“Só tem o direito de criticar aquele que
pretende ajudar.”
Abraham Lincoln
Este
silêncio deve-se a quê?
Um acontecimento
que reputo de interesse para o autocaravanismo em Portugal teve lugar em Lisboa
no passado dia 22 de abril de 2014. Refiro-me à Reunião da Comissão de
Autocaravanismo da Federação Internacional de Campismo, Caravanismo e
Autocaravanismo (FICC).
A Reunião decorreu na sede da Federação de
Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP) e contou com a presença de João Alves Pereira, presidente de la
FICC, José Iglesias González, presidente da Comissão de Autocaravanismo da FICC
e dos membros desta Comissão: Les Kendrick, Chris Wells, Gianni Picilli, Gerárd
Couté e Stan Stolwerk. Também compareceram como observadores João Queiroz e
Jaime Santana respetivamente Presidente e Vice-presidente FCMP, além de António
Sousa, membro do Executivo da Comissão de Autocaravanismo da FCMP.
Entre outros pontos foi analisada a “Discriminação (negativa)
no estacionamento que afeta os
autocaravanistas (portugueses e estrangeiros) em Portugal”. Sobre esta matéria leia-se o que se escreveu
AQUI, AQUI e AQUI.
A importância desta Reunião de Trabalho,
em Portugal, inclusive abordando um tema que preocupa os autocaravanistas em
Portugal, mereceria uma informação detalhada e atempada. Dizemos, “mereceria”
porque, efetivamente, não mereceu até agora. E, o mais surpreendente é que
também não mereceu, este silêncio, que saiba, qualquer comentário de nenhuma
associação inscrita na FCMP.
Assim, a exemplo do passado, tive,
infelizmente mais uma vez, que recorrer a fonte de informação sita em Espanha (ver
AQUI) para me
manter informado.
O diagnóstico acerca da discriminação
negativa do autocaravanismo está feito. O que não está feito é definir e
programar as medidas que obstem à continuação desta discriminação. Aliás, a Associação Autocaravanista de Portugal – CPA, há que reconhecê-lo, tem vindo, progressivamente e mesmo com a influência limitada que tem, a combater a
discriminação negativa como o comprova o êxito obtido, neste campo, em Vila
Praia de Âncora.
Espera-se, pois, que os observadores da
FCMP presentes na reunião da Comissão de Autocaravanismo da FICC tenham dado a
conhecer propostas de ação que pudessem ser analisadas e votadas na reunião e,
posteriormente, levadas à prática. Não revela, a fonte de informação espanhola
se foi apresentada alguma proposta pela FCMP e tomada qualquer deliberação
nesta matéria.
Este silêncio da Federação de Campismo e
Montanhismo de Portugal deve-se a quê?
O direito à informação…
…passa pela obrigação de informar.
(O
autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma
opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) – AQUI)
Quando assuntos relativos ao Autocaravanismo passam ao lado dos autocaravanistas e das Associações e Clubes que os representam.
ResponderEliminarDaqui pode-se depreender o mau serviço que prestam aos autocaravanistas os "clubes", "associações" e até "coisas" que se auto intitulam como únicos e/ou maiores representantes dos Autocaravanistas em Portugal!
Claro que não me refiro àqueles que representam os proprietários de autocaravanas amantes do autocampismo a 100% e incondicional, ou talvez me refira a esses mesmo!!!!!
Um facto é dado como adquirido, aconteceu algo que mexe com o Autocaravanismo e ninguém se mostrou interessado em divulgar os resultados como também poucos se interessaram em conhecer os mesmos resultados!!!
Folclores e aparições em "notícias" de jornais são bem mais importantes que o Interesse Autocaravanista, é o que depreendo!
Tenho pena!!!
Afinal, estamos em Portugal!