Gdansk
Europa
Polónia – Eslováquia – República Checa
(Polónia)
Foto Reportagem
Fotos sequencialmente obtidas durante uma viagem à Polónia,
Eslováquia e República Checa entre 19 de Junho e 30 de Agosto de 20011 com
participação no "Rally da FICC" em Praga (República Checa) e no
"pós Rally da FICC" em Milkow. (Polónia). Visitas pontuais em
Portugal, Espanha, França e Alemanha. POLÓNIA (Parte 1 de 5)
As fotos, cuja ordem corresponde à sequência do encontro, podem ser vistas AQUI.
Para ver as fotos em “tela inteira” não se esqueça de pressionar a tecla
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A Polónia (português europeu) ou Polônia (português brasileiro) (em polaco: Polska), oficialmente República
da Polónia, é um país da Europa Central que
limita com a Alemanha a
Oeste, com a República
Tcheca e a Eslováquia ao
Sul, com a Ucrânia e
a Bielorrússia a
Leste e com a Lituânia e
o exclave russo de Kaliningrado ao Norte. É
banhada pelo mar Báltico a
Norte; ademais, possui uma fronteira marítima com a Dinamarca e
a Suécia. A sua superfície total
é de 312.683 km², o que a torna o 68º maior território do mundo. A sua população é
de mais de 38,5 milhões de habitantes,4 concentrados
principalmente em grandes cidades como Cracóvia e
a capital Varsóvia, o que o
torna o 34º país mais populoso do
mundo,5e um dos
mais populosos Estados-membros da União Europeia.
O primeiro Estado polaco foi
criado em 966, com um território muito semelhante ao da
moderna Polónia. Tornou-se um reino em 1025 e, em 1569, fortaleceu uma longa associação com o Grão-Ducado da Lituânia para
criar a Comunidade Polaco-Lituana; esta associação desmoronou
em 1795,
e o território polaco foi dividido entre o Reino
da Prússia, o Império
da Rússia e a Áustria. O país
recuperou sua independência como a Segunda República Polaca em 1918 após a Primeira Guerra Mundial, mas foi ocupada pela Alemanha Nazista e
pela União
Soviética durante a Segunda Guerra Mundial. Durante o período de invasão,
o país perdeu cerca de 6 milhões de cidadãos, emergindo anos depois como a República Popular da Polónia, dentro do Bloco do Leste, sob
forte influência soviética.
Em 1989, o governo comunista foi derrubado e a
Polónia inaugurou a fase informalmente conhecida como "Terceira República
Polaca". Atualmente, a Polónia é uma democracia liberal,
membro da União Europeia, da OTAN, da OCDE e daOMC.
Pré-história
Os historiadores postularam que ao longo da Antiguidade
Tardia diversos grupos étnicos povoaram
a região atualmente conhecida como Polónia. A exata etnia e afiliação linguística destes
grupos ainda é motivo de acalorados debates; a data e a rota tomada pelos
colonizadores originais eslavos nestas
regiões, em particular, desperta grande controvérsia.
O mais famoso achado arqueológico da pré-história da
Polónia é a colónia fortificada de Biskupin (reconstruída atualmente como um
museu), que remonta à cultura lusaciana (uma
etnia que habitava perto do Rio Neisse) da Idade do Ferro, por
volta de 700 a.C.
Fundação e Idade
do Ouro
A Polónia foi fundada em meados do século X, pela dinastia Piast. O
primeiro governante polaco historicamente verificado, Mieszko I, foi
batizado em 966 e adotou
então o catolicismo como religião
oficial do seu país. No século XII, a
Polónia fragmentou-se em diversos Estados menores, que
foram posteriormente devastados pelos exércitos mongóis da Horda Dourada em 1241, 1259 e 1287. Em 1320, Ladislau I tornou-se rei de uma
Polónia reunificada. Seu filho, Casimiro III, é lembrado como um dos maiores
reis polacos da história. A Peste Negra, que
afetou grande parte da Europa de 1347 a 1351, não chegou à Polónia.
Sob a dinastia Jaguelônica, a Polónia forjou uma aliança
com seu vizinho, o Grão-Ducado da Lituânia. Começou então, após a União de Lublin,
uma idade do ouro que se estendeu ao longo do século XVI e
que deu origem à Comunidade Polaco-Lituana. A szlachta (nobreza)
da Polónia, muito mais numerosa do que nos países da Europa Ocidental,
orgulhava-se de suas liberdades e de seusistema parlamentar. Durante este período
próspero, a Polónia expandiu as suas fronteiras de modo a tornar-se o maior
país da Europa.
As partilhas da
Polónia
Em meados do século XVII, uma
invasão sueca (o chamado "Dilúvio") e a revolta cossaca de Chmielnicki, que devastaram o
país, marcaram o final da idade do ouro. A gradual
deterioração da Comunidade, que passou de potência europeia a uma
situação de quase anarquia controlada
pelos vizinhos, foi marcada por diversas guerras contra a Rússia e
pela ineficiência governamental causada pelo Liberum Veto
(segundo o qual cada um dos membros do parlamento tinha o direito
de dissolvê-lo e de vetar projetos de lei). As tentativas de reformas foram
frustradas pelas três partilhas da Polónia (1772, 1793 e 1795) que condenaram o país a desaparecer do
mapa e seu território a ser dividido entre Rússia, Prússia e Áustria.
Os polacos ressentiram-se desta situação e rebelaram-se
em diversas ocasiões contra as potências que partilharam o país, em especial no século XIX. Em 1807, Napoleãorestabeleceu
um Estado polaco, o Ducado
de Varsóvia, mas em 1815, após as guerras napoleónicas, o Congresso
de Viena tornou a partilhar o país. A porção
oriental coube aotsar russo,
e era regida por uma constituição liberal. Entretanto, os tsares logo trataram
de restringir as liberdades polacas e a Rússia terminou por anexar de
facto o país. Posteriormente no século XIX, a Galícia (então governada
pela Áustria) e, em particular, a Cidade Livre de Cracóvia,
tornaram-se um centro da vida cultural polaca.
A reconstituição
da Polónia
Durante a Primeira Guerra Mundial, os Aliados concordaram
em restabelecer a Polónia, conforme o ponto 13 dos Catorze Pontos dopresidente dos Estados Unidos Woodrow Wilson.
Pouco depois do armistício alemão de novembro de 1918, a Polónia recuperou sua independência,
numa fase histórica conhecida como "Segunda República Polaca". A
independência foi reafirmada após uma série de conflitos, em especial a Guerra Polaco-Soviética (1919-1921),
quando a Polónia infligiu uma derrota acachapante ao Exército
Vermelho.
O golpe de Maio de 1926, por Józef
Piłsudski, entregou as rédeas da república polaca ao movimento Sanacja
(uma coalizão em busca da "limpeza moral" da política
do país). Este movimento controlou a Polónia até a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939, quando tropas nazis (em 1º de Setembro) e soviéticas (em 17 de setembro)
invadiram o país. Varsóvia capitulou
em 28 de setembro.
Conforme o Pacto Ribbentrop-Molotov, a Polónia foi partilhada em
duas zonas, uma ocupada pela Alemanha e outra, a leste, ocupada pela União
Soviética.
De todos os países envolvidos na guerra, a Polónia foi o
que mais perdeu em vidas, proporcionalmente à população total: mais de seis
milhões de habitantes morreram, metade deles judeus. Foi da Polónia a quarta maior
contribuição em tropas para o esforço de guerra aliado, após a URSS, o Reino Unido e
os Estados Unidos, além de ter sido o primeiro país a lutar contra a Alemanha Nazi. Ao
final do conflito, as fronteiras do país foram movidas na direção Oeste, de
modo a levar a fronteira oriental para a linha Curzon.
Entrementes, a fronteira ocidental passou a ser a linha Óder-Neisse. A nova Polónia emergiu 20%
menor em território (menos 77.500 km²). O redesenho dos limites forçou a migração de
milhões de pessoas, principalmente polacos, alemães, ucranianos e
judeus.
A Polónia do
pós-guerra
A União
Soviética instituiu um novo governo comunista na
Polónia, semelhante ao do restante do bloco soviético, o que levou a um
alinhamento militar com o Pacto
de Varsóvia ao longo da Guerra Fria. Em 1948, instalou-se um regime totalitário de
molde estalinista. A
República Popular da Polónia (Polska Rzeczpospolita Ludowa) foi
oficialmente proclamada em 1952. Em 1956, o regime de Władysław
Gomułka tornou-se temporariamente mais liberal,
ao libertar diversas pessoas da prisão e aumentar algumas liberdades
individuais, situação que se repetiu nos anos 1970 com Edward Gierek,
embora persistisse a perseguição contra a oposição aos comunistas.
As agitações trabalhistas de 1980 levaram à
formação do sindicato independente
"Solidariedade"
(Solidarność) que, com o tempo, tornou-se uma força política. Em 1989, venceu as eleições parlamentares. Lech Wałęsa, um
candidato do Solidariedade, venceu as eleições presidenciais em 1990. O movimento Solidariedade prenunciou o
colapso do comunismo na Europa
Oriental.
Dias atuais
Um programa económico de choque conduzido por Leszek
Balcerowicz no início dos anos 1990 dotou
o país de uma economia
de mercado. Apesar de retrocessos temporários em índices sociais e
económicos, a Polónia foi o primeiro país pós-comunista a atingir o seu nível
de PIB pré-1989.10 Os
direitos individuais foram ampliados, como a liberdade de expressão. Em 1991, a Polónia tornou-se membro do Grupo
de Visegrád; em 1999, da OTAN, juntamente com a República Checa e
a Hungria.
A Polónia aderiu à União Europeiaem 1 de maio de 2004.
Geografia
A paisagem da Polónia consiste quase inteiramente em
terras baixas da planície da Europa do Norte, com uma altitude
média de 173 metros, embora os Sudetos (incluindo
o Karkonosze) e os Cárpatos (incluindo
os montes Tatra, onde se encontra o ponto mais alto da Polónia, o Rysy, com 2 499 m de altitude) constituem a
fronteira Sul. Vários grandes rios atravessam a planície, nomeadamente o Vístula(Wisła),
o Oder (Odra),
o Wadra, e o Bug Ocidental. A
Polónia contém ainda mais de 9 300 lagos, especialmente no norte do país. AMasúria (Mazury)
é a maior e mais visitada região lacustre da Polónia. Sobrevivem restos das
antigas florestas: veja a lista de florestas na Polónia.
A Polónia tem um clima temperado, com
invernos frios, encobertos e moderadamente severos, com precipitação frequente,
e verões suaves, com aguaceiros e trovoadas frequentes.
Rios
Os maiores rios são o Vístula (em polaco: Wisła), (1047 km ou 651
milhas); o Oder (em polaco:Odra)que forma parte da fronteira
ocidental da Polónia, (854 km ou 531 milhas); seu afluente, oWarta, (808 km
ou 502 milhas) ; e o Bug, um afluente do
Vístula, (772 km) . O Vístula e o Oder desaguam no Mar Báltico, com
muitosdeltas na
Pomerania. O rio Łyna e Angrapa desaguam
pelo Rio Pregolya para o Báltico, e o Rio Czarna Hańcza desagua no Báltico pelo
Neman. Embora a
grande maioria dos rios na Polónia desaguam no Mar Báltico, os cursos d'água
polacos têm origem no Orava, que desagua passando pelo Rio Váh e pelo Danúbio para
o Mar Negro.Os rios
orientais têm origem em alguns riachos que desaguam no Rio Dniestre para
o Mar Negro.
Os rios polacos são usados desde muito tempo para
navegação. Os Vikings, por exemplo, viajaram pelo Vístula e
pelo Oder em seusNavios Dragão. Na Idade Média e
na antiguidade moderna, quando a Polônia-Lituânia foi um dos
grandes estados mercadores da Europa, o carregamento de grãos e outros produtos
agrícolas viajando em direção ao Vístula (Gdańsk) e que
seguia para a Europa Oriental teve grande importância
Geologia
A estrutura geológica da Polónia foi formada por uma
colisão continental de Europa e África há mais de 60 milhões de anos, e de
umaglaciação ocorrida
na Europa no período quaternário, entre
outros. Ambos os processos originaram os Sudetos e
os Cárpatos. A
paisagem Morena no
norte da Polónia contém solos na maioria constituídos por areia ou marga, e os vales de rios da idade do gelocontém loess. O planalto de Cracow Częstochowa, a
cadeia de montanhas "Pieniny", e a cadeia de montanhas "Tatras
Ocidentais" consistem de calcário, e o Alto
Tatras, os Montes Beskids, e os Montes Karkonosze são feitos de granito e basalto. Os montes
Kraków-Częstochowa são uma das mais antigas cadeias de montanhas do mundo.
Montanhas e
topografia
A Polónia tem 21 montanhas acima de 2000m, todas nas Montanhas Tatra. Os
Tatras, que consistem no Alto Tatras e Tatras Ocidentais, é o grupo de
montanhas mais altas da Polónia. Nos Tatras se localiza o ponto mais alto da
Polónia, o pico de Rysy (2499). E no
seu sopé se localiza um lago, o Morskie Oko. O segundo maior grupo de montanhas da
Polónia são os montes Beskides, em
que o mais alto pico é o Babia Góra (1725m). O terceiro maior grupo de montanhas
é o Karkonosze, em que o pico mais alto é o Śnieżka (1602m).Entre as mais belas
montanhas da Polónia são os Montes Bieszczady no sudeste da Polónia, que tem
como ponto mais elevado em território polaco o Tarnica, com uma elevação de
1346m. Turistas também frequentam os Montes Gorce no Parque Nacional dos montes
Gorce, com elevações médias de (1300m).
Demografia
Evolução demográfica
da Polónia de 1961-2003
Desde o século XIV, a Polónia
foi um estado multiétnico e multirreligioso. Em 1385 a Polónia e
a Lituânia assinaram
o pacto da união pessoal (O Grão Duque da Lituânia foi
também o Rei da Polónia). No século XVI o
rei Zygmunt II August unificou
os dois países (união real em Lublin – 1569). Foi fundado o Estado Polaco–Lituano.
Neste século habitavam na Polónia 9 milhões de pessoas (40% eram polacos). As
outras nacionalidades eram: os bielorrussos, os ucranianos, os judeus, os arménios e
os lituanos.
No 1795 a
Polónia foi invadida pela Rússia, a Áustria e
a Prússia. Em 1918 recuperou a
independência.
Antes da Segunda Guerra Mundial moravam
no país 35 000 000 habitantes: polacos (69%) ucranianos (14%), judeus (8,4%) e
bielorrussos (4%), alemães (2,3%) e lituanos. Depois de 1945 a Polónia
tornou-se um pais monolítico (polacos 98%).
Religião
A população da Polónia é maioritariamente cristã com
91,4% dos polacos a seguirem o Cristianismo, na
sua maioria católicos correspondendo a 89,8% da população (cerca de 75% dos
quais são católicos praticantes) , seguem-se os ortodoxos que são 1,3% e os
protestantes que são 0,3%. Outras religiões são praticadas por 0,3% da
população e ainda a religião de 8,3% da população é desconhecida. A informação
é de 2002 e é divulgada pelo CIA-The World Factbook.
Segundo o site www.catholic-hierarchy.org em
2004 o número de católicos na Polónia correspondia a 94,34% da população o que
revela um aumento face a 2002.
O santo padroeiro da
Polônia é Santa Cunegunda
Política
A Polónia é uma democracia que
adota o sistema parlamentarista de
governo. O presidente é o chefe de Estado e
o primeiro-ministro,chefe de governo. O governo compõe-se
do conselho de ministros (gabinete). Incumbe ao presidente nomear o governo por
proposta do primeiro-ministro, com base na maioria parlamentar (ou de
coligação) da câmara baixa do parlamento (o Sejm). O presidente é eleito por voto
direto a cada cinco anos. Os membros do Sejm são
eleitos pelo menos a cada quatro anos por voto direto.
O parlamento polaco constitui-se por duas câmaras: o senado, com cem cadeiras, e o Sejm, com 460
cadeiras. Este último é eleito por representação proporcional. Com excepção de partidos
de minorias
étnicas, apenas as agremiações que ultrapassem 5% dos votos
nacionais podem ter deputados no Sejm.
Quando em sessão conjunta, o senado e o Sejm formam
a Assembléia Nacional (Zgromadzenie Narodowe), convocada quando o
presidente assume o cargo, é indiciado pelo Tribunal de Estado ou é declarado
incapaz devido a sua saúde.
O poder Judiciário inclui o Supremo Tribunal da Polónia (Sąd
Najwyższy), o Supremo Tribunal Administrativo, o Tribunal Constitucional e
o Tribunal de Estado.
Forças Armadas
As forças armadas polacas são divididas em quatro
subdivisões: Exército (Wojska
Lądowe), Marinha (Marynarka Wojenna), Força
Aérea (Siły Powietrzne) e as Forças
especiais (Wojska Specjalne).
A mais importante missão da Forças Armadas Polacas é
defender a soberania do governo sobre o território e defender os interesses da
Polónia no exterior. O objetivo das forças armadas é também
ajudar as tropas da OTAN e na Defesa
da Europa, seja na economia, seja nas instituições políticas, através da
modernização e reorganização dos seus militares. A
doutrina das Forças Armadas da Polónia tem a mesma natureza defensiva da de
seus parceiros da OTAN. A Polónia passou a ter um papel cada vez
mais relevante como uma potência de manutenção da paz, através de várias
missões de paz com as forças das Nações
Unidas.
Economia
Apresenta uma economia diversificada, dividida entre as
indústrias de construção naval, produção de carvão, aço e energia elétrica,
embora a agricultura seja a atividade económica predominante.
O país é o sétimo produtor mundial de batata e o sexto de hulha. O lignito extraído
na bacia de Turoszów proporciona
95% da energia consumida.
Depois de uma seca em 1994, a agricultura voltou
a dinamizar-se e a fornecer produtos para exportação. A batata e a beterraba açucareira
são os produtos agrícolas mais importantes, juntamente com o gado porcino.
Até ao início da década de 1990, a Polónia foi uma
economia planificada. Após a instauração do regime democrático a economia
sofreu profundas reformas e tornou-se numa economia de mercado.
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