Mónaco
Europa
As Aldeias mais Belas de França
Mónaco
Foto Reportagem
Fotos sequencialmente obtidas num percurso turistico por
"Les plus beaux villages de France" que abrangeu as regiões Francesas
de Aquitaine, Midy Pyrenees, Languedoc-Roussillon e Provence Alpes Cote d'Azur
entre 1 de Julho e 5 de Agosto de 2009.
As mais belas aldeias de França -
Les Plus Beaux Villages de France - é uma associação
privada francesa criada em 1982 com a finalidade de promover o
turismo das pequenas comunas francesas
ricas em património
cultural de
qualidade e que não tinha outros meios para se desenvolver turisticamente.
As fotos, cuja ordem corresponde à sequência do percurso, podem ser vistas AQUI.
Para ver as fotos em “tela inteira” não se esqueça de pressionar a tecla
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O Principado do Mónaco (português europeu) ou Principado de Mônaco (português brasileiro)
(em francês: Principauté de Monaco, e em monegasco: Principatu de Múnegu) é uma cidade-estado soberana, e, portanto, um microestado, situado no sul da França. Fazendo costa com o mar
Mediterrâneo, o principado, fundado em 1297 pela Casa de Grimaldi - até hoje sua soberana -, fica a menos de
20 quilómetros a leste da cidade de Nice e 20 quilómetros a oeste da cidade deVentimiglia. Possui aproximadamente uma área de
202 hectares, sendo o segundo menor Estado do mundo, atrás apenas do Vaticano, com 44 hectares de área, e é o estado com a densidade populacional mais alta do mundo. Tem como forma de governo a monarquia constitucional, em que o monarca é Sua Alteza Sereníssima o príncipe-soberano Alberto II do Mónaco.
O Mónaco é um
dos 6 microestados da Europa e um dos 24 do mundo.
É governado há mais de sete séculos pela Casa de Grimaldi4 , sendo uma das 48 monarquias da atualidade. O país tem sua economia baseada no turismo, e é conhecido por seu circuito de fórmula 1, o Grande Prémio de Mónaco, o casino de Monte-Carlo e por ser a sede do World Music Awards.
Vivem mais de 1.000 emigrantes portugueses no Mónaco. Mas o maior atrativo do
Mónaco é a fama de "paraíso fiscal" do principado, lá, os investidores
não estão sujeitos a impostos sobre renda. Por estes fatos seu custo de vida também é um dos mais caros do planeta.
História
A área hoje
ocupada pelo Principado do Mónaco era já habitada desde a pré-história. Um rochedo, projetado sobre as águas do mar
Mediterrâneo, serviu de
refúgio a várias populações primitivas. Os lígures, primeiros habitantes sedentários da
região, eram montanheses acostumados a trabalhar em condições adversas. A costa
e o porto eram a saída para o mar de um destes povoados lígures, Oratelli
de Peille.
Mónaco foi
fundado como colónia fenícia e mais tarde foi ocupado por gregos e cartagineses, e em seguida pelos romanos. No final do século II a.C.. Durante a ocupação, os romanos edificaram
na atual comuna francesa de La Turbie o "Troféu de Augusto", que celebra
o triunfo das campanhas
militares de Augusto. Durante este mesmo período marinheiros
fenícios e cartagineses trouxeram prosperidade à região. Mónaco foi anexado por Marselha e cristianizada no século I.
A partir da
queda do Império Romano, no século V, a região foi invadida a intervalos
regulares por diversos povos. No século VII tornou-se parte do reino lombardo e no século seguinte, do reino de Arles.
Esteve sob dominação muçulmana após a invasão dos sarracenos à França. A partir do século X, após a expulsão dos sarracenos pelas tropas de Robaldo I,
conde da Provença, a região começou a ser povoada pouco a pouco.
Em 1191,
o território do que é hoje Mónaco foi cedido a República de Génova, como uma colónia. Em 8 de janeiro de 1297os Grimaldi, uma
família nobre da República
de Génova com
ascendência em diversos doges genoveses, ligou-se à fortaleza e colocou a primeira pedra da praça fortificada
(hoje o palácio pricipesco). Seu chefe, Fulco del Castello, obteve de Henrique IV, Sacro Imperador Romano-Germânico, a soberania do conjunto de terras que rodeiam o rochedo
do Mónacoe, para atrair uma
população estável, concedeu uma série de vantagens como a concessão de terras
com isenção de impostos. A partir de então, a região se converteu no objetivo de luta entre os
dois grandes partidos de Génova: os gibelinos (partidários do Sacro
Imperador Romano-Germânico) e os guelfos (fiéis ao papa),
estes últimos aliados dos Grimaldi.
Em 1331, Carlos Grimaldi, filho de Rainier I,
reconquistou a região e adquiriu as possessões dos Spinola,
aliados dos gibelinos, além dos domínios de Menton e Roquebrune. Carlos Grimaldi (senhor do Mónaco
como Carlos I) é considerado por muitos o verdadeiro fundador do principado, e
o primeiro senhor
do Mónaco. Carlos I morreu
em 1357 e seu filho Rainier II combateu
aos genoveses até que, em 1489, Carlos VIII, rei da França, e Carlos
I, duque de Saboia, reconheceram a soberania do Mónaco.
Em 1612, Honorato II passou a usar o título de príncipe e senhor
do Mónaco. Em setembro de 1641,
após uma década de negociações, Honorato II e o rei Luís
XIII da França firmaram o tratado de Peroné, pelo qual reconheciam o direito de soberania do Mónaco. O Reino da França assegurou então sua proteção ao príncipe do
Mónaco. No mesmo ano os espanhóis foram expulsos do principado.
Durante a Revolução
Francesa (1789-1799)
o principado foi anexado à França. Em 1815,
no Congresso
de Viena, Mónaco recuperou
parcialmente sua independência, após ser declarado território protetorado do Reino da Sardenha, e, em 1860,
o tratado de Viena devolveu totalmente a soberania monegasca,
que foi ratificada em 1861 pelo tratado Franco-Monegasco. O príncipe-soberano Carlos III contribuiu com o progresso económico do
principado. Em 1863,
abriu o primeiro casino,
e em 1866,
o centro Monte-Carlo.
Carlos III governou de 1856 a 1889.
Seu filho, o futuro príncipe-soberano Alberto I,
promulgou a primeira constituição política
do Mónaco, em 1911.
Em 1918,
um tratado serviu para delimitar a proteção da França sobre Mónaco. O tratado
estabeleceu que a política monegasca estaria alinhada à da França, da mesma
forma que os interesses militares e econômicos, bem como que, caso a família
Grimaldi não continue a sua linhagem, o principado será absorvido pela França.
A questão da
sucessão causou preocupação a Alberto I, que tinha apenas um filho, Luís
Grimaldi, marquês de Baux, que era solteiro. Uma fatalidade com o seu
único herdeiro e o principado seria devolvido à França (Luís II só viria a se
casar em 1946 com Ghislaine
Dommanget e
não teve filhos legítimos).
Alertado sobre o
problema, Luís se apressou em reconhecer sua filha ilegítima, Carlota Luísa Julieta Louvet, nascida em 1898,
e fruto de um romance com Maria Julieta Louvet, uma cantora de cabaré.
Carlota Luísa
Julieta foi, então, titulada Sua Alteza Sereníssima, Carlota
Luísa Julieta Grimaldi, duquesa de Valentinois. Tendo se casado com o conde
Pedro de Polignac, em 1920,
que aceitou trocar o seu sobrenome para Grimaldi, seguindo a linhagem familiar,
e então Carlota foi titulada Sua Alteza Sereníssima a princesa
Carlota, duquesa de Valentinois e condessa de Polignac e estilizada comoSua Alteza Sereníssima a
princesa Carlota. Quando seu pai tornou-se o príncipe-soberano do Mónaco
ela herdou a titulação anterior dele, tornando-se, também, a marquesa de Baux, sendo titulada como Sua
Alteza Sereníssima a princesa Carlota, duquesa de Valentinois, marquesa de Baux
e condessa de Polignac. Do casamento nasceram dois filhos, a princesa Antonieta Grimaldi, baronesa de Massy, que nasceu em 1921,
e o príncipe Rainier Grimaldi, marquês de Baux (futuro
príncipe-soberano Rainier III do Mónaco), que veio a substituir o avô no trono do Mónaco, após a morte de seu
pai e a abdicação de Carlota em favor do filho, que à época tinha 25 anos. Pela
mãe de Carlota ter sido uma cantora de cabarés, a história da princesa é
ocultada da maioria dos livros de história do Mónaco.
Uma nova constituição, promulgada em 1962,
aboliu a pena de morte, permitiu o voto feminino e nomeou uma corte suprema de Justiça para
garantir as liberdades básicas.
Em maio de 1993,
o principado tornou-se membro oficial da Organização das Nações Unidas.
Em 2002,
um novo tratado entre França e Mónaco especificou que, na ausência de
herdeiros por parte da dinastia Grimaldi, o principado continuará como nação
independente em vez de ser revertido a território francês. A defesa militar do
Mónaco, entretanto, persiste como responsabilidade das forças armadas da França.
Mónaco possui o
importante Museu Oceanográfico do Mónaco, que já foi dirigido por Jacques Cousteau. O principado também é sede de um Grande Prémio de Fórmula 1, o Grande Prémio do Mónaco, o qual foi vencido em 1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993 pelo piloto brasileiro já falecido Ayrton Senna, tendo ele diversas vezes comemorado sua
vitória dando um banho de champagne na família principesca8 , quebrando o protocolo.
Geografia
O Mónaco é um
pequeno principado soberano situado ao sul da França. O território monegasco, ampliado em mais
de 30 hectares entre1969 e 1972,
com terrenos ganhos no mar, estende-se por quase 3 km ao longo da costa ligúrica-provençal.
O principado
encontra-se protegido pelos contrafortes do departamento francês dos Alpes Marítimos (Tête de
Chien, 573 m; monte Agel,
1.100 m).
Clima
O clima é mediterrânico, com verões quentes e secos e invernos
suaves e úmidos. Primaveras e outonos são estações de transição. As
temperaturas médias variam de 18 °C a 27 °C no Verão, de 9 °C a 19 °C no outono,
de 11 °C a 21 °C na primavera e de 6 °C a 12 °C no inverno.
Demografia
Apenas 16% dos
habitantes são monegascos.
Os demais habitantes são franceses
(47%), italianos (16%) e outros (21%).
O idioma oficial
é o francês, mas falam-se várias outras línguas devido
às variadas origens de seus habitantes. Dentre estas as principais são o monegasco, o inglês e o italiano.
A religião predominante é o catolicismo, mas há também anglicanos, judeus e protestantes.
Política
A constituição atual está em vigor desde 17 de dezembro de 1962.
O príncipe-soberano Rainier III foi o soberano e chefe de Estado do Mónaco de 9 de maio de 1947 até março de 2005,
quando foi substituído pelo seu filho Albert II.
Tendo falecido no dia 6 de abril de 2005, após complicações com uma infecção do pâncreas.
O poder legislativo possui uma câmara com 24 membros eleitos
para um período de 5 anos.
Forças armadas
O Mónaco tem uma
capacidade militar muito limitada, dependendo inteiramente de
seu maior vizinho, a França, para a defesa face a uma agressão externa.
Economia
Além das finanças, a economia monegasca é movimentada em
grande parte pelo setor
imobiliário: as duzentas
empresas de construção civil são a força motriz da economia.
O turismo é uma das mais importantes fontes de renda
do país. O setor hoteleiro é dinâmico: 2.500 quartos que recebem, ao
ano, 225 mil visitantes.
Mas o maior
atrativo do Mónaco é a fama de "paraíso fiscal" do principado: lá, os investidores
não estão sujeitos a impostos sobre renda.
Também se
cultivam frutas cítricas na pequeníssima parte rural do principado, parte, esta, que se localiza
perto das fronteiras com a França.
Educação
O Mónaco tem dez
escolas estatais, incluindo: sete creches e escolas primárias, uma escola
secundária, o Colégio Carlos III; um liceu geral que proporciona uma formação
tecnológica, Lycée
Albert I; e um liceu profissional que oferece formação hoteleira, o Lycée
technique et Hôtelier de Monte-Carlo. Existem também duas escolas privadas
de confissão católica, a Instituição François d'Assise Nicolas Barré e a École
des Dominicaines sœurs, e uma escola internacional, a Escola Internacional
do Mónaco.
Em relação às
universidades, existe a Universidade Internacional do Mónaco.
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