espaço a utilizar para o efeito na periferia
da cidade.
Em
2013 o CPA anunciou aos respectivos associados que no decorrer da
inauguração da Sede Social, Desportiva e Cultural do Clube de
Campismo de Lisboa (CCL) fora divulgado pelos Dirigentes do CCL que
iria ter lugar a futura criação de uma Área de Serviço em Lisboa
com a colaboração / apoio da Câmara Municipal desta cidade.
Em
14 de Fevereiro de 2013 o CPA, como foi ao tempo divulgado, esteve numa
reunião, na Câmara Municipal de Lisboa, onde também participou o
“Turismo de Lisboa” e onde, entre outras questões, ficou
prevista a eventual realização de uma próxima reunião que
analisasse da viabilidade de implementar uma ou duas Áreas de
Serviço para Autocaravanas no Concelho de Lisboa.
Em
Maio de 2013 o CPA terá constatado que existia uma janela de
oportunidade para a instalação de uma Área de Serviço para
Autocaravanas em Lisboa, podendo, inclusive, apresentar uma proposta
para o efeito. E assim o fez em 23 desse mesmo mês, apresentando uma
proposta à edilidade no âmbito do Orçamento Participativo de
Lisboa, projecto foi inserido no grupo dos
projectos entre 150 mil e 500 mil euros
e ficou classificado em 15º lugar num total de 108 participantes e
com APENAS 157 votos.
O
CPA não desiste e em 2014 apresenta uma nova proposta para
implementação de uma Área de Serviço de Autocaravanas na cidade
de Lisboa, de novo no âmbito do “Orçamento Participativo”,
projecto que foi de novo colocado no escalão superior do
Regulamento, mas que desta vez obteve 573 votos ou seja, mais 365% do
que no ano transacto. o que, mesmo assim, correspondeu a uma
percentagem inferior a 10% do total de autocaravanistas que se estima
existirem em Portugal. No entanto, a votação obtida não conseguiu ter o número de votos necessários para que a Área de Serviço de
Autocaravanas fosse construída.
Pela
terceira vez, em 2015, o CPA propõe aos Lisboetas a construção de
uma Área de Serviço que permita aos Autocaravanistas ter condições
mínimas para visitar a cidade. E à terceira foi de vez. Graças à
intervenção atempada do CPA, o projecto foi classificado no escalão
mínimo do Orçamento o que contribuiu para, finalmente, ter sido
aprovado o projecto de implementação desta necessária Área de
Serviço para autocaravanas
Em
conformidade com o que está estabelecido este projecto deveria estar
concretizado no prazo de dezoito meses, o que já devia, neste
momento, ser uma realidade.
Estamos,
pois, perante o desejo várias vezes expresso, pelo menos desde 2009,
da implementação de uma Área de Serviço para Autocaravanas em
Lisboa que, na minha opinião (e seguramente que não só na minha),
contribuiria para o desenvolvimento económico da população, para a
proteção ambiental e para o melhor ordenamento do trânsito
automóvel.
O
que impede o projecto de implementação de uma Área de Serviço
para Autocaravanas, legalmente aprovado em 2015 no âmbito do “Orçamento
Participativo de Lisboa”, não estar ainda concretizado
passados mais de dois anos?
Esta
é a pergunta, esta é a questão, que se impõe que a “Associação
Autocaravanista de Portugal – CPA” coloque à Vereação da Câmara numa
sessão pública da Assembleia Municipal de Lisboa.
(O
autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal,
emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo
(e não só) (AQUI)
Face à dimensão do movimento autocaravanista, município que não tenha uma ESA está ainda no século passado. Então Lisboa nem devia valer...
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