HOMENAGEM
A ZECA AFONSO
(Parte
12 de 13)
(Trecho
da biografia de José Afonso transcrito da AJA)
(Continuação)
José
Afonso...
“Em
1981, após dois anos de silêncio, regressa a Coimbra com o seu
álbum Fados de Coimbra e Outras Canções. Trata-se da mais bela
versão do fado de Coimbra, interpretada por Zeca Afonso em homenagem
a seu pai e a Edmundo Bettencourt, a quem o disco é dedicado. Actua
em Paris, no Théatre de la Ville.
Em 1982 começam a conhecer-se os primeiros sintomas da doença do cantor, uma esclerose lateral amiotrófica. Actua em Brouges no Festival de Printemps.
Em 1982 começam a conhecer-se os primeiros sintomas da doença do cantor, uma esclerose lateral amiotrófica. Actua em Brouges no Festival de Printemps.
Em 29 de Janeiro de 1983 realiza-se o espectáculo no Coliseu com José Afonso já em dificuldades. Participam Octávio Sérgio, António Sérgio, Lopes de Almeida, Durval Moreirinhas, Rui Pato, Fausto, Júlio Pereira, Guilherme Inês, Rui Castro, Rui Júnior, Sérgio Mestre e Janita Salomé. É publicado o duplo álbum Ao Vivo no Coliseu.
No Natal desse ano, sai Como Se Fora Seu Filho, um testamento político. Colaboração de Júlio Pereira, Janita Salomé, Fausto e José Mário Branco.
Alinhamento:
«Papuça», «Utopia», «A Nau de António Faria», «Canção da
Paciência», «O País Vai de Carrinho», «Canarinho», «Eu
Dizia», «Canção do Medo», «Verdade e Mentira» e «Altos
Altentes». Algumas das canções foram escritas para a peça Fernão
Mentes? do grupo de teatro A Barraca. Publicado o livro Textos e
Canções, com a chancela Assírio e Alvim. Contra a sua vontade, é
publicado pelo Foto Sonoro um maxi-single, Zeca em Coimbra, com um
espectáculo dado por Zeca no Jardim da Sereia, na Lusa Atenas, a 27
de Maio. A cidade de Coimbra atribui a José Afonso a Medalha de Ouro
da cidade. «Obrigado Zeca, volta sempre, a casa é tua», disse-lhe
o presidente da Câmara, Mendes Silva. «Não quero converter-me numa
instituição, embora me sinta muito comovido e grato pela
homenagem», respondeu José Afonso. O Presidente da República,
general Ramalho Eanes, atribui a José Afonso a Ordem da Liberdade,
mas o cantor recusa-se a preencher o formulário. Em 1994, o
Presidente da República Mário Soares tentou de novo condecorar,
postumamente, José Afonso com a Ordem da Liberdade, mas a mulher,
Zélia, recusou, alegando que se José Afonso não desejou a
distinção em vida, também não seria após a sua morte que seria
condecorado.”
(Continua)
(Sugere-se
que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve
“clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do
vídeo.)
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