LISBOA - A PRIMEIRA COLINA
DE LISBOA
O roteiro promovido por “Conta-me histórias, Lisboa” (ver AQUI)
consistiu numa visita guiada ao perímetro do Castelo de S. Jorge no dia 9 de
Agosto de 2014.
O Roteiro iniciou-se no Chão da Feira (em frente à entrada
do Palácio Belmonte) e terminou no Largo das Portas do Sol, percorrendo o Pátio
de D. Fradique, a Rua dos Cegos, o Largo do Menino Deus, o Largo Rodrigues de
Freitas, a Costa do Castelo, a Rua Milagre de Sto. António, o Largo dos Loios,
a Rua das Damas, o Largo do Contador Mor e a Travessa de Santa Luzia.
As fotos foram obtidas sequencialmente no percurso e
representam duas visões deste roteiro.
Para ver as fotos em “tela
inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.
A primeira colina de Lisboa
(Parte 1 de 2)
Para ver as fotos prima AQUI
Castelo de S. Jorge
O Castelo de S. Jorge – Monumento Nacional integra a zona
nobre da antiga cidadela medieval (alcáçova), constituída pelo castelo, os
vestígios do antigo paço real e parte de uma área residencial para elites.
A fortificação, construída pelos muçulmanos em meados do
século XI, era o último reduto de defesa para as elites que viviam na cidadela:
o alcaide mouro, cujo palácio ficava nas proximidades, e as elites da
administração da cidade, cujas casas são ainda hoje visíveis no Sítio
Arqueológico.
Após a conquista de Lisboa, em 25 de Outubro de 1147, por D.
Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, até ao início do século XVI, o
Castelo de S. Jorge conheceu o seu período áureo enquanto espaço cortesão. Os
antigos edifícios de época islâmica foram adaptados e ampliados para acolher o
Rei, a Corte, o Bispo e instalar o arquivo real numa das torres do castelo.
Transformado em paço real pelos reis de Portugal no século XIII, o Castelo de
S. Jorge foi o local escolhido para se receberem personagens ilustres nacionais
e estrangeiras, para se realizarem festas e aclamarem-se Reis ao longo dos
séculos XIV, XV e XVI.
Com a integração de Portugal na Coroa de Espanha, em 1580, o
Castelo de S. Jorge adquire um carácter funcional mais militar, que se manterá
até ao início do século XX. Os espaços são reconvertidos, outros novos surgem.
Mas, é sobretudo após o terramoto de Lisboa de 1755 que se dita uma renovação mais
substantiva com o aparecimento de muitas construções novas que vão escondendo
as ruínas mais antigas. No século XIX, toda a área do monumento nacional está
ocupada por quartéis.
Com as grandes obras de restauro de 1938-40, redescobre-se o
castelo e os vestígios do antigo paço real. No meio das demolições então
levadas a cabo, as antigas construções são resgatadas. O castelo readquire a
sua imponência de outrora e é devolvido ao usufruto dos cidadãos.
Já no final do século XX, as investigações arqueológicas
promovidas em várias zonas contribuíram, de forma singular, para constatar a
antiguidade da ocupação no topo da colina e confirmar o inestimável valor
histórico que fundamentou a classificação do Castelo de S. Jorge como Monumento
Nacional, por Decreto Régio de 1910.
Fonte: Castelo de S. Jorge
Sem comentários:
Enviar um comentário