quinta-feira, 8 de agosto de 2013

CPA - Encontro Autocaravanista na Foz do Alge

Foz do Alge (Figueiró dos Vinhos)

ASSOCIAÇÃO AUTOCARAVANISTA DE PORTUGAL

Encontro na Foz do Alge

Foto Reportagem

Num Encontro Autocaravanista na Foz do Alge (Figueiró dos Vinhos), a 3 e 4 de Novembro de 2012, foram captadas 38 fotos.

As fotos, cuja ordem corresponde à sequência do encontro, podem ser vistas AQUI.

Para ver as fotos em “tela inteira” não se esqueça de pressionar a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.

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Foz de Alge é uma povoação da freguesia da Arega, concelho de Figueiró dos Vinhos, distrito de Leiria, Portugal.

Localiza-se na junção das águas do Rio Zêzere e da Ribeira de Alge formando um cenário de beleza idílica. Neste local poderá praticar diversos desportos aquáticos, deliciar-se com as artes da pesca ou desfrutar do simples lazer.

Na historia teve um papel importante e estratégico para Portugal pois nas suas terras encontrava-se a fábrica de fundição de ferro na margem da Ribeira de Alge, e foi, sem dúvida, enquanto durou foi o factor de desenvolvimento económico e social contribuindo para a elevação da Arega a concelho durante séculos e deixando até ao presente vestígios de alguma burguesia, existente nesse período.

Estas ferrarias, consideradas as mais importantes, foi devido à proximidade de matas circundantes (esteva e urse) aproveitadas para o combustível exigido pelo seu funcionamento e localização, claro. De resto, era juntamente com a agricultura uma das riquezas naturais dos habitantes - a exploração do carvão vegetal -.

Infelizmente, de 1759 a 1761 as ferrarias desta zona foram mandadas encerrar. No dizer de Martins da Cunha Pessoa, que mandou examinar, trinta anos depois as ruínas, de duas delas junto à Vila de terá sido por “má condução das lenhas por parte de quem as utilizava”.

Porém, no início do século XIX, foram feitos esforços para por a funcionar as ferrarias da foz do Alge, sob a direcção de José Bonifácio de Andrade e Silva, intendente-geral de minas, e, em cumprimento da carta régia de 18 de Maio de 1801, procederam à reconstrução e chamaram mineiros, fundidores e refinadores, todavia, suspensos em 1807 devido às invasões francesas.

Apesar disso, mais tarde ai foram fabricadas armas que o exército Miguelista utilizou no cerco do Porto.



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