O
31 de Dezembro é conhecido como a “véspera de ano novo” e, nas
chamadas culturas ocidentais, se ceia para se aguardar, à meia
noite, a chegada do novo ano.
Em
diferentes países a chegada do novo ano comemora-se de formas
diferentes. Em Portugal, conforme as regiões assim têm lugar os
festejos:
LISBOA
– Fogo de artifício no Tejo, a partir da meia-noite, marcada pelo
relógio do Arco da Rua Augusta e com animação musical no Terreiro
do Paço.
PORTO
– Fogo de artifício, a partir da meia-noite, marcada pelo relógio
da Cãmara Municipal e com animação na Avenida dos Aliados.
COIMBRA
– Fogo de artifício no Mondego, a partir da meia-noite, marcada
pelo relógio da Universidade e com animação na Baixa.
FUNCHAL
– Fogo de artifício que é considerado o maior espectáculo do
mundo no género e com animação um pouco por toda a cidade.
Os
autocaravanistas também festejam um pouco por todo o lado,
confraternizando e aguardando, em eventos promovidos por algumas
associações de base e por grupos informais de autocaravanistas, a
chegada do Ano Novo.
Viagem
turística em autocaravana com partida de Sintra (Portugal) a 6 de
Junho de 2015 num percurso iniciado em La Linea de La Concepcion
(Andaluzia – Espanha) ao longo da Costa Atlântica da Europa até
Calais (Norte-Passo de Calais – França) e regresso a Sintra a 11
de Agosto do mesmo ano.
Pode
optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
Viagem
turística em autocaravana com partida de Sintra (Portugal) a 6 de
Junho de 2015 num percurso iniciado em La Linea de La Concepcion
(Andaluzia – Espanha) ao longo da Costa Atlântica da Europa até
Calais (Norte-Passo de Calais – França) e regresso a Sintra a 11
de Agosto do mesmo ano.
Pode
optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
Hoje,
28 de Dezembro, publico o último artigo de “Opinião das
Quintas-feiras” de 2017 e, devido à época festiva, procurei
encontrar um tema que me permitisse uma abordagem simples e curta.
Inicialmente
pensei em convidar os autocaravanistas a recordar alguns dos 201
artigos de opinião que escrevi (ver AQUI) e comentá-los.
Deixei, porém, cair esta intenção.
Depois,
reflecti se devia fazer um sumário dos principais acontecimentos
autocaravanistas de 2017, mas, rapidamente, conclui que viria a estar
perante um trabalho ciclópico, moroso e com toda a possibilidade de
omitir algum evento importante e, assim, desisti.
Criticar
algumas situações que reflectem o estado em que se encontra o
Movimento Autocaravanista de Portugal também me “passou pela
cabeça”, mas não se adequava à época festiva, pelo que deixei
cair as “hostilidades” para mais tarde.
Só
quando assisti aos noticiários televisivos do dia de Natal e ouvi o
Presidente da República exortar os portugueses a visitar as terras
que arderam em Junho e Outubro e ouvi também a Mensagem de Natal do
1º Ministro, referindo alguns dos locais onde a reconstrução já
se faz (Vila Facaia, São Joaninho, Oliveira de Frades, Castanheira
de Pera, Vila Nova de Poiares, Góis e Pampilhosa da Serra) e também realçando a solidariedade como uma forma de partilha, decidi qual o
tema desta Quinta-feira.
Os
autocaravanistas de per si ou através das respectivas associações
e grupos de autocaravanistas devem promover, em 2018, deslocações
às zonas ardidas, promovendo mais a solidariedade do que a caridade,
através do consumo no comércio local e divulgando os recantos
turísticos que sejam atractivos para o turismo nacional e
internacional.
A
caridade é feita de cima para baixo e os sujeitos passivos, embora
possa não ser essa a intenção, são subalternizados. Já a
solidariedade é feita transversalmente e ambos os sujeitos estão
ao mesmo nível. Por isso, o autocaravanismo, enquanto turismo
praticado com um objectivo solidário, não subalterniza ninguém,
contribui para manter ou aumentar o emprego, desenvolve inclusive a
economia social e promove lugares turísticos.
A
solidariedade não pode, nem ser uma palavra vã, nem ser confundida
com a caridade. O Movimento Autocaravanista de Portugal
(especialmente através das associações) tem que ser um bom exemplo
das boas prácticas do autocaravanismo que faça cair no esquecimento
algumas das más acções dos proprietários de autocaravanas.
Façamos
de 2018 o ano da solidariedade autocaravanista.
(O
autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal,
emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo
(e não só) (AQUI)
Viagem
turística em autocaravana com partida de Sintra (Portugal) a 6 de
Junho de 2015 num percurso iniciado em La Linea de La Concepcion
(Andaluzia – Espanha) ao longo da Costa Atlântica da Europa até
Calais (Norte-Passo de Calais – França) e regresso a Sintra a 11
de Agosto do mesmo ano.
Pode
optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
Viagem
turística em autocaravana com partida de Sintra (Portugal) a 6 de
Junho de 2015 num percurso iniciado em La Linea de La Concepcion
(Andaluzia – Espanha) ao longo da Costa Atlântica da Europa até
Calais (Norte-Passo de Calais – França) e regresso a Sintra a 11
de Agosto do mesmo ano.
Pode
optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
O
Museu das Crianças foi inaugurado em 1994,
inicialmente instalado numa dependência do Museu
de Marinha, ocupa agora um espaço no Jardim
Zoológico de Lisboa.
O
Museu das Crianças, constitui um espaço privilegiado de
aprendizagem, onde se incentiva a curiosidade e a confiança das
crianças.
Missão:
Contribuir
para o desenvolvimento de indivíduos que, como cidadãos do mundo,
podem absorver, apreciar e actuar melhor sobre as necessidades de um
mundo sempre em mudança
Inspirar,
através de uma grande variedade de habilidades, estilos de
aprendizagem e formas de expressão criativa, a curiosidade
intelectual das crianças e encorajar o seu gosto pelo saber,
mostrando que aprender pode ser muito divertido.
É
um hábito fortemente enraizado nas sociedades ocidentais desejar na
época natalícia Boas Festas ou Feliz Natal. Pessoalmente opto por
desejar Boas Festas, na medida em que nem todos se reconhecem no
significado cristão interpretativo de Feliz Natal. No entanto, nos
países onde o Natal é festejado, mesmo os não Cristãos, de alguma
forma celebram esta data como uma festividade familiar.
Na
realidade esta data começou por comemorar o nascimento do Deus Sol
até pelo menos ao Édito de Milão, em 313, promulgado pelo
imperador Constantino e que (o Édito) reconhecia a cada um a faculdade de
seguir a religião que escolhesse.
As
festividades do solstício de inverno estavam de tal forma enraizadas
nas populações que a igreja cristã procedeu à ressignificação
do acontecimento, dando-lhe um novo significado: o nascimento de Jesus
Cristo. Não obstante não ser credível que Jesus tenha nascido no
Inverno, a verdade é que esta data foi, simbolicamente ou não,
adoptada por uma parte significativa do cristianismo.
Seja
nascimento do Deus Sol, seja comemoração do nascimento de Jesus ou seja Festa
da Família, é inquestionável duvidar que esta data já faz parte da tradição de
muitos povos e também das gentes de Portugal. Esta é uma data em que se procura esquecer as
animosidades (até na guerra combatentes suspenderam nestes dias os
conflitos) e desejamos aos próximos (e aos menos próximos) um Feliz
Natal, um Santo Natal ou, simplesmente, Boas Festas.
Infelizmente
estes votos de Feliz Natal, Santo Natal ou Boas Festas estão
banalizados. São, tantas e tantas vezes, afirmações ditas e
respondidas de forma mecânica.
Quando
alguém nos deseja Boas Festas respondemos quase de forma automática:
Obrigado. Mas, pergunto, cada um de nós que assim responde sentir-se-à
agradecido a que nível?
Deixo-vos
com o Prof. António Sampaio da Nóvoa após o que, cada um, poderá
reflectir a profundidade com que deseja e agradece votos de BOAS
FESTAS.
Viagem
turística em autocaravana com partida de Sintra (Portugal) a 6 de
Junho de 2015 num percurso iniciado em La Linea de La Concepcion
(Andaluzia – Espanha) ao longo da Costa Atlântica da Europa até
Calais (Norte-Passo de Calais – França) e regresso a Sintra a 11
de Agosto do mesmo ano.
Pode
optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
Viagem
turística em autocaravana com partida de Sintra (Portugal) a 6 de
Junho de 2015 num percurso iniciado em La Linea de La Concepcion
(Andaluzia – Espanha) ao longo da Costa Atlântica da Europa até
Calais (Norte-Passo de Calais – França) e regresso a Sintra a 11
de Agosto do mesmo ano.
Pode
optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
No
meu artigo de opinião da passada Quinta-feira (ver AQUI)
abordei o desejo de os autocaravanistas verem implementada uma Área
de Serviço de Autocaravanas para utilização dos que desejassem
visitar Lisboa. Historiei todas as diligências conhecidas para que
essa área viesse a ser uma realidade e, quando todos esperávamos
que ela se concretizasse, ainda este ano, por ter sido votada e
aprovada através do Orçamento Participativo de Lisboa, vê-mo-nos
confrontados com um inexplicável silêncio por parte da vereação
da Câmara Municipal.
Perante
o incumprimento do Orçamento Participativo o que fazer?
Alguns
autocaravanistas, com quem tive oportunidade de conversar sobre esta
questão, defendiam que a instalação de uma Área de Serviço para
Autocaravanas, que servisse os autocaravanistas que tencionassem
visitar Lisboa, passava pela sua implementação nos arredores da
cidade, em locais servidos por transportes públicos eficientes e
rápidos, sendo, inclusive, avançada a localização no Seixal, onde
os autocaravanistas teriam uma vista maravilhosa sobre o rio e
transporte fluvial rápido e eficiente para se deslocarem a Lisboa.
Sobre
a opção do Seixal já em 2006, um então associado da
“Associação Autocaravanismo de Portugal – CPA”, a sugeria
publicamente. Dizia esse associado:
“No
DN de ontem, refere-se que a Câmara
do Seixal procura investidores para o concelho… e a notícia
reflecte preocupações de caracter turístico
elegendo como áreas
prioritárias,
o turismo gastronómico
(restaurantes), esplanadas, passeios pedonais etc.. e tudo ao longo
da frente de rio.… e à
volta do conceito de náutica
de recreio…
Será
esta mais uma oportunidade para o CPA avançar com uma sugestão
na CMS para ser ouvido na sua proposta de uma boa área
de serviço para AC, e mesmo um esquema de parkings para AC de modo a
ficar já
enquadrado na requalificação
ribeirinha em curso?”
Não
é conhecida (por mim) qualquer iniciativa, até
2012, das
Direcções do CPA no sentido de implementar uma Área de Serviço no
Seixal. Contudo, a partir dessa data, as Direcções que se seguiram
procuraram, pelas mais diversas formas, contactar um vereador da
Câmara, inclusive através do Delegado Concelhio do
CPA do
Seixal. Curiosamente,
embora se não tivesse chegado à fala com um vereador, foi
conseguido concretizar, além
de uma
parceria com o Grupo
Flamingo-Associação de Defesa do Ambiente, ONGA – Regional,
também, a
implementação de uma Área de Serviço em Corroios, no Parque
Urbano Quinta da Marialva, perto da Estação Ferroviária da
Fertagus, o que permite uma ligação relativamente
rápida a Lisboa.
Foi
no Seixal, terra do Comendador Estêvão da Gama, pai de Paulo e de
Vasco da Gama, que se construiram as embarcações que desceram o
estuário do Tejo e rumaram a caminho da Índia. O simbolismo da
construção de uma Área de Serviço, junto da baía do Seixal, para
quem pretenda visitar Lisboa, cidade que viu passar a armada que
rumou à Índia, é por demais evidente.
Uma
Área de Serviço, implementada no Seixal à beira-rio, perto do
Largo dos Restauradores (Coordenadas: N 38º 38’ 39’’ W
09º 06’ 0622), a menos de 100 metros de uma Esquadra da Polícia
de Segurança Pública, com restaurantes e cafés a meia dúzia de
metros e com transporte fluvial para Lisboa (Cais do Sodré) situado
a uns 800 metros, seria, indiscutivelmente uma muito boa opção para
os turistas que quisessem visitar a capital.
(Os
barcos entre o Seixal e Lisboa têm um horário entre as 6 horas e 10
minutos e as 22 horas e 30 minutos; já o percurso entre Lisboa e o
Seixal inicia-se às 6 horas e 35 minutos e termina às 23 horas e 15
minutos. O horário pode ser acedido AQUI. O preço dos
Bilhetes por pessoa (adulto) é, presentemente, de 2 euros e 35
cêntimos, havendo outras opções. (ver AQUI) e,
animais de companhia são permitidos)
O
Seixal, em si mesmo, tem um centro histórico que merece uma visita,
nomeadamente a Rua Paiva Coelho, a Praça dos Mártires da Liberdade,
o Largo da Igreja, o Pátio do Genovês e a Praça Luís de Camões.
Não muito longe, mas sendo necessário meio de transporte, existem
muitas quintas com um património digno de relevo.
Do
outro lado da baía, podem ver-se moinhos de maré e dois, outrora
grandes, armazéns apropriados ao armazenamento e à “seca” de
bacalhau. Ainda há menos de 50 anos barcos à vela acostavam a esses
grandes armazéns para descarregar o bacalhau que em pequenos barcos
(os dóris) era pescado nos mares da Terra Nova
Por
tudo isto o Seixal é a base de estacionamento de autocaravanas
aconselhável aos autocaravanistas que pretendam descobrir Lisboa,
como foi a base dos barcos que rumaram à descoberta do caminho
marítimo para a Índia.
Melhor
do que descrever o Seixal é ver este vídeo:
Por
tudo isto, a construção de uma Área de Serviço para Autocaravanas
(enquanto equipamento municipal), que não seria, obviamente,
impeditiva de uma outra na capital, seria benéfica para os
Autocaravanistas, para o turismo em Lisboa e a para a restauração
no Seixal, pois com a deslocalização de muitos dos serviços
camarários da zona histórica os restaurantes deixaram de ter tanta
afluência.
Fazer
compreender isto à vereação da Câmara Municipal do Seixal, seja
por quem for, será um primeiro passo no caminho para o
desenvolvimento local das populações. E digo seja por quem for
porque não é o mais importante saber quem contribuiu. Aliás, já
desde 2010 que tem sido essa a política da “Associação
Autocaravanista de Portugal – CPA” ao prescindir de colocar nas
Estações de Serviço de Autocaravanas, em cuja inauguração
participa, qualquer placa alusiva ao facto e onde a identificação
conste.
Se
é residente no Seixal e/ou se pode aceder à vereação, não deixe
de apoiar o Movimento Autocaravanista de Portugal, o turismo
itinerante e o desenvolvimento económico da população, intervindo
para que o autocaravanismo tenha no Seixal uma base de apoio. Se tem
dúvidas não hesite em contactar quem as possa desfazer,
nomeadamente o CPA
(O
autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal,
emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo
(e não só) (AQUI)
Viagem
turística em autocaravana com partida de Sintra (Portugal) a 6 de
Junho de 2015 num percurso iniciado em La Linea de La Concepcion
(Andaluzia – Espanha) ao longo da Costa Atlântica da Europa até
Calais (Norte-Passo de Calais – França) e regresso a Sintra a 11
de Agosto do mesmo ano.
Pode
optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
Viagem
turística em autocaravana com partida de Sintra (Portugal) a 6 de
Junho de 2015 num percurso iniciado em La Linea de La Concepcion
(Andaluzia – Espanha) ao longo da Costa Atlântica da Europa até
Calais (Norte-Passo de Calais – França) e regresso a Sintra a 11
de Agosto do mesmo ano.
Pode
optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)