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AQUI HÁ FANTASMAS
De acordo com o que consta no Portal da FPA esta federação,
TOMEM ATENÇÃO, foi criada a 20 de Junho de 2011 e os respectivos estatutos
aprovados em Assembleia Geral de 17 de Setembro de 2011 como também pode ser
constatado no mesmo Portal.
As razões para não aderir
à FICM continuam actuais
Quando em 26 de Março de 2011, em Assembleia Geral do CPA,
foi aprovada uma Proposta da Direcção para que o CPA deixasse de ser inscrito na
Federation Internationale des Clubs de Motorhomes (FICM) era óbvio que a breve
trecho “alguma” associação se iria propor a representar Portugal numa
instituição que os sócios do CPA abandonaram porque consideraram:
Não reconhecerem na FICM “qualquer trabalho mais relevante que a
promoção de “EUROCCs” desde 2005 e correspondência sobre a permissão de
conduzir veículos até 4200 kg. com uma carta de condução tipo B”;
Não ignorar que não há “no único local público da FICM - o Portal -
qualquer outra actividade que não a promoção de “EUROCCs” desde 2005 e
correspondência sobre a permissão de conduzir veículos até 4200 kg. com uma
carta de condução tipo B” tendo, por isso, os sócios do CPA entendido “que
estas são as mais importantes acções da FICM, senão mesmo as únicas, pois caso
contrário existiria mais informação”;
Ser uma evidência que a FICM não
“tenha contribuído para dinamizar uma
acção concertada sobre qualquer aspecto relacionado com o autocaravanismo e,
muito especialmente, sobre o estacionar/pernoitar vs. acampar”;
Que não obstante o CPA ter
divulgado “por todos os associados da
FICM (e pela respectiva Direcção) a “Declaração de Princípios da Plataforma de
Unidade” em português, espanhol, francês, italiano, alemão e inglês, sem que
tenha obtido qualquer reacção, nomeadamente da Direcção da FICM, para um
assunto que afecta, pelo menos, os autocaravanistas de Portugal, Espanha,
França e Itália é elucidativo da pouca atenção e da incapacidade de dirigir um
envolvimento concertado sobre este conflito de interesses”;
Não estar (os sócios do CPA) dispostos
a aumentar quase três vezes mais a quotização da FICM pois que, “não obstante ter vindo a ser paga anualmente
a quantia de 700,00 euros, a permanência na FICM implica que passará a ser paga
a quantia anual de 2000 euros”.
FPA FANTASMA
Logo depois de ser do conhecimento publico a deliberação da
Assembleia Geral do CPA de deixar a FICM foi no 35º EUROCC Roma – Itália, onde
se realizou a Assembleia Geral da FICM (e pasmai, ó gentes incrédulas!), que
foi aprovada por unanimidade a aceitação como observador de uma FPA FANTASMA. (Recordo que esta
Assembleia se realizou em 9 de Junho, onze dias antes do nascimento da FPA que
só teve lugar a 20 de Junho).
Ficou porém estabelecido, nessa Assembleia Geral da FICM,
que esta deliberação só teria provimento quando a FPA FANTASMA reencarnasse juridicamente o que só se verificou onze
dias depois, ou seja a 20 de Junho de 2011, data oficialmente divulgada como a
do nascimento da FPA. Como no entanto os estatutos da FPA só foram aprovados em
17 de Setembro desse mesmo ano é possível que a reencarnação ainda tivesse
demorado uns três ou quatro meses. Foi
pois um caso único nos anais do associativismo mundial a existência de uma
instituição fantasma aceite como observadora.
Esta urgência desesperada da então ainda FPA FANTASMA em entrar para a FICM não
deixa de ser motivo de reflexão. Estariam em causa alguns interesses pessoais
ou colectivos?
O que veio depois da
reencarnação
Desde que reencarnou juridicamente (Junho/Setembro 2011)
quais têm sido as actividades (internacionais e não só) da FPA?
De acordo com o que está no Portal da FPA foram as
seguintes:
2011 – Junho – Participar no
Encontro Autocaravanista e Assembleia Geral da FICM em Roma-Itália ainda como FPA FANTASMA;
2011 – Agosto – Trabalhar
arduamente no processo de impugnação da FCMP que a impediu de se debruçar sobre
outras mais importantes matérias, fossem elas quais fossem;
2011 – Outubro – Participar na
Assembleia Geral da FICM em Blavozy – França (os autocaravanistas desconhecem o
que lá se passou, mas faço votos para que pelo menos o passeio tenha sido bom);
2012 – Fevereiro – Presença na
NAUTICAMPO, em Lisboa (Também lá estive e fez-me alguma impressão ver o
Presidente da FPA tão sozinho);
2012 – Maio - Participar no
Encontro Autocaravanista e Assembleia Geral da FICM em Bergamo – Itália (os
autocaravanistas desconhecem o que lá se passou, mas faço votos para que pelo
menos o passeio tenha sido bom);
2012 – Outubro - Participar na
Assembleia Geral da FICM em Schwebsange – Luxemburgo (os autocaravanistas desconhecem
o que lá se passou, mas faço votos para que pelo menos o passeio tenha sido
bom);
2013 – Março - Dia Mundial da
Árvore e da Floresta – Homenagem aos Bombeiros da corporação de Coja falecidos
nos fogos florestais;
2013 – Maio – Participar na FÊTE
des CLUBS de la FFACCC (Festa dos Clubes da FFACCC) que teve lugar em Orange
- França entre 7 a 16 de Maio. Pelo meio realizou-se uma Assembleia Geral
da FICM (os autocaravanistas desconhecem o que lá se passou, mas faço votos
para que pelo menos a Festa tenha sido boa);
2013 – Outubro - Participar na
Assembleia Geral da FICM em Versoix – Suíça (os autocaravanistas desconhecem o
que lá se passou, mas faço votos para que pelo menos o passeio tenha sido bom);
2014 – Maio – Participar no
Encontro Autocaravanista e Assembleia Geral da FICM em Portugal (os
autocaravanistas desconhecem o que lá se passou, mas faço votos para que pelo
menos o passeio tenha sido bom);
2014 – Outubro - Participar na
Assembleia Geral da FICM em Blavozy – França (os autocaravanistas desconhecem o
que lá se passou, mas faço votos para que pelo menos o passeio tenha sido bom);
2014 – Novembro - Entrevista do
Presidente da FPA na Rádio Amália (Uma entrevista plena de lugares comuns em
que não foi referido o quer que seja sobre a discriminação negativa do veículo
autocaravana;
2014 – Novembro – Participar no
WORKSHOP - “Turismo Acessível na Europa e em Portugal – pistas e desafios"
(Uma intervenção pobre que não aborda, mais uma vez, a discriminação negativa
do veículo autocaravana, não deixa pistas e não coloca desafios. Apenas
lamentações e auto elogios).
CONCLUINDO
Destas actividades divulgadas pela FPA poderemos concluir
que a maioria delas se objectiva em deslocações além-fronteiras de Portugal
para participar em Encontros Autocaravanistas, em Festas e em Assembleias
Gerais sobre as quais nada é dito, pelo que não é possível analisar dos
proveitos para os autocaravanistas em geral e para os autocaravanistas
portugueses em particular.
A FPA CONTINUA, embora noutra
perspectiva, A SER UMA FEDERAÇÃO FANTASMA.
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