58º Encontro CPA
Encontro
e Assembleia Geral
SANTARÉM
O Encontro Autocaravanista organizado pela
Associação Autocaravanista de Portugal – CPA que decorreu entre os dias 13 e 15
de março de 2015, tendo como destinatários sócios e não sócios do CPA
realizou-se em Santarém.
Integrada no Encontro decorreu uma
Assembleia Geral destinada exclusivamente aos associados, mas a que puderam
assistir todos interessados, numa demonstração, mais uma vez, da transparência
que esta associação pratica.
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SANTARÉM
Santarém é uma cidade portuguesa,
capital do Distrito de Santarém, com cerca de 29 600
habitantes no seu perímetro urbano (2012).
É sede de um município
com 552,54 km² de área e 61 752 habitantes (2011), subdividido
em 18 freguesias. O
município é limitado a norte pelos municípios de Porto
de Mós, Alcanena e Torres
Novas, a leste pela Golegã e pela Chamusca, a
sueste por Alpiarça e Almeirim, a sul pelo Cartaxo, a
sudoeste pela Azambuja e a oeste por Rio Maior.
Santarém integra a região estatística (NUTS II) do Alentejo e
na sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; continua, no entanto,
a fazer parte da Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a
designação da antiga NUTS II com o mesmo nome. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo (da
qual era a capital e centro urbano mais importante), hoje porém sem qualquer
significado político-administrativo, mas constante nos discursos de auto e
hetero-identificação.
História
Esta cidade muito antiga fora contactada por Fenícios, Gregos e Cartagineses. A
fundação da cidade de Santarém reporta à mitologia greco-romana e cristã,
reconhecendo-se nos nomes de Habis e de Irene, as suas origens míticas. Os
primeiros vestígios documentados da ocupação humana remontam ao século
VIII a.C.
A população do povoado teria colaborado com os colonizadores
romanos, quando estes aportaram à cidade em 138 a.C. Durante
este período tornou-se no principal entreposto comercial do médio Tejo e num dos
mais importantes centros administrativos da província Lusitânia.
Dos romanos recebeu
o nome de Escálabis ou Scallabi
castro (nomes originais em latim: Scallabis ou castrum
Scalaphium). A cidade foi sede de um convento.
Com as invasões dos Alanos e dos Vândalos, passou
a ser designada por Santa Iria, donde posteriormente derivou o atual nome
Santarém.
Passou para a posse dos mouros em 715, até que D. Afonso Henriques a conquista
definitivamente em 15 de março de 1147, num golpe
audacioso, perpetrado durante a noite com um escasso exército reunido pelo Rei
de Portugal. Durante um breve período antes dessa conquista, a cidade foi
sede de um pequeno emirado independente: a Taifa de Santarém.
A cidade foi palco de inúmeras Cortes, mas foi perdendo importância para Lisboa, no litoral, que
posteriormente tornou-se sede de diocese.
Foi feita Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do
Valor, Lealdade e Mérito em 26 de abril de 1919.
A 23 de Junho de 1969 a Câmara Municipal de Santarém foi
feita Dama da Ordem de Rio Branco do Brasil.
A Mística de Santarém
Santarém tem abrigado várias lendas acerca da sua origem.
Uma delas está relacionada com a mitologia Greco-Romana e conta que o príncipe
Abidis, fruto de uma relação do Rei Ulisses de Ítaca com a Rainha Calipso, foi
abandonado pelo avô – Gorgoris, Rei dos Cunetas – que o lançou às águas do
Tejo, dentro de uma cesta. Como por milagre a cesta que albergava o príncipe
aportou na praia de Santarém, onde uma serva o criou. Tempos depois, Abidis foi
reconhecido pela sua mãe, Calipso, tornando-se assim legítimo ao trono. A
Santarém deu o nome Esca Abidis (“manjar de Abidis) e daí teria vindo o nome
Escálabis. Outra das lendas mais reconhecidas pelos Scalabitanos é a da Santa
Iria. Esta lenda conta que Iria, uma donzela, um dia viria a ser violada, e
posteriormente morta e atirada ao rio Tejo. O seu corpo fez-se chegar à Ribeira
de Santarém e mostrou o seu corpo afastando as águas à sua volta. Por este
pequeno “ milagre”, esta donzela tornou-se Santa, a Santa Iria.
Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia
Livre
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