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HOMENAGEM
A ZECA AFONSO
(Parte
06 de 13)
(Trecho
da biografia de José Afonso transcrito da AJA)
(Continuação)
José
Afonso...
“Em
1962 é editado o álbum Coimbra Orfeon of Portugal, pela Monitor,
dos Estados Unidos, com «Minha Mãe» e «Balada Aleixo», onde José
Afonso rompe definitivamente com o acompanhamento das guitarras.
Nestas duas baladas é acompanhado exclusivamente à viola por José
Niza e Durval Moreirinhas.
Realiza digressões pela Suíça e Alemanha onde gravam para a televisão e Suécia onde actua na Gala dos Reais Clubes Suecos, integrado num grupo de fados e guitarras, na companhia de Adriano Correia de Oliveira, José Niza, Jorge Godinho, Durval Moreirinhas e ainda da fadista lisboeta Esmeralda Amoedo.
Em 1963 é editado outro EP de Baladas de Coimbra. Volta a ser professor provisório nas mesma escola em Faro, de 19 de Outubro de 1962 a 31 de Julho de 1963.
Em Maio de 1964, José Afonso actua na Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, onde se inspira para fazer a canção «Grândola, Vila Morena», que viria a ser no dia 25 de Abril de 1974 a senha do Movimento das Forças Armadas (MFA) para o derrube do regime ditatorial.
Nesse mesmo ano é editado o EP Cantares de José Afonso, o único para a Valentim de Carvalho.
Também em 1964 é editado, pela Ofir, o álbum Baladas e Canções, que virá a ser reeditado em CD pela EMI em 1996.
De 1964 a 1967, José Afonso encontra-se em Lourenço Marques com Zélia, onde reencontra os seus dois filho. Nos últimos dois anos, dá aulas na Beira. Aqui musicou Brecht na peça A Excepção e a Regra. Em Moçambique nasce a sua filha Joana (1965). ”
(Continua)
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
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