quinta-feira, 31 de maio de 2018

Autocaravanismo e Turismo Alentejano



Imagem obtida no Blogue “www.visitalentejo.pt”



Autocaravanismo e Turismo Alentejano
(Uma boa notícia? Talvez sim, talvez não)

A Rádio Campanário noticiou em exclusivo no passado dia 21 de Maio que a Secretária de Estado do Turismo (SET), Ana Mendes Godinho, na presença do o presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT-Alentejo e Ribatejo), António Ceia da Silva, se pronunciou favorável à implementação de “uma rede de estações de serviço de autocaravanismo” no Alentejo (ver AQUI).

Nada se me oferece dizer em contrário a esta consideração política da Secretária de Estado desde que a sugestão não venha a ter como contrapartida a discriminação negativa dos veículos autocaravanas, ou seja, a proibição de estacionar em qualquer lugar, em conformidade com o Código da Estrada e em igualdade com outros veículos de igual ou semelhante gabarito.

Talvez fosse bom que sobre esta matéria se fizesse chegar ao conhecimento da Secretária de Estado (e não só) as posições do Comando Geral da Guarda Nacional Repúblicana (ver AQUI), da Direcção de Operações da Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária da Guarda Nacional Repúblicana (ver AQUI), da Unidade de Prevenção Rodoviária da Autoridadade Nacional de Segurança Rodoviária (ver AQUI), e do Gabinete da Ministra da Administração Interna (ver AQUI) e, não menos importante, a Declaração de Princípios (ver AQUI) subscrita por diversas entidades entre as quais a “Associação Autocaravanista de Portugal - CPA”

Não é aceitável que da implementação de Áreas de Serviço de Autocaravanas no Alentejo e Ribatejo possa vir a ser, na prática, a implementação de guetos, de locais onde os autocaravanistas sejam obrigados a estacionar.

A ver vamos.


(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) – AQUI)



quarta-feira, 30 de maio de 2018

Apontamentos de Viagem - Distrito Vila Real (Em vídeo)





Apontamentos de Viagem

Distrito de Vila Real


Imagens obtidas no Distrito de Vila Real

Estes Apontamentos incidiram sobre o Concelho de Alijó (Pinhão – 2000 e 2002), Concelho de Chaves (2002), Concelho de Mesão Frio (2002), Concelho de Montalegre (Serra do Gerez - 2002) e Concelho de Peso da Régua (2002).

Com estes Apontamentos pretende-se incentivar visitas turísticas, pois nenhuma imagem substitui a descoberta presencial.





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terça-feira, 29 de maio de 2018

HOMENAGEM A ZECA AFONSO (Parte 13 de 13)






HOMENAGEM A ZECA AFONSO

(Parte 13 de 13)

(Trecho da biografia de José Afonso transcrito da AJA)

(Continuação)


José Afonso...

Em 1983 José Afonso é reintegrado no ensino oficial, tendo sido destacado para dar aulas de História e de Português na Escola Preparatória de Azeitão. Tinha sido expulso em 1968. A doença, agrava-se.

Em 1985 é editado o último álbum, Galinhas do Mato. José Afonso já não consegue cantar todos os temas, sendo substituído por Luís Represas («Agora»), Helena Vieira («Tu Gitana», Janita Salomé («Moda do Entrudo», «Tarkovsky» e «Alegria da Criação»), José Mário Branco («Década de Salomé», em dueto com Zeca), Né Ladeiras («Benditos») e Catarina e Marta Salomé («Galinhas do Mato»). Arranjos musicais de Júlio Pereira e Fausto. Outras canções do álbum: «Escandinávia Bar-Fuzeta» e «À Proa».

Em 1986 apoia a candidatura presidencial de Maria de Lourdes Pintassilgo, católica progressista.

José Afonso morreu no dia 23 de Fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, às 3 horas da madrugada, vítima de esclerose lateral amiotrófica, diagnosticada em 1982. O funeral realizou-se no dia seguinte, com mais de 30 mil pessoas, da Escola Secundária de S. Julião para o cemitério da Senhora da Piedade, em Setúbal, onde a urna foi depositada às 17h30 na sepultura 1606 do quadro 19. O funeral demorou duas horas a percorrer 1300 metros. Envolvida por um pano vermelho sem qualquer símbolo, como pedira, a urna foi transportada, entre outros, por Sérgio Godinho, Júlio Pereira, José Mário Branco, Luís Cília, Francisco Fanhais. A Transmédia editou o triplo álbum, o primeiro da história discográfica portuguesa, Agora e Sempre, duas semanas depois da morte do cantor. O triplo disco é constituído pelos álbuns Como Se Fora Seu Filho (1983) e Galinhas do Mato (1985) e por um alinhamento diferente de Ao Vivo no Coliseu (1983). A 18 de Novembro é criada a Associação José Afonso com o objectivo de ajudar a realizar as ideias do compositor e intérprete no campo das Artes.





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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Apontamentos de Viagem - Distrito Viana do Castelo (Em vídeo)





Apontamentos de Viagem

Distrito de Viana do Castelo


Imagens obtidas no Distrito de Viana do Castelo

Estes Apontamentos incidiram sobre o Concelho de Arcos de Valdevez (Gavieira - Santuário da Senhora da Peneda – 2002 e Soajo - 2002), Concelho de Melgaço (Castro Laboreiro – 2002, Parque do Peso – 2002 e Termas - 2002), Concelho de Ponte da Barca (Lindoso – 2002 e Ponte da Barca - 2002), Concelho de Ponte de Lima (2002) e Concelho de Viana do castelo (2002)

Com estes Apontamentos pretende-se incentivar visitas turísticas, pois nenhuma imagem substitui a descoberta presencial.





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domingo, 27 de maio de 2018

HOMENAGEM A ZECA AFONSO (Parte 12 de 13)





HOMENAGEM A ZECA AFONSO

(Parte 12 de 13)

(Trecho da biografia de José Afonso transcrito da AJA)

(Continuação)


José Afonso...

Em 1981, após dois anos de silêncio, regressa a Coimbra com o seu álbum Fados de Coimbra e Outras Canções. Trata-se da mais bela versão do fado de Coimbra, interpretada por Zeca Afonso em homenagem a seu pai e a Edmundo Bettencourt, a quem o disco é dedicado. Actua em Paris, no Théatre de la Ville.
Em 1982 começam a conhecer-se os primeiros sintomas da doença do cantor, uma esclerose lateral amiotrófica. Actua em Brouges no Festival de Printemps.

Em 29 de Janeiro de 1983 realiza-se o espectáculo no Coliseu com José Afonso já em dificuldades. Participam Octávio Sérgio, António Sérgio, Lopes de Almeida, Durval Moreirinhas, Rui Pato, Fausto, Júlio Pereira, Guilherme Inês, Rui Castro, Rui Júnior, Sérgio Mestre e Janita Salomé. É publicado o duplo álbum Ao Vivo no Coliseu.

No Natal desse ano, sai Como Se Fora Seu Filho, um testamento político. Colaboração de Júlio Pereira, Janita Salomé, Fausto e José Mário Branco.

Alinhamento: «Papuça», «Utopia», «A Nau de António Faria», «Canção da Paciência», «O País Vai de Carrinho», «Canarinho», «Eu Dizia», «Canção do Medo», «Verdade e Mentira» e «Altos Altentes». Algumas das canções foram escritas para a peça Fernão Mentes? do grupo de teatro A Barraca. Publicado o livro Textos e Canções, com a chancela Assírio e Alvim. Contra a sua vontade, é publicado pelo Foto Sonoro um maxi-single, Zeca em Coimbra, com um espectáculo dado por Zeca no Jardim da Sereia, na Lusa Atenas, a 27 de Maio. A cidade de Coimbra atribui a José Afonso a Medalha de Ouro da cidade. «Obrigado Zeca, volta sempre, a casa é tua», disse-lhe o presidente da Câmara, Mendes Silva. «Não quero converter-me numa instituição, embora me sinta muito comovido e grato pela homenagem», respondeu José Afonso. O Presidente da República, general Ramalho Eanes, atribui a José Afonso a Ordem da Liberdade, mas o cantor recusa-se a preencher o formulário. Em 1994, o Presidente da República Mário Soares tentou de novo condecorar, postumamente, José Afonso com a Ordem da Liberdade, mas a mulher, Zélia, recusou, alegando que se José Afonso não desejou a distinção em vida, também não seria após a sua morte que seria condecorado.

(Continua)





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sábado, 26 de maio de 2018

HOMENAGEM A ZECA AFONSO (Parte 11 de 13)




HOMENAGEM A ZECA AFONSO

(Parte 11 de 13)

(Trecho da biografia de José Afonso transcrito da AJA)

(Continuação)


José Afonso...

Em 1976 apoia a candidatura presidencial de Otelo Saraiva de Carvalho, cérebro do 25 de Abril e ex-comandante do COPCON (Comando Operacional do Continente), apoio que reedita em 1980. Fase cronista de José Afonso, que publica o álbum Com as Minhas Tamanquinhas. O disco tem a surpreendente participação de Quim Barreiros. É, na opinião de José Niza, «um disco de combate e de denúncia, um grito de alma, um murro na mesa, sincero e exaltado, talvez exagerado se ouvido e lido ao fim de 20 anos, isto é, hoje». É a «ressaca» do PREC.

O álbum Enquanto Há Força, editado em 1978, de novo com Fausto, representa mais um exemplo da fase cronista do cantor, ligada às suas preocupações anti-colonistas e anti-imperialistas e à sua crítica mordaz à Igreja. Inclui as participações, entre outras, de Guilherme Inês, Carlos Zíngaro, Pedro Caldeira Cabral, Rão Kyao, Luís Duarte, Adriano Correia de Oliveira e Sérgio Godinho.

Em 1979 é editado o álbum Fura Fura, com a colaboração musical de Júlio Pereira e dos Trovante. O disco inclui oito temas de música para teatro, compostos para as peças Zé do Telhado, de A Barraca, e Guerra do Alecrim e Manjerona, da Comuna. Actua em Bruxelas no Festival da Contra-Eurovisão.

(Continua)





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sexta-feira, 25 de maio de 2018

Apontamentos de Viagem - Distrito Setúbal (Em vídeo)





Apontamentos de Viagem

Distrito de Setúbal


Imagens obtidas no Distrito de Setúbal

Estes Apontamentos incidiram sobre o Concelho de Alcochete (2003), Concelho de Almada (Costa da Caparica - 2000), Concelho de Sesimbra (Cabo Espichel - 2002), Concelho de Setúbal (Península de Tróia – 2002, Praia da Figueirinha – 2002, Serra da Arrábida -2002)

Com estes Apontamentos pretende-se incentivar visitas turísticas, pois nenhuma imagem substitui a descoberta presencial.





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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Entendam-se, carago!


Imagem obtida em “Lucarota.it”


ENTENDAM-SE!




Concretizou-se, como previsto, a anunciada “2ª Conferência Internacional de Autocaravanismo e Caravanismo” em Paredes de Coura.

Em devido tempo pronunciei-me sobre a Conferência (ver AQUI) tecendo algumas considerações sobre as intervenções programadas de alguns dos participantes. Procurei os textos das diversas intervenções e só consegui obter a do Presidente da Direcção da “Associação Autocaravanista de Portugal – CPA” (ver AQUI) e a do Vice-Presidente da Direcção da FPA (ver AQUI).

Relativamente à intervenção do Presidente da Direcção do CPA há que realçar a sobriedade da mesma, sem prejuízo de ter sido feita uma análise sobre o CPA e sobre os problemas relacionados com a discriminação negativa dos veículos autocaravanas, em que são enquadradas (como negativas) as políticas autocaravanistas defendidas pela “Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve” (CCDR-Algarve). Uma vez mais o CPA foi coerente com a política autocaravanista que defende e que consta do respectivo Portal, já denunciando a discriminação negativa de que o veículo autocaravana e os autocaravanistas são vítimas,considerando o Código da Estrada como lei quanto baste para as autocaravanas, já demonstrando que as interpretações de diferentes órgãos do estado português e do próprio governo através dos ministérios apropriados são as que o CPA defende, já exemplificando a importância que dá ao desenvolvimento local através da constituição da plataforma “Welcome Friendly Place” e da participação na “ANIMAR”, sem olvidar e aplaudir a implementação de Áreas de apoio às autocaravanas.

Infelizmente não foi renovado o convite às associações autocaravanistas de base para a criação de uma Plataforma inorgânica que planeasse o futuro, interviesse sobre o presente, investisse nas relações humanas, fosse solidária, rentabilizasse os recursos, garantisse a continuidade de projectos, legitimasse o direito de participação e reivindicação, divulgasse as regras fundamentais da democracia e contribuísse para o bem estar comum.

Relativamente à intervenção do Vice-presidente da Direcção da FPA pode-se constatar o pouco “sumo” da mesma. Há, no entanto e em abono da verdade, que admitir que o tempo de permanência que o Vice-Presidente da Direcção da FPA teve na Direcção do CPA lhe terá sido manifestamente útil para a elaboração das parcas ideias que transmitiu, mas que (heresia das heresias) não consta, como política autocaravanista, no Portal da FPA.

Será de considerar demagógica a seguinte afirmação do Vice- presidente da FPA?

Para termos razão e força, é necessário que os clubes, associações, federações, e grupos informal, desvalorizem o que os divide, e potenciem as ideias e os objetivos de interesse comum, desenvolvam ações que promovam o autocaravanismo, encontrem consensos, intensifiquem o apelo pedagógico na divulgação, pela via escrita e falada, das regras de ouro, declaração de princípios, código de conduta, cartilha autocaravanista, boas práticas, etc. etc., que cada um elaborarão ou adotaram

E o que é que a FPA (e as associações que nela estão federadas), fizeram para concretizar o que é proposto? O Vice-presidente da Direcção da FPA não se pode esquecer que está a falar em representação de uma organização e, também, dos clubes nela inseridos, que nunca “mexeram uma palha” nesse sentido. (Esta afirmação seria coerente se a tivesse feito enquanto foi Director do CPA).

Mas, poderá o Vice-presidente da Direcção da FPA afirmar (a exemplo do que fez o Presidente), que o Código da Estrada é lei que basta para regular o tráfico dos veículos autocaravanas? Talvez já não possa, pelo que conseguiu encontrar uma forma alternativa, um meio caminho, para a contento de alguns, ao dizer que “(...) em minha opinião, em algumas regras de conceitos e definições, o código da estrada e suas regras, é omisso, (eventualmente incompleto digo eu), esta opinião é corroborada por diversas entidades oficiais, instituições e diversas pessoas ligadas a estudos universitários que têm feito análise e emitido opinião sobre o veiculo/autocaravana, sua mobilidade e estacionamento”.

Senhor Vice-presidente da Direcção da FPA, diga-nos lá, já que o não disse como o deveria ter feito no momento próprio, pois essa é uma questão importante, quais são as “algumas regras de conceitos e definições” em que o Código da estrada é omisso e eventualmente incompleto? O que o Senhor Vice-presidente me parece que procura é conciliar a petição (que foi proposta pela FPA para que fosse feita uma lei dirigida ao autocaravanismo) e o próprio Código da Estrada. A lei, que é o Código da Estrada, não é, como afirma o Vice-presidente da FPA, nem omissa, nem incompleta. O que se JUSTIFICAVA, Senhor Vice-presidente, era serem feitas e divulgadas profusamente algumas das interpretações sobre o que dispõe o Código da Estrada. E digo, “JUSTIFICAVA”, porque já não se justifica. As interpretações, no que ao autocaravanismo respeita, já foram feitas pelas entidades que o deviam fazer. O que acontece é que existem Posturas Municipais que não respeitam o espirito e a letra do Código da Estrada, nem observam as interpretações do Código, feitas pelas entidades competentes para o efeito, em que se inclui o próprio Governo. Nestas circunstâncias só o recurso aos tribunais pode obstar à discriminação negativa dos veículos autocaravanas.

Termina o Vice-presidente da Direcção da FPA com um veemente apelo “a tudo o que mexe”, para que se “(...) encontrem conceitos, definições e regras de clarificação, (repito, encontrem conceitos, definições e regras de clarificação), que seja útil e sirva todos os envolvidos e eliminem a existente dualidade de critérios, em alguns casos, atualmente usada, devido á existente omissão da lei, reguladora da mobilidade e estacionamento do transito automóvel”.

Repito eu, que não existe nenhuma omissão na lei (Código da Estrada) e as clarificações e interpretações desse mesmo Código já foram feitas, como o próprio Vice-presidente da Direcção da FPA reconhece no texto da intervenção que fez, pelas mais diversas entidades, nomeadamente pela GNR, PSP, ANSR e pelo Ministério da Administração Interna. Que quer então o Vice-presidente da Direcção da FPA?! Quer que as clarificações que já foram feitas pela GNR, pela PSP, pela ANSR e pelo Ministério da Administração Interna, que são favoráveis aos autocaravanistas, sejam postas em causa?!

Na medida em que a intervenção do Vice-presidente da Direcção da FPA está disponível no Portal da FPA, é legítimo pensar que essa entidade assume o texto dessa intervenção e, obviamente, com ela concorda, inclusive, (é o fim!...) com as contradições, que são evidentes.

Tudo isto é tão... tão... sem rumo! Valerá a pena perguntar (tão grandes são as contradições!), qual é a política autocaravanista da FPA?  É a do Presidente ou a do Vice-presidente?


Entendam-se, carago!






(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) – AQUI)




quarta-feira, 23 de maio de 2018

Apontamentos de Viagem - Distrito Santarém (Em vídeo)





Apontamentos de Viagem

Distrito de Santarém


Imagens obtidas no Distrito de Santarém

Estes Apontamentos incidiram sobre o Concelho de Constância (2010), Concelho da Golegã (2010), Concelho de Ourém (2013), Concelho do Sardoal (2013), Concelho de Tomar (2013) e Concelho de Torres Novas (Feira Medieval - 2010)

Com estes Apontamentos pretende-se incentivar visitas turísticas, pois nenhuma imagem substitui a descoberta presencial.





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terça-feira, 22 de maio de 2018

HOMENAGEM A ZECA AFONSO (Parte 10 de 13)





HOMENAGEM A ZECA AFONSO

(Parte 10 de 13)

(Trecho da biografia de José Afonso transcrito da AJA)

(Continuação)


José Afonso...

A 29 de Março de 1974, o Coliseu, em Lisboa, enche-se para ouvir José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, José Jorge Letria, Manuel Freire, José Barata Moura, Fernando Tordo e outros, que terminam a sessão com «Grândola, Vila Morena». Militares do MFA estão entre a assistência e escolhem «Grândola» para senha da Revolução. Um mês depois dá-se o 25 de Abril. No dia do espectáculo, a censura avisara a Casa de Imprensa, organizadora do evento, de que eram proibidas as representações de «Venham Mais Cinco», «Menina dos Olhos Tristes», «A Morte Saiu à Rua» e «Gastão Era Perfeito». Curiosamente, a «Grândola» era autorizada. É editado o álbum Coro dos Tribunais, gravado em Londres, novamente na Pye, com arranjos e direcção musical, pela primeira vez, de Fausto. São incluídas as canções brechtianas compostas em Moçambique no período entre 1964 e 1967, «Coro dos Tribunais» e «Eu Marchava de Dia e de Noite (Canta o Comerciante)».

De 1974 a 1975 envolve-se directamento nos movimentos populares. O PREC (Processo Revolucionário Em Curso) é a sua paixão. Cantou no dia 11 de Março de 1975 no RALIS para os soldados. Estabelece uma colaboração estreita com o movimento revolucionário LUAR, através do seu amigo Camilo Mortágua, dirigente da organização. A LUAR edita o single «Viva o Poder Popular» com «Foi na Cidade do Sado» no lado B. Em Itália, as organizações revolucionárias Lotta Continua, Il Manifesto e Vanguardia Operaria editam o álbum República, gravado em Roma a 30 de Setembro e 1 de Outubro, nos estúdios das Santini Edizioni. As receitas do disco destinavam-se a apoiar a Comissão de Trabalhadores do jornal República ou, caso o jornal fosse extinto, como foi, o Secretariado Provisório das Cooperativas Agrícolas de Alcoentre. Desconhecido em Portugal, o álbum inclui «Para Não Dizer Que Não Falei de Flores» (Geraldo Vandré), «Se os Teus Olhos se Vendessem», «Foi no Sábado Passado», «Canta Camarada», «Eu Hei-de Ir Colher Macela», «O Pão Que Sobra à Riqueza», «Os Vampiros», «Senhora do Almortão», «Letra para Um Hino» e «Ladainha do Arcebispo». Francisco Fanhais colaborou na gravação do disco, juntamente com músicos italianos.

(Continua)





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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Apontamentos de Viagem - Distrito Porto (Em vídeo)





Apontamentos de Viagem

Distrito de Porto


Imagens obtidas no Distrito de Porto

Estes Apontamentos incidiram sobre o Concelho de Marco de Canaveses (2000) e Concelho de Matosinhos (2002) e Concelho do Porto (2004)

Com estes Apontamentos pretende-se incentivar visitas turísticas, pois nenhuma imagem substitui a descoberta presencial.





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domingo, 20 de maio de 2018

HOMENAGEM A ZECA AFONSO (Parte 09 de 13)





HOMENAGEM A ZECA AFONSO

(Parte 09 de 13)

(Trecho da biografia de José Afonso transcrito da AJA)

(Continuação)


José Afonso...

Em 1973 José Afonso continua a sua «peregrinação», cantando um pouco em todo o lado. Muitas sessões foram proibidas pela PIDE/DGS. Em Abril é preso e fica 20 dias em Caxias até finais de Maio. Na prisão política, escreve o poema «Era Um Redondo Vocábulo». Pelo Natal, publica o álbum Venham Mais Cinco, gravado em Paris, em que José Mário Branco volta a colaborar musicalmente. No tema-título, participa Janine de Waleyne, solista dos Swingle Singers, o melhor grupo vocal de jazz cantado da altura, na opinião de José Niza.

(Continua)





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sábado, 19 de maio de 2018

HOMENAGEM A ZECA AFONSO (Parte 08 de 13)


 Imagem obtida no blog A Viagem dos Argonautas


HOMENAGEM A ZECA AFONSO

(Parte 08 de 13)

(Trecho da biografia de José Afonso transcrito da AJA)

(Continuação)


José Afonso...

Em 1970 é editado o álbum Traz Outro Amigo Também, gravado em Londres, nos estúdios da Pye, o primeiro sem Rui Pato, impedido pela PIDE de viajar. Carlos Correia (Bóris), antigo músico de rock, dos Álamos e do Conjunto Universitário Hi-Fi, substitui Pato. A 21 de Março, por unanimidade, a Casa de Imprensa atribui a José Afonso o Prémio de Honra pela «alta qualidade da sua obra artística como autor e intérprete e pela decisiva influência que exerce em todo o movimento de renovação da música ligeira portuguesa». Participa em Cuba num Festival Internacional de Música Popular.

Pelo Natal de 1971, é lançado o álbum Cantigas do Maio, gravado perto de Paris, nos estúdios de Herouville, um dos mais caros e afamados da Europa. O álbum é geralmente considerado o melhor disco de José Afonso. A editora Nova Realidade publica o livro Cantar de Novo.

No ano de 1972 o álbum chama-se Eu Vou Ser Como a Toupeira, gravado em Madrid, nos Estúdios Cellada, com a participação de Benedicto, um cantor galego amigo de Zeca, e com o apoio dos Aguaviva, de Manolo Diaz. O livro, editado pela Paisagem, tem apenas o título de José Afonso.

(Continua)





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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Apontamentos de Viagem - Distrito Portalegre (Em vídeo)





Apontamentos de Viagem

Distrito de Portalegre


Imagens obtidas no Distrito de Portalegre

Estes Apontamentos incidiram sobre o Concelho de Campo Maior (2002) e Concelho de Nisa (2002)

Com estes Apontamentos pretende-se incentivar visitas turísticas, pois nenhuma imagem substitui a descoberta presencial.





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quinta-feira, 17 de maio de 2018

Sou criticado sempre que faço isto



Imagem obtida no espaço virtual de “Pinterest”




SOU CRITICADO SEMPRE QUE FAÇO ISTO


Há uns dias vi no facebook uma foto semelhante à que acima reproduzo e com um comentário que dizia mais ou menos o seguinte: Sou criticado sempre que faço isto.

A imagem e o comentário, que eram apoiados com os “gostos” de umas 3 dezenas de pessoas, pretenderiam passar a mensagem de que acampar no espaço público era um direito e que ninguém deveria ser criticado por isso.

Realmente... quem é que não gosta de parar a autocaravana mum local belo, acolhedor, abrir o toldo, colocar a mesa e as cadeiras no exterior e ir fazendo um belo assado enquanto bebe um moscatel fresquinho? E quem é que já não o fez pelo menos uma vez? (Rima e é verdade).

Imaginemos que todos os 6000 autocaravanistas portugueses e os muitos milhares de autocaravanistas estrangeiros que anualmente nos visitam, acampavam nos espaços públicos. Imaginemos também, como muitos já o fazem, que nos quedavamos no mesmo local durante, uma ou duas semanas. Então, como resolver a questão sanitária em todos os espaços públicos? As ligações a esgotos, os pontos de água, os caixotes de lixo e, obviamente, a manutenção de tudo isto. Imaginam a logistica que seria necessária? Poder-se-à argumentar que os autocaravanistas são pessoas responsáveis, logo guardariam o lixo de duas semanas na autocaravana, despejariam a sanita química em caixas plásticas que guardariam no porão e não se lavariam para não desperdiçarem água e por, obviamente, não terem local para depois a despejarem. Mas, alguém de bom senso acredita que seria assim?!

Já me esquecia!... Há quem argumente que as Áreas de Serviço para Autocaravanas podem resolver todas estas necessidades. Aquelas que os Munícipios implementam e onde, no presente real, não imaginário, as autocaravanas podem ESTACIONAR. Eu disse ESTACIONAR. Não disse ACAMPAR. Acampar nesses equipamentos municipais é uma apropriação indevida de alguns em detrimento de outros. É que não há àreas que cheguem para todos. É por isso, embora não esteja universalmente regulamentado, que em muitas Áreas de Serviço, enquanto equipamentos municipais, é aconselhado não permanecer mais que 72 horas.

Pronto! Já sei que me vão dizer que em muitas Áreas de Serviço é possível acampar. Não conheço nenhuma Área de Serviço, enquanto equipamento municipal, em que seja permitido acampar. E se as houver não estão em conformidade com a legislação existente. O que conheço são Parques de Campismo exclusivos para Autocaravanas, criados ao abrigo de legislação específica, em que, como se faz em qualquer Parque de Campismo, é permitido acampar.

Li, há já uns dias, nas “redes sociais”, que em Porto Covo tinha sido proibida a circulação de veículos autocaravanas em muitos arruamentos e encerrada a Área de Serviço (?) existente. Porque terá sido?!

Há alguns anos os autocaravanistas estacionavam (e a maior parte acampava) junto ao mar, à saída de Porto Covo e nas arribas próximas. Como era resolvida a questão sanitária? Mais uma vez imaginem! As entidades públicas terão então considerado que a situação, que se deteorava progressivamente, se não podia manter. Logo, sem discriminarem negativamente as autocaravanas, proibiram TODOS os veículos com uma altura acima de determinada medida de estacionarem nesses locais. Improvisaram, então, num largo quase no centro da freguesia, num terreno de terra batida, uma Área de Serviço. Um local, como acima referi, que se destinava ao estacionamento de autocaravanas e onde as mesmas se podiam abastecer de água e procederem aos despejos. O que se passou então? Quem, pouco tempo depois por lá passasse, contemplaria um aglomerado de autocaravanas, toldos abertos se possível, fogareiros preparando os assados, mesas e cadeiras no exterior, por vezes alguma música e o mais que a vossa imaginação permita. (Um cenário só de Porto Covo? Não! Também já vi este cenário junto de muitas praias na zona norte do País).

Percebe-se agora porque em Porto Covo surgiram os sinais de trânsito (que não deixam de ser discriminatórios) que proibem a circulação APENAS às autocaravanas. E onde estão os protestos dos autocaravanistas que naquela localidade acampavam? Eu já li o que alguns dizem que vão fazer. Dispôem-se a deixar de ir para Porto Covo (como forma de protesto) e rumar a outro local onde possam (digo eu) fazer o mesmo que fizeram em Porto Covo. E de local em local, alegremente, estes “autocaravanistas” irão criando as situações que suportam a justificação perante a opinião pública das medidas discriminatórias tomadas pelos munícipios.

O lamento (Sou criticado sempre que faço isto) de quem quer fazer campismo no espaço público fez-me sorrir. Afinal não estou só! Para alguém assim se lamentar é porque já devem ser muitos os que condenam socialmente atitudes incorrectas, atitudes que contribuem para prejudicar o Movimento Autocaravanista de Portugal. É imprescidível que muitos, muitos mais, assumam uma cidadania responsavel e façam ouvir a sua voz, criticando atitudes anti-sociais. È absolutamente necessário que as entidades intervenientes no âmbito do autocaravanismo (como as associações de autocaravanistas) se pronunciem e denunciem estas atitudes dos proprietários de autocaravanas tão assertivamente como o fazem (ou devem fazer) relativamente à condenação da discriminação negativa de que ainda continuam a ser vítimas os veículos autocaravanas.

Acima de tudo, mais do que a denúncia, mais do que a critica, é preciso ter uma atitude pedagógica que transforme os proprietários de autocarvanas em autocaravanistas. E, ser autocaravanista, é tão simples. Basta assumir o espirito e a letra da Declaração de Princípios.


(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) – AQUI)