Wroclaw
Europa
Polónia – Eslováquia – República Checa
(Polónia)
Foto Reportagem
Fotos sequencialmente obtidas durante uma viagem à Polónia,
Eslováquia e República Checa entre 19 de Junho e 30 de Agosto de 20011 com
participação no "Rally da FICC" em Praga (República Checa) e no
"pós Rally da FICC" em Milkow. (Polónia). Visitas pontuais em
Portugal, Espanha, França e Alemanha. POLÓNIA (Parte 4 de 5)
As fotos, cuja ordem corresponde à sequência do encontro, podem ser vistas AQUI.
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Vratislávia
Breslávia, Breslau ou Vratislávia (em polonês Wrocław)
é uma cidade da Baixa Silésia, na Polônia. Tem cerca
de 640 000 habitantes, o que a torna a quarta mais populosa cidade da
Polônia. Localiza–se nas margens do rio Oder (Odra,
em polaco), a cerca de 350 km ao sudoeste de Varsóvia.
Breslávia é também a capital do voivodato da Baixa Silésia e
sede de muitas indústrias e instituições de ensino superior, como da Universidade de Breslávia (Uniwersytet
Wrocławski), Politécnica de Breslávia (Politechnika Wrocławska),
Universidade de Economia (Uniwersytet Ekonomiczny), Academia de Medicina
(Akademia Medyczna), Academia de Belas Artes (Akademia Sztuk Pięknych)
e da Academia de Educação Física (Akademia Wychowania Fizycznego),
possuindo, também, um teatro e uma ópera.
Breslávia foi uma das subsedes do Campeonato Europeu de Futebol de 2012 e
será a Capital Europeia da Cultura em
2016 ao lado de San Sebastián3 .
Também será sede dos Jogos Mundiais de 2017, o evento que corresponde às Olimpíadas para
aqueles esportes/e ou provas que não estão no programa olímpico.
Etimologia
O nome da cidade foi mencionado pela primeira vez no ano
1000 pela Crônica de Tietmar (em latim, Thietmari
Merseburgensis episcopi Chronicon) como Wrotizlawa (conforme
descrito pelo Congresso de Gniezno). A junta municipal estabeleceu, pela
primeira vez, Sigillum civitatis Wratislavie.
Um nome simplificado deu-se em 1175 como Wrezlaw, Prezla ou Breslaw.
A ortografia checa utilizou-se
em documentos em latim, como Wratislavia ou Vratislavia.
Neste momento, Prezla foi
utilizado no alto-alemão
médio, que se converteu em Preßlau.
Em meados do século XIV, no alto-alemão, a
forma Breslaucomeçou a substituir as suas
versões anteriores.
Tradicionalmente, imaginava-se que o nome da cidade
provinha de Wrocisław
(pronunciado vrotsísuav)
ou Vratislav, que se imagina que provenha do duque Vratislaus I da Bohemia.
Também é possível que tenha sido denominado em homenagem ao duque tribal da Silésia, ou de um
antigo governante da cidade chamado Vratislav.
História
A região da Silésia e
a cidade pertenceram à Polónia (990 ao século XIV), ao
Reino da Boêmia (hoje República Checa), à
Áustria (1526 a 1741), à Prússia (em 1871, o rei da Prússia fundou o Império
Alemão. Desde 1945, Wrocław é uma cidade polaca.
No final do século XVII, os
dados de nascimento e morte da cidade serviram de base para o cientista Edmond Halleyelaborar
um estudo que apresentou a primeira tábua de vida elaborada
cientificamente.
Da Revolução
Industrial à Segunda Guerra Mundial
Na primeira metade do século XIX, iniciou-se um
importante desenvolvimento industrial e econômico, que tornou a cidade uma das
maiores e mais importantes da Alemanha. Sua população, que era de pouco mais de 90 000 habitantes,
saltou para mais de 500 000 habitantes. Esse grande aumento populacionais
deu-se graças ao comércio, energia e matérias-primas da Alta Silésia, e também
pelo trabalho exercido pelos cidadãos alemães e poloneses.
Após a Primeira Guerra Mundial, Breslávia foi afetada pela
obrigação imposta à Alemanha pelos
vencedores de ceder a parte com mais recursos de toda a alta Silésia à
recém-restituída Polônia. A
recuperação, por parte da Polônia, dos territórios da Silésia, provocou
consideráveis tensões entre a Alemanha e a Polônia no período compreendido
entre as Grandes Guerras. Nas eleições de 5 de março de 1933, o Partido Nazista conquistou
51,7 por cento dos votos da cidade, uma das áreas de maior apoio eleitoral de
Hitler.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Breslávia foi inicialmente
removida das frentes de guerra e fora do alcance da anglo-americana de
bombardeio, o que levou à transferência da população de outras regiões da
Alemanha e ao estabelecimento de uma grande indústria bélica. No entanto, o
avanço das tropas russas, na última ofensiva soviética, no inverno de 1945,
ocupando todo o leste da Alemanha e da Silésia, levou ao cerco da cidade, que
tinha sido declarada por Hitler como uma fortaleza e local de defesa de grande
importância. Esta decisão levou a um cerco feroz da cidade, que provocou muitas
baixas no Exército
Vermelho e muitas vítimas entre os habitantes da
cidade, a qual foi destruída. Porém o pior veio depois, quando, depois da
capitulação da guarnição em 6 de maio de 1945, o Exército Vermelho entrou na
cidade e incendiou as ruínas no dia 7, os restos foram saqueados até o ponto em
que a Biblioteca da Universidade Leopoldina, para a qual Brahms compôs uma
famosa obra, foi saqueada, incendiada e destruída. No dia 15, foi a vez do
museu da cidade e das torres gêmeas de Santa Maria Madalena, uma das grandes
igrejas góticas construídas em tijolos, voarem pelo ar. Assim, a ideia de que
Wroclaw tinha sido completamente destruída durante o cerco foi uma ficção do
período pós-guerra.6
Do pós-guerra aos
dias atuais
Os acordos de Ialta e Potsdam entre
os aliados trouxeram, como consequência, que a Polônia obtivesse a cidade e
todos da Silésia, e procedesse à deportação de toda a população alemã (cerca de
570 000 pessoas) para o resto da Alemanha. O repovoamento da cidade veio depois
da guerra, em grande parte provinda do centro da Polônia, mas também com
aqueles que haviam sido deportados de Lwów (atualmente Ucrânia), no final
da guerra, onde os poloneses haviam representado o grupo étnico maior, mesmo
que muitos (45 por cento), ucranianos, os quais, com documentos poloneses,
tenham povoado os novos territórios recém-conquistados.
Autoridades comunistas da Polônia tentaram banir o
passado alemão da cidade em todas as suas manifestações e promoveram uma visão
histórica segundo a qual Breslau,
agora oficialmente Wrocław, e a Silésia sempre
fizeram parte da Polônia, habitada por poloneses. Após o término do Guerra
Fria, e como resultado da melhoria das relações entre Alemanha e Polônia, os
atuais habitantes de Breslávia estão descobrindo o passado de sua cidade e
fazendo contatos com ex-habitantes alemães, que, atualmente, visitam a cidade
com fins turísticos.
Economicamente, Breslávia tornou-se, na crise de
1989-2008, uma das cidades mais dinâmicas da Polônia.
Esporte
O clube mais famoso da cidade é Śląsk
Wrocław, fundado em 1947, tendo sido campeão polonês de futebol em
1977 e 2012.
A Maratona de Breslávia é realizada anualmente.
Entre 21 e 22 de julho de 2012, foi disputada a primeira
edição do Turniej Wrocław Polish Masters,
no Estádio Municipal de Breslávia,
no qual também foram disputadas várias partidas da Eurocopa 2012.
Clima
Breslávia é uma das cidades de clima mais ameno da
Polônia. A temperatura média anual é de 9,8 graus centígrados (50 graus
Fahrenreit). O mês mais frio é janeiro (temperatura média de −0,5 grau
centígrados), a neve é comum no inverno, e o mês mais quente é julho
(temperatura média de 19,9 graus centígrados). A temperatura mais alta
registrada em Breslávia foi de 39,0 graus centígrados, em 31 de julho de 1994 e
a mais baixa registrada foi em 8 de janeiro de 1985 (−30,0 graus centígrados).
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