Vilnius
PAÍSES BÁLTICOS
Viagem turística (iniciada em Sintra a 30 de Maio e
terminada também em Sintra a 18 de Julho de 2014) aos Países Bálticos (Estónia,
Letónia e Lituânia) com (re) passagem e/ou (re) visita a algumas localidades
Portuguesas, Espanholas, Francesas, Alemãs e Polacas.
Foram percorridos cerca de 13.500 quilómetros em que foram
consumidos 1470 litros de gasóleo e despendido em toda a viagem pouco mais 3500
euros.
Por motivos técnicos as 2125 fotos são distribuídas por 7
capítulos distintos
As fotos que foram obtidas correspondem à sequência do
decorrer da viagem, estão devidamente legendadas e referem todos os locais de
pernoita.
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Países Bálticos
(Parte 4 de 7)
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Vilnius
Vilnius, Vílnius ou Vilna é a capital da
República da Lituânia. É a cidade mais populosa do país, com cerca de 600
mil habitantes.
Sendo uma cidade multicultural, Vilnius é conhecida por
diversos nomes em diferentes línguas. A cidade é conhecida em polaco como Wilno,
em bielorrusso como Vilnia, em alemão como Wilna e
em letão como Viļņa. Uma antiga denominação
em russo é Vilna/Vilno, embora Vil'njus é atualmente
mais habitualmente usada. Os nomes Wilno e Vilna também
foram usados em publicações mais antigas em várias línguas, incluído o português.
Alguns historiadores identificam a cidade Vilnus
com Voruta, a lendária capital de Mindaugas,
que foi coroado rei da Lituânia em 1253. A cidade foi
mencionada pela primeira vez em escritos de 1323, nas cartas do
Grão-duque Gediminas, que foram enviadas a cidades alemãs e convidavam
judeus e alemães para se estabelecerem na cidade. Em 1387 a cidade
recebeu de Jogaila,
um dos sucessores de Gediminas, os Direitos de Magdeburgo.
Entre 1503 e 1522 a cidade foi cercada por muralhas, que tinham nove
pórticos e três torres. Vilnius atingiu o pico do seu desenvolvimento sob o
reinado de Segismundo II Augusto, que estabeleceu sua corte ali em 1544. Nos séculos
seguintes, a cidade cresceu e se desenvolveu, em parte devido à criação de
sua universidade pelo rei Stefan Batory em 1579. A universidade
logo tornou-se um dos mais importantes centros científicos e culturais da
região, e o mais notável centro científico da Comunidade Polaco-Lituana. Atividades
políticas, econômicas e sociais se desenvolviam na cidade. Em 1769 foi fundado o
cemitério de Rasos, um dos mais antigos da cidade.
Durante o rápido crescimento de Vilnius, a cidade se abriu
à imigração e também a migrantes de vários pontos do
Grão-Ducado da Lituânia. Durante a Guerra Russo-Polonesa (1654-1667) a cidade esteve
sob ocupação russa por vários anos. Neste período foi pilhada e incendiada, e
sua população massacrada. Depois de um período de estagnação, atingiu os 200
mil habitantes no início do século
XIX, tornando-a a maior do norte da Europa.
Em 1795, a cidade foi anexada pela Rússia.
Durante a ocupação russa a cidade foi destruída e, por volta de 1805, apenas um dos
pórticos da muralha ainda resistia. A cidade foi sitiada por Napoleão Bonaparte em 1812 durante a
Campanha da Rússia.
Após o Levante de Novembro, em 1831, a universidade foi fechada e a repressão
russa interrompeu o desenvolvimento da cidade. Durante o Levante de Janeiro
em 1863 uma
luta intensa ocorreu na cidade, mas foi brutalmente reprimida por Mikhail
Muravyov, apelidado pela população de "o enforcador".
Depois deste levante, o uso das línguas polonesa e lituana foi
banido.
Durante a Primeira Guerra Mundial a cidade, como
o resto da Lituânia, foi ocupada por tropas alemãs entre 1915 e 1918. O "Ato de
Restauração da Independência da Lituânia" foi proclamado a 16
de Fevereiro de 1918. Depois da retirada alemã, batalhões de lituanos
foram formados para resistir à ocupação russa. Vilnius mudou de mãos diversas
vezes: durante certo tempo, esteve nas mãos de forças de auto-defesa polonesas que
resistiram aos bolcheviques. Depois, retornou ao controle do exército
polonês, para logo cair em mãos dos soviéticos. Logo após a batalha de Varsóvia,
em 1920,
o Exército Vermelho, em retirada, devolveu a cidade
ao controle lituano, assinando um tratado de paz em 12 de julho
de 1920.
A Polônia também reconheceu a cidade como parte da Lituânia
através do Tratado de Suwalki, assinado a7 de
outubro do mesmo ano. Entretanto, no dia 9 do mesmo mês, o Exército
polonês sob o comando do general Lucjan Żeligowski rompeu o tratado e sitiou
a cidade, proclamando-a um estado separado, a República da Lituânia Central (Vidurio
Lietuvos Respublika). A 20
de fevereiro de 1922, toda a região foi anexada à Polônia, tendo Vilnius como
capital do voivodato de Wilno. O governo lituano deslocou-se provisoriamente
para Kaunas,
afirmando que a Polônia ilegalmente anexara parte de seu território. As
relações diplomáticas entre os dois países permaneceram cortadas até 1938. Durante este
período, a maioria de sua população era composta por poloneses e judeus, sendo
os lituanos apenas 0,8% dos habitantes.
Sob o domínio polonês, a cidade retomou seu desenvolvimento.
A universidade foi reaberta e sua infraestrutura foi bastante melhorada. Por
volta de 1931 a
cidade tinha 195 mil habitantes, tornando-a a quinta da Polônia. Entretanto,
muitos lituanos contestam este cenário de desenvolvimento, ao afirmar que o
padrão de vida em Vilnius na época era muito inferior ao de outras regiões
lituanas no mesmo período.
Em 19 de setembro de 1939, como consequência
do Pacto Ribbentrop-Molotov, Vilnius foi
sitiada e anexada pela União Soviética. A 10 de
outubro do mesmo ano, após um ultimato soviético, o governo lituano
aceitou a presença de bases militares soviéticas em vários pontos do país em
troca da devolução da cidade à Lituânia. Apesar da mudança da capital lituana
de Kaunas para Vilnius ter se iniciado logo em seguida, o país foi ocupado em
Junho de 1940 por
tropas soviéticas, antes que este processo fosse concluído. A Lituânia
tornou-se uma república soviética, e cerca de 40 mil de seus habitantes foram
presos e deportados para gulags no extremo leste da URSS.
Em Junho de 1941 a cidade foi sitiada pelos alemães.
Dois guetos foram estabelecidos no centro da cidade, o menor deles foi
liquidado em outubro do mesmo ano e o maior em 1943. Um levante neste último
foi sufocado em 1 de setembro de 1943. Cerca de 95% dos 265 mil judeus lituanos
foi morta pelas unidades alemãs.
Em julho de 1944 Vilnius foi retomada pelas tropas soviéticas,
tornando-se novamente capital da República Socialista Soviética da Lituânia.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial um grande número
de poloneses foi expulso de toda a Lituânia, incluindo Vilnius, e enviado para
os novos territórios poloneses. A migração de lituanos para a cidade mudou seu
perfil demográfico.
A Cadeia
Báltica, que ocorreu em 23 de
Agosto de 1989 nos
três países bálticos, chamou a atenção do mundo para o desejo de retomar as
independências perdidas, e teve um dos seus extremos em Vilnius. A 11 de
março de 1990,
o Conselho Supremo da República Socialista Soviética da Lituânia anunciou sua
independência da URSS e a restauração da República da Lituânia como país
independente. Os soviéticos responderam a 9 de
janeiro de 1991 com o envio de tropas. A 13 de
janeiro do mesmo ano, 14 civis foram mortos e mais de 700 severamente
feridos. A URSS finalmente reconheceu a independência lituana em agosto de
1991. A partir daí, a cidade rapidamente transformou-se, buscando apagar seu
passado soviético e tornar-se uma moderna capital da Europa. Muitos de seus
antigos edifícios foram renovados, e um novo centro comercial e de negócios foi
criado ao norte do rio Neris. A Torre Europa, de 129 metros de altura, faz
parte deste projeto de renovação.
Em 2009 Vilnius foi, conjuntamente com Linz, a Capital Europeia da Cultura.
Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre
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