quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A SOBERANIA ESTÁ NOS SÓCIOS



A SOBERANIA ESTÁ NOS SÓCIOS

Nos círculos autocaravanistas, com origem nos espaços virtuais, algumas entidades, até com aparentes responsabilidades, põem-se em bicos de pés, procurando aparentar mais do que realmente são, numa tentativa vã de condicionar as opiniões. Qualquer valorização feita nestas circunstâncias está vocacionada ao fracasso, independentemente de eventuais vitórias pírricas. (01)

A expressão da verdade, no caso que ao associativismo autocaravanista respeita, passa indiscutivelmente pela transparência com que uma entidade se apresenta aos respetivos sócios e, igualmente, aos cidadãos em geral. Essa transparência concretiza-se na apresentação pública de um credível “Orçamento e Plano de Atividades” para cada ano seguinte, como na divulgação do “Relatório e Contas” de cada ano passado.

Quando assim se não procede pode-se estar, alegadamente, perante situações em que se pretende, no mínimo, esconder as fragilidades e incapacidades de uma organização. E quando apenas se divulga o “Relatório” das Atividades do ano anterior, esquecendo as “Contas”, o “Relatório” tantas vezes é de uma pobreza intelectual e organizativa tão evidente que nos surpreende em organizações que de grandes, normalmente, apenas têm o nome.

Tanto quanto é conhecido o CPA desde sempre prestou contas aos respetivos associados e tão-somente as existentes dificuldades financeiras para as divulgar publicamente, numa época em que a internet não era acessível, justificam que só a partir de 2009 os “Orçamento e Plano de Atividades” e os “Relatório e Contas” tenham sido de acesso fácil a todos os interessados, sócios ou não sócios.

O CPA é uma associação que não esconde nada e está suficientemente provado que apenas eventuais dificuldades financeiras a terão, no passado, impedido de se dirigir plenamente aos associados.

Os comunicados, as Normas Internas, o Regulamento de Funcionamento da Direção e a Distribuição dos Pelouros, as Mensagens do Presidente da Direção, os Encontros com outras organizações, os Acordos e Protocolos, a identificação dos membros do Corpos Gerentes, dos membros das Comissões Coordenadoras das Delegações Regionais, dos Delegados Concelhios, sem esquecer as demissões dos membros eleitos ou nomeados e as razões que são alegadas pelos demissionários, tudo isso, é claro, é público, é transparente.

É também uma associação que divulga os “Planos de Ação e Orçamentos”, o “Relatório e Contas” e todos os documentos que são postos à votação nas Assembleias Gerais. E fá-lo antes e depois das Assembleias. Assembleias para as quais são convidados a assistirem representantes de outras organizações. Mais abertura? Mais democracia? Digam-me como? Nunca aos sócios foi dada tanta oportunidade de participarem na vida da associação, já na discussão prévia de todos os documentos, como no decorrer das Assembleias Gerais intervirem.

Mas este CPA também é uma organização que não navega à vista. Nas Assembleias Gerais são aprovados os objetivos e com base neles é delineada uma estratégia que com a utilização das táticas mais apropriadas às circunstâncias do momento produzem os resultados que se conjeturaram, sem nunca trair o que os associados aprovaram. As deliberações aprovadas nas Assembleias Gerais do CPA não são “para inglês ver”. São mesmo para cumprir. E quando os objetivos não são alcançados os “Relatórios” espelham essa incapacidade.

Toda esta afirmação de força só é possível ter continuidade se os associados continuarem a ter consciência plena que a SOBERANIA ESTÁ NOS SÓCIOS e o assumirem.

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As ideias acima expressas resultam exclusivamente de uma análise dos documentos e situações que se encontram na Internet e que estão acessíveis a qualquer cidadão interessado na temática autocaravanista.

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(01) Esta expressão está, por analogia, ligada a atividades como economia, política, justiça, literatura e desporto para descrever uma luta prejudicial ao vencedor.



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