sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Recordando... 2005 Lorvão - Área Serviço




RECORDANDO… com o CPA
(No ano de 2005)


LORVÃO
(Área de Serviço)


Meia dúzia de fotos (às vezes menos) podem contribuir para o conhecimento do passado do que é hoje uma grande “Associação Autocaravanista de Portugal – CPA”.

NOTA – Se tem em seu poder fotos antigas de actividades do CPA não as guarde só para si. Divulgue-as e ofereça-as aos CPA. Se o desejar estamos também disponíveis para as divulgar.




(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

UMA CAPOEIRA NA CATEDRAL






UMA CAPOEIRA NA CATEDRAL

(Mini crónicas de uma viagem por Espanha)


Entrar numa catedral e encontrar no interior uma capoeira com dois galináceos vivos não é espectavel e “cheira” a milagre.

Lendas e milagres associados a galos só conhecia o de Barcelos (Portugal).

Para quem não conheça a Lenda do Galo de Barcelos aqui a dou a conhecer de forma muito resumida:

Em Barcelos tinha sido cometido um crime e foi acusado um galego que passava em peregrinação a Santiago de Compostela. Preso, foi julgado e condenado à morte e, enquanto aguardava que a sentença fosse cumprida foi, a seu pedido, presente ao juiz que que almoçava com uns amigos e disse apontando o galo assado que estava no prato do juiz: É tão verdade eu estar inocente como esse galo cantar quando eu for enforcado.

O galego foi de imediato levado para o local da forca e quando estava a ser enforcado o galo ergueu-se no prato e cantou.

Felizmente houve um problema qualquer com a corda da forca e tendo o juiz acorrido ao local onde a sentença estava a ser cumprida conseguiu chegar a tempo de soltar o condenado e mandá-lo em paz.



Na minha digressão em autocaravana pelo norte da Península Ibérica (2018), parei em Santo Domingo da la Calzada (na comunidade de La Rioja) para uma breve visita à Catedral, não imaginando que iria encontrar no interior do templo um galinheiro. E dentro do galinheiro um galo e uma galinha, vivos. Não um galinheiro qualquer. Foi construído em estilo gótico do século XV e situa-se em frente do sepulcro de Santo Domingo de la Calzada.

Porque razão se encontra uma capoeira, com galináceos vivos, no interior de uma catedral? Mais uma vez a lenda e o milagre explicam:

Foi encontrado na bagagem de um jovem alemão um cálice de prata que tinha desaparecido da casa onde pernoitara (com os pais) em peregrinação a Santiago de Compostela. Evidentemente que o jovem alemão estava inocente da acusação de roubo que lhe foi feita, pois o cálice tinha sido colocado na bagagem, por vingança, por uma jovem mulher que tinha sido repudiada quando o assediara.

O jovem alemão foi preso, julgado e enforcado. Os pais, que tinham continuado a peregrinação, ao regressarem, voltaram chorosos ao local onde o jovem ainda continuava pendurado na forca e ouviram-no dizer-lhes para não chorarem mais porque ele estava vivo.

Estava o juiz a almoçar um galo e uma galinha (porque era um homem de muito alimento) quando lhe chegou a informação do que se passava e, rindo, exclamou que o jovem alemão estava tão vivo como os galináceos assados no prato. E eis que o milagre aconteceu: Os galináceos saíram do prato voando.

Depois disto, era óbvio que o juiz libertasse o jovem alemão e se apressasse a  levar o galo e a galinha para a igreja, onde foi construída uma capoeira para as aves que passaram a ser a prova viva do milagre.

Veja-se a semelhança entre as duas histórias: a de Barcelos e a de Santo Domingo de la Calzada.

Estas duas histórias têm alguns pontos que realço: Ambas falam numa peregrinação a Santiago de Compostela; ambas têm nos galos o ressurgir da verdade através de milagres; ambas têm como protagonistas (além dos galos) cidadãos estrangeiros; ambas se reportam a erros judiciários que condenam à morte inocentes, mas que são salvos por intervenção divina.

Que comentário final posso eu fazer?

Que já não há milagres como os de antigamente!? Ou há? Talvez que numa próxima viagem encontre mais milagres.



(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) – AQUI)

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Recordando... 2004 Porto - Exponor




RECORDANDO… com o CPA
(No ano de 2004)


PORTO
(Exponor)


Meia dúzia de fotos (às vezes menos) podem contribuir para o conhecimento do passado do que é hoje uma grande “Associação Autocaravanista de Portugal – CPA”.

NOTA – Se tem em seu poder fotos antigas de actividades do CPA não as guarde só para si. Divulgue-as e ofereça-as aos CPA. Se o desejar estamos também disponíveis para as divulgar.





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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Recordando... 2004 Oleiros



RECORDANDO… com o CPA
(No ano de 2004)


OLEIROS
(Encontro)


Meia dúzia de fotos (às vezes menos) podem contribuir para o conhecimento do passado do que é hoje uma grande “Associação Autocaravanista de Portugal – CPA”.

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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Recordando... 2001 Carapinheira-Pereira





RECORDANDO… com o CPA
(No ano de 2001)


CARAPINHEIRA - PEREIRA
(Encontro)


Meia dúzia de fotos (às vezes menos) podem contribuir para o conhecimento do passado do que é hoje uma grande “Associação Autocaravanista de Portugal – CPA”.

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domingo, 25 de novembro de 2018

Recordando... 1993 Alcobaça




RECORDANDO… com o CPA
(No ano de 1993)


ALCOBAÇA
(Encontro)


Meia dúzia de fotos (às vezes menos) podem contribuir para o conhecimento do passado do que é hoje uma grande “Associação Autocaravanista de Portugal – CPA”.

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sábado, 24 de novembro de 2018

HOMENAGEM A UM AMIGO







HOMENAGEM A UM AMIGO


Foi hoje a enterrar um grande Amigo.

Conheci Sebastião Fagundes em 1973, já lá vão 45 anos, integrado num Grupo de Teatro constituído no âmbito do Grupo Desportivo de um Banco. Pouco tempo depois ocorreu o 25 de Abril de 1974 e devido às muitas solicitações da época o teatro ficou para trás, mas não foi esquecido. O convívio entre as pessoas desse grupo terá contribuído para enraizar hábitos democráticos.

Entretanto, o tempo foi passando e as nossas vidas foram decorrendo, umas vezes no mesmo “barco”, outras em “barcos” diferentes, mas sempre procurando alcançar objectivos comuns, não obstante, muitas vezes, por caminhos diferentes.

Contribuímos para a criação da 1ª Comissão de Trabalhadores do Banco, para a 1ª Comissão de Delegados Sindicais, a que pertencemos em momentos diferentes. A nossa candidatura aos Corpos Gerentes de uma Cooperativa não obteve os resultados que desejávamos, pois não conseguimos ser eleitos.

Ao longo de muito tempo fomos candidatos, em listas diferentes, aos Corpos Gerentes do Sindicato, até que numa mesma lista, por fim, tivemos o apoio dos trabalhadores que nos elegeram

Podemos dizer que Sebastião Fagundes esteve presente em todas as acções na defesa dos interesses, direitos e regalias dos trabalhadores e, especificamente, dos trabalhadores bancários. Esteve na primeira linha da ocupação do Palacete que veio a albergar os Serviços Clínicos dos SAMS. Já antes do 25 de Abril, aquando da ocupação e encerramento do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, no seguimento da prisão do dirigente sindical Daniel Cabrita pela polícia política de Salazar, desenvolveu esforços para que os vencimentos dos trabalhadores do Sindicato fossem pagos na própria agência onde trabalhava, através do Director de Serviços do Sindicato, sentado numa mesa colocada no exterior do balcão da agência bancária. Algo que hoje nos parece simples, mas que à época não era.

Ao longo de todo este percurso discutíamos, almoçávamos, petiscávamos, frequentemente falávamos do que nos unia e do que estávamos em desacordo e umas vezes sentimo-nos incompreendidos e outras regozijávamo-nos por pequenas vitórias

Com a extinção da tendência sindical “Listas Unitárias”, no Sindicato dos Bancários, desenvolvemos esforços no sentido de criarmos o que veio a ser a tendência sindical “MUDAR” (que quase foi a força politico-sindical mais votada no sector bancário) que englobou trabalhadores com diferentes projectos sociais, nomeadamente sociais-democratas, socialistas, comunistas, membros do Bloco de Esquerda e sindicalistas sem partido.

Sebastião Fagundes dedicou grande parte da sua existência, com prejuízo da vida pessoal, à defesa dos direitos, interesses e garantias dos trabalhadores, através, também, do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, sindicato de que foi dirigente ao mais alto nível

Foi nos seus mandatos que se inauguraram o Hospital, a Casa de Repouso em Azeitão e inúmeras Delegações Sindicais e de Saúde, além do Centro de Férias em Ferreira do Zêzere. Quando saiu do cargo de dirigente sindical estava em franco progresso de o ínicio das obras das actuais instalações do Centro Clínico de Lisboa.

Os estudos e as dinâmicas sindicais foram, no período em que Sebastião Fagundes foi Vice-Presidente da Direcção do SBSI, as maiores até então alcançadas e a solidariedade com os países de expressão portuguesa (antigas colónias) atingiram níveis nunca vistos anteriormente.

Toda a actividade relatada não se deve exclusivamente a Sebastião Fagundes, mas seguramente que a sua passagem pelos Corpos Gerentes do seu sindicato fez a diferença... para melhor.

O Amor (não tenhamos medo da palavra) de Sebastião Fagundes pelos trabalhadores e por um sindicalismo de intervenção fez com que fosse “expulso” do partido, partido a que tinha aderido logo a seguir ao 25 de Abril. Parafraseando Afonso de Albuquerque digo: “M
al com o partido por amor dos trabalhadores, mal com os trabalhadores por amor do partido”. Na realidade, contudo, Sebastião Fagundes optou SEMPRE pelos trabalhadores.

A opção de Sebastião Fagundes pelo SBSI foi mais evidenciada quando, como trabalhador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) (após a extinção do BNU), ter optado por ficar inscrito nos Serviços de Assistência Médico Social (SAMS) em prejuízo dos Serviços Sociais da CGD. Serviços Sociais que alegadamente lhe dariam mais direitos que os SAMS. Esta opção é bem demonstrativa da expressão do pensamento e da Acção de Sebastião Fagundes que lhe conferiu o inquestionável direito, por mérito próprio, de ter a bandeira do seu sindicato sobre o caixão onde esta manhã, finalmente, “repousava”. Bom seria, também, que os actuais dirigentes do SBSI reconhecessem à família (mulher e filhos) a honra de ficarem com essa mesma Bandeira no espólio sindical de Sebastião Fagundes

E a pergunta que neste doloroso momento se coloca a muitos de nós é saber qual foi a resposta solidária, concreta, por parte do seu sindicato do coração, aquando das dificuldades pessoais que teve e cujo desfecho hoje se verificou?

Possivelmente, no próximo Conselho Geral do SBSI, será feito um minuto de silêncio em memória de Sebastião Fagundes. A revista “O Bancário” não deixará de trazer um elaborado panegírico. Que pelo menos isso sirva para apaziguar momentaneamente as consciências, pois dentro de pouco tempo, não tenho dúvidas, só a família e os Amigos o recordarão.

Sebastião Fagundes não foi um santo. Foi simplesmente um homem, com dúvidas e convicções, que se esforçou por lutar contra as injustiças e a favor dos mais desfavorecidos. Por vezes até terá lutado contra os próprios desfavorecidos para defender os direitos, interesses e regalias desses mesmos desfavorecidos.

Falar a quente, emocionado, horas depois do funeral, da vida de Sebastião Fagundes, não é fácil. Contudo, a melhor forma que encontro para definir em poucas palavras o homem que foi Sebastião Fagundes, leva-me a dizer, consciente de que muito mais ele mereceria, apenas...

MORREU UM HOMEM BOM.



ESPANHA 2018 - 57 DE 57 Espanha (Em vídeo)



Badajoz ES

ESPANHA 2018

(Espanha)

57º dia de 57

Visita Turística ao norte da Península Ibérica, percorrendo as regiões da Galiza, Astúrias, Cantábria, País Basco, Navarra, La Rioja, Aragão e Catalunha, num total de 9206 quilómetros.

Se desejar obter as coordenadas dos locais de pernoita pode “descarregar” AQUI o “Plano da Viagem”. (Não é obrigatório qualquer subscrição para descarregar o “Plano da Viagem”)




(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)




sexta-feira, 23 de novembro de 2018

ESPANHA 2018 - 56 DE 57 Espanha (Em vídeo)



Luciana ES

ESPANHA 2018

(Espanha)

56º dia de 57

Visita Turística ao norte da Península Ibérica, percorrendo as regiões da Galiza, Astúrias, Cantábria, País Basco, Navarra, La Rioja, Aragão e Catalunha, num total de 9206 quilómetros.

Se desejar obter as coordenadas dos locais de pernoita pode “descarregar” AQUI o “Plano da Viagem”. (Não é obrigatório qualquer subscrição para descarregar o “Plano da Viagem”)



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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

E FOI PRECISO IR A ESPANHA




E FOI PRECISO IR A ESPANHA

(Mini crónicas de uma viagem por Espanha)


Não é segredo para os habitantes do norte de Portugal e para os autocaravanistas que por lá circulam que os bois de uma raça especifica (aquela de chifres grandes) se deslocam sozinhos pelas estradas, num percurso que diariamente fazem entre os estábulos e as pastagens. É vê-los ao amanhecer a caminho das pastagens e, antes de anoitecer, naquelas estradas estreitas, em fila, pachorrentos, bamboleantes, de regresso aos estábulos.

Quando das duas ou três vezes que com esses bois me cruzei ou que à minha frente seguiam, tive o especial cuidado de não os irritar e de lhes dar total e completa prioridade.

Na região da Cantábria (Espanha) também existem bois, embora de uma raça diferente, que circulam nas estradas a caminho das pastagens (ou de regresso das mesmas) mas, aparentemente, conduzidos por um pastor (?).

A minha imagem de um pastor, talvez errada, reside num homem envergando uma grande e grossa capa, tendo na mão um grande pau, um grande cajado, e ao lado um bonito cão, atento às ordens do dono.

Para início desta história direi que conduzia a minha autocaravana na estrada entre Potes e Celis, descontraído, quando, pela frente, à saída de uma curva, se me deparou uma manada de uma boa dúzia de imponentes bois, ocupando toda a largura da estrada. Afrouxei, que remédio!

Quase de seguida aproximou-se um carro vermelho, pequeno, velho, cuja marca e modelo me não apercebi. Parou do lado contrário e dele saiu um homem que começou a gesticular e conseguiu que a manada prosseguisse encostada ao lado direito da estrada. Depois, regressou ao carro. Um cidadão simpático que quis facilitar o trânsito, pensei.

Dispus-me a a ultrapassar a manada, mas logo alguns bois voltaram a ocupar todo o espaço, impedindo-me a manobra. Entretanto, um autocarro, que vinha em sentido contrário, foi também obrigado a parar. Nesse momento alguns bois já seguiam ao lado da autocaravana. Disse de mim para mim, que a viagem ia ser muito lenta.

Mas, eis que de repente, o carro vermelho me ultrapassa a apitar estridentemente e o condutor a agitar energicamente um braço. Os bois, talvez devido ao som da busina e ao braço que se movia enérgico, lá se encostaram de novo à direita. De novo o condutor saiu do carro vermelho e mantendo os bois no lado direito da estrada proporcionou ao condutor do autocarro uma passagem fácil, embora lenta. Depois, tornou meter-se no carro e arrancou à frente da manada, deixando-a para trás. E de novo, para minha irritação, os bois ocuparam toda a estrada.

Após algum tempo, seguindo lentamente atrás dos bois, ainda tentei ultrapassá-los, apitando e agitando um braço, a exemplo do que vira fazer ao condutor do carro vermelho,. Não obstante alguns dos bois se encostarem à direita, outros houve, de maior porte e mais pachorrentos, que me ignoraram. Não passei.

Desesperado com a lentidão com que seguia preparava-me para estacionar, logo que possível, quando, a seguir a uma curva, lá estava o carro vermelho, no meio da estrada, com o condutor no exterior, aos gritos e, com gestos largos, a encaminhar os bois para fora da estrada em direcção a um caminho de terra batida. Depois, já com os bois fora da estrada, meteu-se no carro vermelho e seguiu na peugada da manada.

Foi a primeira vez, e única até hoje, que vi um pastor a conduzir uma manada de carro. E foi preciso ir a Espanha!


(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) – AQUI)



quarta-feira, 21 de novembro de 2018

ESPANHA 2018 - 55 DE 57 Espanha (Em vídeo)



Valencia ES


ESPANHA 2018

(Espanha)

55º dia de 57

Visita Turística ao norte da Península Ibérica, percorrendo as regiões da Galiza, Astúrias, Cantábria, País Basco, Navarra, La Rioja, Aragão e Catalunha, num total de 9206 quilómetros.

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terça-feira, 20 de novembro de 2018

ESPANHA 2018 - 54 DE 57 Espanha (Em vídeo)



Cantavieja ES

ESPANHA 2018

(Espanha)

54º dia de 57

Visita Turística ao norte da Península Ibérica, percorrendo as regiões da Galiza, Astúrias, Cantábria, País Basco, Navarra, La Rioja, Aragão e Catalunha, num total de 9206 quilómetros.

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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

ESPANHA 2018 - 53A DE 57 Espanha (Em vídeo)


Cantavieja ES - ASA

ESPANHA 2018

(Espanha)

53º dia de 57

Visita Turística ao norte da Península Ibérica, percorrendo as regiões da Galiza, Astúrias, Cantábria, País Basco, Navarra, La Rioja, Aragão e Catalunha, num total de 9206 quilómetros.

Se desejar obter as coordenadas dos locais de pernoita pode “descarregar” AQUI o “Plano da Viagem”. (Não é obrigatório qualquer subscrição para descarregar o “Plano da Viagem”)



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domingo, 18 de novembro de 2018

ESPANHA 2018 - 52 DE 57 Catalunha (Em vídeo)


MontBlanc ES


ESPANHA 2018

(Catalunha)

52º dia de 57

Visita Turística ao norte da Península Ibérica, percorrendo as regiões da Galiza, Astúrias, Cantábria, País Basco, Navarra, La Rioja, Aragão e Catalunha, num total de 9206 quilómetros.

Se desejar obter as coordenadas dos locais de pernoita pode “descarregar” AQUI o “Plano da Viagem”. (Não é obrigatório qualquer subscrição para descarregar o “Plano da Viagem”)



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sábado, 17 de novembro de 2018

ESPANHA 2018 - 53 DE 57 Catalunha (Em vídeo)



Tortosa ES


ESPANHA 2018

(Catalunha)

53º dia de 57

Visita Turística ao norte da Península Ibérica, percorrendo as regiões da Galiza, Astúrias, Cantábria, País Basco, Navarra, La Rioja, Aragão e Catalunha, num total de 9206 quilómetros.

Se desejar obter as coordenadas dos locais de pernoita pode “descarregar” AQUI o “Plano da Viagem”. (Não é obrigatório qualquer subscrição para descarregar o “Plano da Viagem”)



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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

ASAs NO DISTRITO DE ÉVORA



Imagens obtidas nos espaços virtuais
da C.M. Portel e do Museu do Medronho – Alqueva



ASAs NO DISTRITO DE ÉVORA


Nos próximos dias 1 e 2 de Dezembro vão ser inauguradas 2 Áreas de Serviço, respectivamente em Portel e no Alqueva.

A importância destas inaugurações justifica a participação dos autocaravanistas, pelo que o nosso Companheiro Autocaravanista JJ está a organizar, sob sua exclusiva responsabilidade, um Encontro Autocaravanista conforme o seguinte Programa:


Os interessados em participar devem inscrever-se obrigatória e rapidamente porquanto existem algumas limitações de espaço que poderão condicionar a participação nos almoços convívio previstos.


NOTA: O Programa que me foi enviado pode ser "descarregado" AQUI

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

ESPERTEZA SALOIA





ESPERTEZA SALOIA

(Mini crónicas de uma viagem por Espanha)



A “Declaração de Princípios” (ver AQUI) subscrita pela “Associação Autocaravanista de Portugal – CPA” estabelece a diferença entre ACAMPAR e ESTACIONAR em autocaravana.

Diz o ponto 1 dessa Declaração o seguinte: “Considerar, com todas as consequências daí inerentes, que ACAMPAR é a imobilização da autocaravana, ocupando um espaço superior ao seu perímetro, em consequência da abertura de janelas para o exterior, uso de toldos, mesas, cadeiras e similares, para a prática de campismo.

Este conceito vem sendo de alguma forma interiorizado pelos diferentes agentes fiscalizadores de trânsito, embora, infelizmente, não por todos.

Em Espanha apercebi-me que em algumas zonas há da parte das autoridades uma grande inflexibilidade no cumprimento deste princípio, considerando que quem o não observa está acampado, logo deve ser penalizado. E é. Durante a minha viagem pelo Norte da Península Ibérica tive sempre um extremo cuidado em cumprir com esta disposição, não colocando sequer calces estabelizadores da autocaravana, pois fui diversas vezes avisado, por espanhóis e não só, para o não fazer, porque a polícia poderia multar-me.

Toda esta introdução para dizer o quê?

Numa muito bonita localidade de Aragão, Ainsa, onde cheguei já perto do cair da noite resolvi pernoitar num enorme espaço, pago, destinado ao estacionamento de veículos e onde iam chegando outras autocaravanas.

Procurei o que entendi ser o local para o melhor nivelamento da autocaravana que me proporcionasse uma boa noite que se adivinhava chuvosa. Tive azar. A roda traseira do lado esquerdo assentava num pequeno (?) desnível que provocava um abaixamento e deslocação para a esquerda do veículo. Não me via a dormir com a cabeça mais baixa que os pés e a tombar sobre o lado esquerdo.

Colocar calces estava fora das minhas intenções até porque tinha visto um carro da policia pelo menos duas vezes a patrulhar o estacionamento. E eis que se fez luz.

Comecei a percorrer o Parque de Estacionamento á procura de uma pedra que me resolvesse o problema. E lá a encontrei a mais de 200 metros do local onde a autocaravana estava estacionada. Foi difícil levá-la até à autocaravana, pois além de pesada tornava-se incómodo transportá-la afastada do corpo para não sujar a roupa.

Avancei um metro com a autocaravana, coloquei a pedra no desnível e recuei a autocaravana até colocar a roda esquerda traseira sobre a pedra. Com a ajuda de um pequeno nível, que sempre me acompanha, constatei que a autocaravana estava nivelada quanto baste.

Fiquei do lado de fora a contemplar o meu trabalho e pensei para mim próprio que eu era "o maior" (perdoem-me esta manifestação de ego) e que tinha encontrado uma forma de não ser multado, pois estava estacionado sem qualquer artefacto que permitisse a alguém considerar que estava acampado.

Ainda hoje estou para saber se a minha ESPERTEZA SALOIA teria sido suficiente para a polícia me não multar. Mas, dormi bem!.. Ah!... isso dormi.



(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) – AQUI)




quarta-feira, 14 de novembro de 2018

ESPANHA 2018 - 51 DE 57 Catalunha (Em vídeo)


Barcelona ES

ESPANHA 2018

(Catalunha)

51º dia de 57

Visita Turística ao norte da Península Ibérica, percorrendo as regiões da Galiza, Astúrias, Cantábria, País Basco, Navarra, La Rioja, Aragão e Catalunha, num total de 9206 quilómetros.

Se desejar obter as coordenadas dos locais de pernoita pode “descarregar” AQUI o “Plano da Viagem”. (Não é obrigatório qualquer subscrição para descarregar o “Plano da Viagem”)



(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)