terça-feira, 31 de março de 2015

O que pretende a FCMP?


Imagem do Blogue “Fórum ZN


O que pretende a FCMP?

A utilização do pseudónimo “Papa Léguas” nas minhas intervenções tem como objectivo distinguir as intervenções feitas em nome pessoal (que exclusivamente a mim responsabilizam) das que, utilizando outra identificação, faça (ou possa fazer) em nome de alguma entidade que represente ou possa vir a representar. Esta separação defende as políticas dessas entidades e contribui para separar as minhas opiniões pessoais das posições das entidades de que faço parte, o que me dá uma ainda maior liberdade de exprimir os meus pensamentos.

Esclarecido este assunto permito-me, de novo, abordar o que considero poder vir a ser o mais importante “Colóquio / Encontro” autocaravanista promovido pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal sob a denominação “O Autocaravanismo e a Sociedade”

O “Colóquio / Encontro” vai realizar-se nos dias 16 a 19 de Abril de 2015 e, conforme o Programa, subdivide-se em duas partes:

Um Encontro Autocaravanista, com todos os ingredientes que possibilitam actividades turísticas caracterizadas por intervenções históricas, lúdicas e gastronómicas.

Um Colóquio (18 de Abril) versando dois temas que preocupam e também dividem os autocaravanistas.

Porque o Encontro propriamente dito, não obstante a riqueza dos ingredientes que o compõem, não oferece dúvidas, interessa saber o que pretende a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal ao promover um Colóquio num Encontro Autocaravanista?

Resposta simples: Pretende transmitir à sociedade os valores porque se deve reger o autocaravanismo.

Mas, não obstante os valores do autocaravanismo que a Federação preconiza já estarem definidos, torna-se imprescindível confrontá-los com as opiniões da sociedade (em que estão obviamente incluídos os autocaravanistas) para que lhes possa dar a sustentação argumentativa que os valorize ainda mais.

A participação neste Colóquio quer-se, assim, aberta a todos os autocaravanistas e à sociedade em geral, sem quaisquer impedimentos que não sejam os impostos pelo respeito mutuo entre os participantes e independentemente das ideias que exponham.


Com toda esta abrangência não se justifica proceder a qualquer inscrição para se poder participar exclusivamente no Colóquio, embora, por motivos logísticos (espaço e lugares) seja aconselhável uma comunicação (por correio eletrónico) de que se pretende estar presente.


Imagem do Blogue “Sou digna


Os autocaravanistas independentemente da vertente autocaravanistas em que se revejam têm três opções para participar neste importante evento promovido pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal:


Primeira opção:

Participar no Encontro (com jantar) e no Colóquio: 19,50 euros (mais de 11 anos); 14,50 euros (dos 5 e os 11 anos); grátis (menos de 5 anos)


Segunda opção:

Participar no Encontro (sem jantar) e no Colóquio: 9,50 euros.


Terceira opção:

Participar apenas no colóquio: Grátis (sugerindo-se o envio de uma mensagem comunicando a presença)


DIVULGUE e reserve já na sua agenda as datas de 16 a 19 de Abril para poder estar presente no que poderá vir a ser o “Colóquio / Encontro” autocaravanista mais importante do ano.

Inscreva-se AQUI

Informação sobre o “Colóquio / Encontro” pode ser acedida AQUI



segunda-feira, 30 de março de 2015

X GESTO ECO SOLIDÁRIO - Fotos




X GESTO ECO SOLIDÁRIO

SÃO PEDRO DO SUL

O Encontro organizado pela Câmara Municipal de São Pedro do Sul realizou-se pela 10ª vez entre os dias 20 e 22 de Março de 2015, tendo como destinatários os autocaravanistas.

Recordo que o Gesto nasce, em 2006, numa iniciativa de um grupo de autocaravanistas ibéricos, tendo como motivo a solidariedade para com a serra e as suas gentes, tão fustigadas pelo fogo, no verão de 2005, ao qual esteve sempre associado o desenvolvimento de uma imagem positiva do autocaravanismo justificada pela ligação a uma causa nobre. A partir daí, anualmente, nesta data, o GESTO ECO SOLIDÁRIO tem continuado o seu caminho.


Para ver as fotos prima AQUI


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São Pedro do Sul

São Pedro do Sul é uma cidade portuguesa no Distrito de Viseu, região Centro e sub-região do Dão-Lafões, com cerca de 3 600 habitantes.

É sede de um município com 348,68 km² de área e 16 851 habitantes (2011), subdividido em 14 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Castro Daire, a sueste por Viseu, a sul por Vouzela, a sul e oeste por Oliveira de Frades (porção norte), a oeste por Vale de Cambra e a noroeste por Arouca.

Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre


Poesia de… Fernanda de Castro



Asa no espaço

Asa no espaço, vai pensamento!
Na noite azul, minha alma, flutua!
Quero voar no braços do vento,
quero vogar nos barcos da Lua!

Vai, minha alma, branco veleiro,
vai sem destino, a bússola tonta.
Por oceanos de nevoeiro,
corre o impossível, de ponta a ponta.

Quebra a gaiola, pássaro louco!
Não mais fronteiras, foge de mim,
que a terra é curta, que o mar é pouco,
que tudo é perto, princípio e fim.

Castelos fluidos, jardins de espuma,
ilhas de gelo, névoas, cristais,
palácios de ondas, terras de bruma,
asa, mais alto, mais alto, mais!



Maria Fernanda Teles de Castro e Quadros Ferro (Lisboa, 8 de Dezembro de 1900 – 19 de Dezembro de 1994), foi uma escritora portuguesa.


Fernanda de Castro, filha de João Filipe das Dores de Quadros (oficial da marinha) e de Ana Laura Codina Telles de Castro da Silva, fez os seus estudos em Portimão, Figueira da Foz e Lisboa, tendo casado em 1922 com António Joaquim Tavares Ferro. Deste casamento nasceu António Gabriel de Quadros Ferro que se distinguiu como filósofo e ensaísta e Fernando Manuel Teles de Castro e Quadros Tavares Ferro. A sua neta, Rita Ferro também se distinguiu como escritora.

Foi juntamente com o marido e outros, fundadora da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses, actualmente designada por Sociedade Portuguesa de Autores.

O escritor David Mourão-Ferreira, durante as comemorações dos cinquenta anos de actividade literária de Fernanda de Castro disse: "Ela foi a primeira, neste país de musas sorumbáticas e de poetas tristes, a demonstrar que o riso e a alegria também são formas de inspiração, que uma gargalhada pode estalar no tecido de um poema, que o Sol ao meio-dia, olhado de frente, não é um motivo menos nobre do que a Lua à meia-noite".

Parte da vida de Fernanda de Castro, foi dedicada à infância, tendo sido a fundadora da Associação Nacional de Parques Infantis, associação na qual teve o cargo de presidente.

Como escritora, dedicou-se à tradução de peças de teatro, a escrever poesia, romances, ficção e teatro. Foi autora do argumento do bailado Lenda das Amendoeiras (Companhia Portuguesa de Bailado Verde Gaio, 1940) e do argumento do filme Rapsódia Portuguesa (1959), realizado por João Mendes, documentário que esteve em competição oficial no Festival de Cannes. Também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas: lllustração portugueza (iniciada em 1903), Contemporânea [1915]-1926), Ilustração (iniciada em 1926) e ainda na Mocidade Portuguesa Feminina: boletim mensal (1939-1947).


Prémios

  • Prémio do Teatro Nacional D.Maria II – (1920) com a peça “Náufragos”.
  • Prémio Ricardo Malheiros – (1945) com o romance “Maria da Lua”, foi a primeira mulher a obter este prémio da Academia das Ciências.
  • Prémio Nacional de Poesia – (1969).



Obras

  • Náufragos (1920) (teatro)
  • Maria da Lua (1945) (romance)
  • Antemanhã (1919) (poesia)
  • Náufragos e Fim da Memória (poesia)
  • O Veneno do Sol e Sorte (1928) (ficção)
  • As aventuras de Mariazinha (literatura infantil)
  • Mariazinha em África (1926) (literatura infantil) (fruto da passagem da escritora pela Guiné Portuguesa)
  • A Princesa dos Sete Castelos (1935) (literatura infantil)
  • As Novas Aventuras de Mariazinha (1935) (literatura infantil)
  • Asa no Espaço (1955) (poesia)
  • Poesia I e II (1969) (poesia)
  • Urgente (1989) (poesia)
  • Fontebela (1973)
  • Ao Fim da Memória “(Memórias 1906 – 1939)" (1986)
  • Pedra no Lago (teatro)
  • Exílio (1952)
  • África Raiz (1966).
  • Tudo É Príncípio
  • Os Cães não Mordem
  • Jardim (1928)
  • A Pedra no Lago (1943)
  • Asa no Espaço (poesia)
  • Cartas a um Poeta (tradução de Rainer Maria Rilke)
  • O Diário (tradução de Katherine Mansfield)
  • Verdade Para Cada Um (tradução de Pirandello)
  • O Novo Inquilino (tradução de Ionesco)


 Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre

domingo, 29 de março de 2015

Em Santarém com o CPA




58º Encontro CPA


Encontro e Assembleia Geral
SANTARÉM

O Encontro Autocaravanista organizado pela Associação Autocaravanista de Portugal – CPA que decorreu entre os dias 13 e 15 de março de 2015, tendo como destinatários sócios e não sócios do CPA realizou-se em Santarém.

Integrada no Encontro decorreu uma Assembleia Geral destinada exclusivamente aos associados, mas a que puderam assistir todos interessados, numa demonstração, mais uma vez, da transparência que esta associação pratica.


Para ver as fotos prima AQUI


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SANTARÉM

Santarém é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Santarém, com cerca de 29 600 habitantes no seu perímetro urbano (2012).

É sede de um município com 552,54 km² de área e 61 752 habitantes (2011), subdividido em 18 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Porto de Mós, Alcanena e Torres Novas, a leste pela Golegã e pela Chamusca, a sueste por Alpiarça e Almeirim, a sul pelo Cartaxo, a sudoeste pela Azambuja e a oeste por Rio Maior.

Santarém integra a região estatística  (NUTS II) do Alentejo e na sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; continua, no entanto, a fazer parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga NUTS II com o mesmo nome. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo (da qual era a capital e centro urbano mais importante), hoje porém sem qualquer significado político-administrativo, mas constante nos discursos de auto e hetero-identificação.


História

Esta cidade muito antiga fora contactada por Fenícios, Gregos e Cartagineses. A fundação da cidade de Santarém reporta à mitologia greco-romana e cristã, reconhecendo-se nos nomes de Habis e de Irene, as suas origens míticas. Os primeiros vestígios documentados da ocupação humana remontam ao século VIII a.C.

A população do povoado teria colaborado com os colonizadores romanos, quando estes aportaram à cidade em 138 a.C. Durante este período tornou-se no principal entreposto comercial do médio Tejo e num dos mais importantes centros administrativos da província Lusitânia. Dos romanos recebeu o nome de Escálabis ou Scallabi castro  (nomes originais em latim: Scallabis ou castrum Scalaphium). A cidade foi sede de um convento.

Com as invasões dos Alanos e dos Vândalos, passou a ser designada por Santa Iria, donde posteriormente derivou o atual nome Santarém.

Passou para a posse dos mouros em 715, até que D. Afonso Henriques a conquista definitivamente em 15 de março de 1147, num golpe audacioso, perpetrado durante a noite com um escasso exército reunido pelo Rei de Portugal. Durante um breve período antes dessa conquista, a cidade foi sede de um pequeno emirado independente: a Taifa de Santarém.

A cidade foi palco de inúmeras Cortes, mas foi perdendo importância para Lisboa, no litoral, que posteriormente tornou-se sede de diocese.

Foi feita Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito em 26 de abril de 1919.

A 23 de Junho de 1969 a Câmara Municipal de Santarém foi feita Dama da Ordem de Rio Branco do Brasil.


A Mística de Santarém

Santarém tem abrigado várias lendas acerca da sua origem. Uma delas está relacionada com a mitologia Greco-Romana e conta que o príncipe Abidis, fruto de uma relação do Rei Ulisses de Ítaca com a Rainha Calipso, foi abandonado pelo avô – Gorgoris, Rei dos Cunetas – que o lançou às águas do Tejo, dentro de uma cesta. Como por milagre a cesta que albergava o príncipe aportou na praia de Santarém, onde uma serva o criou. Tempos depois, Abidis foi reconhecido pela sua mãe, Calipso, tornando-se assim legítimo ao trono. A Santarém deu o nome Esca Abidis (“manjar de Abidis) e daí teria vindo o nome Escálabis. Outra das lendas mais reconhecidas pelos Scalabitanos é a da Santa Iria. Esta lenda conta que Iria, uma donzela, um dia viria a ser violada, e posteriormente morta e atirada ao rio Tejo. O seu corpo fez-se chegar à Ribeira de Santarém e mostrou o seu corpo afastando as águas à sua volta. Por este pequeno “ milagre”, esta donzela tornou-se Santa, a Santa Iria.

Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre

CPA - Descontos




Conheça o CPA…
Descontos



Sabia que através do CPA pode obter descontos?


Os sócios do CPA têm descontos em Acessórios Auto, Aluguer de viaturas, Avaliação Psicológica de Condutores, Babysiting, Baterias, Borrachas, Consultas de Psicologia, Cuidados ao Domicilio, Emissores/Recetores Banda Cidadão, Emissores/Recetores Rádio Amador, Estomatologia, Informática (Reparações, redes e web design), Inversores, Materiais para Autocaravanas, Óptica, Painéis Solares, Parques de Campismo, Pastelaria, Reparação de Autocaravanas, Saúde e Bem-estar, Seguros (autocaravanas e saúde), SPAS, Termas, Visitas Guiadas e diariamente muitas firmas procuram no CPA e nos respetivos associados potenciais e desejados clientes, oferecendo serviços e produtos a preços mais acessíveis.

Confirme esta informação acedendo a “Descontos aos Sócios” no Portal do CPA.

(Todos os Domingos será divulgada AQUI informação sobre o CPA)

sábado, 28 de março de 2015

Arouca (Arouca)




APONTAMENTOS DE VIAGEM

Portugal
Concelho de Arouca



Aqui podem ser encontradas fotos que a sensibilidade do autor, naquele momento, quis guardar sabe-se lá porquê.

Alguns dos álbuns contêm apenas uma única foto, outros umas dezenas, mas em nenhum dos álbuns houve a preocupação de estabelecer qualquer critério de ordenação das fotos.

Faço votos para que apreciem e, sobretudo, que sirvam de incentivo a uma visita.


Arouca
2015


Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Para ver as fotos prima AQUI

Dia Nacional dos Centros Históricos


Imagem do Blogue "O Porto… encanta"


Dia Nacional dos Centros Históricos

O Dia Nacional dos Centros Históricos comemora-se a 28 de março, data do nascimento de Alexandre Herculano, seu patrono.

Em várias centros históricos das cidades de Portugal organizam-se atividades para comemorar o Dia Nacional dos Centros Históricos. Neste dia os monumentos e outros espaços dos centros históricos estão abertos ao público, que os podem visitar gratuitamente, entrando em contacto com o passado. 

Fonte: Calendar r Portugal

sexta-feira, 27 de março de 2015

Pardilhó (Estarreja)




APONTAMENTOS DE VIAGEM

Portugal
Concelho de Estarreja



Aqui podem ser encontradas fotos que a sensibilidade do autor, naquele momento, quis guardar sabe-se lá porquê.

Alguns dos álbuns contêm apenas uma única foto, outros umas dezenas, mas em nenhum dos álbuns houve a preocupação de estabelecer qualquer critério de ordenação das fotos.

Faço votos para que apreciem e, sobretudo, que sirvam de incentivo a uma visita.


Pardilhó
2015


Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Para ver as fotos prima AQUI

Dia Mundial do Teatro


Imagem do Blogue "Brasil Escola"


Dia Mundial do Teatro

Dia Mundial do Teatro celebra-se anualmente a 27 de março.

Para comemorar a data decorrem neste dia vários espetáculos teatrais gratuitos ou com bilhetes mais baratos e são relembrados alguns dos artistas e obras mais importantes da história do teatro. O objetivo da data é promover a arte do teatro junto da pessoas.

A data foi criada em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro. No Dia Mundial do Teatro, várias organizações culturais apresentam espetáculos teatrais para comemorar o dia, permitindo o acesso gratuito aos mesmos.


Fonte: Calendar r Portugal

quinta-feira, 26 de março de 2015

ACENDER OS FARÓIS


Imagem do Portal “Associação dos Portos de Portugal

ACENDER OS FARÓIS


Não sou isento

São alguns os autocaravanistas que hasteiam a bandeira da isenção e, com isso, pretendem adquirir credibilidade para a substância das “opiniões” que emitem, como que se ser isento fosse um passaporte que permitisse a asneira.

Quem defende causas não é isento. Opta, tão consciente quanto possível, por um “lado”. Mas, ter um “lado”, também não pode significar (nem para mim significa) entrar na barbárie, em que tudo é justificável, mesmo o injustificável. Não significa também que as “bocas” sujas dos alegados “isentos” possam conspurcar o caracter e a honra dos que têm um “lado”. Há limites e os que não respeitam esses limites, são os porcos, os sujos, os maus.


Ter um “lado” é mais do que estar ao lado

Ter um “lado” não (me) obriga a respeitar ideias se com elas não concordar. Tenho o direito de as desrespeitar e até, dentro dos limites da convivência humana, de as procurar destruir sem usar, obviamente, a força física. Aliás, a experiência da história ensina-nos que uma ideia só é possível de ser combatida com outra ideia. O que não tenho é o direito (ninguém tem) de desrespeitar e vilipendiar as pessoas enquanto seres humanos.

Ter pois um “lado” não pode ser um pretexto para a irracionalidade, para a incoerência, para a mesma irracionalidade e incoerência que tantas e tantas vezes se concretiza nos Estádios de Futebol. Ter um “lado” é ter uma causa, é ter um objectivo, é ter consciência e responsabilidade da opção que fizermos, mas, sobretudo, ter um elevado sentido critico. O nosso “lado” será tão melhor defendido e maiores êxitos poderá obter se de forma assertiva não perdermos o sentido crítico e dispusemo-nos a lutar contra os desvios de percurso. Os apoios irracionais dos indefectíveis conduzem tantas e tantas vezes aos desastres.


Acender os faróis para que o apoio não seja cego

É público que apoio as mudanças importantes que a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal vem promovendo (lentamente na minha opinião) no âmbito do autocaravanismo. Não é um apoio cego. É um apoio crítico, consciente e pode não ser eterno. Se os princípios que defendo não estiverem minimamente consubstanciados, se os programas de actividade e as promessas das candidaturas feitas pelos dirigentes enquanto candidatos, não forem, na teoria e na prática, esforçadamente desenvolvidos, não terei qualquer pejo em qualquer momento a retirar o meu apoio. Aquele deixará de ser o meu “lado”.

Definida e aprovada que está a política autocaravanista da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (com a qual até concordo) é absolutamente imprescindível que se passe da teoria aos actos transmitindo uma mensagem de competência, ânimo e esperança aos que se revêm nesta política. É necessário acender os Faróis que iluminem e apontem o caminho.


Primeiro Farol – Projecto Técnico de Áreas de Serviço

Um dos Faróis, que a Declaração de Princípios subscrita pela Federação refere, tem como objectivo a implementação de pelo menos uma Área de Serviço em cada Concelho. Os dinamizadores dessas estruturas, que até têm vontade de as implementar, necessitam de apoios para a construção das mesmas. A Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal tem a obrigação de disponibilizar no respectivo Portal um Projecto Técnico de Área de Serviço que possa ser usado gratuitamente e, assim, contribuir na prática para o objectivo de vir a ser implementada pelo menos uma em cada Concelho.

O facto de existirem algumas associações vocacionadas para o autocaravanismo que disponibilizam Projectos Técnicos de Áreas de Serviço (como por exemplo o do CPA – ver AQUI) não pode ser impeditivo de a Federação que tutela a modalidade em Portugal não assumir como sua a obrigação de o fazer, até porque as associações só ocuparam esse espaço porque o mesmo estava às escuras.


Segundo Farol – Localização de Áreas de Serviço

Outro dos Faróis que a Federação deve colocar no respectivo Portal prende-se com a divulgação de, pelo menos e para começar, a localização das Áreas de Serviço de responsabilidade autárquica.

Também neste particular, existindo, infelizmente, um espaço vazio deixado pela Federação, as associações (e não só) vocacionadas para o autocaravanismo vêm-se esforçando por manter actualizada uma relação de Áreas de Serviço que constituem uma preciosa ajuda para os autocaravanistas (ver de novo o caso específico do CPA, AQUI).

Este Farol pode e deve também conter uma relação dos Parques de Campismo que tenham Estações de Serviço, assinalando as que permitem a utilização sem necessidade de pernoita.


Apelo

Mais de dois anos depois da tomada de posse da actual Direcção faço votos para que não termine o mandato sem que as promessas de candidatura sejam, senão concretizadas, pelo menos iniciadas. Não estou a referir-me a uma qualquer Federação de vão de escada, reporto-me a uma Federação a quem o Governo de Portugal concedeu o estatuto de “Utilidade Pública”. Estou a referir-me a uma Federação que tem que ser consequente e rápida a desenvolver o trabalho a que os seus dirigentes se comprometeram.

Companheiros Dirigentes da FCMP vamos lá acender estes dois Faróis.



(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) –  AQUI)

quarta-feira, 25 de março de 2015

Olhão (Olhão)



APONTAMENTOS DE VIAGEM

Portugal
Concelho de Olhão



Aqui podem ser encontradas fotos que a sensibilidade do autor, naquele momento, quis guardar sabe-se lá porquê.

Alguns dos álbuns contêm apenas uma única foto, outros umas dezenas, mas em nenhum dos álbuns houve a preocupação de estabelecer qualquer critério de ordenação das fotos.

Faço votos para que apreciem e, sobretudo, que sirvam de incentivo a uma visita.


Olhão
2003


Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Para ver as fotos prima AQUI



terça-feira, 24 de março de 2015

O COLÓQUIO




O COLÓQUIO

O “Colóquio / Encontro” promovido pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP) e organizado pela respectiva Comissão de Autocaravanismo tem vindo a ser progressivamente divulgado nos diferentes aspectos que a iniciativa envolve.

Para conhecer todos os aspectos já por mim divulgados aceda AQUI.




É chegado o momento de me referir ao Colóquio propriamente dito.

O Colóquio que tem lugar no dia 18 de Abril e por motivos aos quais a organização é alheia vai realizar-se, a menos de 50 metros do local inicialmente previsto, no Núcleo Museológico “Celeiro do Cais da Vala”.

O tema geral do Colóquio (O Autocaravanismo e a Sociedade) evidência a preocupação da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal em transmitir à população os valores pelos quais se deve reger o autocaravanismo. Daí o Colóquio ser aberto a todos e, com especial incidência, às autarquias que, como é óbvio, mais perto estão das populações.

Contudo, como o tema geral é abrangente e impossível de tratar numa única vez, foi o mesmo, agora, dividido em dois subtemas: 
  • O Estacionamento do veículo autocaravana, o Código da Estrada e as Posturas Municipais
  • Que necessidade de legislação e que ética Autocaravanista?

Sobre estes dois subtemas a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal que até já tem uma politica autocaravanista bem definida, leva-nos a depreender que além de a querer divulgar também pretende ouvir as opiniões de todos os participantes e interessados, nomeadamente das pessoas que foram convidadas, segundo consta, directamente pela Direcção da Federação para intervirem no Colóquio.

Não é segredo que a FCMP sobre estes dois subtemas tem, grosso modo, as seguintes posições politicas: 
  • Os estatutos da Federação distinguem e assumem a existência de diferentes vertentes de autocaravanismo (ver AQUI); 
  • A Declaração de Princípios que a Federação subscreveu define o que é Estacionar e Acampar em autocaravana, repudia a discriminação negativa do veículo autocaravana e promove como um objectivo a implementação de pelo menos uma Área de Serviço (enquanto equipamentos municipais) em cada Concelho (ver AQUI); 
  • O Parecer Jurídico (que é público) da Federação não aceita a proibição do estacionamento de autocaravanas que não seja em igualdade de circunstâncias com outros veículos de igual ou semelhante gabarito (ver AQUI); 
  • A reflexão que a Federação faz (e está publicada) sobre o autocaravanismo não distingue em grau de importância os Parques de Campismo, os Parques de Campismo exclusivos de Autocaravanas, as Áreas de Serviço de Autocaravanas, as Estações de Serviço de Autocaravanas e os Acampamentos Ocasionais que são pontos de apoio específicos ao autocaravanismo e dá de cada um uma definição precisa; considera que a legislação existente é suficiente para a prática da modalidade em qualquer uma das vertentes; critica alguns municípios que legislam “com ligeireza” discriminando negativamente as autocaravanas; defende que os Parques de Campismo devem encontrar uma solução que agrade a ambas as partes e por último, esclarece que quando utilizada racionalmente, em conformidade com os códigos de civismo existentes, a autocaravana é a solução ideal, numa perspetiva do aproveitamento turístico, campista, cultural, desportivo e lúdico (ver AQUI). 
Concluindo: Estamos perante uma entidade que define com rigor a politica que considera mais correcta para o autocaravanismo, que o faz de forma pública e clara, mas que não quer deixar de ouvir outras opiniões.

Comparecer, participar, intervir, neste “Colóquio / Encontro”, mais que um dever é uma obrigação.

 DE QUE ESTÁ À ESPERA PARA SE INSCREVER?!



Progressivamente continuarão a ser dados a conhecer outros aspectos do Programa do “Colóquio/Encontro”.

O custo a pagar por este “Colóquio / Encontro” promovido pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal é, numa perspectiva de qualidade/preço verdadeiramente aliciante.

Programa completo: 19,50 euros (mais de 11 anos); 14,50 euros (dos 5 e os 11 anos); grátis (menos de 5 anos)

Programa reduzido (sem jantar): 9,50 euros.

DIVULGUE e reserve já na sua agenda as datas de 16 a 19 de Abril para poder estar presente no que poderá vir a ser o “Colóquio / Encontro” autocaravanista mais importante do ano.

Já se pode inscrever AQUI