(Foto de Danilo
Prudêncio Silva)
AUTOCARAVANISMO E AMBIENTE
(Texto escrito em 22 de Janeiro de 2010)
Preocupam-se (e bem) os autocaravanistas (e outras pessoas)
pelos impactos ambientais que a intervenção humana provoca.
Vamos Limpar Portugal (assunto que merece um pouco mais de
reflexão), vamos não despejar as águas negras e as cinzentas fora dos locais
apropriados, vamos utilizar menos sacos plásticos, vamos contribuir para a não
poluição sonora, vamos poupar água, vamos reciclar, vamos não imprimir todas as
mensagens electrónicas para poupar as nossas florestas, vamos… vamos… vamos…
Recebi hoje em minha casa a revista “O Autocaravanista” (Ano
4, Número 14 – Outubro/Novembro/Dezembro) feita em bom papel e com uma tiragem
de 2500 exemplares.
O CPA tem cerca 1700 sócios, segundo consta, logo os
restantes 800 exemplares que sobram, para além de serem canalizados para os
locais para onde, por Lei, se é obrigado a enviar e ficarem alguns no arquivo
histórico do Clube, são, suponho, os restantes distribuídos por patrocinadores,
por associações congéneres, por entidades e personalidades com quem se deve
procurar manter uma relação de proximidade.
Tenhamos, também, consciência que relação quantidade / preço
varia. Quanto maior quantidade menor pode ser o preço por unidade.
Mas, nos custos têm também de se incorporar as taxas de
correio, as etiquetas para endereçamento e os sacos de plástico transparente
(algumas vezes pagos através de publicidade).
Um dinheirão!
Contudo, todos os que têm acesso à Internet, têm acesso à
revista. Sejam ou não sócios do CPA, sejam ou não autocaravanistas.
Porque não solicitar
a todos os sócios, com correio electrónico, que aceitem, voluntariamente, não
receber a revista em papel? Do facto resultaria uma economia de custos e o
Ambiente agradeceria. Do facto resultaria um exemplo “clube / sócio” a poder
ser seguido por outras entidades.
Contrapartidas? O sócio com acesso à Internet passaria a
receber a revista em formato “PDF” imediatamente antes de ser imprimida.
Este “contracto” podia ser sempre denunciado e o sócio
voltaria a receber a revista em casa, em papel, como antes.
A medida pode, em
termos absolutos, não significar muito para o Ambiente, mas tem,
indiscutivelmente, um elevado valor simbólico.
Comentário actual: O autor enquanto Presidente do CPA não teve,
infelizmente, nem oportunidade, nem engenho e arte, para concretizar a medida
preconizada no texto acima.
(Todas as Terças-feiras, neste
espaço (Papa Léguas Portugal), estarei a “RECORDAR…” e a transcrever alguns
escritos antigos que assinalam um período importante (pelo menos para mim) dos
meus pensamentos e forma de estar na vida.)
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