segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
FELIZ ANO NOVO
domingo, 30 de dezembro de 2018
Espanha 2003 – Múrcia (Em vídeo)
APONTAMENTOS
DE VIAGEM
Espanha
(No
ano de 2003)
MÚRCIA
Por
aqui e por ali, um pouco ao sabor do acaso, apenas para recordar e,
talvez, voltar de novo a Cartagena
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
Espanha 2004 – Madrid (Em vídeo)
APONTAMENTOS
DE VIAGEM
Espanha
(No
ano de 2004)
MADRID
Por
aqui e por ali, um pouco ao sabor do acaso, apenas para recordar e,
talvez, voltar de novo a Aranjuez
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
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sábado, 29 de dezembro de 2018
Espanha 2004 – Estremadura (Em vídeo)
APONTAMENTOS
DE VIAGEM
Espanha
(No
ano de 2004)
ESTREMADURA
Por
aqui e por ali, um pouco ao sabor do acaso, apenas para recordar e,
talvez, voltar de novo a Guadalupe.
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Espanha 2004 – Castilla-La Mancha (Em vídeo)
APONTAMENTOS
DE VIAGEM
Espanha
(No
ano de 2004)
CASTILLA
– LA MANCHA
Por
aqui e por ali, um pouco ao sabor do acaso, apenas para recordar e,
talvez, voltar de novo a Belmonte, Campo de Criptana, Consuegra,
Cuenca, El Toboso, Herencia e Toledo.
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
LIBAÇÕES - Tive muita sorte
LIBAÇÕES
(1)
TIVE
MUITA SORTE
(Mini
crónicas de uma viagem por Espanha)
A
alguns dias da passagem do ano velho para o ano novo (2018/2019),
onde a alegria é muitas vezes um contributo da ingestão exagerada
de bebidas fermentadas, veio-me à memória a minha passagem por
Haro, uma graciosa cidade no Rio Ebro, em La Rioja (Espanha).
Entrei
em Haro numa manhã solarenga e dirigi-me para um parqueamento cujas
coordenadas me levaram por uma rua íngreme e estreita, com carros mal
estacionados de ambos os lados. No cimo da rua o meu percurso foi
impedido por um aglomerado de carros cujo estacionamento me impedia
de prosseguir. Desvie-me para um rua que descia e com uma inclinação
muito acentuada, para procurar fazer a inversão de marcha, o que
consegui colocando as rodas do lado direito numa escadaria e recuando
sobre a mesma. Uma autocaravana com 7 metros ou mais ficaria
imobilizada.
Retornando
pelo mesmo caminho dirigi-me para o centro da cidade e... vi-me
metido no centro das festas que nesse dia tinham lugar, o que me
obrigou a seguir a passo de caracol no meio da multidão e ao som de
uma banda musical. Nem protestei. Também não valia a pena fazê-lo.
Felizmente, ao fim de uns bons vinte minutos deparei-me com uma rua
transversal e segui por ela fugindo à multidão.
Por
mero acaso encontrei um estacionamento (o único possível) junto da
Casa da Cultura.
Deixei
a autocaravana estacionada e a pé dirigi-me para o centro da cidade.
Tive sorte. MUITA SORTE! Os festejos estavam no fim e só por isso
escapei à tradição.
Na
principal praça e nas ruas circundantes homens e mulheres, uns
vestidos com roupas brancas e outros com roupas cor de vinho
passeavam, comiam, bebiam. Perguntei a um pequeno grupo o que era
aquilo.
Esta
cidade, Haro, está no centro de uma importante região vinícola,
pelo que anualmente, em Junho, é pago um tributo a Baco.
Baco
era, para os antigos romanos, o deus do vinho e dos correspondentes
excessos, especialmente sexuais. As festas em homenagem ao deus Baco
eram chamadas de bacanais.
Haro
festeja, num dia pré determinado, o contributo que para a economia
da cidade a produção vinícola proporciona, não só com os
cidadãos bebendo o vinho fruto dessa produção, como o derramando
uns sobre os outros. Daí as roupas de cor branca passarem a uma cor
arroxeada, a cor do vinho.
Evidentemente
que em Haro, pelo menos em público, os excessos sexuais não eram
visíveis, mas os efeitos da ingestão excessiva de álcool, além das
libações (1),
eram bem patentes
Por
tudo isto, tive, como disse, MUITA SORTE. Tivesse eu chegado a Haro
umas 2 horas antes e estaria pingando vinho. E, sinceramente, vinho
gosto muito, mas para beber, não para “tomar banho”.
(1)
Libação é
o ato de derramar água, vinho, sangue ou outros
líquidos com finalidade religiosa ou ritual, em honra
a um deus ou divindade. É uma prática comum em
muitas religiões da antiguidade,
incluindo o judaísmo, e continuam a ser oferecidas em várias
culturas atuais.
(2)
NOTA
–
Algumas imagens de Haro podem ser acedidas AQUI
(O
autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal,
emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo
(e não só) – AQUI)
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Espanha 2018 - Crónicas,
Opinião das Quintas-feiras
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
Espanha 2004 – Andaluzia (Em vídeo)
APONTAMENTOS
DE VIAGEM
Espanha
(No
ano de 2004)
ANDALUZIA
Por
aqui e por ali, um pouco ao sabor do acaso, apenas para recordar e,
talvez, voltar de novo a Arcos de La Frontera, Bornos, Ronda e
Villamartin.
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
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terça-feira, 25 de dezembro de 2018
Dia de Natal
imagem
obtida no portal “Guia Infantil”
AS
MAIS BELAS CANÇÕES DE NATAL
(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
HOJE VAMOS ESQUECER TUDO
Imagem
obtida no Portal da “Associação Rumos”
HOJE
VAMOS ESQUECER TUDO.
Vamos
esquecer a miséria no mundo;
Vamos
esquecer as mulheres espancadas e assassinadas;
Vamos
esquecer os que precisam de ser operados e não o são;
Vamos
esquecer os 2 milhões de portugueses que passam fome;
Vamos
esquecer os preconceitos que vitimizam os que são diferentes;
Vamos
esquecer os que morrem e lutam nas guerras daqueles que não
morrem e não lutam nessas guerras;
Vamos
esquecer os que hoje mesmo lutam por melhores condições de vida
e não têm a solidariedade que precisam;
Vamos
esquecer os refugiados e os migrantes que desesperam e morrem
junto dos novos “muros de Berlim” ou no cemitério liquido do
Mediterrâneo.
Mas, mesmo
com as luzes multicolores da noite deste dia, mesmo com as mais belas
canções de paz e amor ecoando por todo o lado, EU, não vou,
NÃO VOU MESMO, POR-QUE NÃO CON-SI-GO,
esquecer.
(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)
domingo, 23 de dezembro de 2018
AUTOCARAVANISTA ABSOLVIDO - A sentença
Imagem obtida
no Portal da “A CAA – Vanguarda”
AUTOCARAVANISTA
ABSOLVIDO
A
sentença
Na
sequência do meu artigo de opinião do passado dia 20 de Dezembro
(ver AQUI) esclareço que a sentença, relacionada com a coima que foi aplicada a um autocaravanista, foi proferida nesse mesmo dia pelo Tribunal
Judicial da Comarca de Leiria (Juízo de Competência Genérica de
Peniche) e já pode ser acedida / “descarregada” AQUI.
(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) – AQUI)
Espanha 2003 – Andaluzia (Em vídeo)
APONTAMENTOS
DE VIAGEM
Espanha
(No
ano de 2003)
ANDALUZIA
Por
aqui e por ali, um pouco ao sabor do acaso, apenas para recordar e,
talvez, voltar de novo a Almeria, Cadiz, Cordoba, Granada, Marbelha e
Sevilha.
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
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Espanha - Andaluzia,
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sábado, 22 de dezembro de 2018
Espanha 2004 – Algures (Em vídeo)
APONTAMENTOS
DE VIAGEM
Espanha
(No
ano de 2004)
ALGURES
Por
aqui e por ali, um pouco ao sabor do acaso, apenas para recordar e,
talvez, voltar.
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Recordando... 2018 Sintra-Cacém - Sede do CPA
RECORDANDO…
com o CPA
(No
ano de 2018)
SINTRA
- CACÉM
(Sede
do CPA)
Meia
dúzia de fotos (às vezes menos) podem contribuir para o
conhecimento do passado do que é hoje uma grande “Associação
Autocaravanista de Portugal – CPA”.
NOTA
– Se tem em seu poder fotos antigas de actividades do CPA não
as guarde só para si. Divulgue-as e ofereça-as aos CPA. Se o
desejar estamos também disponíveis para as divulgar.
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
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Associações - CPA,
Associações - CPA-Memórias
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
AUTOCARAVANISTA ABSOLVIDO
Imagem
obtida no Portal da “OAB-CE”
AUTOCARAVANISTA
ABSOLVIDO
O que
aconteceu?
Tomei
conhecimento que um associado de um clube federado na FPA que tinha contestado através de um processo em tribunal uma coima
que lhe fora aplicada por, segundo o autuante, estar a praticar
caravanismo e campismo fora dos locais permitidos, no Concelho de Peniche, será absolvido pelo tribunal do
pagamento da coima e das respectivas custas. Não obstante a sentença só oficialmente ser lida hoje (dia 20 de Dezembro) pelas 10 horas, o autocaravanista visado já esclareceu que o processo seria encerrado com uma sentença favorável, pois
terá sido “fácil
a delegada do ministério publico e depois a juiza concluir que não
havia base nenhuma para autuar quem estava corretamente estacionado
(não a fazer caravanismo e campismo como afirmaram) e sem sinais que
indicassem uma contravenção”
Ao confirmar-se oficialmente a sentença esta será,
efectivamente, uma situação inédita, porquanto (que se saiba) os
autocaravanistas, até agora, optavam por pagar a multa. E faziam-no
porque as despesas de deslocação ao julgamento, as de alimentação e estadia e as dos vencimentos a um advogado, onde se incluiriam outras despesas do mesmo, eram superiores ao custo do pagamento da
coima. E sem contabilizar o tempo despendido.
O
autocaravanista que foi objecto da coima decidiu não transigir, não
ir pelo caminho mais fácil, e exigir justiça. Uma atitude de
exaltar, mas que teve custos superiores ao do simples pagamento da coima,
e só possível porque havia suporte financeiro do autocaravanista.
Também, segundo a mesma informação, foi a FPA que suportou os emolumentos do
advogado, embora as despesas de deslocação fossem da responsabilidade do autocaravanista. Infelizmente, para se obter justiça, é preciso ter
dinheiro.
Que
lições podemos tirar deste acontecimento?
Primeiro –
Que a Declaração de Princípios (ver AQUI) não é só uma mera afirmação política, como também tem subjacente legitimidade jurídica;
Segundo –
Que vale a pena lutar e se todos quisessem e pudessem fazê-lo, rapidamente a discriminação negativa de que os veículos
autocaravanas são vítimas se evaporaria;
Terceiro –
Que o associativismo é uma mais valia, como também este episódio
demonstra, pelo que não ser associado é, no mínimo, uma demonstração
de individualismo egoísta;
Quarto –
Que existem leis suficientes para o enquadramento legal da prática do autocaravanismo
em Portugal, pelo que exigir outras leis não se justifica e só pode
vir a prejudicar o Movimento Autocaravanista de Portugal;
Quinto –
Que a FPA abriu um precedente para o qual, no futuro, poderá não
ter capacidade financeira para manter, caso os autocaravanistas de norte
a sul do País decidam avançar para, em tribunal, contestar as coimas que eventualmente lhes venham a ser aplicadas, a não ser que a FPA considere que este é um
caso a não repetir, portanto, uma excepção;
Sexto –
Que a existência de uma Plataforma de Entendimento inorgânica constituída por todas as associações de base com personalidade jurídica é, cada vez mais, um
imperativo urgente.
(O
autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal,
emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo
(e não só) – AQUI)
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
Recordando... 2017 Rio Maior-Chãos -Encontro-AG CPA
RECORDANDO…
com o CPA
(No
ano de 2017)
RIO
MAIOR - CHÃOS
(Encontro
/ Assembleia Geral do CPA)
Meia
dúzia de fotos (às vezes menos) podem contribuir para o
conhecimento do passado do que é hoje uma grande “Associação
Autocaravanista de Portugal – CPA”.
NOTA
– Se tem em seu poder fotos antigas de actividades do CPA não
as guarde só para si. Divulgue-as e ofereça-as aos CPA. Se o
desejar estamos também disponíveis para as divulgar.
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
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terça-feira, 18 de dezembro de 2018
Recordando... 2016 Lisboa -26º Aniversário CPA
RECORDANDO…
com o CPA
(No
ano de 2016)
LISBOA
(26º
Aniversário do CPA)
Meia
dúzia de fotos (às vezes menos) podem contribuir para o
conhecimento do passado do que é hoje uma grande “Associação
Autocaravanista de Portugal – CPA”.
NOTA
– Se tem em seu poder fotos antigas de actividades do CPA não
as guarde só para si. Divulgue-as e ofereça-as aos CPA. Se o
desejar estamos também disponíveis para as divulgar.
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
Recordando... 2015 Montijo - Bodas de Prata do CPA
RECORDANDO…
com o CPA
(No
ano de 2015)
MONTIJO
(Bodas
de Prata do CPA)
Meia
dúzia de fotos (às vezes menos) podem contribuir para o
conhecimento do passado do que é hoje uma grande “Associação
Autocaravanista de Portugal – CPA”.
NOTA
– Se tem em seu poder fotos antigas de actividades do CPA não
as guarde só para si. Divulgue-as e ofereça-as aos CPA. Se o
desejar estamos também disponíveis para as divulgar.
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“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
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domingo, 16 de dezembro de 2018
Recordando... 2015 Lisboa - Colóquio CPA na Nauticampo
RECORDANDO…
com o CPA
(No
ano de 2015)
LISBOA
(Colóquio
CPA na NAUTICAMPO)
Meia
dúzia de fotos (às vezes menos) podem contribuir para o
conhecimento do passado do que é hoje uma grande “Associação
Autocaravanista de Portugal – CPA”.
NOTA
– Se tem em seu poder fotos antigas de actividades do CPA não
as guarde só para si. Divulgue-as e ofereça-as aos CPA. Se o
desejar estamos também disponíveis para as divulgar.
(Sugere-se
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sábado, 15 de dezembro de 2018
BOAS FESTAS
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Recordando... 2014 Mora - Assinatura Protocolo com o CCL
RECORDANDO…
com o CPA
(No
ano de 2014)
MORA
(Assinatura
protocolo com o CCL)
Meia
dúzia de fotos (às vezes menos) podem contribuir para o
conhecimento do passado do que é hoje uma grande “Associação
Autocaravanista de Portugal – CPA”.
NOTA
– Se tem em seu poder fotos antigas de actividades do CPA não
as guarde só para si. Divulgue-as e ofereça-as aos CPA. Se o
desejar estamos também disponíveis para as divulgar.
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
AUTOCARAVANISMO SOLIDÁRIO - Não comprar aos Domingos e Feriados
Imagem
obtida no espaço “Pensador”
AUTOCARAVANISMO
SOLIDÁRIO
Não
comprar aos Domingos e Feriados
A Lei é
escrita por homens e nem sempre foi, ao longo dos tempos, igual para
todos. Os textos da Lei não proviam as mesmas sentenças para um
mesmo crime. Existia uma discriminação (até socialmente aceite)
consoante o estatuto social do infractor, ou seja, as penas previstas
na Lei eram diferentes e, assim, eram aplicadas de acordo com o
estatuto social do criminoso.
Esta
discriminação, que existia pelo menos desde 1800 AC, constante nos
textos da Lei, só foi corrigida há relativamente muito pouco tempo.
Na actualidade, que eu conheça e pelo menos nos países ocidentais,
os textos da Lei não determinam sentenças diferentes consoante o
réu. Poder-se-à, contudo, afirmar que um juiz tem ao seu dispor, na
Lei, um mínimo e um máximo, com que pode sentenciar um réu. É
verdade. Mas, também é verdade que na definição de um mínimo e de
um máximo aplicável a um mesmo tipo de ilegalidade, o legislador
não teve a mesma intenção discriminatória do antigamente. Quis
criar, o legislador, condições que permitam a um Juiz sentenciar,
com maior ou menor “dureza”, consoante verifique, por exemplo,
(embora seja uma avaliação subjectiva) um sincero arrependimento do
réu.
Contudo, a
aplicação da Lei não conduz, necessariamente, a que se faça
justiça. Sintetizando direi que actualmente “A Lei é igual para
todos, mas a justiça AINDA não”. Para interiorizarmos esta ideia
basta pensarmos no acesso que têm à defesa, em Tribunal, as pessoas
com mais parcos meios financeiros relativamente a quem mais e melhor
os tem. É uma evidência que esta diferença económica / financeira
não afecta só o acesso à Justiça. Afecta, também, o acesso à
saúde, à alimentação, à habitação, ao conhecimento, e por aí
fora. Aliás, nem sequer a igualdade de oportunidades é uma
realidade, embora no-la queiram vender como uma verdade.
A procura de
um mundo justo é, para muitos de nós, um objectivo constante, mas,
ainda longínquo. A procura do bem estar, que numa perspectiva
biológica se resume a ter prazer, é diferente de individuo para
individuo, de grupos de indivíduos para grupos de indivíduos. Por
vezes, o prazer de um indivíduo ou de um grupo de indivíduos pode
conflituar com os prazeres de outro individuo ou de outros
indivíduos. É aqui que a sociedade, não sendo possível a
auto-regulação de milhões de indivíduos, escreve textos que
regulamentam as vidas das pessoas.
O turismo,
tal como hoje o entendemos, é uma actividade, que na vida do Homem,
se pode considerar recente. E o turismo em autocaravana é também
uma forma de dar prazer aos que praticam essa actividade. Mas... há
indivíduos e Grupos de indivíduos que não sentem qualquer prazer
nessa actividade. Nem a compreendem. E quando se deparam, nalguma
localidade, mesmo que com apenas um pequeno número de autocaravanas
estacionadas, não deixam de criticar esse facto. E os argumentos são
múltiplos: os autocaravanistas estragam a beleza paisagística, sujam
o ambiente, despejam líquidos putrefactos no solo, quebram o silêncio
natural envolvente com músicas estridentes dos rádios e das
televisões, espalham lixo por tudo o que é sítio, assam alimentos
e com isso empestam o ar que invade as casas próximas, permitem que
os animais domésticos se passeiem livremente com consequente
proliferação de dejectos, roubam energia dos postes eléctricos,
ocupam com mesas e cadeiras passeios e outros espaços públicos e,
até criticam ferozmente o facto de lhes retirarem (aos autóctones)
lugares de estacionamento para as respectivas viaturas.
Todas as
acusações são facilmente rebatíveis. Primeiro, porque nem todos
os autocaravanistas têm os procedimentos de que são genericamente
acusados; segundo, porque existem leis, apropriadas a este tipo de
violações e que só não são aplicadas por manifesta incapacidade
dos agentes de autoridade. Há, no entanto, um argumento que os
autocaravanistas utilizam e para o qual não existe uma resposta
negativa por parte dos autóctones (e não só):
O
autocaravanismo contribui para o desenvolvimento local.
Este ideia,
a mais utilizada pelos autocaravanistas, tem peso argumentativo.
Talvez por isso o Presidente da Federação de Campismo e Montanhismo
de Portugal, aquando da audiência que lhes concedeu o Grupo de
Trabalho de Turismo da Comissão de Economia, Inovação e Obras
Públicas da Assembleia da República, procurou contrariar esta ideia
afirmando que os autocaravanistas, “(...) não
gastam dinheiro em lado nenhum (...)” (ver AQUI –
no vídeo ao minuto 32,53).
É evidente
que o Presidente da FCMP estava errado. Os autocaravanistas
contribuem para o desenvolvimento local. Não só por comprarem no
comércio local, como também por comprarem no pequeno comércio.
E aqui
coloca-se uma questão: Até que ponto os autocaravanistas estão a
ser solidários com o pequeno comércio local?
Falo do
comércio local e não da produção e dos produtores locais. Desses
poderemos conversar noutra ocasião. Apenas recordo que nesse
particular o CPA integra e apoia a ANIMAR (ver AQUI).
Não basta
dizer que o autocaravanismo contribui para o desenvolvimento local. É
necessário concretizar essa ideia. E apoiar ainda mais o pequeno
comércio por contrapartida às grandes superfícies comerciais.
Um pequeno
passo pode ser dado e está ao alcance de todos, sem grandes
dificuldade:
Aos
Domingos e Feriados não compre nada nas grandes superfícies
comerciais.
O
pequeno comércio, tantas vezes gerido ao nível familiar, e tantas
vezes sem empregados, não tem capacidade para estar aberto ao
Domingo, sob pena de não terem sequer um dia de descanso.
Não
comprar aos Domingos e Feriados nas grandes superfícies comerciais
pode parecer uma medida inócua, mas a médio prazo, se um número
significativo aderir, pode ajudar o pequeno comércio e os próprios
trabalhadores das grandes superfícies comerciais a terem o Domingo
como um dia de descanso em família.
No início
deste artigo de opinião falei de Lei e de Justiça porque nem sempre
uma e outra andam de mãos dadas.
Embora na Lei as grandes superfícies possam estar abertas aos
Sábados e Domingos será isso Justo? Comparativamente com as
dificuldades já referidas dos pequenos comércios? Ou os pequenos
comércios estão condenados a desaparecerem?
Se
os autocaravanistas conseguirem unir-se em torno de uma acção tão
simples e se passarem esta mensagem, estarão a ser solidários.
EM
2019
AOS
DOMINGOS
E FERIADOS
NÃO
COMPRE
NAS
GRANDES
SUPERFÍCIES
(O
autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal,
emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo
(e não só) – AQUI)
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