quinta-feira, 5 de outubro de 2023

DESVENTURAS DE UM AUTOCARAVANISTA - O reboque

Imagem meramente ilustrativa obtida no espaço “Macingo”


DESVENTURAS DE UM AUTOCARAVANISTA

(Peça em 3 Actos - Baseada em factos reais)


ACTO 2


O REBOQUE


Sem hipóteses de resolver no local a avaria, conforme descrito no 1º Acto das “Desventuras de um Autocaravanista” (ver AQUI), a solução foi recorrer à “Assistência em Viagem” para rebocar a autocaravana para a “FIAT” em Alfragide (Amadora).


Contactada telefonicamente a “Assistência em Viagem”, depois de um interrogatório telefónico sobre todos os meus dados pessoais, as dimensões e peso da autocaravana, o local em que estava e o tipo de avaria, fui informado que iria ser enviado um reboque.


No decorrer da conversa telefónica dei a conhecer os meus dados pessoais e esclareci, ainda, embora sem certezas (não sou especialista) que a avaria podia resultar do código das chaves não chegar à Centralina do Motor e que desconfiava que a origem da avaria poderia estar ou no canhão da fechadura ou nalgum fio danificado, interrompendo, consequentemente, a comunicação entre a chave e a Centralina do Motor


Nesse mesmo dia, 17 de Julho, da parte da tarde, apresentou-se no local (Vila Nova de Milfontes) onde a autocaravana estava estacionada, um reboque da “Florival & Marreiros Reboques”, com sede em Portimão, conduzido por pessoa atenciosa e profissional que depois de tentar resolver a avaria no local ou perto, acabou por entender, com a minha concordância, que a autocaravana tinha que ser rebocada para uma oficina apropriada.


O condutor do reboque inspecionou o exterior da autocaravana, tirou algumas fotos (tendo eu já feito o mesmo com a minha máquina fotográfica) e entregou-me uma cópia da “Guia de Transporte” onde se assinalava de forma indefinida e superficial os “riscos” do veículo.


Retirei da autocaravana os meus pertences pessoais, entreguei a chave da autocaravana ao condutor do reboque e fui, só então, informado que aquele reboque não era o mais apropriado para o transporte da autocaravana e que viria mais tarde um outro reboque.


A “Assistência em Viagem” disponibilizou-me um táxi que me transportou de Vila Nova de Milfontes para Sines onde, na “Europcar”, me esperava uma viatura de aluguer, sem condutor, que eu conduziria até à minha residência e devolveria a viatura na delegação da “Europcar” em Mem Martins (Concelho de Sintra) no espaço de 24 horas, com o depósito de combustível cheio, o que me veio a custar 21,54€, a que se juntaram as despesas com a portagem na Ponte 25 de Abril (2€) e com a viagem de táxi entre a Delegação da “Europcar” e a minha residência (cerca de 15€), porquanto não havia transportes públicos por perto


E a autocaravana?


Bem! A autocaravana continuou imobilizada no local onde a avaria tinha tido lugar (Vila Nova de Milfontes), só se iniciando o reboque, propriamente dito, no dia seguinte (18 de Julho) com destino a Sines, onde ficou até ao dia 19 de Julho, data em que seguiu com destino a Sacavém (Lisboa). E por Sacavém (Lisboa) lá ficou desde o dia 19 até ao dia 24 de Julho.


No dia 20 de Julho, com a autocaravana parada em Sacavém (Lisboa), estranhando o facto, contactei a sede da “Florival & Marreiros Reboques” tendo sido informado que a autocaravana se encontrava em Lisboa (o que já sabia), aguardando transporte para a “FIAT” em Alfragide (Amadora) e que no futuro deveria ligar para a “Assistência em Viagem” para saber a situação do veículo...


Só no dia 24 de Julho, 8 dias após ter deixado a autocaravana em Vila Nova de Milfontes, ao cuidado da “Florival & Marreiros Reboques”, é que a mesma foi entregue na “FIAT” em Alfragide (Amadora).


Mas, a história não acaba aqui.

Não deixem de ler “O BURACO”, terceiro acto desta odisseia.

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