quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Bom Ano


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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Serra da Estrela (Covilhã)




APONTAMENTOS DE VIAGEM

Portugal
Concelho de Covilhã



Aqui podem ser encontradas fotos que a sensibilidade do autor, naquele momento, quis guardar sabe-se lá porquê.

Alguns dos álbuns contêm apenas uma única foto, outros umas dezenas, mas em nenhum dos álbuns houve a preocupação de estabelecer qualquer critério de ordenação das fotos.

Faço votos para que apreciem e, sobretudo, que sirvam de incentivo a uma visita.


SERRA DA ESTRELA
2002


Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Para ver as fotos prima AQUI


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Poesia de… Al Berto



No centro da cidade um grito

"E no centro da cidade, um grito. Nele morrerei, escrevendo o que a vida me deixar. E sei que cada palavra escrita é um dardo envenenado, tem a dimensão de um túmulo, e todos os teus gestos são uma sinalização em direcção à morte - embora seja sempre absurdo morrer. Mas hoje, ainda longe daquele grito, sento-me na fímbria do mar. Medito no meu regresso. Possuo para sempre tudo o que perdi. E uma abelha pousa no azul do lírio, e no cardo que sobreviveu à geada. Penso em ti. Bebo, fumo, mantenho-me atento, absorto - aqui sentado, junto à janela fechada. Ouço-te ciciar amo-te pela primeira vez, e na ténue luminosidade que se recolhe ao horizonte acaba o corpo. Recolho o mel, guardo a alegria, e digo-te baixinho: Apaga as estrelas, vem dormir comigo no esplendor da noite do mundo que nos foge."


(Al Berto – 1948-1997)





Al Berto, pseudónimo de Alberto Raposo Pidwell Tavares (Coimbra, 11 de Janeiro de 1948 — Lisboa, 13 de Junho de 1997), foi um poeta, pintor, editor e animador cultural português.

Nascido no seio de uma família da alta burguesia (origem inglesa por parte da avó paterna). Um ano depois foi viver para o Alentejo. O pai morre cedo, num desastre de viação. Em Sines passa toda a infância e adolescência, até que a família decide enviá-lo para o estabelecimento de ensino artístico Escola António Arroio, em Lisboa.

A 14 de abril de 1967, refratário militar, foi viver para a Bélgica, onde estudou pintura na École Nationale Supérieure d’Architecture et des Arts Visuels (La Cambre), em Bruxelas. Após concluir o curso, decide abandonar a pintura em 1971 e dedicar-se exclusivamente à escrita.

Durante esse período viveu numa comunidade de artistas hippies e, na sequência de uma ligação com uma rapariga belga, teria sido pai de uma criança.

Regressa a Portugal a 17 de novembro de 1974 e escreve o primeiro livro inteiramente na língua portuguesa, À Procura do Vento num Jardim d'Agosto.

O Medo, uma antologia do seu trabalho desde 1974 a 1986, é editado pela primeira vez em 1987. Este veio a tornar-se no trabalho mais importante da sua obra e o seu definitivo testemunho artístico, sendo adicionados em posteriores edições novos escritos do autor, mesmo após a sua morte.

Deixou ainda textos incompletos para uma ópera, para um livro de fotografia sobre Portugal e uma «falsa autobiografia», como o próprio autor a intitulava.

Al Berto morreu em Lisboa, a 13 de Junho de 1997, de linfoma, aos 49 anos.

Em 2009 a Companhia de Teatro O Bando estreia no Teatro Nacional Dona Maria II, em Lisboa, um espectáculo intitulado A Noite a partir de Lunário, Três cartas da memória das Índias, Apresentação da noite, O Medo, À procura do vento num jardim d'Agosto e Dispersos. O espectáculo foi encenado por João Brites e interpretado por Ana Lúcia Palminha e Pedro Gil. Além de Lisboa, o espectáculo esteve ainda no Teatro da Cerca de São Bernardo em Coimbra e no espaço d'O Bando.

Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre

domingo, 28 de dezembro de 2014

CPA - Três meses de quotização gratuita




Conheça o CPA…
Três meses de quotização gratuita




Sabe que os candidatos a sócios do CPA que se inscrevam entre 1 de Outubro e 31 de Dezembro de cada ano terão a quotização que pagam reportada à quotização do ano seguinte à inscrição?

Esta medida, que vem sendo praticada pelo CPA há alguns anos, foi consignada no Regulamento de Quotização aprovado em Assembleia Geral de 23 de março de 2013, proporcionando 3 meses de quotização gratuita aos novos associados.


(Todos os Domingos será divulgada AQUI informação sobre o CPA)


sábado, 27 de dezembro de 2014

Almoçar e Jantar nas Muralhas de Celoryco


Foto do Portal do Restaurante “Muralhas de Celoryco”


MURALHAS DE CELORYCO

Almoços e jantares quentinhos, acabados de fazer, com um cheiro e sabor serrano, contribuem para a boa comida servida com grande hospitalidade e esmerado serviço neste restaurante que se localiza-se muito perto da Câmara Municipal de Celorico da Beira.

Antes ou depois de almoçar aproveite para visitar Celorico da Beira e para que a visita seja mais apetecível aqui fica um pouco da história de

Celorico da Beira

Foi o rio Mondego que marcou, desde sempre, a história do concelho. Localizada num local estratégico, Celorico da Beira cedo fez despontar o seu carácter defensivo. Do ponto de vista do povoamento histórico, terão sido os Túrdulos os primeiros povos a ocuparem a zona, 500 A.C. Existem historiadores que acreditam na fundação de Celorico da Beira 2000 anos A.C. por Brigo. Também os Romanos, Godos e Árabes terão passado pelas terras do concelho. A presença romana é atestada pela existência de troços de calçada romana. O recinto do Castelo mostra evidências da importância estratégica da localidade na defesa contra os ataques de Castela. De resto, os castelos de Linhares da Beira e de Celorico assumiram um relevo particular em toda a estratégia defensiva do território da beira. Foi D. Afonso I que atribuiu o primeiro foral tendo sido confirmado por D. Afonso II em 1217. A categoria de vila e o foral novo foram assinados por D. Manuel I em 1512.

Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia Livre

A localização estratégica de Celorico da Beira colocou-a no centro de diversas tentativas de conquista, contando-se a propósito a

Lenda da Truta

A história de Celorico da Beira está vincada nos diversos cercos de que foi alvo. O mais famoso dos quais ocorreu em 1245 por D. Afonso III atribuindo-se ao alcaide-mor de então, Fernão Rodrigues Pacheco, a célebre Lenda da Truta. Durante o cerco, quando tudo parecia perdido, eis que surgiu nos céus, sobre o castelo, uma águia com uma truta nas garras. A ave deixou cair o peixe dentro das muralhas facto esse aproveitado por Fernão Pacheco. Em vez da truta ter sido cozinhada e distribuída pelos habitantes cercados, este mandou confeccioná-la para ser oferecida ao Bolonhês… Com este sinal de “abundância”, Afonso III resignou ao cerco libertando Celorico… Na história mais recente, durante as Invasões Francesas, Celorico serviu de quartel-general dos aliados.

Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia Livre

O restaurante “Muralhas de Celoryco” pode ser facilmente encontrado na

Rua Sacadura Cabral Nº46
6360-348 Celorico da Beira
PORTUGAL

Telefones: 271 748 033 e 910 174 333/4

Coordenadas: Latitude: 40.634 367' - Longitude: 07.394 635'



O Índice Temático GASTRONOMIA pode ser acedido AQUI

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

SBSI - Góis


ENCONTROS SBSI
GÓIS

Vale do Rio Ceira – Cabreira – Corterredor
Lorvão – Penacova – Santo Amaro – Portela de Oliveira

(2010)


Em Setembro de 2001 a então Secção de Reformados do SBSI (Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas) organizou uma estadia em Góis com deslocações aos arredores e múltiplas actividades.

Não obstante este evento ter um enquadramento preciso considero que muitas das fotos então captadas e que foram obtidas de forma cronologicamente sequencial ultrapassam esse enquadramento e podem ter um interesse turístico genérico.

Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Encontros SBSI
Góis


Para ver as fotos prima AQUI



quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

NATAL






NATAL


"Os primórdios do Natal

A história do Natal, ao contrário do que possamos pensar, é muito anterior ao próprio cristianismo, datando de há cerca de 4000 anos. De facto, a maioria dos rituais que hoje associamos ao Natal, tais como a troca de presentes, a iluminação das casas (muitas vezes com velas ou a própria lareira), os cânticos e as procissões religiosas, tiveram origem na antiga Mesopotâmia. Estes rituais faziam parte do conjunto de celebrações nos dias que antecediam a passagem do ano, e serviam para auxiliar o Deus Supremo dos Mesopotâmios, Marduk, na sua luta contra os monstros do caos, batalha que durava 12 dias.

Já os Persas e Babilónios levavam a cabo celebrações semelhantes, chamadas Sacaea, nas quais os amos trocavam de lugar com os seus servos.

Os primeiros europeus, sobretudo os celtas e alguns povos da Escandinávia, por altura do Solstício de Inverno, quando as noites ficavam maiores e os dias diminutos, temiam que o sol não regressasse e, como tal, levavam a cabo festas religiosas especiais para apressar o seu regresso.”

Transcrito de “Comezainas


Pré-cristianismo

Dies Natalis Solis Invicti significa "aniversário do Sol Invicto".

Estudiosos modernos argumentam que esse festival foi colocado sobre a data do solstício, porque foi neste dia que o Sol voltou atrás em sua partida em direção ao sul e provou ser "invencível". Alguns escritores cristãos primitivos ligaram o renascimento do sol com o nascimento de Jesus. "Ó, quão maravilhosamente agiu Providência que naquele dia em que o sol nasceu...Cristo deveria nascer", Cipriano escreveu. João Crisóstomo também comentou sobre a conexão: "Eles chamam isso de 'aniversário do invicto'. Quem de fato é tão invencível como Nosso Senhor...?" .

Embora o Dies Natalis Solis Invicti seja objeto de uma grande dose de especulação acadêmica, a única fonte antiga para isso é uma menção no Cronógrafo de 354 e o estudioso moderno do Sol Steven Hijmans argumenta que não há evidência que essa celebração anteceda a do Natal: "Enquanto o solstício de inverno em torno de 25 de dezembro foi bem estabelecido no calendário imperial romano, não há nenhuma evidência de que uma celebração religiosa do Sol naquele dia antecedia a celebração de Natal e nenhuma que indica que Aureliano teve parte na sua instituição".



Festivais de inverno

Os festivais de inverno eram os festivais mais populares do ano em muitas culturas. Entre as razões para isso, incluí-se o fato de que menos trabalho agrícola precisava ser feito durante o inverno, devido a expectativa de melhores condições meteorológicas com a primavera que se aproximava. As tradições de Natal modernas incluem: troca de presentes e folia do festival romano da Saturnália; verde, luzes e caridade do Ano Novo Romano;. madeiros do Yule e diversos alimentos de festas germânicas.

A Escandinávia pagã comemorava um festival de inverno chamado Yule, realizado do final de dezembro ao período de início do janeiro. Como o Norte da Europa foi a última parte do continente a ser cristianizada, suas tradições pagãs tinham uma grande influência sobre o Natal. Os escandinavos continuam a chamar o Natal de Jul.


Natal Cristão

Os primeiros indícios da comemoração de uma festa cristã litúrgica do nascimento de Jesus em 25 de dezembro é a partir do Cronógrafo de 354. Essa comemoração começou em Roma, enquanto no cristianismo oriental o nascimento de Jesus já era celebrado em conexão com a Epifania, em 6 de janeiro. A comemoração em 25 de dezembro foi importada para o oriente mais tarde: em Antioquia por João Crisóstomo, no final do século IV, provavelmente, em 388, e em Alexandria somente no século seguinte Mesmo no ocidente, a celebração da natividade de Jesus em 6 de janeiro parece ter continuado até depois de 380.

No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.

Muitos costumes populares associados ao Natal desenvolveram-se de forma independente da comemoração do nascimento de Jesus, com certos elementos de origens em festivais pré-cristãos que eram celebradas em torno do solstício de inverno pelas populações pagãs que foram mais tarde convertidas ao cristianismo. Estes elementos, incluindo o madeiros, do festival Yule, e a troca presentes, da Saturnália, tornaram-se sincretizados ao Natal ao longo dos séculos. A atmosfera prevalecente do Natal também tem evoluído continuamente desde o início do feriado, o que foi desde um estado carnavalesca na Idade Média, a um feriado orientado para a família e centrado nas crianças, introduzido na Reforma do século XIX. Além disso, a celebração do Natal foi proibida em mais de uma ocasião, dentro da cristandade protestante, devido a preocupações de que a data é muito pagã ou anti-bíblica.

Fonte: Wikipédia – A Enciclopédia Livre


(A opinião das Quintas-feiras não é emitida hoje, nem na próxima Quinta-feira, por ser respectivamente Dia de Natal e Dia de Ano Novo)


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Prenda de Natal


Imagem adaptada de “Brinquedos de Papel



PRENDA DE NATAL

VISITAS TURÍSTICAS VIRTUAIS
Lisboa, Nova Iorque, Barcelona e outros destinos ao alcance de um “clique”


Ao entrar no Programa a sua viagem começa em Lisboa (Portugal), mais especificamente na Praça do Comércio.

Algumas instruções breves:

  •  “Clique” no rato, ou seja opte pelo Rato que se encontra no centro da imagem à esquerda. 
  • Opte por ver as imagens em écran total, para o que deve “clicar” em “fullscreen 
  • A sua viagem inicia-se na Praça do Comércio, contudo pode fazer outras visitas recorrendo ao “quadrado” situado em baixo, ligeiramente à esquerda, onde lê “1486 Praça do Comércio” e ao “Clicar” na seta situada à direita do “quadrado”, utilizar o “elevador” e optar por outros destinos. Mas pode também optar por outros destinos que se encontram logo na abertura da página, à esquerda.
  • Aconselho veementemente que veja as imagens em “fullscreen”, para se sentir inserido no próprio local.
  • Para percorrer o local que escolheu prima o botão direito do rato e arraste-o pela imagem no sentido que quiser; pode também não efectuar qualquer operação com o rato que a imagem irá rodando lentamente.
  • Na imagem irá surgindo, por vezes, ima bola ou uma seta de cor amarela; se colocar o rato sobre a bola ou sobre a seta, sem “clicar” irá visualizar uma mensagem; quando “clicar” será redirecionado para o local indicado na mensagem.
  • No écran, em baixo e à esquerda, há uma legenda que identifica o local onde se encontra e tem uma pequena seta que se “clicar” nessa seta lhe indica outros locais pelos quais pode optar; se optar por mudar de local aguarde, depois de “clicar” alguns segundos 

Quer experimentar? Então “clique” AQUI


Boas Festas





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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Torre de Moncorvo (Torre de Moncorvo)



APONTAMENTOS DE VIAGEM

Portugal
Concelho de Torre de Moncorvo



Aqui podem ser encontradas fotos que a sensibilidade do autor, naquele momento, quis guardar sabe-se lá porquê.

Alguns dos álbuns contêm apenas uma única foto, outros umas dezenas, mas em nenhum dos álbuns houve a preocupação de estabelecer qualquer critério de ordenação das fotos.

Faço votos para que apreciem e, sobretudo, que sirvam de incentivo a uma visita.


TORRE DE MONCORVO
2002


Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Para ver as fotos prima AQUI 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Poesia de… Fernando Assis Pacheco



Pedro Só

Passaram anos e anos 
sobre esta roda da vida, 
farinha que foi moída, 
vai-se a ver, são desenganos
Atou-me a sorte este nó, 
cobriu-me com estes panos. 
Ao peso dos meus enganos 
sai a farinha da mó.
Na palma da mão estendida 
leio um caminho de pó 
lembranças do homem só 
São as andanças da vida
Foram dias, foram anos, 
foi uma sorte moída, 
vida que tenho vivida, 
(vai-se a ver são desenganos [bis]
Foram dias, foram anos, 
for a sorte apodrecida. 
Dentro da roda da vida 
sinto roer os fusanos
Lembranças da minha vida 
perdem-se em nuvens de pó. 
Bem me chamam Pedro Só, 
(nome de roda partida) [bis]


(Fernando Assis Pacheco – 1937-1995)




Fernando Santiago Mendes de Assis Pacheco (Coimbra, 1 de Fevereiro de 1937 — Lisboa, 30 de Novembro de 1995) foi um jornalista, crítico , tradutor e escritor português.

Licenciado em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra, viveu nesta cidade até iniciar o serviço militar, em 1961. Filho de pai médico e de mãe doméstica, era seu avô materno galego (e casado com uma lavradeira da Bairrada) e seu avô paterno roceiro em São Tomé.

Enquanto jovem, foi actor de teatro (TEUC e CITAC) e redactor da revista Vértice, o que lhe permitiu privar de perto com o poeta neo-realista Joaquim Namorado e com poetas da sua geração, como Manuel Alegre e José Carlos de Vasconcelos.

Cumpriu parte do serviço militar em Portugal entre 1961 e 1963, tendo seguido como expedicionário para Angola, onde esteve até 1965. Inicialmente integrado num batalhão de cavalaria, viria a ser reciclado nos serviços auxiliares e colocado no Quartel-General da Região Militar de Angola.

Publicou a primeira obra em Coimbra, com o patrocínio paterno, não obstante se encontrar, na altura, em África. Cuidar dos Vivos é o título do livro de estreia - poemas de protesto político e cívico, com afloramento dos temas da morte e do amor. Em apêndice, dois poemas sobre a guerra em Angola, que terão sido dos primeiros publicados sobre este conflito. O tema da guerra em África voltaria a impor-se em Câu Kiên: Um Resumo (1972), ainda que sob "camuflagem vietnamita", livro que em 1976 conheceria a sua versão definitiva: Katalabanza, Kilolo e Volta.

Memória do Contencioso (1980) reúne "folhetos" publicados entre 1972 e 1980, e Variações em Sousa (1987) constitui um regresso aos temas da infância e da adolescência, com Coimbra como cenário, e refinando uma veia jocosa e satírica já visível nos poemas inaugurais. A novela Walt (1978) comprova-o exuberantemente. Era notável em Assis Pacheco a sua larga cultura galega, aliás sobejamente explanada em alguns dos seus textos jornalísticos e no seu livro Trabalhos e Paixões de Benito Prada. Em A Musa Irregular (1991) reuniu toda a sua produção poética.

Nunca conheceu outra profissão que não fosse o jornalismo: deixou a sua marca de grande repórter no Diário de Lisboa, na República, no JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, no Musicalíssimo e no Se7e, onde foi director-adjunto. Foi também redactor e chefe de Redacção de O Jornal, semanário onde durante dez anos exerceu crítica literária, e colaborador da RTP.

Traduziu para português obras de Pablo Neruda e Gabriel García Márquez.

Casou a 4 de Fevereiro de 1963 com Maria do Rosário Pinto de Ruella Ramos (27 de Julho de 1941), filha de João Pedro de Ruella de Almeida Ramos e de sua mulher Germana Marques Vieira Pinto, de quem teve cinco filhas e um filho.


Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre


domingo, 21 de dezembro de 2014

CPA - Milhões de visualizações




Conheça o CPA…
Milhões de visualizações



Sabe que o Fórum do CPA já foi visualizado mais de oito milhões vezes?


Desde a criação do Fórum do CPA, em 19 de dezembro de 2005 tiveram lugar mais de oito milhões de visualizações que abonam e muito do interesse dos autocaravanistas (e não só) pela mais antiga associação vocacionada essencialmente para o autocaravanismo.

(Todos os Domingos será divulgada AQUI informação sobre o CPA)


sábado, 20 de dezembro de 2014

ANO NOVO



PASSAGEM DE ANO
 2014/2015

56º ENCONTRO CPA


UM EXCELENTE PROGRAMA
(Com música ao vivo)




(No preço está incluído o almoço de 1 de janeiro)


NOTA:

Como as inscrições são limitadas TALVEZ ainda vá a tempo de se inscrever. Mais informações AQUI



sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

SBSI - Vouga


ENCONTROS SBSI
VOUGA

Fátima – Coimbra – Fermentelos – Vista Alegre - S. Jacinto
Forte da Barra – Praias da Barra – Costa Nova
Aveiro – Viagem n’ O Vouguinha – Macinhata
Panteão dos Lemos – Águeda – Bairrada -

(2009)


Em Setembro de 2009 a então Secção de Reformados do SBSI (Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas) organizou uma estadia na Pateira com deslocações aos arredores e múltiplas actividades.

Não obstante este evento ter um enquadramento preciso considero que muitas das fotos então captadas e que foram obtidas de forma cronologicamente sequencial ultrapassam esse enquadramento e podem ter um interesse turístico genérico.

Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Encontros SBSI
Vouga


Para ver as fotos prima AQUI

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

CONFUNDIR A REALIDADE


Imagem do Blogue “Carrega +


CONFUNDIR A REALIDADE



Para a mentira ser segura
e atingir profundidade,
deve trazer à mistura
qualquer coisa de verdade…

António Aleixo


A realidade que não é muitas e muitas vezes consonante com os desejos e ambições que se almejam, além de provocar desespero e angustia, obriga algumas pessoas, tantas e tantas vezes, a um esforço de imaginação que altere, tanto quanto baste, a dura realidade. Nem todos, felizmente, assim procedem, contudo, alguns, em desespero de causa, através de um incrível poder de imaginação, alteram a descrição dos dados factuais para que correspondam às narrativas que gostariam que fossem reais.

Vejamos dois pequenos exemplos relacionados com a interpretação da realidade a que, infelizmente, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA nos vem habituando com a sua prodigiosa imaginação.

De facto a FPA não defende que se limite, como regra geral, o tempo de permanência, a não ser que essa seja a regra para todas as viaturas do mesmo gabarito e simultaneamente a fórmula para combater e anular as proibições totais atualmente existentes nesses locais” afirma o Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA no Fórum do CampingCar Portugal, a 8 de dezembro de 2014, no tal espaço virtual de onde fui banido num procedimento censório dos respectivos donos. (ver AQUI).

Como se pode constatar, através da leitura dos meus artigos de opinião, quando faço referência a qualquer ideia de outrem, menciono o endereço onde essa ideia ou facto são referidos. Procurei, no Portal oficial da FPA, esta declaração de intenções que o Presidente da Mesa da Assembleia Geral atribui à FPA e… não a encontrei! O que encontro é precisamente o contrário. (ver AQUI e AQUI).

O mais grave é a mentira desenvolvida no texto que o Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA colocou também no Fórum do CampingCar Portugal (tinha que ser!) a 6 de Dezembro de 2014 (ver AQUI):

É de facto verdade que o CPA "lançou o repto a várias organizações e clubes ligados diretamente ao autocaravanismo para reunirem e analisarem os vários pontos que a todos interessam com uma agenda aberta e sem conclusões que não fossem geradas por consenso", pois disso eu próprio sou testemunha, o que não quer dizer que o CPA o tenha, na minha opinião, feito então pelas "melhores" razões. E sabe o companheiro por que motivo "estas reuniões nunca se realizaram"? Porque alguém do CPA exigiu na altura que antes de qualquer reunião (!!) os clubes "convidados" (no caso em apreço o CGA, o CAS e o CAI) subscrevessem desde logo uma coisa denominada "declaração de princípios". E aí começou tudo a correr mal.” (sublinhados meus).


Os objectivos da confusão

Não vou analisar as considerações e juízos de valor de todo o texto que está colocado no Fórum do CampingCar Portugal porque na sua quase totalidade não contem mais que afirmações que pretendem justificar o injustificável e que apenas se destinam a propaganda política com três objectivos: 
  • Isolar o anterior Presidente da Direcção do CPA para que um maior número de pessoas interiorize que as políticas autocaravanistas do CPA apenas eram fruto de uma única e autoritária pessoa;
  • Adoçar a “boca” do actual Presidente da Direcção do CPA para que a FPA não encontre resistências (como se isso fosse possível!) e possa prosseguir com uma política autocaravanista divisionista e incompetente e (o não menos importante!):
  • Arregimentar os associados do CPA para se revoltarem e exigirem a filiação do CPA na FPA, conforme está escrito no 5º Comunicado de 26 de Maio de 2014 da FPA onde se apela, designadamente no trecho que transcrevo, ao seguinte: “ (…)  pertencendo a clubes de autocaravanismo que não são federados na FPA” exerçam a “ sua força de voto para, nas respetivas Assembleias Gerais, os conduzirem para a Federação que representa em exclusivo o autocaravanismo em Portugal” (ver AQUI) 
Portanto, não aprofundando estas considerações e juízos que têm objectivos bem definidos e fazem parte da estratégia da FPA como comprovo com documentos da própria FPA, há que denunciar que a menção feita pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA relativamente à alegada exigência do então Presidente do CPA de terem obrigatoriamente o CGA (Clube Cardingo de Autocaravanas), o CAS (Clube Autocaravanista Saloio) e o CAI (Clube Autocaravanista Itinerante) de subscrever a “Declaração de Princípios” (ver AQUI), como contrapartida à realização de uma reunião, direi que é, para não utilizar uma expressão mais forte, simplesmente IRREALISTA. 

A verdade dos factos, que ou de forma intelectualmente desonesta ou devido a amnésia, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA deturpa, é a seguinte:

Em 26 de Março de 2011, por ocasião da Assembleia Geral do CPA, em conversa com o representante do CGA (actual Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA) e com a presença de um ainda actual Director do CPA (Vítor Andrade) fiz saber, em nome da Direcção do CPA, que estaríamos disponíveis para reunir com o CGA, o CAS e o CAI para que se encontrassem e analisassem eventuais formas de colaboração e de decisão, com base em princípios que não aceitassem a discriminação negativa do autocaravanismo.

Não escondo que no decorrer dessa conversa foi abordada a questão da “Declaração de Princípios” mas não fizemos (não fez o CPA) depender a reunião com as associações acima referidas da subscrição de qualquer documento.

Nessa conversa, de que fui obrigado a retirar-me antes de estar terminada, por motivos relacionados com a Assembleia Geral do CPA que estava a decorrer e com o cargo que então exercia, ficou o Director do CPA que me acompanhava de a finalizar e acordar pormenores para uma eventual reunião com os já referidos Clubes.

Algum tempo depois, em data que não posso precisar, fui informado pelo meu companheiro de Direcção que o representante do CGA, telefonicamente, lhe tinha transmitido a recusa de todas as associações em se reunirem com o CPA.


Proposta com dupla intenção

Em Junho desse mesmo ano, menos de 3 meses depois da proposta que o CPA fez em 26 de Março, (e este pormenor é importante para que se possa compreender a recusa da reunião das associações) tivemos conhecimento da constituição da FPA e, perante esta coincidência (?), não posso deixar de talvez injustamente considerar que a resposta negativa teve como principal razão estar em preparação a constituição da FPA já à data de 26 de Março.

Curiosamente, em Agosto desse mesmo ano veio por escrito a FPA (constituída há menos de dois meses) propor uma reunião com o CPA.

Vejamos estes factos à luz de uma estratégia para “aprisionar” o CPA:

A constituição da FPA foi motivada pela necessidade sentida por alguns ex-associados do CPA em se manterem ligados à FICM (Federation Internationale des Clubs de Motorhomes) de que o CPA se tinha desvinculado em Assembleia Geral onde os sócios consideraram que a FICM não servia nem os interesses do autocaravanismo, nem os interesses do CPA.

A proposta da FPA de se reunir com o CPA evidenciava uma estratégia com duplo objectivo; 
  • Se o CPA aceitasse a reunião com a FPA estava a reconhecer publicamente a necessidade da existência desta Federação (criada artificialmente), a aceitá-la como interlocutora e representante das associações que antes se tinham, segundo informação na altura do Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA, furtado ao diálogo; 
  • Se o CPA não aceitasse a reunião com a FPA seria acusada de fugir ao diálogo e consequentemente pôr em causa a defesa dos valores do autocaravanismo.



A RESPOSTA DO CPA
(Desmente o Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA)

No entanto o Presidente da Direcção da FPA teve a resposta coerente do CPA, uma resposta, por escrito, em que havia disponibilidade total para dialogar com as associações que no passado se tinham recusado a fazê-lo e nas mesmíssimas condições que em 26 de Março tínhamos proposto verbalmente.

Não se trata pois de um “diz que disse”, mas de afirmações consubstanciadas em documentos escritos à data dos acontecimentos, que provam que as afirmações do Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA não correspondem á realidade dos factos. E, ao invés de o admitir o Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA prossegue na deturpação da realidade, sem qualquer suporte credível. “NÃO ESTÁ ESCRITO, MAS FOI ASSIM QUE ACONTECEU”, é a única justificação avançada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA.


SEM INTERMEDIÁRIOS

Confrontado com uma realidade bem diferente daquela que apregoava o Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA avança com uma nova estratégia. Vem, sebastianicamente, como “salvador” do Movimento Autocaravanista de Portugal, manifestar a sua “disposição para contribuir para a tal "encontro de clubes e para a análise de eventuais formas de colaboração e de decisão".

Porquê só agora? A resposta já foi dada quando atrás são analisadas as estratégias da FPA em 2011. Vem o Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA ensaiar um novo caminho que permita à FPA aparecer como a entidade que contribui para a unidade, quando o que é evidente é que desde a sua criação a FPA promove o divisionismo.

Aceitar a intermediação do Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA é aceitar e reconhecer a alegada mais-valia da FPA e simultaneamente aceitar e reconhecer como boas as teses do Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA, não obstante se verificar precisamente o contrário.

Reafirmo que, tal como em 2011, continua a ser do interesse do Movimento Autocaravanista de Portugal que o CAI (Clube Autocaravanista Itinerante), o CAS (Clube Autocaravanista Saloio), o CGA (Clube Cardingo de Autocaravanas) e o CPA (Associação Autocaravanista de Portugal - CPA) se encontrem e analisem eventuais formas de colaboração e de decisão, com base em princípios que não aceitem a discriminação negativa do autocaravanismo.

Se cada uma destas associações assumir esse interesse colectivo, SEM INTERMEDIÁRIOS, será um sinal de maioridade, para o qual o CPA deve continuar a estar disponível, como o vem fazendo de forma coerente e responsável desde 2011.


NOTA:

Já depois deste texto de opinião estar escrito tomei conhecimento da posição assumida pelo Presidente da Direcção do CPA (ver AQUI):

A posição do CPA não se alterou. Embora as nossas duas anteriores iniciativas não tivessem sido aceites, mantemo-nos na disposição para reunir com os outros Clubes desde que solicitados para tal pelas respetivas Direções.

ENTENDA-SE: O CPA é uma associação responsável que continua a manter inalterável a posição que assumiu em 2011 e continua disponível para se reunir, sem intermediários, com o CAI, o CAS e o CGA.

CONCLUA-SE: Mudam os dirigentes, mas as políticas do CPA, enquanto o quiserem os sócios, mantêm-se.




(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) –  AQUI)


(A opinião das Quintas-feiras não é emitida nas próximas duas quintas-feiras,
 por ser respectivamente Dia de Natal e Dia de Ano Novo)