ENCONTROS ARPIAC
AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRES
Lisboa
(2006)
Um dia diferente, com uma visita ao Aqueduto das Águas Livres
(Lisboa), de onde se pode admirar uma parte de Lisboa, a que se seguiu um
piquenique.
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Aqueduto das Águas Livres
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Aqueduto das Águas Livres
O Aqueduto das Águas Livres é um complexo sistema
de captação, adução e distribuição de água à cidade de Lisboa,
em Portugal, e que tem como obra mais emblemática a grandiosa arcaria
em cantaria que
se ergue sobre o vale de Alcântara, um dos bilhetes-postais de Lisboa.
O Aqueduto foi construído durante o reinado de D. João
V, com origem na nascente das Águas Livres, em Belas, Sintra, e
foi sendo progressivamente reforçado e ampliado ao longo do século XIX.
Resistiu incólume ao Terramoto de 1755.
Desde que as populações se começaram a instalar na região de
Lisboa, que a escassez de água potável foi uma constante. Apesar da existência
de um rio no local, o Tejo, a sua água é imprópria para consumo, pois a
ampla foz do rio faz com que a água seja contaminada pelo mar, tendo por isso
níveis de salinidade inadequados. A única área de Lisboa com nascentes de água
era o bairro de Alfama. Com o crescimento da cidade para fora das cercas
medievais foi-se instalando uma situação de défice crónico no abastecimento de
água. Foi ganhando então força a ideia de aproveitar as águas do vale
da ribeira de Carenque, na região de Belas. Estas águas foram
primeiramente utilizadas pelos romanos, que aí haviam construído
uma barragem e um aqueduto.
O aqueduto das Águas Livres tem início na Mãe d'Água
Velha, que recolhia a água da nascente da Água Livre, em Belas, e termina
no Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras após um percurso de 14
174 metros.
A extensão da rede de captação e adução, incluindo todos os
tributários, foi crescendo até atingir um total de 47 quilómetros,
recolhendo água de 58 nascentes, boa parte delas na zona da serra da
Carregueira. Se ainda se considerarem os 11 quilómetros da rede de distribuição
dentro da cidade, o sistema atinge uma extensão total de 58 quilómetros.
Depois de ter entrado em funcionamento, em 1748, toda uma
nova rede de chafarizes e fontes foi construída na cidade,
alimentados por gravidade, como por exemplo o Chafariz da Esperança. Desde
logo, também, a capacidade do aqueduto foi aumentada devido às crescentes
necessidades de água potenciadas pelo crescimento demográfico da cidade. Os
sucessivos aumentos do aqueduto, principalmente a montante, com o objectivo de
fazer chegar até ele mais água, totalizaram um comprimento de 58 135 metros de
galerias subterrâneas e também elevadas.
O caminho público por cima do aqueduto, esteve fechado
desde 1853, em parte devido aos crimes praticados por Diogo
Alves (oPancadas), um criminoso que lançava as suas vítimas do alto dos arcos
depois de as roubar, simulando um suicídio, e que foi enforcado. Foi o último
condenado à morte da História de Portugal.
Em 1880, a importância do aqueduto diminuiu bastante
devido ao início da exploração das águas do Alviela, através
do Aqueduto do Alviela que levava a água até ao reservatório dos
Barbadinhos onde a água era elevada com máquinas a vapor, alimentando
Lisboa de água potável. O aqueduto manteve-se porém em funcionamento
até 1967, tendo sido definitivamente desactivado pela Companhia das
Águas de Lisboa em 1968.
Actualmente é possível fazer um passeio guiado pela arcaria
do vale de Alcântara. Também é possível, ocasionalmente, visitar o reservatório
da Mãe d'Água das Amoreiras, o Reservatório da Patriarcal e
troços do aqueduto geral na região de Belas e Caneças.
Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre
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