A SOBERANIA ESTÁ NOS SÓCIOS
Nos círculos autocaravanistas, com origem nos espaços
virtuais, algumas entidades, até com aparentes responsabilidades, põem-se em
bicos de pés, procurando aparentar mais do que realmente são, numa tentativa vã
de condicionar as opiniões. Qualquer valorização feita nestas circunstâncias
está vocacionada ao fracasso, independentemente de eventuais vitórias pírricas.
(01)
A expressão da verdade, no caso que ao associativismo
autocaravanista respeita, passa indiscutivelmente pela transparência com que
uma entidade se apresenta aos respetivos sócios e, igualmente, aos cidadãos em
geral. Essa transparência concretiza-se na apresentação pública de um credível
“Orçamento e Plano de Atividades” para cada ano seguinte, como na divulgação do
“Relatório e Contas” de cada ano passado.
Quando assim se não procede pode-se estar, alegadamente,
perante situações em que se pretende, no mínimo, esconder as fragilidades e
incapacidades de uma organização. E quando apenas se divulga o “Relatório” das
Atividades do ano anterior, esquecendo as “Contas”, o “Relatório” tantas vezes é
de uma pobreza intelectual e organizativa tão evidente que nos surpreende em
organizações que de grandes, normalmente, apenas têm o nome.
Tanto quanto é conhecido o CPA desde sempre prestou contas
aos respetivos associados e tão-somente as existentes dificuldades financeiras
para as divulgar publicamente, numa época em que a internet não era acessível,
justificam que só a partir de 2009 os “Orçamento e Plano de Atividades” e os
“Relatório e Contas” tenham sido de acesso fácil a todos os interessados,
sócios ou não sócios.
O CPA é uma associação que não esconde nada e está
suficientemente provado que apenas eventuais dificuldades financeiras a terão,
no passado, impedido de se dirigir plenamente aos associados.
Os comunicados, as Normas Internas, o Regulamento de
Funcionamento da Direção e a Distribuição dos Pelouros, as Mensagens do
Presidente da Direção, os Encontros com outras organizações, os Acordos e
Protocolos, a identificação dos membros do Corpos Gerentes, dos membros das Comissões
Coordenadoras das Delegações Regionais, dos Delegados Concelhios, sem esquecer
as demissões dos membros eleitos ou nomeados e as razões que são alegadas pelos
demissionários, tudo isso, é claro, é público, é transparente.
É também uma associação que divulga os “Planos de Ação e
Orçamentos”, o “Relatório e Contas” e todos os documentos que são postos à
votação nas Assembleias Gerais. E fá-lo antes e depois das Assembleias.
Assembleias para as quais são convidados a assistirem representantes de outras
organizações. Mais abertura? Mais democracia? Digam-me como? Nunca aos sócios
foi dada tanta oportunidade de participarem na vida da associação, já na
discussão prévia de todos os documentos, como no decorrer das Assembleias
Gerais intervirem.
Mas este CPA também é uma organização que não navega à
vista. Nas Assembleias Gerais são aprovados os objetivos e com base neles é delineada
uma estratégia que com a utilização das táticas mais apropriadas às
circunstâncias do momento produzem os resultados que se conjeturaram, sem nunca
trair o que os associados aprovaram. As deliberações aprovadas nas Assembleias
Gerais do CPA não são “para inglês ver”.
São mesmo para cumprir. E quando os objetivos não são alcançados os
“Relatórios” espelham essa incapacidade.
Toda esta afirmação de força só é possível ter
continuidade se os associados continuarem a ter consciência plena que a
SOBERANIA ESTÁ NOS SÓCIOS e o assumirem.
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As ideias acima expressas resultam exclusivamente de uma
análise dos documentos e situações que se encontram na Internet e que estão
acessíveis a qualquer cidadão interessado na temática autocaravanista.
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(01) Esta
expressão está, por analogia, ligada a atividades como economia, política,
justiça, literatura e desporto para descrever uma luta prejudicial ao vencedor.
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